Opção cultural

Encontramos 4846 resultados
“La La Land” e por que são bobos os românticos

De Damien Chazelle, a obra não só inspira os sonhadores, como vai além ao contar que a vida é muito mais que uma história de amor

Playlist Opção

Já há alguns meses o Opção Cultural divulga a Playlist Opção, que reúne as canções mais escutadas pela equipe do jornal durante a semana. E tem muito som bom nesta edição. Bora dar play? 4 Non Blondes - What's Up Bruce Springsteen – You Never Can Tell Diesel – Burn My Hand Green Day – American Idiot Kings Of Leon – Find Me Lemony Snicket – That's Not How the Story Goes Nick Carter – Do I Have To Cry For You Elton John & Axl Rose – Bohemian Rhapsody The Chainsmokers – Paris

Elis Regina e Janis Joplin unidas pelo 19 de janeiro. Você sabe o motivo?

Duas das vozes mais importantes da história da música dividem data em sua trajetória

Carne Doce lança o novo e talvez mais sublime de seus clipes

Carne Doce, uma das melhores bandas goianas dos últimos tempos, lançou um novo clipe nesta quarta, 18. Trata-se de "Sublime", música do álbum lançado no fim do ano passado, "Princesa". A música, que é umas das mais serenas do álbum, ganhou o talvez mais sublime clipe da banda. [relacionadas artigos="73615"] No clipe, aparecem Salma Jô e Macloys Aquino, casal que deu origem à banda. Debaixo de um chuveiro, os dois interpretam a música, que fala justamente sobre um relacionamento. E tudo acontece de maneira muito formidável. A banda divulgou o clipe em sua página no Facebook, agradecendo à equipe: "ÊI-LO; essa coisa linda que é esse clipe, desde que o Benedito Ferreira nos mostrou a ideia já gostamos. Bene, nosso diretor, Larry Sullivan, Carol Breviglieri e Micael Vieira Bispo, com produção do Estúdio BÃO, os nossos agradecimentos a vocês que souberam traduzir tão bem nossa canção mais gracinha!" Veja:   https://www.youtube.com/watch?v=_a75WXaCSOw

