Contraponto

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Equívoco provinciano de Mauro Santayana, Arnaldo Jabor e Janio de Freitas sobre vitória de Donald Trump

O que os jornalistas brasileiros não dizem é que o presidente eleito pelo Partido Republicano é democrata e que a civilização não está ameaçada

Desarmamento e o desrespeito da vontade expressa da população

Medida resulta em aumento de criminalidade em todos os países onde foi experimentado e o governo brasileiro não agiu para impor o desarmamento da marginalidade

José Mariano Beltrame: uma década de “jeitinhos” e fracassos

A ideia de pacificar traficantes e polícia, ou bandidos e sociedade, é uma mediação equivocada. A polícia deve prender bandidos, não assinar tratados de paz, até porque eles não cumprem tratados

Balanço mostra que eleitor brasileiro rejeitou o PT de Lula e eleitor paulistano avalizou Alckmin

O PT elegeu 644 prefeitos em 2012 e apenas 241 em 2016. Trata-se de uma queda abissal. Caciques como Renan Calheiros, José Sarney e Jader Barbalho saíram-se muito mal

Dilma Rousseff preferiu sacrificar o labrador Nego. Eu não sacrifiquei nem vendi o burro Sabiá

Nego, presente de Zé Dirceu para a ex-presidente, estava velho e doente. Foi sacrificado. Sabiá, quando ficou velho, foi muito bem tratado

Quadro de medalhas da paraolimpíada não reflete desempenho real dos brasileiros

Continuo a pensar que a classificação dos países apenas pelas medalhas de ouro conquistadas, desconhecendo, como se não existissem, os segundos e terceiros lugares e suas medalhas de prata e bronze, é uma rematada estultice. Acompanhe o leitor meu raciocínio: se um país A conquista onze medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, logo treze medalhas, é dado como à frente de outro, que conquistou dez medalhas de ouro, vinte de prata e vinte de bronze, cinquenta no total. Não seria inteligente também uma classificação pelo número total de medalhas: um país que conquistasse onze medalhas de bronze, evidentemente, não seria mais destacado no campo esportivo do que um com dez medalhas de ouro. Mas seria totalmente lógico, cartesiano, um método classificatório que desse peso às medalhas, como eu disse na semana passada: três pontos para cada medalha de ouro, dois para cada de prata e um ponto para cada bronze alcançado. Foi injusto classificar o Brasil em oitavo lugar nas paraolimpíadas, levando em conta apenas os ouros. Veja como muda a classificação dos dez maiores paraolímpicos se dermos pesos às medalhas (O Brasil ficaria perto do quinto lugar que almejava).

Cúmulo da cegueira de Mauro Santayana

Padre Vieira, num memorável sermão sobre as paixões, fala de como elas cegam os apaixonados. A paixão política ilustra com inúmeros exemplos o sermão do inteligente padre e literato português. Há uma frase no discurso de Vieira que é de se lembrar: “(os apaixonados) são cegos quando não veem, e quando veem, muito mais cegos”. A propósito disso, o jornalista marxista Mauro Santayana escreveu um apaixonado (e cego) artigo, co­mentando o impeachment de Dilma. Faz três afirmações, tão peremptórias quanto cegas, que resumo aqui: 1) os governos petistas foram os mais realizadores, profícuos e benéficos de quantos passaram pelo Brasil. 2) Só faltou a eles a comunicação de seus feitos para a sociedade, que por isso ficou sem saber o quanto os petistas foram bons, honestos, competentes, trabalhadores e realizadores. O povo acabou não percebendo o quanto havia progredido em todos os setores. 3) Quem tramou e executou a derrubada de Dilma foi a embaixada norte-americana, que já havia feito o mesmo no Paraguai com Fernando Lugo.

Cúmulo da mistificação: Marta Suplicy diz que nunca foi de esquerda

Marta Suplicy é fundadora do PT. Nele viveu e dele usufruiu, apesar de toda sua configuração marxista e sua voraz corrupção, por 33 longos anos. Dele se afastou para concorrer à Prefeitura de São Paulo: não teria espaço no PT para tanto. Sai agredindo sua casa partidária durante décadas. Viu só agora uma corrupção de pelo menos 15 anos. E, suprema desfaçatez: nunca viu o comunismo, pecado original e inegável do petismo. Declarou no dia 20 deste mês à “Folha de S. Paulo”: “Nunca me coloquei como uma pessoa de esquerda”.

