Periscópio

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Ranieri Mazzilli, o presidente interino em tempos de crise

Governadores consideravam Castello Branco um oficial respeitado e sem ambição política, que garantiria as eleições presidenciais de 1965. Estavam errados

A morte de Carlos Drummond de Andrade, o poeta do povo

O mesmo anjo torto que desceu em Itabira, em 1902, voltou para o Rio de Janeiro, em 1987, para levá-lo até a eternidade

Para não perder o trem, Dorival Caymmi não apresentou seu programa na TV Tupi

O medo de andar de avião e de perder a hora do trem para o Rio de Janeiro fez com que Dorival Caymmi deixasse a equipe da TV Record em desespero

A tragédia da Piedade e a morte de Euclides da Cunha, autor de “Os Sertões”

Euclides da Cunha viveu apenas 43 anos e deixou um livro que é uma grande interpretação do Brasil. Ele e um filho foram assassinados

Lágrimas por Clara Nunes e Elis: em um ano o Brasil perdeu duas de suas maiores cantoras

Depois de encantar o Brasil de Norte a Sul, gravando vários compositores, como Chico Buarque, a cantora morreu por causa de uma cirurgia de varizes. Tinha 40 anos

No Dia do Advogado, lembremos de Sobral Pinto, que defendeu presos políticos

JK ofereceu vaga do STF para o advogado, que não quis e se justificou dizendo que fez o que fez porque defendia a liberdade do PSD escolher o seu próprio candidato

Conheça a vida de Gonçalves Dias, o poeta da Canção do Exílio

O bardo maranhense morreu, aos 41 anos, quando o navio em que viajava da Europa para o Brasil naufragou

Depois das duas bombas atômicas, só restou a rendição do imperador Hirohito

Hiroshima e Nagasaki estavam destruídas. Milhares de pessoas mortas. Mas o recado foi recebido e o imperador não tardaria a assinar a rendição

A história de Arthur Bernardes o presidente que ficou famoso por cartas que não escreveu

As cartas eram falsas, mas causou estrago. Militares ficaram revoltados quando leram Artur Bernardes “chamar” Hermes da Fonseca de "sargentão sem compostura"

"Estou informado do ridículo e acintoso banquete dado pelo Hermes, esse sargentão sem compostura, aos seus apaniguados e de tudo que nessa orgia se passou. Espero que use com toda energia, de acordo com as minhas últimas instruções, pois essa canalha precisa de uma reprimenda para entrar na disciplina."

Este é o trecho de uma carta que Artur Bernardes teria escrito para Raul Soares, governador de Minas Gerais, e que foi publicado no jornal “Correio da Manhã” em 8 de outubro de 1921. No dia seguinte, o jornal publicaria outra carta. Depois, descobriu-se que as cartas eram falsas, mas, ao se tornarem públicas, causou um estrago imenso. Os militares ficaram revoltados quando leram Artur Bernardes “chamar” o marechal Hermes da Fonseca de "sargentão sem compostura". Se hoje falam tanto em "ameaça à democracia e às instituições", imagine na década de 1920?

O mineiro Artur Bernardes nasceu em 8 de agosto de 1875. Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo. Sua carreira política foi feita em Minas Gerais e em 1922, ele se elegeu Presidente da República. As cartas falsas só atiçaram a ira dos militares, primeiro contra a sua candidatura presidencial, e depois contra o seu governo. Para a alegria do barbeiro oficial do Catete, o presidente tinha bigode.

Hermes da Fonseca com sua mulher, a caricaturista Nair de Teffé | Foto: Reprodução

Por causa das crises militares, Bernardes governou sob estado de sítio. Maurício de Lacerda, pai de Carlos Lacerda, escreveu um livro chamado "A História de uma Covardia", no qual ele faz severas críticas a Arthur Bernardes e as violências praticadas contra ele por causa do estado de sítio.

Logo após deixar a Presidência, Arthur Bernardes se elegeu senador e apoiou a Revolução de 1930. Ele se elegeu deputado em 1934, mas teve o mandato cassado três anos depois por conta do golpe do Estado Novo. Com a redemocratização após o fim da Era Vargas, Bernardes se filiou à UDN e se elegeu novamente deputado. Ele morreu no Rio de Janeiro, em 1955.

Caetano Veloso, de 81 anos, está sempre “estreando” seu imenso talento. É um vulcão criativo

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Tal qual o súdito romano das Galias que se encantou com Roma, Juscelino Kubitschek e o candango que participou de sua construção se encantaram com Brasília