Bastidores
Estão no páreo para a disputa: Marcelo do Vale, Isaac Mendonça, Ivane Campos e Vinicius Vilela

O ex-governador do Rio de Janeiro relata esquema que envolve uma série de políticos e membros do Judiciário

Um político local afirma que ele só tem chance se formar uma grande frente política. Prefeito planeja disputar a reeleição

O jornalista e ex-vereador decidiu descontinuar o projeto de uma igreja e retornou às suas origens religiosas

Senador Jorge Kajuru aposta que a senadora Leila vai derrotar o governador Ibaneis “Lusco-Fusco” Rocha

A deputada federal planeja disputar mandato de senadora ou ser vice-governadora em alguma chapa

Cristhiane Ribeiro é apontada como favorita. Mas ainda não há uma definição de que será candidata

O líder do partido Democratas processa uma ampla mudança de mentalidade na condução administrativa do governo de Goiás
[caption id="attachment_223185" align="aligncenter" width="620"] Marcos Silva: a comunicação precisa mostrar que, para além de obras, o governo do Estado está introduzindo uma ampla mudança de mentalidade na gestão pública | Foto: Reprodução[/caption]
A Record TV em Goiás está sob o olhar constante da TV Globo. Os executivos do Grupo Globo — da família Marinho — estão sempre querendo saber o que leva a Record a superar, em audiência, a TV Anhanguera, ao menos em alguns momentos do dia. A conclusão parece óbvia: o jornalismo da emissora é mais agressivo e mais próximo da comunidade.
Ao mesmo tempo, a Record tem gestores competentes, que, com uma equipe azeitada, conhecem bem os humores dos telespectadores goianos. Marcos Silva veio de outro Estado para dirigir a emissora em Goiás e colaborou para seu avanço. Contribuiu tanto para valorizar os profissionais — que estão motivados — quanto para elevar a audiência. A Record Goiás é o que os publicitários costumam chamar de um “case” — daí o escrutínio permanente da TV Globo (que chega a gravar programas para examiná-los com cuidado).
Bem-sucedido no setor privado, Marcos Silva agora passa para o outro lado do balcão — o campo público. Ele assumirá a Secretaria de Comunicação do governo de Ronaldo Caiado.
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Governador Ronaldo Caiado (DEM): recuperando a capacidade de investir do Estado e moralizando o setor público | Foto: Eduardo Pinheiro/Jornal Opção[/caption]
Marcos Silva vai cuidar da imagem de um governo que, em menos de um ano, tem o que mostrar em vários campos. Os ajustes na máquina podem ser exibidos de duas maneiras. Primeiro, tão-somente como uma coisa dolorosa — que afeta, por exemplo, servidores e empresários. Segundo, como uma mudança de mentalidade com o objetivo de transformar o Estado num defensor não de núcleos corporativos ou de empresários financiadores de campanhas eleitorais, e sim da sociedade. Um governo ajustado, com as contas em ordem, ou parcialmente em ordem, tende a recuperar sua capacidade de investimento. A longo ou médio prazo, o governo, no lugar de contrair novos empréstimos, poderá investir com recursos próprios.
Veja-se um caso típico de mudança de mentalidade: como o governo anterior deixou atrasar os salários dos servidores públicos, a gestão de Ronaldo Caiado tomou uma decisão que beneficia os funcionários. Eles vão receber correção relativa ao atraso do pagamento de dezembro de 2018. Trata-se de um fato inédito — nem empresas privadas têm o mesmo cuidado. É, sobretudo, uma mostra do quão diferenciado é o governo do líder do partido Democratas.
Ronaldo Caiado não é um populista. Diferentemente de outros políticos, não tem apreço por inaugurar obras inconclusas e, por isso, a publicidade de seu governo não força a barra em termos de divulgação. Mas a imagem positiva, que se reflete na aprovação da sociedade — o governador é apontado como um homem decente (poucos políticos goianos combatem a corrupção de maneira tão enfática) e eficiente —, precisa e deve ser mostrada e reforçada. O gestor que não teme desagradar determinados setores, como o empresariado, com o objetivo de defender os demais goianos, também precisa ser mais bem divulgado. Afinal, aqueles que recebem incentivos fiscais têm de dar sua contribuição ao Estado, quer dizer, aos goianos. Não podem só receber apoio. O caso da montadora de automóveis Mitsubishi é exemplar. Ela está sendo incentivada há anos, mas, quando ocorre uma crise, mínima que seja, demite centenas de trabalhadores — que, por sinal, vivem com a espada de Dâmocles sobre suas cabeças.
O trabalho do governo de Ronaldo Caiado — um liberal — no campo social é eficiente e integrado. Mas ainda não foi devidamente mostrado para a sociedade. Evidenciado, tende a influenciar governantes de outros Estados.
O trabalho de um secretário de Comunicação é muito maior do que apenas divulgar o governo em jornais e emissoras de rádio e televisão. Ele precisa ter uma visão de conjunto do governo e divulgá-lo de maneira integrada. Precisa entender, no caso do governo de Ronaldo Caiado, que se trata de uma revolução em termos administrativos. A gestão do líder democrata coloca-se, realmente, a serviço da sociedade e não rouba nem deixa roubar. É um diferencial. Divulgar mudança de mentalidade — que vai muito além de obras, que são mais visíveis — não é fácil. Mas é a missão de Marcos Silva — que tem experiência e visão ampla do mundo da comunicação moderna. Por ter trabalhado na Record, onde se mostra a sociedade de maneira global, ele certamente saberá fazer o mesmo com o governo do Estado.
Assim como não se governa sozinho, não se faz comunicação de maneira isolada. Marcos Silva, que trabalhou com uma grande equipe na Record — um grupo vitorioso —, certamente vai trabalhar, em ampla sincronia, com o núcleo estratégico do governo de Ronaldo Caiado. Ao mesmo tempo, por ter pertencido a um veículo de comunicação importante, que cobre bem Goiás, o executivo certamente saberá manter uma relação republicana com jornais, emissoras de rádio e televisão e sites de notícias.

