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Graciele Lacerda é a jornalista que tomou Zezé Di Camargo de Zilu

eulerA empresária Zilu Camargo revelou que, abandonada pelo cantor e compositor Zezé Di Camargo, está namorando o cantor Zé Henrique, que forma dupla com Gabriel. Sentindo-se livre, depois que sua mulher saiu na frente, Zezé decidiu finalmente revelar o nome de sua namorada, Graciele Lacerda. Bela e jovem, Graciele é jornalista. “Todos sabem que tenho uma pessoa na minha vida”, disse Zezé. Nem todos sabiam, mas muitos pensavam que ele tinha várias pessoas em sua vida. “Estou sendo alvo de um blogueiro como uma pessoa que tem três namoradas. Desafio ele a mostrar e provar quem são essas pessoas. Para os fofoqueiros de plantão, aí está ela! [ao exibir a fotografia]. Quem tem uma mulher linda como essa precisa de mais alguém?”, frisou o cantor no Instagram. Amigos do cantor que moram em Goiânia asseguram que, desta vez, ele está mesmo apaixonado por Graciele. Zezé e Graciele namoram há pelo menos dois anos. Zilu teria desistido de lutar pelo cantor ao saber que ele estava mesmo apaixonado pela jornalista. Jornalistas estão fazendo sucesso com a turma do jet set artístico e empresarial. Há pouco, a jornalista Ticiana Villas Boas casou-se com Joesley Batista, sócio do grupo JBS, que fatura 120 bilhões de reais por ano.