Um conto magnífico de Yúri Kazakov sobre um (quase) encontro entre Liérmontov e Púchkin

[caption id="attachment_74719" align="alignright" width="620"]Yúri Kazakov, Tchekhov, Liérmontov e Púchkin: grandes escritores russos. “Só“ o primeiro é do século 20 Yúri Kazakov, Tchekhov, Liérmontov e Púchkin: grandes escritores russos. “Só“ o primeiro é do século 20[/caption] Três nomes expressivos da literatura russa se misturam no conto, que também pode ser uma novela, uma crônica ou uma reportagem, com o título de “No Soar do Relógio”. O primeiro é o próprio autor, o contista e novelista russo Yuri Kazakov (1927-1982) que muitos apontam como um moderno Tchekhov. Fazem a ele um favor, mas pequeno. Poucos autores de histórias curtas podem ser comparados a Anton Tchekhov (1860-1904), na literatura mundial. Mas Kazakov é grande e domina como ninguém seu gênero de histórias: as em que a natureza é, também, um personagem. Um rio, uma floresta, uma região, um lago, um animal, um braço de mar, uma montanha ou até uma nevasca podem, numa narrativa de Kazakov, adquirir a proeminência, assumir o protagonismo, misturar-se com os sentimentos dos homens e das mulheres retratados, fundir-se, de maneira sempre poética, com a história e a circunstância humana. Suas histórias seguem suas experiências de vida na Carélia, no mar de Barents, no norte russo, vasto ambiente com seus camponeses, comerciantes, caçadores e pescadores. Enquanto Tchekhov fotografava, e, num retoque, embelezava a alma dos seus personagens, homens e mulheres, ou simplesmente a mostrava sem retoques, em toda sua ora bela, ora dura, ora divertida, mas sempre natural realidade, Kazakov é fotógrafo do homem na natureza. Ela é sempre o pano de fundo, nas narrativas desse autor que teve a sorte de escrever quando Stálin já estava morto, e cujo pai havia desaparecido no Gulag, quando ele tinha 6 anos. Quando Kazakov caminhava para a carreira das letras, o tirano já marchava para a morte, e cessava sua nefasta influência sobre a literatura russa, uma das mais ricas do mundo. A história que Kazakov conta em “No Soar do Relógio” se passa toda no dia 10 de fevereiro de 1837, e conta como correu esse dia na vida do escritor Mikhail Liérmontov (1814-1841). Liérmontov, o segundo personagem de que falamos, era prosador (autor do romance “O Herói de Nosso Tempo”, traduzido do russo por Paulo Bezerra) e poeta, mas era também oficial de um regimento de hussardos. Viria a ser conhecido como “O Poeta do Cáucaso” e tinha grande admiração por Aleksandr Púchkin (1799-1837), tido como o maior poeta russo, e o terceiro personagem de que falamos. Segundo o relato dramático de Kazakov, Liérmontov, que já tinha uma produção poética razoável, ansiava, há muito, submetê-la a Púchkin, que ainda não conhecia em pessoa. Ensaiara fazê-lo algumas vezes, mas faltara coragem ou oportunidade. Mas agora estava resolvido. Marcara uma visita à casa de Púchkin e lá iria ouvir a opinião de seu venerado poeta. Não fora difícil combinar o encontro. O jovem oficial pertencia a uma família nobre e de posses e Púchkin não deixaria de recebê-lo, mas a ansiedade de Liérmontov era grande. Conhecer o famoso poeta, apresentar a ele seus versos, ouvir alguns conselhos e, quem sabe, algumas palavras de elogio e incentivo era tudo que Liérmontov, um tanto já entediado da vida artificial da nobreza de Moscou e São Petersburgo, estava esperando. A chegada à casa de Púchkin, na tarde daquele dia, surpreende Liérmontov: o poeta, a despeito do encontro marcado, havia saído. Mas logo voltaria, informaram. Liérmontov resolve aguardar na rua, e enquanto caminha se lembra de quando vira, à distância, Púchkin e a deslumbrante esposa, Natália, em uma festa. Lembra-se dos rumores sobre a infidelidade da bela, que rumores abraçavam um seu colega hussardo, Georges d’Anthès, e murmúrios de que Púchkin, alertado, pretendia bater-se em duelo com o amante de Natália. É então que chega a carruagem de uma das testemunhas de Púchkin no duelo, que tinha acontecido enquanto Liérmontov aguardava. Nela, Púchkin está agonizante. Liérmontov, abalado, vai para casa e escreve um de seus mais famosos poemas, “A Morte do Poeta”. Turbulento, indisposto com figuras da corte, é transferido para o Cáucaso, onde quatro anos depois, exatamente como Púchkin, enfrenta um duelo e recebe uma bala no coração. O leitor, infelizmente, não vai encontrar em português nem o conto “No Soar do Relógio” e nem os versos de “A Morte do Poeta”. Poderá encontrá-los em francês. Mas como sei que virá uma cobrança do Euler de França Belém, vou me comprometer a, brevemente, traduzir para o português o conto, bem como fazer uma tradução livre dos versos de “A Morte do Poeta”, para os leitores do Jornal Opção.

