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Carlos Marchi pesquisa para escrever a biografia do nacionalista Teotônio Vilela

Livro vai resgatar a história do político que apoiou a ditadura de 1964, rompeu com os miliares e optou pela redemocratização do país

Livro mostra a resposta dada por poetas brasileiros à Segunda Guerra Mundial

mundoMurilo Marcondes de Moura, no livro “O Mundo Sitiado — A Poesia Brasileira e a Segunda Guerra Mundial” (34 Editora, 376 páginas), mostra as respostas que os poetas Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Cecília Meireles e Murilo Mendes deram à batalha na Europa e na Ásia. Luta da qual participaram 25 mil pracinhas brasileiros. Release da Editora 34: “Elaborado ao longo de muitos anos, num processo de múltiplas leituras e interrogações, O mundo sitiado: a poesia brasileira e a Segunda Guerra Mundial é um livro raro no panorama atual. Em primeiro lugar, pela amplitude de sua aposta crítica - flagrar a resposta dos poetas brasileiros ao acontecimento mais traumático do século XX - e, na sequência, pela fineza e eficácia com que Murilo Marcondes de Moura, professor de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo, encadeia seus argumentos. “Após um capítulo inicial dedicado aos nexos entre a poesia de vanguarda e a Primeira Guerra Mundial, em que brilham as leituras de poemas de Guillaume Apollinaire, Wilfred Owen e Giuseppe Ungaretti escritos nas trincheiras, o autor passa a examinar as marcas do conflito de 1939-1945 na poesia de Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Cecília Meireles e Murilo Mendes. Nessa mudança de foco, a investigação crítica age como um poderoso prisma: parte do movimento intrínseco de suas respectivas obras para em seguida, ao situá-las diante do acontecimento histórico de escala mundial, acompanhar as refrações da guerra nos temas e na voz de cada escritor. “Livro que parece conter muitos livros dentro de si, O mundo sitiado, ao confrontar guerra e poesia, abre um campo praticamente inexplorado em nossos estudos literários - e ilumina de forma aguda e original as relações entre linguagem, história, mito e participação política num momento central do modernismo brasileiro. Sobre o autor “Murilo Marcondes de Moura graduou-se em Linguística na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, em 1982. Concluiu seu mestrado e doutorado na mesma universidade, respectivamente em 1991 e 1998, ambos nas áreas de Teoria Literária e Literatura Comparada. Foi docente de Literatura Comparada na Universidade Federal de Ouro Preto, entre 1992 e 1995, e docente de Literatura Brasileira na Universidade Federal de Minas Gerais, entre 1996 e 2003. Desde 2003, leciona Literatura Brasileira na FFLCH-USP. Em 2010, realizou pós-doutorado na França, tendo como objeto de estudo a poesia de Guillaume Apollinaire. “Como ensaísta, colaborou em diversos volumes de crítica literária, entre os quais se destacam os livros Leitura de poesia (Ática, 1996) e Literatura e guerra (UFMG, 2010), e a revista Cadernos de Literatura Brasileira - Carlos Drummond de Andrade (IMS, 2012), entre outras. Juntamente com Júlio Castañon Guimarães, organizou a Antologia poética de Murilo Mendes (Cosac Naify, 2014) e realizou o estabelecimento de texto para as obras do poeta lançadas por essa editora. Publicou o livro Murilo Mendes: a poesia como totalidade (Edusp/Giordano, 1995) a partir de sua dissertação de mestrado e, posteriormente, o volume Manuel Bandeira (Publifolha, 2001). Dedica-se sobretudo à literatura brasileira do século XX, área na qual tem orientado trabalhos de mestrado e doutorado desde o final dos anos 1990.”

Svetlana Aleksiévitch resgata histórias das mulheres soviéticas que participaram da 2ª Guerra Mundial

46288359A Companhia das Letras lança, em junho, mais um livro da jornalista e escritora bielorrussa Svetlana Aleksiévitch, Nobel de Literatura de 2015: “A Guerra Não Tem Rosto de Mulher” (392 páginas, tradução de Cecília Rosas). Quase 1 milhão de soviéticas lutaram (muitas morreram) na Segunda Guerra Mundial. Mas a história não se “lembra” delas. Release da editora: “A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino — soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente. “É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.” De Svetlana Aleksiévitch, a Companhia das Letras já publicou o magnífico “Vozes de Tchernóbil — A História Oral do Desastre Nuclear” (383 páginas, tradução de Sonia Branco) e pretende editar seus outros livros, como “O Fim do Homem Soviético — Um Tempo de Desencanto” (Porto Editora, 469 páginas, tradução de António Pescada), editado em Portugal.