Os 50 anos de jornalismo de Ricardo Kotscho, um profissional do primeiro time

Comigo é assim: compro a revista “Brasileiros”, ou outra publicação, e, se vejo que há alguma reportagem de Ricardo Kotscho, é a primeira que leio. Nunca me decepcionei com seus textos, que, além de bem escritos, com veia de prosador, são repletos de grandes histórias humanas. Kotscho não edulcora suas histórias, mas o mundo que mostra é sempre melhor do que aquele que é realçado noutras reportagens. Não se pense que o profissional é meio “Pangloss”. Não é. Mas percebe o mundo de maneira mais ampla, talvez menos feia e trágica, ou melhor, apocalíptica. Na sexta-feira, 30, a Cásper Líbero organiza evento em homenagem, merecida, a Kotscho, com a participação de Eugênio Bucci, professor da Universidade de São Paulo, e Camilo Vannuchi. Trata-se uma comemoração aos 50 anos de carreira do jornalista Kotscho, profissional digno, capaz, perceptivo. Ele vai falar, segundo o Comunique-se, “sobre histórias de furos, casos e bastidores da notícia”. Comunique-se relata que o encontro 50 Anos de História do Brasil — A Prática da Reportagem em Meio Século de Carreira do Jornalista Ricardo Kotscho, organizado pela Escola de Comunicações e Artes da USP, contará com a participação de Clóvis Rossi, Audálio Dantas, Jorge Araújo, Hélio Campos Mello e Eliane Brum, com mediação de Mariana Kotscho, filha do homenageado. Kotscho é aquele de profissional que torna o mundo melhor e mais digno. E sem falsificá-lo. [Abaixo, leia uma breve resenha que escrevi sobre um livro de Kotscho, em 2006, quando foi lançado. Talvez seja excessivamente dura, mas verdadeira.] Poder devorou o repórter Ricardo Kotscho Ele sustenta que, quando estava ao lado do rei, não sabia nada de mensalão e Marcos Valério. Era da cozinha de Lulla, como Delúbio Soares e José Dirceu, mas, como o presidente, não sabia de nada. É provável que, no poder, Kotscho tenha deixado de ser repórter. O poder costuma devorar a alma dos grandes repórteres  Quem espera revelações sensacionais do livro “Do Golpe ao Planalto — Uma Vida de Repórter” (Companhia das Letras, 368 páginas), de Ricardo Kotscho, terá de tirar o Lullinha da chuva. Não há, em nenhum momento, o tom explosivo de “Minha Razão de Viver”, de Samuel Wainer, nem a riqueza de informações de “Chatô”, de Fernando Morais. O texto é muito bom, escraviza o leitor, mas, para dizer pouco, falta contexto histórico, apresentado apenas de relance. Daí alguns leitores terem dito que o livro, apesar de bem-escrito e contar histórias interessantes, é decepcionante. “Do Golpe ao Planalto” é a história de um repórter correto e, vá lá, criativo. Desses que têm uma vocação humanista e não estão preocupados, digamos assim, com o chamado jornalismo investigativo (talvez mais destrutivo do que investigativo — por falta de uma gota de humanismo. A ânsia de, à força, corrigir o homem, de ter tudo explicado, é uma tarefa mais para ditadores do que para repórteres). Se fosse historiador, Kotscho certamente seria adepto da história das mentalidades. O forte do livro, que não será comentado aqui, é a sua história de repórter, com muitos acertos e alguns equívocos, que o autor admite sem tergiversar (cita até certa covardia pessoal). A pior parte, porque mais emocional e política (que não é o forte do repórter), é o posfácio, que será comentado rapidamente. Muitos certamente vão dizê-lo ingênuo ou, como está na moda, idealista. Talvez seja melhor assim, pois Kotscho não parece um profissional desonesto. Pelo contrário, é de uma seriedade exemplar. Um repórter da velha guarda, no melhor dos sentidos. A crença de Kotscho em Lulla parece coisa de parvos, o que o repórter não é. Tudo indica que a paixão dele pelo petista o cega. Mesmo assim, o repórter, quando a razão aflora, o que ocorre raramente, percebe o Lulla real. Por não amar o poder, e amar a família, Kotscho deixou o disputado cargo de secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República (o repórter-primeiro amigo conta que, por telefone, ainda tenta influenciar o governo Lulla, quer dizer, não está inteiramente afastado do Collor de Garanhuns). É a sua explicação para abandonar o barco de Lulla. Ele sustenta que, quando estava ao lado do rei, não sabia nada de mensalão e Marcos Valério. Era da cozinha de Lulla, como Delúbio Soares e José Dirceu, mas, como o presidente, não sabia de nada. É provável que, no poder, Kotscho tenha deixado de ser repórter. O poder costuma devorar a alma dos grandes repórteres. Kotscho não me parece a figura do execrável bajulador, do tradicional dobrador de joelhos, mas, no poder, na presença do rei, perdeu o senso. O livro mostra que ainda não o recuperou, mas está próximo de reconquistá-lo. Kotscho é sério, mesmo quando está atraído mortalmente pela serpente Lulla. Na ótima revista “Brasileiros”, Kotscho parece ter reencontrado o equilíbrio. Afastado do governo, mas não de Lulla, Kotscho diz que tinha alguns pressentimentos: “O principal era que o presidente, a vida toda habituado a aplausos e elogios, a ouvir muita gente antes de tomar uma decisão, postergando-a, esperando que os problemas se revolvessem com o tempo, não estivesse psicologicamente preparado para enfrentar uma onda daquele tamanho. Querendo agradar a todos, Lulla talvez não soubesse perceber a tempo e reagir à altura quando o vento virasse contra ele. Se nos períodos de calmaria qualquer contrariedade ou problema menor já o deixava irritado além da conta, eu temia que sua reação diante de uma crise mais séria acabasse agravando-a. O governo e o presidente primeiro demoraram a entender a gravidade da situação e depois reagiram mal, partindo da defesa para o ataque sem uma estratégia definida”. Adiante, mais uma estocada, talvez a possível, pois Kotscho e Lulla continuam amigos: “Após algum tempo de perplexidade, dei-me conta de que a reação do presidente e do governo fora ainda mais danosa à imagem de ambos do que a crise em si, já bastante traumática. Quando a ficha finalmente caiu, meses depois das primeiras denúncias, Lula parecia ter voltado à época das assembleias dos metalúrgicos, achando que poderia resolver tudo no gogó, nos discursos de palanque. Reagiu com o fígado, o que é um veneno em política. Começou a viajar mais pelo país e para o exterior, em vez de pôr a casa em ordem e preparar sua tripulação para enfrentar a tempestade na mídia e no Congresso Nacional”. É o máximo que Kotscho se permite de crítica a Lulla. Seu livro inaugura, de certo modo, uma espécie de bibliografia positiva do presidente petista, assim como o livro do senador e economista Aloizio Mercadante. No final do posfácio, Kotscho revela um diálogo que manteve com o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, quando este era presidente da República: — Presidente, o senhor conseguiu a reeleição, já está no segundo mandato, por que não dá um murro na mesa e governa do seu jeito, com quem achar melhor para o país? — Você está maluco? Se eu fizer isso, meu governo acaba no dia seguinte. A citação a Fernando Henrique Cardoso, algo sutil, é um lembrete aos que atacam Lulla por ter mantido (ou manter) uma relação fisiológica com os políticos tradicionais. Noutras palavras, Kotscho sugere que não é possível fazer diferente. O realismo de Kotscho, que às vezes posa de romântico, tem o objetivo de “perdoar” os “erros” de Lulla e, por isso, é lamentável. Como se vê, quem explica Lulla não é Kotscho, e sim Raymundo Faoro, o de "Os Donos do Poder" (espécie de biografia das elites políticas brasileiras). “"Do Golpe ao Planalto” é um excelente livro para estudantes de jornalismo e repórteres que estão começando na profissão. Por exemplo: Kotscho diz que reportagens feitas por telefone, sem contato com o mundo real, empobrecem a qualidade tanto das informações quanto do texto. Ele tem razão: os contatos por telefone, por mais que sejam eficientes (pela rapidez), esfriam as relações e raramente permitem que o repórter “entre” na intimidade dos entrevistados. Nada vale mais do que uma conversa olho no olho (mente-se com mais facilidade por telefone do que cara a cara). Bob Woodward, um dos repórteres que contribuíram para a queda de Richard Nixon, raramente conversava com sua principal fonte, Garganta Profunda, por telefone. Num tempo de grampos multiplicados, o telefone é a geladeira das conversações. Sugiro uma ligeira mudança no (sub)título do livro: “Do Golpe ao Planalto: Uma Vida de Repórter e Assessor de Lulla”. Sim, porque, de algum modo, mesmo a distância, Kotscho continua como auxiliar, ainda que informal, de Lulla. O próprio livro é uma assessoria qualificada. Uma pena, pois Kotscho é mesmo um repórter brilhante e íntegro. Mas qual integridade resiste às necessidades e seduções do poder?

