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Abelardo Vaz diz que não disputa em Inhumas e aponta três nomes capazes de ganhar de Dioji Ikeda

[caption id="attachment_29059" align="alignright" width="620"]Foto: Fernando Leite Abelardo Vaz: advogado e ex-prefeito de Inhumas Foto: Fernando Leite[/caption] O advogado Abelardo Vaz tem um lugar garantido na história de Inhumas como um de seus melhores prefeitos. Filiado ao PP, poderia ter disputado mandato de deputado estadual em 2014 e dificilmente não seria eleito. Mas o pepista parece ser um líder relutante. Ou melhor: não é relutante, mas não quer mais ser político, ao menos nos próximos anos. Com um azeitado escritório de advocacia, ele prefere ficar na iniciativa privada e não planeja disputar a prefeitura na eleição de 2 de outubro. Apontado como favorito por seus aliados, aclamado nas ruas, não demonstra entusiasmo algum pela disputa. Entrevistado pelo Jornal Opção na sexta-feira, 12, Abelardo diz que, de fato, o escritório de advocacia vai bem. “Mas, em termos políticos, admito que não estou entusiasmado, não quero disputar a prefeitura. Até tentei me empolgar, pressionado ou incentivado pelo amigos e correligionários, mas o fato é que não estou motivado. Prefiro ficar fora e apoiar outro candidato.” O grupo de Roberto Balestra e Abelardo Vaz, os líderes mais expressivos da oposição ao prefeito Dioji Ikeda (PDT), tem outros nomes? “Nós temos vários nomes de qualidade. São políticos que têm capacidade gestora. Posso citar João Antônio, do PSD, Celsinho Borges, do PP, e Edivaldo da Cosmed, do PHS. Edivaldo é vice de Dioji Ikeda, mas rompeu com o prefeito e agora pertence à nossa base política. Qualquer um deles tem condições de ganhar a eleição e, em seguida, de administrar a prefeitura, mesmo num ambiente de crise econômica do país.” Abelardo Vaz frisa que seu grupo deve bancar João Antônio, Celsinho Borges ou Edivaldo da Cosmed. “Trata-se de uma turma boa e que tem credibilidade na cidade. O importante é o grupo permanecer unido.”

“Prévias são um recurso democrático para a escolha de um candidato a prefeito”, diz Rafael Lousa

rafael_lousa8 O presidente do PSDB metropolitano, Rafael Lousa, de 37 anos, é visto por seus liderados como democrático e aberto ao debate. É avesso a autoritarismos e gosta de “esgotar” as conversas, mas sem impor posições. Na questão das prévias para indicar o candidato do partido a prefeito de Goiânia, o jovem político disse ao Jornal Opção que, devido a existência de três pré-candidatos —Anselmo Pereira, Waldir Soares e Giuseppe Vecci —, a cúpula partidária formulou uma ideia para democratizar a escolha. “Nada mais democrático do que delegar a escolha do candidato aos filiados do partido. As prévias, por assim dizer, são uma prévia da eleição para prefeito. O partido, ao usá-las, pensou escolher exatamente aquele postulante que mais agrada aos filiados, que são as pessoas que vão trabalhar nas campanhas, pedindo votos para o candidato”, afirma. Rafael Lousa comentou, brevemente, o abandono das prévias pelo deputado Waldir Delegado Soares, que tende a trocar o PSDB por outro partido — o Pros ou o PR (ele conversa com políticos do PMDB e do PSB, entre outros). “Waldir Soares, pelo qual nós temos respeito, afirma que funcionários públicos municipais e estaduais estão filiados ao PSDB — o que beneficiaria tanto Anselmo Pereira quanto Giuseppe Vecci. Ele afirma que 39 dos filiados trabalham na Câmara Municipal de Goiânia, da qual Anselmo Pereira é presidente. Se for assim, então, o presidente do Legislativo não ganha as prévias, porque 39 votos não são suficientes. O deputado diz que 750 dos filiados trabalham na Prefeitura de Goiânia. Ora, se estamos fora da prefeitura há 16 anos, desde 2000, isto prova que o processo criado pelo PSDB é mesmo isento.” Perguntado se avalia que Waldir Soares será candidato, Rafael Lousa, com sua discrição habitual, diz que não sabe exatamente qual é o projeto do parlamentar. “O que sei é o que leio pela imprensa. Waldir garante que será candidato, por isso não aceita que o PSDB indique outro nome.” O Jornal Opção pergunta: “Cadê Anselmo Pereira, que, em cima das prévias, desapareceu do mapa e estaria viajando para a Europa?” O presidente do PSDB municipal é lacônico: “Não sei onde está Anselmo, mas acho que está na Europa”. Anselmo Pereira volta no início da semana e vai participar do debate com Giuseppe Vecci na Associação Pró-Melhoramento do Setor Pedro Ludovico na segunda-feira, 15, às 19 horas.

