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Paulo Francis morreu há 20 anos. E faz muita falta num tempo de polêmicas mornas e sem graça

O jornalista e escritor tinha uma legião de leitores, quase discípulos religiosos, que buscavam informações culturais sobre a “corte” e, também, seu texto provocativo, divertido

Livraria Cultura, há dois anos no vermelho, renegocia com fornecedores e demite funcionários

As vendas da rede caíram 8% em 2016 e a Livraria Cultura, que era vista como o “paizão” do mercado, agora é tratada como o “patinho feio” Leitores que frequentam a Livraria Cultura, em São Paulo e Brasília — as que uso; é meu “Viaduto Santa Ifigênia”, o da música de Adoniran Barbosa —, reclamam do atendimento. Se o serviço físico caiu de qualidade, possivelmente pela redução de funcionários — eram 2 mil e caíram para 1,4 mil, em toda a rede —, o atendimento online igualmente piorou. Os livros demoram muito a chegar, provavelmente porque seus diretores estão negociando pagamentos e preços com as editoras. Sua política de preço já foi a melhor do mercado, mas tem sido superada pela Amazon (que tem custos menores, por ser exclusivamente digital). O livro “A Maldição de Stálin”, de Robert Gellately, custa R$ 63,90 na Amazon e R$ 79,90 na Livraria Cultura. A diferença de preço, R$ 16, é considerável. O que está acontecendo? A Livraria Cultura é “vítima” da crise econômica geral — que empobreceu parte dos brasileiros, notadamente os de classe média e aqueles que estavam emergindo para a classe média — e da crise do livro (a internet favorece a consulta a vários livros e, sobretudo, possibilita acesso a sínteses e resenhas — o que acaba contribuindo para reduzir as vendas). A repórter Adriana Mattos, do “Valor Econômico”, publicou, no final de janeiro, a reportagem “Livraria Cultura perde vendas e renegocia seus pagamentos”, que elucida a crise, ou parte dela (não se menciona qual é a dívida da rede com editoras e outros fornecedores). O “Valor” relata que a Livraria Cultura “está no vermelho há dois anos” e que “o faturamento de 2016 ficou próximo ao de 2013”. A rede faturou, em termos brutos, 420 milhões de reais em 2016 — com uma queda nas vendas de 8% (o faturamento das livrarias caiu 16,5%, o dobro do da Livraria Cultura). Renegociação [caption id="attachment_86252" align="aligncenter" width="570"] Sérgio Herz e Pedro Herz: duas gerações no controle da Livraria Cultura[/caption] O presidente da Livraria Cultura, Sérgio Herz, contou ao “Valor” que a rede “abriu negociação com fornecedores para estender prazos de pagamentos”. O jornal informa que “já foi renegociado o equivalente a cerca de 15% da sua receita anual”. O quadro não é falimentar — os financiadores não vão desligar os “aparelhos” —, mas o estado do paciente não é dos melhores, sobretudo se a economia não deslanchar em 2017. As pessoas deixam de comprar aquilo que avaliam que “não” é vital para a subsistência. Livros são importantes para a formação profissional e espiritual dos indivíduos, mas, se deixarem de comprar menos obras, certamente não vão morrer. Depois, há as bibliotecas, como a Mário de Andrade, agora sob o comando de Charles Cosac, que fechou há pouco a editora Cosac Naify. “[Isso] continua ainda porque é uma renegociação difícil”, afirma Sérgio Herz. Para o mercado, a Livraria Cultura era o “paizão”, porque pagava corretamente, e agora se tornou, rapidamente, o “patinho feio”. O “Valor”, ecoando o que lhe disse Sérgio Herz, assinala: “O consumidor compra em até 10 vezes, e o comércio tem que pagar fornecedores em até 120 dias (para editoras, em 60 dias). Quem financia o cliente é a loja. E ela repassa este custo. O problema é que, em tempos de vendas em queda, o repasse ao preço final fica mais difícil”. Sérgio Herz informa que não abrirá nenhuma loja em 2017. Vai continuar com 17 livrarias em grandes cidades, como São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba. Ele diz que, em 2017, o que se prevê é “queda ou estabilidade” do mercado livreiro. A rede vai investir cada vez mais no sistema de vendas pela internet. Hoje, as vendas virtuais representam 28%, mas, no prazo de cinco anos, a rede planeja chegar a 60% ou 70%. As vendas pela internet reduzam os custos de manutenção, além do fato de que se pode comercializar livros em todo o país — não apenas nas cidades nas quais há livrarias fixas. Amazon e Estante Virtual Do médico e escritor Roberson Guimarães: “Mais que a crise econômica: Amazon e Estante Virtual quebraram as pernas da Livraria Cultura. Porque o mercado do livro cresceu, apesar da crise”.

