Imprensa

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André Petry assume comando editorial da revista Veja. Eurípedes Alcântara deixa diretoria de redação

Aposta-se que, com o novo editor, a publicação do Grupo Abril permanecerá crítica, porém mais equilibrada

Miriam Dutra sugere que governo FHC facilitou negócios para a Globo no BNDES

O problema é que não apresenta provas. Ela denuncia uma irmã e garante que houve uma conspiração para retirá-la do país e bancar a reeleição de Fernando Henrique Cardoso

Dossiê soviético garante que Hitler tomou cianureto e atirou em si. Não fugiu para a Argentina

A pesquisa rigorosa foi encomendada ao serviço secreto pelo ditador Stálin

“A História de Lucy Gault”, de William Trevor, é um romance poderoso sobre a tragédia de uma família

O escritor irlandês mostra como a guerra entre povos pode destruir indivíduos e que, por vezes, não é possível corrigir a intensidade do mal que foi feito

Perderá espaço jornal que se concentrar só na produção de notícias e esquecer a produção de conteúdo

surrealsimo pintura de Igor Morski 9363d461d0f0f011d16cb55ea42fe8a4Os jornais na internet estão se transformando em agências de notícias. Todos estão iguais ou quase. Publicam as mesmas notícias, com ligeiras variações. Por vezes, se copiam, inclusive nos erros mais crassos. A tese dominante dos geradores de notícias é: ganham em acesso não os que têm mais qualidade, e sim os que produzem mais notícias, sobretudo se foram “sensacionais” (e, em geral, mal apuradas e mal escritas). Jornais com equipes grandes acabam por sobrepujar, ao menos em acesso, os jornais com equipes menores. Há uma saída? Há, mas a maioria dos editores, acossados pela ideia de acesso ampliado, não quer percebê-la. Vão ganhar, mesmo no curto prazo, os jornais que, sem deixar de produzir notícias, as básicas, abrirem mais espaço para a produção de conteúdo substantivo. O que significa produção de conteúdo? Significa simplesmente produzir notícias específicas, mais densas, de maneira mais detalhada, com nuances. Este tipo de produção tende a influenciar os demais veículos — jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Ao mesmo tempo, contribui para a obtenção de acesso que se pode chamar de permanente. Reportagens mais bem elaboradas tendem a ter acesso prolongado, quer dizer, não morrem no dia seguinte. Elas continuam reverberando. Conteúdo, e não a mera notícia “solta”, tende à sobrevivência, a se tornar referência. Insistamos num ponto: não dá para abandonar a produção de notícias — aquilo que os demais veículos estão transmitindo diariamente aos leitores. O que se está sugerindo é que os jornais, especialmente aqueles com menor estrutura, têm de se preocupar com a produção de conteúdo, de material único e capaz de influenciar o jornalismo dos demais veículos. Senão vão perder terreno, cada vez mais, para aqueles jornais que têm estruturas maiores e, às vezes, mais experimentadas. Acesso estagnado é resultado desta falta de visão. O Jornal Opção busca combinar a produção de notícias com a produção de conteúdo — com sucesso — e, ao mesmo tempo, a divulgação maciça de seus textos. Tem funcionado. (Pintura de Igor Morski)

Colunista de O Popular erra e obriga Bismarck a levantar-se do túmulo para corrigi-lo

A Alemanha não foi criada há menos de um século, ao contrário do que diz crítico de gastronomia

Crítica portuguesa lança livro sobre o prosador e poeta David Mourão-Ferreira

[caption id="attachment_59139" align="alignnone" width="309"]Divulgação Divulgação[/caption] Teresa Martins Marques, uma das importantes intelectuais de Portugal, lança, pela editora Âncora, o livro “Clave de Sol, Chave de Sombra — Inquietude de David Mourão-Ferreira”. A obra sobre o prosador e poeta, de 800 páginas, contém, segundo o “Jornal de Letras, Artes e Ideias”, de Portugal, “elementos novos, incluindo numerosos inéditos”. Além de crítica literária do primeiro time, Teresa Martins Marques, doutora em Literatura e Cultura Portuguesas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é prosadora. Seu romance “A Mulher Que Venceu Don Juan” é muito bem escrito e dotado de uma arquitetura sólida.

Historiador Luís Mir é autor do livro mais amplo sobre o PT

[caption id="attachment_59137" align="alignleft" width="213"]Foto: Divulgação Foto: Divulgação[/caption] Leitores pedem indicação de um livro sério sobre o PT. Há vários estudos, como o de André Singer. Mas o livro que o explica de maneira mais ampla possível é “Partido de Deus — Fé, Poder e Política” (Editora Alaúde, 679 páginas), do historiador Luís Mir. Não há mais detalhado no país do que a obra do pesquisador. Quem, como e por que fundou — está tudo na obra. Claro que, como é um livro de 2007, não apresenta, por exemplo, as corrupções mais recentes de líderes do PT.

Crítico do Valor foi o único que não percebeu que o livro e o filme “O Regresso” são sobre vingança

[caption id="attachment_59123" align="alignleft" width="201"]0cd683f0-31e5-49e2-a871-857cafcb3f46 Reprodução[/caption] O mínimo que se espera de um resenhista é que tenha lido e entendido o livro que comenta — nem se discute a qualidade do texto. Um crítico do jornal “Valor Econômico” diz que o romance “O Regresso” (Intrínseca, 272 páginas, tradução de Maria Carmelita Dias), de Michael Punke, não é sobre vingança, ao contrário do que afirmam os demais críticos, e sim sobre a possibilidade de diálogo entre os homens. Enfim, sobre redenção. Tudo indica que o resenhista leu o livro e viu o filme (Leonardo DiCaprio está muito bem e merece o Oscar), mas não conseguiu entender a história. Os dois, um baseado no outro, são, do começo ao fim, sobre o poder da vingança, de como o desejo de vingança dá força para Hugh Glass caçar aquele que — além de matar seu filho, um mestiço — o deixou, gravemente ferido, para morrer numa região inóspita e gelada. A vingança, no caso, é uma poderosa usina de energia, o que, apesar de óbvio, o resenhista não soube perceber. Texto do Valor Econômico Trecho da resenha “‘O Regresso’, saga sobre o perdão”, de Alexandre Staut, que saiu na edição de sexta-feira, 5, do “Valor”: “Ao contrário do que se tem falado, ‘O Regresso’ não é um livro sobre vingança. É uma obra que mostra a importância do diálogo (ou da comunicação), que pode, entre outros feitos, levar ao perdão”. Perdão, por sinal, é uma palavra inexistente em “O Regresso”. Do Washington Post: "Uma obra soberba sobre vingança."

O Popular demite as repórteres Rute Guedes e Márcia Abreu

Para uma das repórteres, a direção explicou que está num processo de contenção de despesas

Morre, aos 84 anos, o escritor e semiólogo italiano Umberto Eco

Nos últimos tempos, criticou a estupidez do jornalismo e defendeu o livro, que, segundo ele, não deve morrer

Morre Harper Lee, autora de O Sol É Para Todos, um dos livros mais conhecidos do EUA

A autora vendeu 30 milhões de exemplares. Em 2015, saiu seu segundo romance. Ele ajudou Truman Capote a compor “A Sangue Frio”

Boxeador Manny Pacquiao diz que gays são piores do que animais

Quer dizer que, apesar de ter mandado matar 6 milhões de judeus, Hitler, não sendo homossexual, era melhor do que os gays?