PT em Goiás não foi contaminado por corrupção que afetou cúpula nacional do partido

O partido tem pelo menos cinco nomes qualificados para a disputa da Prefeitura de Goiânia

“Abelardo Vaz é o melhor nome da base aliada para ganhar a Prefeitura de Inhumas”

lucas_calil O deputado estadual Lucas Calil, do PSL, afirma que o advogado Abelardo Vaz, do PP, é o nome mais consistente da base governista “para disputar e ganhar” a Prefeitura de Inhumas. “Abelardo afirma que não quer disputar, mas é o melhor nome para ganhar a prefeitura e, sobretudo, para administrá-la com eficiência e criatividade. Vamos ver se o deputado federal Roberto Balestra (PP) consegue convencê-lo a disputar”, afirma Lucas Calil. “Ele tem uma folha de serviços prestados a Inhumas que poucos têm.” Por que, de fato, Abelardo Vaz não quer disputar a Prefeitura de Inhumas, contrariando as pesquisas e sua base política? “Ele afirma que o cenário do país não é positivo para os prefeitos e relata que está muito bem no seu trabalho como advogado.” Se Abelardo não quiser mesmo disputar, como tem anunciado, quem a base governista lançará? “Nós temos vários nomes qualitativos na cidade — como o médico João Antônio, do PSD, e Celsinho Borges. O fato é que nós, unidos, vamos eleger o próximo prefeito de Inhumas.”

Lucas Calil diz que deve disputar Prefeitura de Goiânia e critica os que não discutem a cidade

lucas-calil-carlos-costa O deputado estadual Lucas Calil, de 28 anos, é o pré-candidato do PSL a prefeito de Goiânia. “Não estou me impondo. Quero discutir a cidade com seus moradores. Nasci e fui criado na capital. Mesmo não tendo feito uma campanha agressiva no município, obtive quase 6 mil votos — o que indica identidade com seus eleitores. Um terço do eleitorado tem menos de 30 anos e, como sou jovem, posso manter uma interlocução mais ampla com as pessoas. Posso me doar para a cidade.” Frisando que, nas redes sociais, só perde para o deputado federal Waldir Delegado Soares —que tem mais de 500 mil seguidores, muitos deles eleitores fieis —, Lucas Calil diz que percebe, ao conversar com as pessoas e ao examinar pesquisas, que “o cenário de Goiânia está inteiramente aberto”. Sugerindo que alguns políticos estão impondo suas candidaturas, Lucas Calil sublinha que poucos realmente examinam o que querem os moradores da cidade. “Até Iris Rezende está impondo sua candidatura a prefeito de Goiânia, travando a renovação do PMDB. Percebo que quase todo mundo quer ser candidato de si mesmo e isto acaba não funcionando bem. É preciso discutir a cidade, apresentar ideias para torná-la melhor para todos, não para grupos isolados.”

