Opção cultural

Jornalista, roteirista, cineasta e professor universitário fala sobre a organização do livro de contos noir que reúne vinte e oito trabalhos de escritores consagrados e jovens talentos, todos com histórias que se passam em Goiânia

“O Reino da Fala”, último livro de Tom Wolfe, é uma deliciosa investigação sobre a capacidade humana de falar e de criar pensamentos abstratos, que intriga evolucionistas e põe antidarwinistas na disputa sobre sua origem

Além de ter forjado o termo Novo Jornalismo, o americano Tom Wolfe, que faleceu na terça-feira, deixa um legado de boas histórias, sempre narradas em um ritmo que personifica o frenesi moderno, sem perder a sofisticação verbal

Prometi falar ainda uma vez sobre a escritora católica norte-americana, mas logo me lembrei do brilhante ensaio de Martim Vasques para o jornal literário Rascunho

Na sua época de lançamento, 19 anos atrás, o filme pegou todos de surpresa

“O Justiceiro”, romance de Ramatis Jacino publicado em 1990, denuncia um tipo de comportamento na sociedade brasileira que é alimentado pelo sentimento de sujeição emocional, o da negação das origens

Em sua estreia, Alê Motta mimetiza um universo cruel e esquizofrênico, próximo das manchetes popularescas dos jornais impressos e televisivos

A criatura sem nome que todos nos acostumamos a chamar pelo de seu criador está de pé há dois séculos, e mais viva do que nunca, graças à qualidade narrativa do texto junto com a adoção feita pela cultura pop do aterrorizante ser

O fascínio exercido pelo ser criado em laboratório sobre o imaginário coletivo deu vida longa não só ao livro, mas também à sua autora, Mary Shelley

Releio um romance de Jorge de Lima: “A mulher obscura[i]”. Na verdade, é como se o estivesse lendo pela vez primeira

No dia em que a edição número 20 do festival começa no teatro do Centro Cultural da UFG, na Praça Universitária, o sócio fundador revela que cogitou não realizar o evento

De criação coletiva que remonta à cultura persa do século 9, antes de imergir no imaginário árabe e ser completada por copistas desde Bagdá e Cairo, obra engrandece com sua inclinação para o fantástico e com a ideia de que só a palavra salva a humanidade

Morto há uma semana, escritor goianiense deixa um legado memorialista dos mais importantes para Goiânia, cujas ruas e pessoas são louvadas em suas crônicas mais bem acabadas

Romance de Jorge Amado, “Tieta do Agreste”, que fez 40 anos em 2017, continua em alta conta em sua proposta de contrapor os sonhos e os desejos de quem mora no interior em relação aos grandes centros

Livro de Milton Santos, publicado há 40 anos, mantém-se atual pela contundência com que o autor ataca o problema da miséria, sobretudo, nos aglomerados urbanos, onde a globalização é mais eficaz