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Peemedebistas sugerem que Nailton Oliveira é o nome adequado para presidir o PMDB

Eles dizem que Nailton Oliveira, se eleito, vai jogar para o partido, não para o político “A” ou “B”. Mas há quem avalie que a renovação é Daniel Vilela

Flávia Morais articula homenagem ao Dia Internacional do Idoso na Câmara dos Deputados

A parlamentar do PDT diz que a situação do idoso melhorou mas que é preciso avançar

Mauro Miranda diz que não está disposto a disputar a presidência do PMDB

O ex-senador disse ao Jornal Opção garante que não conversou com Iris Rezende a respeito. Está mais interessado em ler Platão e Marguerite Yourcenar

A redução da maioridade penal e as obrigações do Estado

Manter os jovens infratores sob a tutela do Estado por mais tempo sem a oferta de educação e profissionalização efetivas não possibilitará a sua saída do crime Clara Magalhães As discussões sobre a redução da maioridade penal para jovens condenados por prática de crimes hediondos e sobre a ampliação do período de internação, que estão na pauta do Senado, ignoraram o tipo de recuperação que o Estado provê hoje e qual pretende oferecer a esses adolescentes. Esse seria o ponto-chave para se aprimorar a medida. O artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) contém as medidas socioeducativas aplicáveis a adolescentes autores de atos infracionais. São predominantemente educativas e não punitivas. Vários outros conceitos, sempre complementares, são penalidades com fim pedagógico determinadas pela Justiça a indivíduos que têm de 12 a 18 anos de idade (ou seja, inimputáveis). Visam inibir a reincidência e promover a ressocialização. O aprimoramento que se deseja passa por uma metodologia pedagógica de capacitação e estímulo às competências e habilidades do adolescente, a fim de levá-lo a uma nova atitude via educação formal e profissionalizante. Isso demanda a revisão da classificação dos atos infracionais praticados por jovens. Hoje, há um sistema nivelador que ignora critérios como faixa etária e compleição física, entre outros, o que desequilibra relações e dificulta a definição do período de internação e a mensuração dos resultados das ações socioeducativas definidas pelo ECA. A restrição à liberdade é, por si só, punitiva. Porém, ao impô-la, a sociedade deve, a fim de recuperar o jovem, garantir um atendimento pedagógico que lhe permita, na sua reintegração à sociedade, trabalhar e gerar renda. Outros direitos previstos pelo ECA nem de longe são postos em prática. Se o fossem, talvez todo esse clamor da sociedade por vingança perdesse seu vigor. Falta hoje, entre outros, um treinamento especial aos professores que atendem a esses jovens. Em geral, são conteudistas, com formação exclusivamente acadêmica e sem preparo para interferir na formação de tal público. Durante toda a polêmica gerada pelo tema, não se abordou a busca por um planejamento pedagógico propício à recuperação desses jovens. Mantê-los sob a tutela do Estado por mais tempo sem a oferta de educação e profissionalização efetivas não possibilitará a sua saída do crime. Deve-se buscar uma solução e não, sob a dissimulação, clamar por vingança. Clara Magalhães é educadora do Centro Paula Souza e atua em projetos da Fundação FAT.

Vilmar Rocha é um político com envergadura internacional

O secretário de Cidades e Meio Ambiente participa de encontros na Espanha. Livro sobre o populismo foi publicado no exterior