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A ida do deputado do MDB para o Tribunal de Contas dos Municípios é, por enquanto, consensual
[caption id="attachment_177246" align="aligncenter" width="620"] Humberto Aidar: apontado como um dos mais qualificados deputados da Assembleia Legislativa de Goiás | Foto: Fábio Costa / Jornal Opção[/caption]
É quase oficial: se o conselheiro Nilo Resende, do Tribunal de Contas dos Municípios, optar pela aposentadoria, no primeiro semestre de 2020 — possivelmente antes de abril, o mês das desincompatibilizações —, o deputado estadual Humberto Aidar, do MDB, será indicado para o seu lugar.
A vaga de Nilo Resende é de indicação da Assembleia Legislativa e um grupo de parlamentares fechou questão: vai bancar Humberto Aidar para o TCM. Setores do governo de Ronaldo Caiado ficaram amplamente satisfeitos com a condução do deputado na CPI dos Incentivos Fiscais. O ex-petista dirigiu a CPI de maneira técnica, com conhecimento profundo dos problemas, o que chegou a desconcertar alguns empresários. O entendimento que Humberto Aidar tem do assunto chegou a impressionar técnicos altamente especializados.
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Cláudio Meirelles: deputado crítico e atuante, mas é visto, até por aliados, como desagregador | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption]
A CPI dos Incentivos Fiscais não foi politizada graças, em larga medida, à condução serena de Humberto Aidar. Mesmo quando os empresários se irritavam, perdendo as estribeiras, o deputado mantinha a calma, estribando seu raciocínio em informações técnicas e, às vezes, irretorquíveis. O próprio governador Ronaldo Caiado gostou da ação do emedebista.
A ida de Humberto Aidar para o TCM — se Nilo Resende realmente se aposentar, o que ainda não confirmou, oficialmente — é, no momento, consensual. Até o deputado estadual Cláudio Meirelles, que ambicionava a vaga, não discute a preferência dos colegas pelo emedebista.

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