A lista dos 431 livros que serão publicados no Brasil em 2017

[caption id="attachment_84973" align="aligncenter" width="620"] James Joyce, Virginia Woolf, Owen Barfield, Bob Dylan, Hilda Hilst e Adriana Calcanhoto são alguns dos autores a serem publicados neste ano no Brasil[/caption] Fazer uma lista de (quase) todos os livros que devem ser publicados no ano não é tarefa fácil. É bem difícil, para falar a verdade. Daniel Dago, porém, conseguiu listar as pretensões das editoras brasileiras para 2017. A lista foi publicada no Gazeta do Povo. Dago, que é tradutor de holandês, é um investigador do mercado editorial e costuma divulgar muitas informações em sua página no Facebook, explicou ao Gazeta que a lista foi elaborada com base em pesquisa nos principais jornais do Brasil, assim como bancos de dados, entrevistas e conversas. Entre os livros, estão edições inéditas e também reedições. Os autores vão de James Joyce a Hilda Hilst, de Milton Hatoum a Owen Barfield. São 431 livros. Veja a lista: Aleph "Cat’s cradle", de Kurt Vonnegut (trad. Livia Marina Koeppl) "Solaris", de Stanisław Lem (trad. Eneida Favre) "Nós", de Ievguêni Zamiátin (trad. Gabriela Soares da Silva) Alfaguara "Uma virgem boba", de Ida Simmons "O simpatizante", de Viet Thanh Nguyen "O comprometido", de Viet Thanh Nguyen "Romancista como vocação", de Harumi Murakami "A canção do pássaro de corda", de Harumi Murakami "Cobertor de estrelas e Duas praças", de Ricardo Lísias (reedição) "Menina escrevendo com o pai", de João Anzanello Carrascoza "A pela da terra", de João Anzanello Carrascoza "Caderno de um ausente", de João Anzanello Carrascoza "O rei de Havana", Pedro Juan Gutiérrez Amarylis "Stálin", de Oleg Khlevniuk "Beethoven", de Jan Swafford "Wilde", de Matthew Sturgis "Tempos difíceis", de Charles Dickens "Oliver Twist", de Charles Dickens "Nicholas Nickelby", de Charles Dickens "Por Dois Mil Anos", de Mihail Sebastian Arqueiro "Ninfeias negras", de Michel Busse "Diário de uma paixão", de Nicholas Sparks "A Chave de Rebecca", de Ken Follett Ateliê Editorial "A trágica história do Doutor Fausto", de Christopher Marlowe (trad. C. Galindo, L. Bueno, M. Frungillo) "Epigramas", de Marcial (trad. Rodrigo Garcia Lopes) "Dicionário de pseudônimos literários", de Luís Pio Pedro "História das livrarias cariocas", de Ubiratan Machado Arte e Letra "A Peça intocada", de Luci Collin Livro de Virgínia Woolf ainda sem título "Azul", de Rubén Darío "O ladrão de corpos seguido de O diabrete da garrafa", de Robert Louis Stevenson Livro de Elena Garro ainda sem título "As lembras do porvir", de Elena Garro "Dialogue", de Robert Mackee Autêntica "Interrogando o real", Slavoj Žižek (trad. Rogério Bettoni) "Heidi", de Johanna Spyri (trad. Karina Jannini) "Alice no país das maravilhas", de Lewis Carroll (trad. Márcia S. Guimarães) "Alice através do espelho", de Lewis Carroll (trad. Márcia S. Guimarães) "O mágico de Oz", de L. Frank Baum (trad. Luís Reyes Gil) "Peter Pan", de J. M. Barrie (trad. Cristina Antunes), "Tarzan", de Edgar Rice Burroughs (trad. Márcia S. Guimarães) "Viagens de Gulliver", Jonathan Swift (trad. Maria Valéria Rezende) "Numa pensão alemã", de Katherine Mansfield (trad. Rogério Bettoni) "Bliss and other stories", de Katherine Mansfield (trad. Rogério Bettoni) "The garden party and other stories", de Katherine Mansfield (trad. Rogério Bettoni) "The dove’s nest and other stories", de Katherine Mansfield (trad. Rogério Bettoni) "Something childish and other stories", de Katherine Mansfield (trad. Rogério Bettoni) Livros de Torquato Neto ainda sem título Livros de Victor Giudice ainda sem título "Vila dos confins", de Mário Palmério "Chapadão do Bugre", de Mário Palmério "Vaca de nariz sutil", de Campos de Carvalho "A chuva imóvel", de Campos de Carvalho "O púcaro búlgaro", de Campos de Carvalho "O espantalho inquieto", de Campos de Carvalho (org. Noel Arantes) "Em busca do real perdido", de Alan Badiou "O diário de Anne Frank" (HQ), de Mirella Sipnelli Âyiné "Blocos", de Ferdinand Bordewijk (trad. Daniel Dago) "Vida interrompida", de Etty Hillesum (trad. Mariângela Guimarães) "Max Havelaar", de Multatuli (trad. Daniel Dago) Dois livros de Wisława Szymborska "Autores, livros, aventuras" (título provisório), de Kurt Wolff (trad Flavio Quintale) "Homo poeticus", de Danilo Kiš (trad. Aleksandar Jovanovic) "Jardim, cinzas", de Danilo Kiš (trad. Aleksandar Jovanovic) "Leitura das Cinzas", de Jerzy Ficowski (trad. Piotr Kilanowski) "Antologia Poética", de Jerzy Ficowski Ensaios de Pier Paolo Pasolini "Pró ou contra a bomba atômica", de Elsa Morante (trad. Davi Pessoa) "O que é a poesia", de Paul Valéry "Com Borges", de Alberto Manguel "From the other shore", de Herzen "Os pensamentos", de Leopardi "A marca do editor", de Roberto Calasso "Instituições do mundo muçulmano", de Giorgio Vercellin (trad. Pedro Fonseca) Bertrand Brasil "Estranheza mortal", de Nora Roberts "O triturador", de Niall Leonard Biblioteca Azul "Obras completas – vol. B e C", de Adolfo Bioy Casares (vários tradutores) "História da menina perdida", de Elena Ferrante (trad. Maurício S. Dias) "Nosso homem em Havana", de Graham Greene "Fim de caso", de Graham Greene "O poder e a glória", de Graham Greene "O fator humano", de Graham Greene "Trem de Istambul", de Graham Greene "O terceiro homem", de Graham Greene "David Bowie – Biografia", de Rob Scheffield "O progresso do amor", de Alice Munro "A Ilha", de Aldous Huxley Boitatá "Pode pegar!", de Janaina Tokitaka Boitempo "Comum", de Pierre Dardot e Christian Laval "Parting ways", de Judith Butler (trad. Rogério Bettoni) "Reconstruindo Lênin: uma biografia intelectual", de Tamás Krausz HQ sobre a cadela Laika Duas coletâneas sobre Revolução Russa (autores como Isaac Bábel e Vassili Rozánov), org. Bruno Gomide e Graziela Schneider "Ruy Guerra – A Paixão