Aloizio Mercadante deve “cair” da Casa Civil para o Ministério da Educação

Renato Janine Ribeiro, um ministro nefelibata, deve ser dispensado pela presidente Dilma Rousseff. Talvez por telegrama ou sedex Euler de França Belém Comenta-se na Esplanada dos Ministérios e, sobretudo, no Palácio do Planalto que, como ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro [foto abaixo, da Agência Brasil] é um bom filósofo. Noutras palavras, não existe ministro da Educação. Janine Ribeiro é uma “presença-ausente”. Por isso a presidente Dilma Rousseff deve trocá-lo pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. A troca é positiva por dois motivos. Primeiro, tira um ministro tido como ineficiente e até nefelibata, Janine Ribeiro. Segundo, “tira” um ministro, Mercadante, que não está funcionando na articulação política e desagrada do PT ao PMDB. Jaques Wagner é cotado para a Casa Civil. O ministro da Defesa é visto pelo PT e pelo PMDB como acessível e não arrogante. É o nome do presidente Lula da Silva, que pretende assumir, ainda que de maneira indireta, o controle do governo de Dilma Rousseff, para evitar seu impeachment, que seria o fim do PT, e não apenas da quarta gestão petista. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi demitido por telefone. É um recado para todos de que presidente criou coragem e não está brincando. Dilma Rousseff está cortando na própria carne — doa em quem doer — para salvar seu governo e evitar o impeachment. Marcelo Castro (PMDB-RJ) é o nome mais cotado para a Saúde. O PMDB, para não aliar-se ao PSDB na aprovação do impeachment, vai ganhar o Ministério da Saúde e mais espaço no governo (são sete ministérios com poder e recursos financeiros). Noutras palavras, o PMDB vai ser “o” governo de fato, emparedando Dilma Rousseff, transformando-a no Sarney do PT. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, disse ao jornal “O Globo” que, “para salvar o governo, vamos piorar o governo”. Ao que um peemedebista esperto, como Michel Temer, poderia rebater: “Antes ter parte de um governo do que não ter nenhum governo”. Fernando Collor dormiu poderoso e acordou fora da Presidência da República, em 1992, por que, ao relutar em entregar os anéis, perdeu os dedos. Dilma Rousseff quer manter os dedos, pelo menos. A tese é a seguinte: se a economia melhorar, até 2018, o PT “não morre”. O PMDB também deve assumir o controle do Ministério de Ciência e Tecnologia ou do Ministério da Cultura.

PT do B pode bancar Christian Pereira para prefeito de Goianira

Mas os líderes da oposição preferem que o jovem seja vice de Carlão Alberto Oliveira

Renato Monteiro diz que apenas conversou sobre fazer a campanha de Enil Henrique

O publicitário e marqueteiro diz que nunca fez campanha de Leon Deniz e frisa que fez uma campanha vitoriosa de Henrique Tibúrcio

Ex-prefeito Túlio Sérvio rompe com Vanderlan e apoia reeleição de Misael

O médico, referência ética em Senador Canedo, apoiou Misael Oliveira em 2012 e vai bancá-lo em 2016. “Ele não trai”, dizem aliados

Iris Rezende pode bancar o ex-senador Mauro Miranda para presidente do PMDB

A tese do irismo é convincente: se veta José Nelto e Nailton Oliveira, Maguito Vilela não vetaria o ex-senador

Bomba de morfina para dores intratáveis

Em média 30% da população global têm dores crônicas. No Brasil, equivale a 60 milhões de pessoas. Cerca de 50% dos vitimados pelo problema apresentam algum comprometimento da rotina

A deputada Magda Mofatto articula com Maguito e Daniel Vilela e quer disputar vaga no Senado

A presidente do PR pode apoiar Daniel Vilela para governador em 2018? É cedo para avaliar

O PSDB, com adesão de integrantes do DEM e do PP, é o partido mais encorpado de Uruaçu

O PSDB é o partido mais encorpado em Uruaçu. O DEM está aderindo em peso. O pessoal do PP também está migrando para o PSDB. Já Lourenço Filho, mencionado com o prefeito que quase conseguiu destruir Uruaçu, filiou-se ao PTB de José Gomes da Rocha.

Rombo na Previdência da Prefeitura de Uruaçu passa de 10 milhões de reais, diz Valmir Pedro

A Previdência do servidor público de Uruaçu tem um rombo de mais de 10 milhões de reais. “Trata-se de um papagaio impagável”, afirma Valmir Pedro, líder local do PSDB. “É provável que a bomba vai estourar na mão do próximo prefeito. Porque a prefeita Solange Bertulino parece que não tem condições técnicas e mesmo vontade para resolver o problema.”

Candidatos a prefeito de Goiânia precisam travar uma grande batalha pelo voto da rebelde classe média

