Imprensa

Dica do pedronavista Marcelo Franco: “Sinatra — O Chefão” (1176 páginas), de James Kaplan, apontada como a biografia mais exaustiva e atualizada do maior cantor dos Estados Unidos. O segundo volume (o primero é “Frank — A Voz”) mostra Frank Sinatra no auge, a partir da década de 1950 (as relações com a máfia são expostas), e sua decadência.

Correspondente da TV Globo em Jerusalém, Rodrigo Alvarez publica “Maria” (Globo Livros, 255 páginas), biografia da mãe de Jesus Cristo.
O autor fez uma pesquisa ampla e escreveu um livro preciso sobre uma das mulheres mais importantes da história. O autor faz um agradecimento especial a Herbert Moraes, colunista do Jornal Opção, que o ajudou a conhecer Israel.

Com 2 bilhões de dólares em caixa, controlando uma área maior do que a da Grã-Bretanha, o ISIS está redesenhando o mapa do Oriente Médio
Se Pedro Chaves foi bancado por Maguito Vilela e Daniel Vilela, “derrotando” o indicado por Iris Rezende, é sinal de que escolheu um lado
O escritor goiano diz que o poeta Afonso Félix de Sousa é fundamental. E afirma que não tira da cabeceira os livros de José J. Veiga
O 13º salário só deve sair em maio, avisa a direção da Editora Três, da família Alzugaray. Revista “Motor Show” ainda não saiu
Amália Stringhini é casada com Evaristo Costa, apresentador do “Hoje”
O livro do pensador britânico sai pela Editora Ex Machina, de São Paulo, e a obra do ex-governador de Goiás ganha bem cuidada edição da Cânone Editorial

No dia em que o Brasil finalmente inaugurou seu mar de lama, a Globo se afundou numa pauta movediça e mostrou que lhe interessa mais divulgar o funk de Paraisópolis do que esclarecer sobre o crime ambiental

Eleitor derrotou o projeto de país criado pela família Kirchner, que leva ao não crescimento e à hipertrofia do Estado. Missão de Macri é incentivar o crescimento econômico e deskirchnerizar o país
Bom (será?) mesmo é saber que, em 2016, os torcedores poderão assistir um Campeonato Goiano na Série B e o Campeonato Goiano tradicional. Todos com Vila, Goiás e Atlético

[caption id="attachment_52214" align="alignright" width="620"] Ronda Rousey e Holly Holm | Foto: divulgação[/caption]
Parece brincadeira, ou boutade, mas o melhor esporte feminino da atualidade é mesmo o MMA. Na semana passada, nas rodas de homens e mulheres, a discussão era, muitas vezes, sobre a surra que a bela e formidável lutadora Ronda Roussey levou da igualmente bela e fabulosa Holly Holm.
No octógono o que se viu, de maneira surpreendente, foi uma Ronda Rousey tentando caçar e sendo caçada. Como era o dia da caça, resultou que a atleta perdeu por nocaute.
O observador que não ama tanto lutas — o boxe, sabe-se em Hollywood, é a sétima arte; o MMA é quase arte, como o cinema — parece acreditar que Ronda Roussey foi demolida pelo chute certeiro de Holly Holm. E foi, sem dúvida.
Mas há o detalhe de que, quiçá racionalmente, Holly Holm primeiro “preparou” Ronda Rousey, quer dizer, foi deixando-a desnorteada com seu boxe agudo, que, além de minar a resistência — retirando o fôlego da oponente —, é desmoralizante.
Portanto, quando foi nocauteada, Ronda Roussey estava tonta pelas estocadas do boxe de Holly Holm. O chute foi a gota d’água, a pá de cal, diria Carlos Monteiro, meu amigo coveiro.
O que está ligeiramente equivocado nas análises, tanto as dos especialistas quanto as dos amadores — pertenço à segunda categoria —, é que a vitória de Holly Holm é definida, em larga medida, pela derrota de Ronda Rousey.
Explico o repentino caos: Holly Holm ganhou porque lutou muito bem, pondo a adversária “dentro” de seu jogo, absorvendo-a — como os chineses faziam com seus adversários, segundo Henry Kissinger, em “Sobre a China” —, e não só por que Ronda Housey lutou mal, não conseguindo impor sua tática habilidosa de intimidar a adversária, “abafando”-a, como o cerco de Stalingrado.
Certo, ao não conseguir impor seu estilo de luta, sequer conseguiu segurar Holly Holm no chão, Ronda Rousey não lutou bem. Mas Ronda Rousey não perdeu devido aos seus possíveis defeitos — autoconfiança, em termos esportivos, não é defeito; é virtude —, e sim por que Holly Holm lutou muito melhor.
Mas, hein, queria diria: o MMA se tornou mesmo o esporte feminino por excelência, como prova a excelência técnica de Ronda Rousey — a melhor, apesar da derrota, do MMA —, Holly Holm, Paige VanZant (Chaplin do octógono) e Joanna Jędrzejczyk (fantástica lutadora).
Os marmanjos não andam fazendo bonito, não é?, caros Rafael Teodoro, Nelsonmuaythai, Rayana Caetano, Candice Marques de Lima, Ricardo Tavares e Frederico Vitor e Alberto Nery.

Nos seus diários, o ex-presidente da República faz críticas contundentes a Roberto Civita, da “Veja”, e a Otavio Frias Filho, da “Folha de S. Paulo”, e garante que os jornalistas Janio de Freitas e Carlos Heitor Cony são penas de aluguel

A lei do direito de resposta “trabalha mal com as categorias constitucionais sobre liberdade de imprensa e direito de resposta". É "hostil à liberdade de pensamento"

[caption id="attachment_52209" align="alignright" width="620"] Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians[/caption]
O Corinthians é o campeão do Brasileirão 2015. Merecidamente. Não há dúvida de que se trata do melhor time da Série A. Mas empolga e joga um futebol ao nível de Barcelona e Real Madri? De jeito nenhum. Ganharia a Série B mas não a Série A do Campeonato Espanhol.
O Brasileirão deste ano certamente vai entrar para a história como um dos mais desmotivados da história do futebol brasileiro. A palavra que melhor o define é “mediano” — não Brasileirão, e sim Brasileirinho. Não se pode apontar um craque incontestável, daqueles que levam o torcedor aos estádios.
Num campeonato com vários times medíocres — o Cruzeiro perdeu energia, tornando-se um time comum —, o Corinthians, insista-se, merece certos louvores. Como conjunto, bem armado pelo técnico Tite, é uma força considerável. Mas não é, vale repetir, um timaço, um timão. Num universo de timinhos, é um time.
O Atlético Mineiro joga um futebol mais vistoso, mas falta-lhe a regularidade do Corinthians. Numa partida jogava muito bem, goleava o adversários, para, noutro jogo, perder jogando de maneira bisonha. O time da terra de Carlos Drummond de Andrade e Cyro dos Anjos jogou para ser vice-campeão.