Escancarada", de Vavy Pacheco Borges "The new Jim Crow: mass incarceration in the age of colorblindness", de Michelle Alexander "Escritos sobre Brecht", de Walter Benjamin "Para além do leviatã: Crítica do Estado", de István Mészáros "Os despossuídos: debates sobre a lei referente ao furto de madeira", de Karl Marx "Dicionário gramsciano", organizado por Guido Liguori e Pasquale Voza "Caminhos divergentes: judaicidade e crítica do sionismo", de Judith Butler "O uso dos corpos: Homo sacer, IV, 2", de Giorgio Agamben "Teoria geral do direito e marxismo", de E. Paschukanis "O capital, Livro III", de Karl Marx "A rebeldia do precariado", de Ruy Braga "Guerra e revolução?", de Domenico Losurdo "O Jovem Hegel", de György Lukács Brinque-Books "O guardião da floresta", de Heloisa Prieto "Outras histórias que você já conhece", de Heloisa Prieto "Uma família é uma família é uma família", de Sara O’Leary Caminhos "Nas sombras do amanhã", de Johan Huizinga (trad. Sérgio Luiz) "Dicção poética", de Owen Barfield (trad. Sérgio Marinho) "Sonetos de meditação", de John Donne (trad. Afonso F. de Sousa) Carambaia "Jaqueta branca", de Herman Melville (trad. Rogério Bettoni) "A maravilhosa viagem de Nils Holgersson através da Suécia", Selma Lagerlöf "A guerra no ar", de H.G. Wells "O dorminhoco", de H.G. Wells "Imodéstia, capricho e Inclinações", de Ronald Firbank "O testamento de um excêntrico", de Júlio Verne Novelas não eróticas de Marquês de Sade ainda sem título Casa da Palavra "O coro dos defuntos", de António Tavares Com Arte "Manual do aprendiz compositor", de Jules Clay (trad. Lima Barreto) Companhia das Letras "Memórias" (título provisório), de Ai Weiwei "Minha luta 5", de Karl Ove Knausgård "The morning star", de Karl Ove Knausgård "Estações" (título provisório, quatro vols.), de Karl Ove Knausgård "Dublinenses", de James Joyce (trad. Caetano Galindo) "O rei pálido", de David Foster Wallace (trad. Caetano Galindo) "Em busca do tempo perdido", de Marcel Proust (trad. Mario Sergio Conti) "O gattopardo", de Tomasi di Lampedusa "Contos", de Tomasi di Lampedusa "Como se o mundo fosse um bom lugar", de Marçal Aquino "Carlos Lacerda", de Mário Magalhães "Europa Central", de William T. Vollmann (trad. Daniel Pellizzari) "F", de Daniel Kehlmann "O lugar mais sombrio", de Milton Hatoum "A revolução dos bichos", de George Orwell (HQ de Odyr) "Do Éden ao divã", de Moacyr Scliar "Crônicas judaicas" (título provisório), de Moacyr Scliar "De poesia", de Hilda Hilst "De prosa", de Hilda Hilst "Noite dentro da noite", de Joca Reiners Terron "Bíblia grega" (trad. Frederico Lourenço) "Guerra e paz", de Liev Tolstói (trad. Rubens Figueiredo) "Contos completos", de Liev Tolstói (trad. Rubens Figueiredo) "Infância, adolescência, juventude", de Liev Tolstói (trad. Rubens Figueiredo) "As metamorfoses", de Murilo Mendes "The schooldays of Jesus", de J.M. Coetzee "The lyrics: 1961-2012", de Bob Dylan (trad. Caetano Galindo) "O túmulo de Lênin", de David Remnick "Cabeças trocadas", de Thomas Mann "O eleito", de Thomas Mann (trad. Claúdia Dornbusch) "Confissões de Felix Krull", de Thomas Mann "Contos", de Thomas Mann "Mario e o Mágico", de Thomas Mann "Tetralogia de José e seus irmãos", de Thomas Mann "Sua Alteza Real", de Thomas Mann "Poesia e verdade", de Thomas Mann "Anna Kariênina", de Liev Tolstói (trad. Rubens Figueiredo) "Stálin", de Simon Sebag Montefiore "O jovem Stálin", de Simon Sebag Montefiore "Manifestos, panfletos e palavras de ordem", (org.) Daniel A. Reis "Doutor Jivago", de Boris Pasternak "Dostoiévski, a biografia", de Joseph Frank "O teatro de Sabbath", de Philip Roth (reedição) "Biografia de Lima Barreto", de Lilia Moritz Schwarcz "Biografia de Silvio Santos", de Ricardo Valladares "Uma história do samba", de Lira Neto "Diários da Presidência vol.3", de Fernando Henrique Cardoso "Clarice", de Benjamin Moser (reedição) "Biografia involuntária dos amantes", de João Tordo "É agora como nunca", diversos poetas, org. Adriana Calcanhoto "O que é o fascismo e outros ensaios", de George Orwell "Borges babilônico", de Jorge Schwartz "O espírito da ficção científica", Roberto Bolaño "Um sentimento estranho", de Orhan Pamuk "Compre-me o céu", de Xinran "Evaristo Carriego/Para seis Cordas/O Martin Fierro", de Jorge Luis Borges "Queer", de William S. Burroughs "O Livro de Moriarty", de Arthur Conan Doyle "Otelo", de William Shakespeare "Confissões", de Santo Agostinho "Educação sentimental", de Gustave Flaubert "A Árvore de Gernika", de G. L. Steer "O rei da vela", de Oswald de Andrade "Meus queridos estranhos", de Livia Garcia-Roza "Crepúsculo dos ídolos", de Friedrich Nietzsche (reedição) "Humano, demasiado humano II", de Friedrich Nietzsche (reedição) "Anna e o planeta", de Jostein Gaarder "Obras completas vol. 7", de Sigmund Freud "O fazedor de velhos", de Rodrigo Lacerda (reedição) "A teoria perfeita – uma biografia da relatividade", de Pedro Ferreira "A luta corporal", de Ferreira Gullar "Na vertigem do dia", de Ferreira Gullar Companhia das Letrinhas "Nas águas do Rio Negro", de Drauzio Varella "Branco, Belo e Cinderelo", de José Roberto Torero Confraria do Vento "Guardem as cinzas", de Andrea Ferraz "Depois do fim", de Sérgio Bivar "À sombra do pai", de Wellington de Melo DarkSide "Hex", de Thomas Olde Heuvelt "Grief is the thing with feathers", de Max Porter Dybbuk "Hímem", de H.D (trad. Luciane Alves) "Poemas", de Leyzer Volf (trad Luciano Ramos Mendes) "Poemas completos", de Isroel Shtern (trad Luciano Ramos Mendes) "Eu construí as barricadas", de Anna Świrczynska (trad Piotr Kilanowski) "Canções do gueto", de Mordechai Gebirtig (trad. de Hanna Deutscher) "Visagens do lago", de Jana Bodnarova (trad. Waldo Motta) "A árvore que veio de longe", de Jana Bodnarova (trad. Waldo Motta) Editora 34 "Contos de Kolimá" (vol 6), de Varlam Chalámov (trad. Nivaldo dos Santos) "A escavação", de Andrei Platónov (trad. Mário Ramos e Yulia Mikaelyan) "Os sete enforcados", de Leonid Andrêiev (trad. Nivaldo dos Santos) "Sátántangó", de László Krasznahorkai (trad. Paulo Schiller) "Cartas" (título provisório), de Vincent van Gogh (trad. Jorge Coli e Felipe Martinez) "A câmara escura de Dâmocles", de W.F. Hermans (trad. Samuel Titan Jr.) "Contos reunidos", de João Antônio "Calvário e porres do pingente Alfonso Henriques de Lima Barreto", de João Antônio "Abraçado ao meu rancor", de João Antônio "Malagueta, perus e bacanaço", de João Antônio "Leão de chácara", de João Antônio Diversos livros de Mário Pedrosa "Teatro reunido" (título provisório), de Augusto Boal Livro de Lucio Costa ainda sem título Seis livros sobre a Revolução Russa, org. de Bruno Gomide "Contos Reunidos", de Fiódor Dostoiévski "Humilhados e Ofendidos", de Fiódor Dostoiévski "Conversas de Refugiados", de Bertolt Brecht E-Galáxia "A week on the concord and merrimack", de H.D. Thoreau (trad. Silvana Silva, Marina Ernst, "Marcílio Garcia de Queiroga e Sérgio Leo", cord. Denise Bottmann) Vários guias de viagens de Zeca Camargo "Meios e fins", de Ricardo Piglia "Poesia e Poética de Carlos Drummond de Andrade", de John Gledson Encrenca "A nova Holanda", de Sérgio Rubens Sossélla Estação Liberdade "A fórmula do professor", de Yoko Ogawa "Ensaio sobre o maníaco dos cogumelos", de Peter Handke (trad. Augusto Rodrigues) "Cada um morre por si", de Hans Fallada (trad. Claudia Abeling) "Medeia vozes", de Christa Wolf (trad. de Carla Bessa) "Malina", de Ingeborg Bachman (trad. Carla Bessa) "Meu nome seja Gantenbein", de Max Frisch (trad. Carla Bessa) "No país do cervo branco", de Chen Zhongshi (trad Ho Yeh Chia) "O garoto do riquixá", de She Lao (trad. Márcia Schmaltz) "Divã ocidental-oriental", de J. W. Goethe (trad. Daniel Martineschen) "O reflexo perdido e outros contos", de E.T.A. Hoffmann (trad. Maria Aparecida Barbosa) "Natan, o sábio", de G. E. Lessing (trad. Saulo Krieger) "Com toda franqueza", de Richard Ford Cartas trocadas entre Yukio Mishima e Yasunari Kawabata "Rússia – A reconstrução da arquitetura na União Soviética", de El Lissitzky Faro Editorial "O escravo de capela", de Marcos Debrito "Para amar Clarice Lispector", de Emilia Amaral "Para amar Graciliano Ramos", de Ivan Marques "A era dos mortos", de Rodrigo de Oliveira "A garota do lago", de Charlie Donlea "Morte lenta", de Matthew Flitzsimmons FTD "Abecedário de personagens do folclore brasileiro", de Januária Alves e Cezar Berje Galera Record "Contos da academia dos caçadores de sombras", de Cassandra Clare, Maureen Johnson, "Sarah Rees Brennan", Robin Wasserman Globo "O primeiro e o último verão", de Letícia Wierzchowski, Grua "O Cristo recrucificado", de Nikos Kazantzákis HarperCollins "Lab girl", de Hope Jahren "The underground railroad", de Colson Whitehead Intrínseca "A brief history of seven killings", de Marlon James "As garotas", de Emma Cline "La frantumaglia", de Elena Ferrante "Beautiful things", de Gin Phillips "The chalk man", de C. J. Tudor "L’Amore molesto", de Elena Ferrante "Mitologia nórdica", de Neil Gaiman "Behind her eyes", de Sarah Pinborough "13 minutes", de Sarah Pinborough "The gentle way of Swedish death cleaning", de Margareta Magnusson "O livro dos Baltimore", de Joël Dicker "Biografia de Mário de Andrade", de Jason Tércio "Em nome dos pais", de Matheus Leitão "Quatro estações em Roma", de Anthony Doerr "Las cosas que perdimos en el fuego", de Mariana Enríquez "Everything I never told You", de Celeste Ng Iluminuras "A idolatria poética ou a febre de imagens", de Sérgio Medeiros "As emas do general Stroessner", de Sérgio Medeiros "Contos frios", de Virgilio Piñera José Olympio "Pescar truta na América", de Richard Brautigan (trad. Joca Reiners Terron) "Bartleby, o escrivão", de Herman Melville (trad. A. B. Pinheiro de Lemos) "Queijo", de Willem Elsschot (reedição) "A bagaceira", de José Américo de Almeida L&PM "Histórias de Porto Alegre", de Moacyr Scliar "Histórias que os jornais não contam", de Moacyr Scliar "Crônicas médicas" (título provisório), de Moacyr Scliar "Jane Eyre", de Charlotte Brontë (trad. Rogério Bettoni) "Amor e amizade & outras histórias", de Jane Austen "Lady Susan, os Watson e Sanditon", de Jane Austen "O homem invisível", de H.G. Wells "Macunaíma", de Mário de Andrade "Pic", de Jack Kerouac Mundaréu "Contos holandeses" (1839-1939) – 18 contos de 18 autores (trad. Daniel Dago) "Sobre pessoas velhas e coisas que passam…", de Louis Couperus (trad. Daniel Dago) "Uma confissão póstuma", de Marcellus Emants (trad. Daniel Dago) "Tolstói", de Romain Rolland "Andaimes", de Mario Benedetti "El país de la canela", de William Ospina Nós "Conto de dois grandes Amores", de Paulo Lins "Projeto para psicomapeamento de Hamlet", de Marcia Tiburi "Descalço nos trópicos sobre pedras portuguesas", de Thiago Camelo "Lições de vertigem", de Micheliny Verunschk "Baleia assassina", de Cintia Moscovich Nova Aguilar Obra completa de Fiódor Dostoiévski Obra completa de José de Alencar Obra completa de Edgar Allan Poe Nova Fronteira "O livro das virtudes", de William J Bennett "Romance de Dom Pantero no palco dos pecadores", de Ariano Suassuna Numa Editora "Os discos do crepúsculo", de Cadão Volpato Objetiva "Biografia de Stálin", de Stephen Kotkin Olho de Vidro "Rosa", de Odilon Moraes "Se os tubarões fossem homens", de Bertolt Brecht Coletânea de poesia de Gabriela Mistral (trad. Leo Cunha) Paz e Terra "Os excluídos da história", de Michelle Perrot (reedição) Penalux "Diolindas", de Eltânia André e Ronaldo Cagiano "Gravidade Zero", de Alexandre Guarnieri "Desolação", de Edith Wharton Poetisa "A rainha fantasiosa", de Jean-Jacques Rousseau Planeta "Tarântula", de Bob Dylan (trad. Rogerio Galindo) "Bonsai", de Alejandro Zambra (trad. Josely Vianna Baptista) "Múltipla escolha", Alejandro Zambra (trad. Miguel del Castillo) "O delírio total", de Noman Ohler "Heather, the totality", de Matthew Weiner "The coincidence makers", de Yoav Blum "O nome da morte", de Klester Cavalcanti "A longa jornada", de Richard Adams (trad. Rogerio Galindo) "Capão pecado", de Ferréz "Silêncio", de Shusaku Endo "Princesa de Papel", de Erin Watt Plataforma 21 "Todos, nenhum: simplesmente humano", de Jeff Garvin "O beijo do vencedor", de Marie Rutkoski "Suicides notes from beautiful girls", de Lynn Weingarten Rádio Londres "O refugiado", de Arnon Grunberg (trad. Mariângela Guimarães) "Marcas de nascença", de Arnon Grunberg (trad. Mariângela Guimarães) "Tudo está tranquilo lá em cima", de Gerbrand Bakker "O desvio", de Gerbrand Bakker (trad. Mariângela Guimarães) "Corvo", de A.J.A Symons (trad. Fernanda Drummond) "Segunda mão", de Michael Zadoorian (trad. Luis Reyes Gil) "Consertando os vivos", de Maylis de Kerangal (trad. Maria F. O. Couto) "Se isto não é legal, o que é então?", de Kurt Vonnegut (trad. Petê Rissatti) "Instrumental", James Rhoden (trad. Luis Reyes Gil) "Preparação para a próxima vida", de Atticus Lish (trad. Gianluca Giurlando) "Plainsong", de Kent Haruf (trad. Alexandre B. de Souza) "Eventide", de Kent Haruf (trad. Alexandre B. de Souza) "Benediction", Kent Haruf (trad. Alexandre B. de Souza) "Mockingbird", de Walter Travis (trad. Petê Rissatti) "The queen’s gambit", de Walter Travis (trad. Petê Rissatti) "Augustus", de John Williams (trad. Alexandre B. Souza) Record "Diário – versão integral", de Anne Frank (trad. Cristiano Zwisele) "Ferrugem", de Marcelo Moutinho "Obra completa", de Alberto da Cunha Melo "Sobre a sede", de Vitor Hugo Brandalise "Roberto Carlos e outros detalhes", de Paulo César de Araújo "A hipótese humana", de Alberto Mussa "Anita", de Thales Guaracy "Assim na Terra Como Embaixo da Terra", de Ana Paula Maia "Ferrugem", de Marcelo Moutinho "Olhos de carvão", de Afonso Borges "O tremor da terra", de Luiz Vilela "Ladainha", de Bruna Beber "Pelos caminhos do Rock", de Eduardo Araújo "Baladas proibidas", de Gabriel Godoy e Bolívar Torres "O fantasma", de Jo Nesbo "A companhia de Sharpe", de Bernard Cornwell Relicário "Música ficta", de Philippe Lacoue-Labarthe "Não me esqueças", de Babi "Senhorita Aurora", de Babi "A Maldição de Stálin", de Robert Gellately "Biografia de Trotski", de Robert Service Reformatório "Oito do sete", de Cristina Judar "Ninguém me ensinou a morrer", de Mike Sullivan "Escalpo", de Ronaldo Bressane Rocco "The women in cabin 10", de Ruth Ware "Aqui estou", de Jonathan Safran Foer (trad. D. Pellizzari e Maíra M. Galvão) "The kingdom of speech", de Tom Wolfe "The noise of time", de Julian Barnes "Keeping an eye open", de Julian Barnes "Untangled", de Lisa D’Amour "40 stories", de Donald Barthelme (trad. D. Pellizzari) "Nevermoor: The death and life of Morrigan Crown", de Jessica Townsend Romance de Bernardo Ajzenberg "Dicas da imensidão", de Margaret Atwood "Diário de um corpo", de Daniel Pennac "10:04", de Ben Lerner "Crave a Marca", de Veronica Roth SM "Saga de um mundo perdido", de Ricardo Maciel dos Anjos Sesi-SP "As armadilhas da fé", de Octavio Paz (sairia pela Cosac) "Ribolópolis", de Andy Mulligan (sairia pela Cosac) "Contos de fadas", de Alexander Afanássiev (sairia pela Cosac) "O que há de mais próximo da vida", de James Wood (sairia pela Cosac) "Caro Michele", de Natalia Ginzburg (editado pela Cosac) "A autobiografia de Alice B. Toklas", de Gertrude Stein (editado pela Cosac) "O homem sentado no corredor/A doença da morte", de Marguerite Duras (editado pela Cosac) "Autobiografia de todo mundo", de Gertrude Stein (editado pela Cosac) "Contos completos", de Flannery O’Connor (editado pela Cosac) "Anedotas do destino", de Karen Blixen (editado pela Cosac) "A fazenda africana", de Karen Blixen (editado pela Cosac) "Contos completos", de Virginia Woolf (editado pela Cosac) "Sete narrativas góticas", de Karen Blixen (editado pela Cosac) "Lexico famíliar", de Natalia Ginzburg (editado pela Cosac) "Três vidas", de Gertrude Stein (editado pela Cosac) "Mrs. Dalloway", de Virginia Woolf (editado pela Cosac) Sextante "The neuroscientist who lost her mind", de Barbara Lipska Suma de Letras "O bazar dos sonhos ruins", de Stephen King Três Estrelas "O espírito do judaísmo", de Bernard-Henri Lévy "Biografia de Jorge Amado", de Joselia Aguiar "Nietzsche", de Heinrich Mann (trad. Maria A. Barbosa e Werner Heidermann) UBU "Metafísicas canibais", de Eduardo Viveiros de Castro "A inconstância da alma selvagem", de Eduardo Viveiros de Castro Dois inéditos de Eduardo Viveiros de Castro Unesp "Poesia e verdade", de Goethe Via de Leitura "O homem invisível", de H.G. Wells "A máquina do tempo", de H.G. Wells WMF Martins Fontes "Pulga e espeto", de Pieter Koolwijk "Felicidade", de Mies van Hout "Red Rosa", de Kate Evans "Uma história de muita preguiça", de Ilan Brenman Zahar "O homem invisível", de H.G. Wells "Estranho em nossa porta", de Zygmunt Bauman "Frankenstein", Mary Shelley (trad. Santiago Nazarian) "Volta ao Mundo em 80 Dias", de Júlio Verne "Mary Poppins", de P. L. Travers "Drácula", de Bram Stoker (trad. Alexandre B. de Souza) "Os Maias", de Eça de Queirós "Vinte anos depois: Edição Comentada", de Alexandre Dumas "La vie avec Lacan", de Catherine Millot "Einstein’s greatest mistake", de Dvaid Bodanis "Économie du bien commun", de Jean Tirole "A cura pelo espírito", de Stefan Zweig "Continente delvagem", de Keith Lowe "Drogas: as histórias que não te contaram", de Isabel Clemente e Llona Szabó "Pilar na China", de Flávia Lins e Silva "Histórias de Willy", de Anthony Browne Zouk "Urug", de Hella Haasse (trad. Daniel Dago) "Woutertje Pieterse", de Multatuli (trad. Daniel Dago) "Kees, o menino", de Theo Thijssen (trad. Daniel Dago)