Vanderlan Cardoso pode ser vice de Iris Rezende ou candidato a prefeito pelo PMDB

Vanderlan Cardoso pode ser vice de Iris Rezende ou candidato a prefeito pelo PMDB

Principal problema da campanha eleitoral de 2016 será a escassez de dinheiro

O principal problema da eleição para prefeito este ano será a falta de dinheiro. Empresários não poderão doar dinheiro. Mesmo pessoas físicas terão receio de doar e, depois, serem investigadas pela Polícia Federal e denunciadas pelo Ministério Público. Há saídas legais? Uma delas é a utilização do fundo partidário. Mas só os partidos mais estruturados têm fundos partidários suficientes para impulsionar — e não bancar totalmente — campanhas eleitorais.

Desistência de Leandro Vilela incentiva inflação de candidatos em Jataí

[caption id="attachment_58651" align="alignright" width="620"]Victor Priori, Vinicius Luz, Carlos Miranda, Tales Machado e Vinicius Maia: cinco políticos com chances de disputar a Prefeitura de Jataí em outubro Victor Priori, Vinicius Luz, Carlos Miranda, Tales Machado e Vinicius Maia: cinco políticos com chances de disputar a Prefeitura de Jataí em outubro[/caption] A política de todos os partidos de Jataí depende, em larga medida, das ações do prefeito Humberto Machado — autoritário mas competente — e do ex-deputado federal Leandro Vilela (responsável pelo derrame de recursos federais no município), ambos do PMDB. Depois de quase oito anos de poder, com acertos mas também desgastes, Machado sabe que precisa de um candidato consistente para substitui-lo. Ninguém é tão consistente quando Leandro Vilela, porque consegue “andar” com as próprias pernas, sem a tutela do prefeito. Mas há um problema: Leandro Vilela, hoje executivo na iniciativa privada, disse a pelo menos dois políticos — Maguito Vilela e, supostamente, a Machado — que não será candidato e liberou-os para encontrar outro nome. O prefeito já estaria articulando dois nomes — o do secretário de Obras, Tales Machado, e o do vereador Carlos Miranda. Os dois são considerados políticos de relativa qualidade, mas não “andam” com as próprias pernas. Precisam das pernas de Machado. O fato é que qualquer político bancado pelo prefeito começa forte, mas não procede que tenha condições de eleger o poste dos postes. A desistência de Leandro Vilela — que parece novela da Globo, com suas reviravoltas — mexeu com o quadro político de Jataí. Sem ele no páreo, todos se tornam japoneses. O milionário Victor Priori — gaúcho como Carlos Miranda —, que estava “desaparecido”, voltou a admitir que tem interesse em disputar a prefeitura. O único senão é que, enquanto cuidava dos negócios e indicando que estava quase aposentado politicamente, o vereador Vinicius Luz, do PSDB, pôs seu bloco nas ruas e se apresentou como pré-candidato. Retirá-lo do páreo agora, depois que consolidou posições, não será nada fácil. Há quem aposte que aceitará a vice de Victor Prioci com a condição de que este o bancará para deputado estadual em 2018. Quem conhece o vereador garante que, se necessário, vai participar de prévias. No PSDB é assim: se depender de dinheiro, muito dinheiro, o candidato será Victor Priori; porém, se depender de vontade política, o nome é o de Vinicius Luz. Ante o vácuo político, gerado pela desistência de Leandro Vilela, o PTC pode bancar o empresário Vinicius Maia para prefeito. “O município de Jataí é comandado pelo mesmo grupo político há 40 anos e chegou a hora da mudança. Apresentei meu nome e, como tenho o apoio de Fernando Meirelles e do deputado Cláudio Meirelles, quero ser candidato a prefeito. Sou o nome da terceira via, o novo de fato.” Dois analistas da política de Jataí, em momentos diferentes, disseram ao Jornal Opção praticamente a mesma coisa. Segundo eles, apesar da vontade de Vinicius Luz e Vinicius Maia, ambos com menos de 40 anos, a disputa se dará entre o candidato de Machado e Victor Priori. Eles sublinham que tão-somente Victor Priori terá condições de montar uma logística financeira adequada para enfrentar o candidato de um prefeito bem avaliado e que tem o controle da máquina.