Morre poeta negra que influenciou a família do presidente Barack Obama

Uma irmã do líder norte-americano tem o nome de Maya em homenagem à poeta negra, que, ativista pelos direitos civis, atuou ao lado de Martin Luther King e Malcolm X

Jornal alemão não se importa com fúria “real” e publica fotografia do bumbum da mulher do príncipe William

Bild não liga para protestos da Realeza Britânica e expõe fotografia de Kate Middleton

O dia em que o marketing de vendas da revista Exame quase me mata de rir

O diretor de Vendas de Assinaturas da Editora Abril envia uma carta tão “divertida” que parece ter sido escrita por Kafka, Beckett ou Ionesco

Caso Goleiro Bruno-Eliza Samudio: livro revela ação para matar um promotor de justiça

Livro conta como o ex-goleiro do Flamengo planejou o assassinato da mãe de seu filho

A esquecida questão educacional e as lembradas eleições do Sintego

Dirigentes do Sintego estão mais preocupados com questões político-partidárias do que com questões reais da educação

Livro resgata história de líder da revolta do campo de extermínio de Sobibor que morou em Goiânia

Stanislaw “Shlomo” Szmajzner escapou do campo da morte na Polônia, lutou contra os nazistas como partisan soviético e morou em Goiás. Ele era amigo do fundador da capital goiana, Pedro Ludovico Teixeira

Livro de Stanislaw Szmajzner contém o melhor relato sobre a história de Sobibor

INFERNO_EM_SOBIBOR_1234097517PO livro “Inferno em Sobibor — A Tragédia de um Adolescente Judeu” (Edições Bloch, 1968), de Stanislaw Szmajzner, é, na opinião do escritor Richard Rashke, “o mais bem acabado relato da história e desenvolvimento de Sobibor por um sobrevivente que esteve no campo desde o início do seu funcionamento até o levante. Também se trata de um dos poucos relatos escritos por um membro-chave da Organização. Metade do livro relata a vida do autor antes de Sobibor; a outra metade trata do campo, do levante e da fuga. O livro é bastante correto quando o autor escreve sobre os eventos que ele viu, mas não é completamente acurado quanto aos acontecimentos dos quais o autor não foi testemunha ocular”. Até sexta-feira, 23, o portal Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br) oferecia 18 exemplares do livro de Shlomo. O preço varia de 10 a 70 reais.