Sombrio e futurista, o mundo de Nonohay desmascara as pulsões do meio virtual

[caption id="attachment_84945" align="alignleft" width="300"] A obra tem 302 páginas, mas conta com uma leitura fluida que logo chega ao fim[/caption] Também juiz, o escritor porto-alegrense cinzela com objetividade e certa crueza um mundo de seres humanos deprimidos ou tomados pela incerteza, que tentam se relacionar ou se sobrepor uns aos outros

“As grandes cidades convivem com a divisão entre as ‘zonas vigiadas’ e suas periferias. O uso de drogas e medicamentos é disseminado, sendo controlado por laboratórios. Implantes cibernéticos são uma realidade, aumentando capacidades e aptidões, como a de memória, para aqueles que conseguem arcar com os custos. Religiões e grupos terroristas alimentam-se do descontentamento e das diferenças sociais” – Daniel Nonohay
Nórton Luís Benites Especial para o Jornal Opção Já no início da leitura do livro “Um passeio no jardim da vingança”, de Daniel Nonohay, lembrei-me de um especial professor que tive na pós-graduação. Depois de cada raciocínio agudo bem concluído, meio que embalado pelo sentimento de ter provocado dissonâncias cognitivas em seus alunos, esse mestre repetia com voz rouca e sotaque carioca: – Lembrem-se, meus caros, o mundo é mau, O MUNDO É MAU! Porto-alegrense, o também juiz Nonohay arquiteta, em sua obra, um sombrio mundo futurista. Cobiça, individualismo, egoísmo, vilania, crueldade, violência, ódio, exclusão social, fanatismo religioso e terror funcionam como pulsões em um meio virtual e tecnológico, que é fundado na internet, ou em algo que ele chama de “rede”. No meio disso, seres humanos deprimidos ou tomados pela incerteza tentam viver/relacionar-se ou se sobrepor uns aos outros. Tem sexo também, claro. Opa, ficou estranho colocar toda essa maldade no futuro diante do ano de 2016, que acaba de findar, com economia de combustível em avião que cai e mata muita gente, pena de morte de fato promulgada em presídios brasileiros à revelia da nossa Constituição, pessoas morrendo no mar quase no bico da bota da Itália, caminhão jogado contra o povo que se encontra em feira de Natal na Europa e etc. Pensando bem, faz pouco, pois foi em 1924 que Thomas Mann escreveu, na célebre obra “A Montanha Mágica”, que o “segredo e a existência da nossa era não são a libertação e o desenvolvimento do eu. O que ela necessita, o que deseja, o que criará é – o terror”. A obra de Nonohay é “buenísima”, como dizem os portenhos. A escrita é cinzelada com objetividade, com alguma crueza, mas sem perder elegância. Fica claro que o autor não quer desperdiçar o tempo de seu leitor. Apesar disso, o livro tem 302 páginas, cuja leitura voa. Sim, é daquelas histórias magnéticas, que fazem o cara varar a madrugada ou gazear a musculação para terminar de ler. A história tem uma galeria de personagens finamente descrita. Alguns logo viram nossos queridinhos, o que faz doer mais ainda quando eles sofrem – e como eles sofrem. Tem Amanda, que mereceu os seguintes pensamentos do Pastor, um homem de fé e com fibra pra resistir ao profano: A partir de determinado momento, soube que perdera sua isenção. Não tinha como a descrever e analisar em termos absolutamente objetivos. A presença dela era algo que não se podia ignorar. Não se tratava de beleza, embora ela fosse uma mulher muito atraente. Era algo mais. Indefinível. Os homens não ficavam indiferentes a ela; o olhar insistia em voltar para seu corpo, para seus gestos. Ela exigia atenção, mesmo sem o fazer. Acho que autores não devem gostar de resenhas com spoilers, mas, lamento, da Amanda a gente tinha que falar um pouco. O protagonista é Ramiro, um advogado tomado contraditoriamente pelo desânimo e pelo ódio, que adora tecnologia e que fez um implante cibernético no cérebro, o que lhe permite navegar quase sem limites pela “rede” e acessar e gozar de um imensurável fluxo de informações. Eis sua autoimagem: Desde garoto, nunca fora um sujeito popular. Não era tímido ou retraído. Conseguia me deslocar bem no meio social, tinha amigos e conhecidos, mas me faltava a capacidade de cativar. Fundamentalmente, não tinha o dom ou desenvolvera a arte de provocar o amor. [caption id="attachment_84947" align="alignright" width="300"] Daniel Nonohay: a obra se setoriza como em um roteiro fílmico em "descronologia" | Foto: Reprodução[/caption] A tecnologia futurista é um elemento essencial do livro, contudo, ela não parece aliviar muito a doce e dolorosa experiência humana. A propósito, tecnologia “‘é a resposta, mas qual era a questão?’ [...] CEDRIC PRICE (1979) [...] Frase inscrita num button que se tornou popular na década de 1970” – citação de Eduardo Giannetti, em “O livro das citações: um breviário de idéias replicantes”. Nonohay fala muito do humano, de suas contradições, sentimentos, das fraquezas e fortalezas. E faz essa coisa – acho que é filosofia – escrevendo ficção policial e científica. E, bem acompanhado, não seria heresia cogitar que foi mais ou menos isso que Ridley Scott fez em "Blade Runner". Falando nisso, o livro tem uma dimensão cinematográfica latente. Está setorizado como num roteiro em “descronologia”. Parece pronto para ser filmado. E Nonohay é um cara com senso de humor. Tem uma passagem em que o Pastor aborda Rogério, um pândego ébrio, oferecendo-lhe uma dose de uísque: – Posso sentar? – Claro. Quero confessar que, se a tentativa é de me converter, tu começou bem. Alonguei-me, é hora de finalizar. O que eu queria compartilhar mesmo é que o livro “Um passeio no jardim da vingança” é literatura de qualidade, tem filosofia, mas com diversão, com fluidez (flow). É uma ficção brasileira a serviço do prazer de ler. Nórton Luís Benites é natural de Porto Alegre. Além de juiz federal, professor e pós-graduado, é autor de artigos e livros técnicos na área do direito