Poemas de Mikhail Liérmontov com tradução de Jorge de Sena

O Rochedo A nuvem de ouro dorme a noite inteira no seio do gigântico rochedo. Pela manhã, levanta-se bem cedo, e descuidada vai-se pelos céus, ligeira. Mas lá restou de orvalho um breve traço nas rugas do penedo solitário. E é como se ele ficara multivário chorando suavemente ante o vazio espaço. Nuvens Ó nuvens pelos céus que eternamente andais! Longo colar de pérolas na estepe azul, exiladas como eu, correndo rumo ao sul, longe do caro norte que, como eu, deixais! Que vos impele assim? Uma ordem de Destino? Oculto mal secreto? Ou mal que se conhece? Acaso carregais o crime que envilece? Ou só de amigos vis o torpe desatino? Ali não: fugis cansadas da maninha terra, e estranhas a paixões e o sofrimento estranhas eternas pervagais as frígidas entranhas. E não sabeis, sem pátria, a dor que o exílio encerra.

Nada abala a insaciável cúpula da pior política brasileira

Existem dois tipos opostos de coragem: a altruísta, a coragem que constrói, que beneficia a sociedade, como aquela do presidente Juscelino Kubitschek quando enfrentou pessoas, fatos e notícias para construir Brasília; como a que impulsionou o marechal Rondon a desbravar o interior brasileiro e estender as linhas do telégrafo até o norte intocado do Brasil; como a do presidente Ernesto Geisel para fazer a Abertura que os radicais de esquerda e de direita abominavam, cada um querendo viver seu modelo de ditadura; como a coragem dos policiais que enfrentam bandidos muito mais bem pagos e armados que eles. Essa, a coragem admirável. Mas há outra coragem, abominável. É a coragem egoísta, a que só beneficia o corajoso ou os que lhe são próximos, ainda que em prejuízo de muitas pessoas em seu ambiente social. É a coragem dos assaltantes, por exemplo. Ou dos que, não assaltando, fisicamente, armam os desvios, as corrupções, os benefícios que, mesmo não sendo para si, são para protegidos que os não merecem, enquanto os merecimentos são esquecidos. É preciso, por exemplo, muita coragem para roubar de um médico cubano e entregar o ganho de seu trabalho à ditadura de seu país. Para montar um Mensalão ou um Petrolão, e fazê-los funcionar. Para gatunar um fundo de pensão ou um empréstimo consignado, sabendo que esses recursos faltarão na mesa de um velho aposentado. E assim por diante. Quanta coragem vimos naquela votação “fatiada” do impeachment da presidente. Foi de fato necessário reunir muita coragem para montar uma tal fraude contra o povo e a Constituição brasileira. A matéria é de tal maneira clara que não inspira dúvidas, mesmo no mais humilde rábula ou no mais inexperiente estudante de Direito. Como poderia abalar o presidente da Suprema Corte do país? E de seu parceiro no julgamento, o presidente do Senado? E também houve grande coragem de uma parte do PMDB no Senado — dizem que a parte mais imprestável dele —, embora na relação dos que votaram a favor da fraude esteja o senador Raimundo Lira, que conheci como pessoa séria e correta. A despeito de grandes empresários presos, de tesoureiros petistas engaiolados, de bens de ex-diretores da Petrobrás e de fundos de pensão indisponíveis, de multas bilionárias, de sentenças lavradas atribuindo muitos anos de prisão a figurões, de inúmeros processos correndo em Curitiba, essas figuras graúdas da política brasileira ostentam muita coragem quando combinam, executam e não escondem um golpe como esse, que zombou da Constituição, para permitir à ex-presidente manter seus direitos políticos. É claro que a impunidade estimula. Os políticos de cúpula, na maioria, mesmo há anos processados no Supremo, não são incomodados. Por vezes são soltos logo após uma prisão. Não são objeto de uma cobrança mais enérgica por parte da Procuradoria Geral da União. Haja má coragem. Mas ainda há bastante também — consolemo-nos — da boa coragem. Por exemplo, nas atitudes do juiz Sergio Moro, em Curitiba.

Gramsci ataca no Brasil e prejudica ação da polícia

A recente notícia de que o Ministério Público Federal irá monitorar a Polícia Militar nas manifestações de rua revela um absurdo. E a conformidade com que foi recebida essa notícia mostra o estado de hegemonia esquerdista que já se conseguiu estender sobre a sociedade brasileira. Num confronto violento de rua, onde se acha, de um lado, uma polícia institucional no cumprimento de sua função legal e, de outro, uma quadrilha de depredadores, previamente arregimentados, mascarados, logo dispostos a transgressões sem serem reconhecidos, o MPF se declara disposto a vigiar a ação policial e não a ação dos vândalos ilegais. Há algo de profundamente errado nisso. As gangues vão se sentir mais libertas para delinquir, e os policiais estarão inibidos, pois qualquer ação sua poderá ser increpada de excesso. O Ministério Público se coloca ao lado da ilegalidade, da violência e contra a sociedade.