Leitor espera que o cantor Roberto Carlos não tente censurar novo livro de Paulo César de Araújo

A Editora Companhia das Letras lança o polêmico “O Réu e o Rei — Minha História com Roberto Carlos, em Detalhes”, que, se não for censurado, deve se tornar um dos best sellers deste ano

O marinheiro “sueco” que politizou o Cabo Anselmo

Suboficial da Marinha que mora na Suécia sustenta que José Anselmo dos Santos não aderiu à repressão na década de 60 e conta que, se sentindo rejeitado, ele queria abandonar as Forças Armadas. Foi politizado quase que à força pelos marinheiros de esquerda

Edição passada do Jornal Opção obteve mais de 275 mil acessos únicos

[caption id="attachment_4902" align="aligncenter" width="620"]i1 Novo portal: Jornal Opção tem acessos de diferentes capitais brasileiras. Na semana passada foram 260 mil. Imagem: Reprodução[/caption] A edição da semana passada do Jornal Opção obteve 275.861 acessos únicos. A aferição, rigorosa, é feita pelo Google Analytics. Com o lançamento do portal, os acessos ao jornal são crescentes. Os acessos são cada vez mais acentuados no Sudeste-Sul do país, notadamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. No exterior, o carro-chefe é Lisboa e, depois, Porto. No interior de Goiás, Rio Verde é campeã, seguida de Anápolis. As redes sociais são responsáveis por parte significativa dos acessos do Jornal Opção.

Philip Roth garante que está saindo de cena e deve ganhar o Nobel de Literatura

A literatura norte-americana é de alta qualidade — tanto que influencia autores atuais da Inglaterra. Ian McEwan, talvez o maior escritor inglês vivo, um par de Martin Amis, Julian Barnes e do irlandês John Banville, deve alguma coisa a Henry James, especialmente no registro da ambiguidade dos personagens do romance “Reparação”, e a Saul Bellow e a Philip Roth. Dever não é o mesmo que copiar, ou ser clone. Beber na experiência de outros autores significa, às vezes, contestá-los, revirá-los. McEwan, como Amis, se interessa por Bellow, John Updike e Roth, porém é mais parecido, aqui e ali, com Henry James. Ao se aproximarem dos autores dos Estados Unidos, ao buscarem uma literatura que deve menos ao autores experimentalistas, os escritores ingleses atuais conseguiram se libertar, ainda que não inteiramente, da camisa de força da literatura de James Joyce, aquela que, se não fosse o imenso talento do autor sulista, teria sufocado William Faulkner. Bellow e Updike morreram e Roth aposentou-se. Restam, é claro, outros grandes prosadores — nenhum deles jovem —, como Joyce Carol Oates, Thomas Pyn­chon, Cormac McCarthy e Richard Ford. O crítico literário Cezar Santos diz que Paul Auster deve ser incluído na lista. O que sinaliza a aposentadoria de Roth, de 81 anos? Talvez agora seja agraciado com o Nobel de Literatura. A literatura de Roth é de alta qualidade, mas o homem Roth, embora seja politicamente liberal, é avesso aos extremos que chamam a atenção, quer dizer, não é direitista nem é esquerdista. Sua literatura, embora cáustica com a história americana, é relativamente moderada. O autor parece mais interessado em compreender seu país e seu povo do que condená-los. Dada sua independência de espírito, à decisão de contar sem receio de incomodar e sem intenção de agradar, chegou a ser mal visto entre judeus radicais. O divertido e inquietante romance “O Complexo de Portnoy” chegou a ser tachado, por leitores ortodoxos, como antissemita, o que, evidentemente, não é. Mesmo quando critica, quando disseca o modo de vida dos judeus, com suas mães obsessivas — quais não são? —, Roth o faz de maneira amorosa. Há algum tempo, preocupou-se em recontar, de maneira alternativa mas nem tanto, a história americana. Sua trilogia contém aquilo que Roth faz de melhor: construir histórias bem contadas, com personagens delineados com precisão, e críveis. Numa entrevista à BBC, devidamente aposentado, Roth, autor de 31 livros — difícil encontrar um ruim, mediano talvez um ou dois, mas a maioria de qualidade incontestável, sobretudo “O Complexo de Port­noy” e “O Teatro de Sabbath” —, disse, como ocorreu com um, dois ou três de seus personagens, que está saindo de cena. Sim, de verdade — está desaparecendo. “Esta é minha última aparição na televisão, absolutamente minha última aparição em qualquer lugar”, disse Roth ao apresentador Alan Yentob. Em 2004, Roth disse que não saberia viver sem escrever. O autor de “Nêmesis”, seu último romance, garante que mudou de ideia. “Estava equivocado.” Ele frisou que não há mais nada a escrever. Estaria, como escritor, esgotado. Sem escrever, disse, tem “passado momentos muito bons nos últimos três ou quatro anos”. Num comunicado, a BBC disse que “Roth tem mais a dizer sobre os Estados Unidos modernos do que qualquer outro autor contemporâneo” (a leitura de “Casei Com Um Comunista”, “Pastoral Americana” e “A Marca Humana” provam que a BBC está certa). Poderia ter acrescentado a frase “ao lado de Bellow e, sobretudo, Updike”. Roth abriu seus arquivos para um biógrafo profissional e, ao contrário de Roberto Carlos, não quer que se esconda nada. Cobra apenas que o pesquisador seja fiel aos fatos.