Capa de O Popular “estrupra” a Língua Portuguesa, tratada como primeira erva daninha do pasto

Nos tempos dos editores Isanulfo Cordeiro e Cileide Alves, a redação escrevia “estupro” e não “estrupro”

Grupo Jaime Câmara não consegue colocar o “Bom Dia Goiás” no ar. Falha da engenharia

Grupo Jaime Câmara não consegue colocar o “Bom Dia Goiás” no ar. Falha da engenharia

Livro de Svetlana Aleksiévitch revela o inferno de Tchernóbil narrado pelas vítimas

A jornalista e escritora da Bielorrússia recebeu o Prêmio Nobel de Literatura porque escreveu uma obra devastadora, ancorada em depoimentos de pessoas comuns, sobre o sofrimento provocado pelo acidente nuclear

PT quer Ricardo Melo na EBC para manter um pé no governo de Michel Temer

[caption id="attachment_66570" align="alignleft" width="620"]Ricardo Melo e Laerte Rimoli: jornalistas competentes e sérios Ricardo Melo e Laerte Rimoli: jornalistas competentes e sérios[/caption] Não há referências desabonadoras à trajetória profissional de Ricardo Melo. Mas o fato de tentar “permanecer” como diretor-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), num governo que não o indicou, sugere que seus patrocinadores, os petistas, querem deixar um cavalo-de-troia na gestão do presidente Michel Temer. Ao reivindicar o cargo, alegando que a lei lhe confere um mandato de quatro anos, o jornalista abdica de entender o que é legítimo e decente. Perde-se em abstrações atípicas num jornalista de sua experiência, exímio conhecedor do que é a realpolitik. Ora, se era indicado pela presidente Dilma Rousseff, e se ela foi afastada, nada mais natural, até por uma questão ética e de legitimidade, que Ricardo Melo pedisse demissão imediatamente. Porém, talvez instigado pelos petistas, decidiu “manter-se” no cargo. Faz bem Michel Temer ao mudar as regras da EBC. Se o diretor não é sabatinado pelo Senado, se não é eleito, não deve mesmo permanecer no cargo no caso de mudança do titular do governo, se este não o quiser. Jornalistas que “trotam” ao lado dos petistas apressaram-se na tentativa de desqualificar o indicado por Michel Temer. Repórteres apresentaram Laerte Rimoli como ligado ao deputado federal Eduardo Cunha e ao senador Aécio Neves — sem esclarecer com precisão quem o indicou. O fato é que o PT queria — e quer — manter nacos de poder no governo de Michel Temer, que, por uma questão de autoridade, não aceita. É uma pena que um profissional sério, como Ricardo Melo, esteja se sujeitando ao papelão de “agente rebelde” e “infiltrável” do PT.

Livro de Moacir Werneck de Castro vasculha a complexa vida sexual do escritor Mário de Andrade

Untitled-2“Mário de Andrade — Exílio no Rio” (Autêntica, 226 páginas), de Moacir Werneck de Castro, é o livro mais desabrido sobre Mário de Andrade, o Ezra Pound dos trópicos. Não destrata o poeta, prosador e crítico literário, mas é o que mais vasculha sua vida sexual. Há quem aponte que o autor de “Macunaíma” era homossexual, bissexual ou pansexual. O livro não é, porém, tão-somente sobre a vida sexual do autor de Macunaíma. É sobre o intelectual e homem múltiplo que era Mário de Andrade. Ele e Moacir Werneck de Castro eram amigos. Mário de Andrade viveu no Rio entre 1938 e 1941, longe de sua São Paulo, a Pauliceia Desvairada.

“Minha Luta”, de Hitler, é lançado discretamente no Brasil (e chega com um novo mistério)

No site da Centauro está em pré-venda por 75 reais, mas, por estranho que pareça, pode ser comprada a pronta entrega no Mercado Livre por 99 reais

Lula diz que não está doente e garante que o site Pensa Brasil mente quando fala de sua saúde

Portais e colunistas, se querem fazer jornalismo, devem consultar os médicos do ex-presidente e o próprio Lula. É o decente

Intérprete do Louro José, do programa de Ana Maria Braga, aparece e provoca frisson nas redes sociais

Jornais, portais e redes sociais esbaldaram-se com a história de Tom Veiga, que interpreta o Louro José, o papagaio mordaz e irônico do programa “Mais Você”, da TV Globo

Morre uma das mais conhecidas colunistas sociais do Brasil

A colunista social Regina Marshall trabalhou mais de 30 anos no “Diário da Nordeste”

Michel Temer não vai financiar blogs usados pelo PT pra atacar oposições, procuradores e juízes

O PT criou uma máquina para defendê-lo, financiada com dinheiro público. O novo presidente vai desmontá-la

Boris Schnaiderman era uma ponte segura entre as culturas russa e brasileira. Tradutor morreu na 4ª

Brasileiro leu grande parte da literatura russa de qualidade graças ao talento e ao empenho do tradutor e crítico

Delcídio do Amaral diz que Renan Calheiros é cangaceiro e que Lava Jato vai pegar Lula e Dilma

Numa entrevista polêmica, o ex-senador afirma que Dilma Rousseff, Lula, Romero Jucá, Renan Calheiros e Edison Lobão não sairão incólumes da Operação Lava Jato