Não se pode falar em plágio. Mas, em termos éticos, é vital citar a primeira fonte de uma informação

Lúcia Vânia concedeu entrevista à Rádio 730, na quinta-feira, 2, e condenou a criação da Secretaria da Habitação pelo governo de Goiás, para a qual foi um indicado um de seus aliados políticos, o deputado estadual Lissauer Vieira. Ambos são do PSB. A senadora é presidente do partido. A entrevista alcançou alta repercussão e na sexta-feira, 3, a jornalista Fabiana Pulcineli publicou, em “O Popular”, reportagem de quase uma página, com o título de “Lúcia critica criação de pasta para o PSB”. No entanto, a lição de ética que se prega na redação do “Pop” foi esquecida e a Rádio 730 não foi citada nenhuma vez.

Fabiana Pulcineli, repórter de O Popular | Foto: Facebook

Como Fabiana Pulcineli é uma repórter experimentada, além de ter uma conduta ética irrepreensível, a falta de citação da “fonte” é ainda mais grave. Seria norma de “O Popular” não mencionar outros veículos de comunicação?

Pode-se falar em plágio? Não. De maneira alguma. Mas, em termos éticos, é vital citar a primeira fonte de uma informação