Frejat deixa Barão Vermelho, dando fim a uma era do rock brasileiro

[caption id="attachment_84923" align="alignleft" width="300"] Rodrigo Suricato é o novo vocalista da banda[/caption] O Barão Vermelho é uma das grandes bandas do rock brasileiro. Conhecida principalmente por apresentar Cazuza ao mundo, a banda não se resume a isso. Ao contrário, com músicas consistentes, com boas letras, o grupo se firmou no cenário musical dos anos 80 e atravessou gerações com seu trabalho. Tanto que, quando Cazuza deixou a Barão, em 1985, a banda continuou e acabou revelando outro bom vocalista: Frejat, que acabou se tornando também um ícone do rock brasileiro. Porém, já há alguns anos, a Barão tem estado em um estado de quase inatividade. O último álbum lançado foi em 2005 e os shows também não foram muitos. A banda ainda está viva e viva tenta continuar, agora, sem Frejat. O cantor anuncia sua saída da Barão. Uma saída amigável. Ao Jornal O Globo, Frejat revela que o público e a própria banda queriam ver e fazer shows com mais regularidade, o que ele não estava conseguindo cumprir. Então, "se eles queriam continuar, não fazia sentido impedi-los. Temos diferenças de visão, mas jamais iria prejudicá-los", diz o cantor. A banda continua com um novo vocalista. Trata-se de Rodrigo Suricato. Eras acabam e outras começam. A de Frejat chega ao fim e vejamos como será a de Rodrigo. O que importa: a Barão se mantém. Se não o conhece ainda, ouça o novo vocalista da Barão Vermelho: https://www.youtube.com/watch?v=TE1ai9egmOM

Edgar Allan Poe, o mestre supremo do terror, ganha nova edição no Brasil

[caption id="attachment_84856" align="alignleft" width="250"] Edgar Allan Poe é, ainda hoje, o mestre do terror na litetatura[/caption] Apesar da crise que abala o mercado editorial brasileiro, a DarkSide tem inovado com publicações de qualidade tanto estética quanto de conteúdo. A editora seria uma espécie de "Cosac Naify do terror e da fantasia" — a empresa de Charles Cosac, que fechou as portas recentemente, foi a editora de maior qualidade editorial no Brasil por muitos anos. Se firmando nesse sentido, a DarkSide anuncia a publicação do primeiro volume da coleção "Medo Clássico", trazendo alguns dos contos de Edgar Allan Poe, o mestre do terror. O livro, que chega às livrarias no dia 2 de fevereiro, publica a nova tradução de Poe feita por Marcia Heloisa, que é mestre em Literaturas de Língua Inglesa e faz doutorado em Letras na Universidade Federal Fluminense. Ela estuda o horror moderno. A novidade da edição, capa dura, é a organização por blocos temáticos: morte, narradores homicidas, mulheres imortais, aventuras, as histórias do detetive Auguste Dupin — personagem que serviu de inspiração para Sherlock Holmes. O prefácio é do poeta Charles Baudelaire, admirador confesso de Poe e o primeiro a traduzi-lo para o francês. O livro ainda traz três versões do poema "O Corvo", que talvez não seja o melhor trabalho de Poe, mas é o mais conhecido: além do original, em inglês, há também as traduções para o português feitas por Machado de Assis, em 1883, e por Fernando Pessoa, em 1924. Visualmente, a edição lembra a da estadunidense Barnes & Noble Classics, que reúne, em 1040 páginas, todos os contos e poemas de Poe. A edição da DarkSide tem 384 páginas e a editora já anunciou que prepara o segundo volume sobre o autor, que inaugura uma coleção que contará também com Mary Shelley, Bram Stoker e H.P. Lovecraft.

Bauman, a modernidade e a metáfora da liquidez

O sociólogo morreu no dia 9 de janeiro, na Inglaterra, contando 91 anos de idade. Porém, popularizado por suas ideias, seu nome será lembrado ainda por longos anos

Romance de diplomata brasileiro reflete o jovem atual, aquele que protesta sem saber por quê

João Almino demonstra literariamente como a juventude de hoje, sem encontrar líderes confiáveis, não consegue ver a saída para aquilo que lhes causa repulsa

“Todos sabem que paredes mal montadas não se sustentam, assim como um texto mal escrito”

Arquiteto e urbanista, o também poeta Eliézer Bilemjian lança “Da Capa ao Fim” e, em entrevista, comenta a relação entre as letras e demais artes