[caption id="attachment_46937" align="aligncenter" width="620"]Jayme Rincón, Delegado Waldir, Vanderlan Cardoso e Iris Rezende: players de Goiânia | Fotos: Jornal Opção Jayme Rincón, Delegado Waldir, Vanderlan Cardoso e Iris Rezende: players de Goiânia | Fotos: Jornal Opção[/caption] A classe média, que pode decidir as eleições para prefeito de Goiânia, deve ser o objeto de desejo de todos os candidatos. Pes­quisas sugerem — neste momento devem ser examinadas como menos afirmativas e, portanto, com reservas, principalmente porque alguns pré-candidatos (como o tucano Jayme Rincón) ainda são poucos conhecidos — que os eleitores mais pobres tendem a hipotecar apoio ao ex-prefeito Iris Rezende, do PMDB, e ao deputado federal Waldir Soares, do PSDB. Resta, pois, a classe média, que, surpreendentemente, é maior do que tradicionalmente se pensa. É a maioria do eleitorado da capital. Portanto, a grande batalha será pela conquista de seu voto. Ganhar o voto da classe média é uma missão difícil, até muito difícil. Trata-se do voto mais complicado de se obter. Porque a classe média é independente, questionadora e, em geral, não tem simpatia pelos políticos. Quando não pode escolher o melhor — porque avalia que isto é ficção —, faz opção por aquele que considera menos pior. Para conquistar a classe média, o candidato tem de evitar truques e salamaleques populistas. É preciso mostrar ideias claras, não enganadoras e, notadamente, é preciso convencê-la que tem vontade e energia para levá-las do papel para a prática. Entre o “político” e o “gestor”, a classe média escolhe o gestor. Mas quase sempre fica com o gestor que também pensa politicamente e apresenta-se de maneira ousada; sobretudo, se já esteve no poder, se sempre se comportou de maneira avançada e realizadora. A classe média cobra o “novo”, aquilo que a surpreenda, mas observa e aprova basicamente aquele candidato que sinaliza que é gestor. Fundamentalmente, se percebe que o “novo” não aparece entre os candidatos, e se o “novo” não é visto co­mo consistente, a opção imediata é pelo gestor. A classe média, mes­mo na falta de um candidato que lhe agrade integralmente, tende a vo­tar no candidato que não vai comprometer a cidade. Noutras pa­lavras, quer a cidade limpa, os funcionários e fornecedores pagos em dia, obras concluídas e de valor para a coletividade — como o Crer e o Hospital de Urgências 2, o Hugol. Aos pouco cautos, que acreditam que o marketing possa ludibriar a classe média, recomenda-se que repense seus conceitos ou preconceitos. A classe média é autônoma e, portanto, incontrolável. O marketing não faz sua cabeça. O que faz sua cabeça são ideias apresentadas da maneira mais objetiva possível. Se um candidato exagera, se promete uma Shangri-la, se fala de maneira estropiada, maltratando a Língua Portuguesa, a classe média o escorraçará de sua lista de preferidos e, rapidamente, o deixará de lado. Veja-se o caso específico do empresário Vander­lan Cardoso, pré-candidato do PSB a prefeito de Goiânia. A classe média o observa com atenção, mas sabe que os problemas de Senador Canedo, município que gestou o político, são menores do que os da capital. Mais: tende a vê-lo como um político caipira, sem uma visão universal dos problemas. A imagem de Vanderlan Cardoso como gestor parece cristalizada. Mas a classe média o avalia como pouco ousado e, essencialmente, não o percebe como tendo a sua “cara”. O peemedebista Iris Rezende aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas não porque a classe média o avalie como o último biscoito do pacote. Na verdade, é visto como gestor eficiente e que, quando assume a prefeitura, não compromete a cidade. Sua vantagem, no momento, é o que se pode chamar de inercial. A classe média ainda não pôde confrontá-lo com outros pré-candidatos — até porque não sabe exatamente quais são e o que pensam. O delegado-deputado Waldir Soares é forte entre o povão, e mesmo na chamada classe média baixa, a classe C. Mas o grosso da classe média não o percebe como um dos seus e não o vê como seu representante. A classe média desconfia de que não se trata de um gestor. Na dúvida, pode “esquecê-lo”. O pré-candidato do PSDB, Jayme Rincón, é pouco conhecido dos eleitores, mesmo os da classe média mais instruída. Por isso, as pesquisas de intenção de voto, mesmo as estimuladas, sequer o avaliam. Aqueles que o conhecem sabem que se trata de um gestor e, embora apaixonado pela política, não tem o perfil do político tradicional. É objetivo, direto, decidido. Talvez, quando expor suas ideias, consiga convencer o eleitorado de que é o gestor que pode levar Goiânia a um passo adiante. Precisa, também, firmar-se como Jayme Rincón, o pré-candidato do PSDB, não apenas como o candidato “do” governador Marconi Perillo. A classe média não tolera político que passa a imagem de que é tutelado.