Historiador Richard Bessel diz que, com o nazismo, a guerra era inescapável

nazismo e guerraO historiador Richard Bessel é autor de um livro seminal sobre o que os Aliados fizeram com o país gerido por Adolf Hitler: “Alemanha, 1945: Da Guerra à Paz” (Companhia das Letras, 488 páginas). Agora, a Objetiva lança, do mesmo Bessel, “Nazismo e Guerra” (256 páginas, tradução de Maria Beatriz de Medina). Com o nazismo, a guerra era inescapável. “A Segunda Guerra Mundial foi o evento que definiu o século XX, deixando milhões de mortos e redesenhando o mapa político da Europa. Diferentemente de conflitos territoriais e políticos anteriores, a guerra lançada pela Alemanha nazista foi uma guerra ideológica, travada para apagar povos e culturas inteiros da face da Terra. “‘Nazismo e Guerra’ vai ao âmago da ideologia nazista: a crença na guerra e na raça. A paz era mera preparação para a guerra que redesenharia o mapa racial da Europa. O livro começa com a construção de mitos após 1918, avança gradualmente pela década de 1920 e pela tomada do poder pelos nazistas até a expansão econômica, o rearmamento maciço e o antissemitismo promovido pelo governo na década de 1930; e então o início da Segunda Guerra Mundial. “Richard Bessel, uma das autoridades mais proeminentes da história política e social da Alemanha moderna, demonstra como o ódio racial foi a força motriz por trás do nazismo. O nacional-socialismo alemão nasceu na guerra, emergindo triunfante em um país profundamente marcado pela derrota e ávido por recuperar sua grandeza e punir aqueles que a tinham usurpado. Como filosofia política, o nazismo exaltava a luta e o conflito como objetivo de uma nação. Como movimento político e um sistema de Estado, o nazismo fez de sua ideologia realidade, lançando o continente europeu numa guerra de aniquilação e num mar de sangue. “Um trabalho de pesquisa vigoroso, ‘Nazismo e Guerra’ é uma das análises históricas mais influentes dos nossos tempos.” Pode parecer publicidade, dado o release ter sido fornecido pela Editora Objetiva, mas, no caso de Richard Bessel, não é. O professor de história contemporânea na Universidade de York é um pesquisador rigoroso e um grande intérprete do nazismo e da Segunda Guerra Mundial.

Lira Neto conclui terceiro volume da biografia de Getúlio Vargas

Lira Neto não é “um” mas “o” biógrafo de Getúlio Vargas. O presidente que modernizou o país nunca mais será o mesmo depois das pesquisas do jornalista que pesquisa como historiador experimentado e escreve como escritor do primeiro time. No Facebook, ele escreveu: “Ufa! Depois de cinco anos ininterruptos de trabalho, coloquei, neste início de madrugada, o ponto final no terceiro e último tomo da biografia ‘Getúlio’”. Lira Neto acrescenta: “Agora é mandar os originais para a editora e, depois de acertados os pormenores da edição, tirar merecidas férias. Exausto, confesso; aliviado, admito; mas recompensado pela sensação do desafio cumprido. Meu abraço a todos. Evoé!” Num segundo post, Lira Neto escreveu: “Acabo de receber a prova de capa do terceiro volume de ‘Getúlio’. Posso garantir que será a mais bela das três. Este é sempre um momento particularmente emocionante. Em breve, mostrarei a vocês todos [amigos do Facebook], assim que for liberado pela Companhia Das Letras”.