A alma das ruas

Brasigóis Felício Especial para o Jornal Opção O filósofo Gaston Bachelard escreveu sobre a poética do espaço. Na obra ele enfoca a casa como o símbolo da caverna – o lugar onde o homem busca a paz, o conforto e a segurança. Com muito menos engenho e arte, espero um dia ter talento para escrever sobre a poética das ruas. Até porque, como João do Rio, entendo que as ruas têm alma, emoções e sentimentos, como as pessoas que nelas vivem, ou que por elas transitam. Há ruas mal encaradas, outras são enxeridas, metidas a besta, por estarem, como seus habitantes, bem de vida; outras são eternamente esquecidas pelos sucessivos desgovernos, e são tristinhas, têm caras delambidas, como as mocinhas, filhas da lama e da poeira, que se enfeitam, e saem, nas tardes de domingo, sem esperança alguma de encontrar, na primeira esquina, sobre um cavalo branco, vestindo roupa de Elvis Presley, o príncipe encantado, que seria o grande amor de suas vidas. Sim, há ruas de bom caráter e de costumes sem jaça e sem vícios; outras há, despudoradas, afeitas aos costumes não recomendáveis estando o vivente no seio da sagrada família. Assim como há chinelas e pessoas tão humildes que jamais irão a salões de festas, há ruas que jamais receberão governantes, a não ser quando candidatos – pois neste período esquadrinham e infernizam a cidade inteira. Nas cidades interioranas que não se breganejaram, e não se meteram a bestas, há a rua de baixo e a rua de cima, a rua do córrego, e a rua do morro, a rua da igreja e a rua das casas de luz vermelha, onde vivem, tristemente, as mulheres ditas de vida airada e alegre. Para João do Rio “a rua nasce, como o homem, do soluço e do espasmo. Há suor humano na argamassa de seu calçamento. A rua sente nos nervos essa miséria da criação e, por isso, é mais igualitária, a mais socialista, e a mais niveladora dentre as obras humanas... há algo mais enternecedor do que o princípio de uma rua? A princípio capim, depois um braço a ligar duas artérias. Percorre-o, sem pensar, meia dúzia de criaturas. Um dia cercam à beira um lote de terreno. Surgem em seguida os alicerces de uma casa. Depois de outra e mais outra. Três ou quatro habitantes proclamam a sua salubridade e o seu sossego. Os vendedores ambulantes entram por ali como um terreno novo a conquistar. Aparece a primeira reclamação no jornal contra a lama ou o capim. É o batismo. As notas policiais contam que os gatunos deram em cima de seus quintais. É a estréia na celebridade. Oh! Sim, há ruas honestas, ruas ambíguas, ruas nobres, delicadas, trágicas, depravadas, puras, infames, ruas sem história, ruas tão velhas que bastam para contar a evolução de uma cidade inteira, ruas guerreiras, revoltosas, medrosas, spleenéticas, esnobes, ruas aristocráticas, ruas covardes, que ficam sem um pingo de sangue...”. Pensando em tudo isto o saudoso poeta Adory Otoniel da Cunha escreveu este soneto, a que intitulou “bairros do povo”. “Vila Nova, Nova Vila, Botafogo, macambira/ Cascalho, Coréia e Fama/ Vila Operária e Campinas/ Filhos pobres, renegados/ do ventre desta Goiânia/ que só não é mãe bastarda/ porque se veste de asfalto, e se enfeita/ com a grinalda cheirosa/ de seus mil flamboyants./ Vila Nova, Nova Vila, Botafogo, Macambira/ Cascalho, Coréia e Fama/ Vila Operária e Campinas./ Ouvi-me, bairros do povo/ onde há poeira seca/ e muita lama no inverno/ e grilos cantando sambas/aos casais de namorados/ à luz da luz goiana/ que outra luz vós não tendes./ Meus bairros proletários,/ daí tempo ao tempo/ que em breve/ vosso abandono será vingado/”. Brasigóis Felício é escritor e jornalista. Ocupa a cadeira 25 da Academia Goiana de Letras.

Playlist Opção

A Playlist Opção reúne as músicas mais escutadas por nossa equipe durante a semana, e já adianto que tem muito som do bom. Segue a lista. É só dar play! Belchior – Fotografia 3x4 Chris Cornell – Sunshower Gonzaguinha - Grito de Alerta Pabllo Vittar feat. Diplo – Então Vai Pearl Jam – Soldier of Love R.E.M. – Imitation Of Life Stryper – Yahweh Ventre – Carnaval

Morre o dublador do Pateta, personagem Disney, no Brasil

Telmo de Avelar teve falência múltipla dos órgãos na madrugada desta segunda-feira, 9 Telmo Perle Münch, o Telmo de Avelar, morreu na madrugada desta segunda-feira, 9, vítima de falência múltipla dos órgãos. O curitibano, que era ator, diretor e dublador interpretou o Pateta no Brasil, personagem de quem se tornou a voz oficial no País, nas décadas de 1970 e 1980. Ele tinha 93 anos e estava internado desde o fim da semana passada na Coordenação de Emergência Regional, no Rio de Janeiro. Telmo foi um dos pioneiros da dublagem no Brasil, sendo responsável pela tradução e direção de tradução de vários clássicos da Disney, como A Bela e a Fera, Mogli, o Menino Lobo, A Pequena Sereia, O Rei Leão e Aladdin. Em seus 50 anos de carreira, ele dirigiu a dublagem de filmes e séries como A Família Dinossauros e Planeta dos Macacos. Como ator, participou de novelas como Irmãos Coragem e Pai Herói. Veja parte de um episódio do Pateta, com a dublagem do brasileiro: https://www.youtube.com/watch?v=BCmwpL5ywvA

Aos 91 anos, morre Zygmunt Bauman

[caption id="attachment_84372" align="alignnone" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]

Yago Rodrigues Alvim

Sociólogo e filósofo, o polonês autor de "Amor Líquido" (2003), Zygmunt Bauman faleceu nesta segunda-feira, 9, em Leeds, na Inglaterra. Ele estava com 91 anos e a causa de sua morte ainda não foi divulgada.

Nas obras, ele discutiu a brevidade e vaporização das relações humanas na atual e conectada realidade, que por sua virtualidade, caminhou para tais características. Seu último livro traduzido para português, "A riqueza de poucos beneficia todos nós?", foi lançado em 2015.

"Obcym u naszych drzwi", sua última obra, foi lançada no ano passado. A morte do teórico foi anunciada pelo jornal polonês Gazeta Wyborcza.