Brasil começa a descobrir esquema do BNDES que emprestou mais de 40 bilhões de reais para 5 países

Angola, Venezuela, República Dominicana, Argentina e Cuba receberam enxurrada de dinheiro do governo petista

Esquema de medalhas de ouro, prata e bronze não é justo com atletas e países

Não sei de quem é a ideia, já consolidada ao menos por aqui, de classificar os países da disputa olímpica apenas pelas medalhas de ouro. Será do Comitê Olímpico Internacional? Do Comitê Brasileiro? Ou da Imprensa? Seja de quem for, carece de um mínimo de racionalidade, tanto quanto uma classificação apenas pelo número total de medalhas. Se a um atleta ou a uma equipe se atribuem medalhas nos três graus, ouro, prata e bronze, é que se reconhecem, ao menos teoricamente, esses ganhadores como os primeiros, segundos e terceiros melhores no mundo, em sua modalidade. Quando se classificam os países apenas pelas medalhas de ouro (as de prata e bronze só se con­sideram nos casos de empate), estão sendo des­prezados, solenemente, como se nada valessem, os segundos e terceiros colocados olímpicos. Essa classificação, já generalizada, é muito pouco inteligente — eufemismo de burra, mesmo. O mais certo, racional e matematicamente, se­­ria atribuir um peso às medalhas. As de ou­ro valeriam três pontos, as de prata dois e as de bronze contariam um ponto cada uma, por exemplo. Pensando de maneira cartesiana — o leitor possivelmente terá atendado para isso — cabe a pergunta: a Hungria, 12ª colocada por esse critério, teve mesmo desempenho melhor que o Brasil, que teria ficado em 13º? O Brasil obteve 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 6 de bronze — 19 no total. A Hungria, 8 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze, apenas 15 no total. Já soa estranho. A única medalha de ouro recebida a mais pela Hungria está acima das cinco — três de prata e duas de bronze — que o Brasil alcançou a mais? O bom senso e a matemática dizem que não. Atribuíssemos, e seria lógico se o fizéssemos, pesos às medalhas, e o Brasil teria: 3 vezes 7 mais 6 vezes 2 mais 6 por suas medalhas, o que dá 39 pontos. Já a Hungria teria 3 vezes oito mais 2 vezes 3 mais 4 o que somaria 34 pontos, bem atrás. Algo semelhante ocorreu com a Itália, nona colocada, com oito medalhas de ouro, enquanto a Coreia do Sul, com nove de ouro, aparece como oitava. A Itália, que teve 28 medalhas no total, conquistou 8 medalhas, entre prata e bronze, a mais que a Coreia (21 medalhas no total). Pelo critério dos pesos, também aqui inverter-se-iam as classificações.

Ministro da Defesa, no lugar de defender, acusa soldado assassinado

A morte do soldado Hélio Andrade, da Força Nacional, ao entrar por engano em favela na Maré no dia 12 de junho, e ter sua viatura metralhada por bandidos fortemente armados, rendeu duas declarações públicas de autoridades. Uma, do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, condenando o ataque dos traficantes e se solidarizando com a família do policial. Uma declaração moralmente correta, aquela que poder-se-ia esperar de uma autoridade com preparo. Outra, do ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que o policial errou, ao entrar na favela. Declaração abjeta, culpando a vítima, desculpando os bandidos traficantes. Uma declaração “politicamente correta”, própria de um esquerdista dissimulado em democrata, mas não arrependido. E desrespeitosa para com a família do policial morto, enquanto trabalhava pela segurança dos brasileiros honestos e dos turistas que nos visitavam nos Jogos Olímpicos.

Fidel Castro socializou a pobreza em Cuba

A ilha dos irmãos Castro aparece em 18º lugar na contagem por medalhas de ouro, nas Olimpíadas. Na verdade, ficou em 20º lugar, após Nova Zelândia e Canadá, que tiveram muito mais medalhas de prata e bronze (Canadá teve 22 medalhas no total, contra 11 de Cuba). Cuba, até os anos 1980, disputava com os EUA a liderança dos jogos Pan-americanos e das Olimpíadas. Fidel Castro considerava o esporte (e na verdade o é) uma excelente propaganda. Nada faltava aos atletas, numa ilha onde tudo era racionado. Hoje, depois de décadas de privações, nem as glórias do esporte os cubanos alcançam. Fidel Castro fez 90 anos dias atrás. A imprensa, com sua conhecida inclinação, tratou o nonagenário com a habitual boa vontade. Noticiou o fato quase festivamente, esquecida (ou lembrando, mas não se importando) que o ditador matou, prendeu, tirou a liberdade de movimento de duas gerações, além de mudar a ilha de próspera para indigente.