Natuza Nery vai para a Globo News e Uirá Machado é o novo editor da Ilustríssima

Paulo Gama assume o Painel da “Folha”, Marcos Augusto Gonçalves vai para Nova York e Gustavo Patu assume a editoria de Opinião do jornal

O médico brasileiro que revolucionou o tratamento do câncer de mama

Autor de um método cirúrgico menos invasivo, Fernando Gentil foi combatido tanto no Brasil quanto no exterior. Mas suas pesquisas e métodos de tratar o câncer de mama acabaram sendo replicados em todo o mundo

Imprensa não pode tratar Donald Trump como inimigo mas deve criticá-lo

O presidente trata a imprensa dos Estados Unidos como se estivesse na defensiva, quando está no ataque, tentando levá-la para a defensiva

Cantora de fado portuguesa grava ótimo disco com músicas de Tom Jobim

Carminho prova que uma cantora de fado pode interpretar com galhardia a música de uma estrela da bossa nova que influenciou o jazz

Livro de doutor pela UFG, ao radiografar a família Jayme, conta a história de Goiás

Trata-se de um livro de consulta crucial para pesquisadores que se interessam pela história do país e de Goiás. O trabalho é exaustivo

TV Anhanguera demite o editor de Esporte, Erlisvá Carlos

Um colega afirma que o profissional, que foi repórter, apresentador e editor, “sabe tudo do ramo e, portanto, não foi afastado por incompetência”

Morre o publicitário e escritor Paulo Lima, de 50 anos

Paulão da Uniart escreveu literatura infantil e contos adultos de alta qualidade. A doença impediu que escrevesse e publicasse mais livros

O Popular transforma ex-prefeito de Nerópolis Fabiano da Saneago em santo

O Popular ignora declarações de bens de Fabiano Luiz da Silva de 2012 e 2016 e tenta criar a fábula do ex-prefeito que voltou a ser encanador

Editores deixam a Companhia das Letras para fundar nova editora

André Conti e Flávio Moura saem, “sem briga”, e, juntos com Leandro Sarmatz, Marcelo Levy e Ana Paula Hisayama, vão criar uma editora para publicar literatura

Uma ararinha é eletrocutada na Rua 26, no Setor Marista

Nós destruímos os campos, para produzir alimentos, e os pássaros migram para as cidades, igualmente em busca de alimentos

Criador do WikiLeaks diz que não há evidência de que Michel Temer “é” espião pago pelos Estados Unidos

Entrevistado por Fernando Morais, Julian Assange afirma que Hillary Clinton e Donald Trump pensam como políticos imperialistas e sugere que urnas eletrônicas podem ser fraudadas

Biografia revela a história do grande amor lésbico da escritora francesa Françoise Sagan

A grande paixão da vida da autora de “Bom Dia, Tristeza” foi a estilista francesa Peggy Roche. A escritora vendia livros como Paulo Coelho, talvez até mais

Sergio Moro e Teori Zavascki foram os homens do ano em 2016

A ação deles na condução dos processos da Operação Lava Jato credencia-os como os grandes magistrados do país