Waldir Soares diz que chance de sair do PSDB é de 99% e de disputar a Prefeitura de Goiânia é de 100%

[caption id="attachment_46052" align="alignright" width="620"]Delegado Waldir | Foto: Renan Accioly Delegado Waldir | Foto: Renan Accioly[/caption] O deputado federal Waldir Delegado Soares disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 12, que sua chance de sair do PSDB beira a 99% e que sua chance de disputar a Prefeitura de Goiânia é de 100%. “Meu nome vai aparecer nas urnas eletrônicas em 2 de outubro de 2016.” Waldir Soares diz que vai se filiar a um partido que tenha no mínimo nove deputados federais. “Eu preciso participar dos debates na televisão.” Qual será o perfil de seu novo partido? Há quem aposte que o delegado vai se filiar ao Pros ou, sobretudo, ao PR (que tem mais estrutura). Mas ele tem convite de outros partidos, como o PMDB e o PSB. “Só não vou me filiar a um partido de esquerda, como PT, PC do B, PCB, Rede, PSOL. Sou um político de direita. Sou apontado pelo ‘Estadão’ como o quarto deputado mais oposicionista ao governo petista da presidente Dilma Rousseff. Quanto ao tempo de tevê, eu só preciso de três minutos para apresentar minhas propostas.” Uma coisa, Waldir Soares já definiu: seu vice. “Será o médico Zacharias Calil. Só não será, se ele não quiser ou não puder.” O deputado afirma que mantém “excelente relacionamento” com o médico Zacharias Calil, conhecido nacionalmente por separar crianças siamesas. “Conversei com o doutor Zacharias e todos reconhecem que se trata de um técnico do setor de saúde dos mais competentes e sérios. Quero-o como vice. Um dos mais graves problemas de Goiânia é exatamente a saúde e ele, se formos eleitos, poderá me ajudar a resolvê-lo.” Waldir Soares frisa que, como há um grande interesse na cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), e no impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), o passe de deputados federais está hipervalorizado. O deputado pode se filiar ao PMDB? “A minha resposta é: por que não? Lembre-se que, em 2014, Iris Rezende tentou me convencer a disputar mandato de deputado estadual. Se eleito, ele disse que me apoiaria para prefeito de Goiânia em 2016. Porém, como eu queria ser candidato a deputado federal, optei por disputar pelo PSDB e, com quase 300 mil votos, contribuí para a vitória de dois aliados, Fábio Sousa e Thiago Peixoto, e para a derrota de dois adversários, Iris Araújo e Jorge Kajuru.” Agora, se Iris Rezende insistir que vai disputar a prefeitura, o delegado não terá como se filiar ao PMDB. O tucano que torce para perder o bico, a partir do dia 18 de fevereiro, afirma que há conversas com o PMDB nacional e local. Cauteloso, frisa: “Só vou abrir o jogo com a abertura da janela partidária”. Em seguida, acrescenta: “Daniel Vilela é meu amigo. Nosso relacionamento é excelente, assim como relaciono-me com cordialidade com Maguito Vilela”. Daniel Vilela confirmou ao Jornal Opção na sexta-feira, 12, que, de fato, convidou Waldir para se filiar ao PMDB. E qual a possibilidade de se filiar ao PSB? “Se Vanderlan Cardoso desistir de disputar a Prefeitura, e se disser que me apoia, não há empecilho algum à filiação ao PSB.” O senador Aécio Neves procurou Waldir para uma conversa. “Como deve ser candidato a presidente da República em 2018, Aécio não quer perder um aliado que obteve quase 300 mil votos para deputado federal. Mas parece que o PSDB goiano não está interessado em manter o meu passe. Há uma espécie de fogo-amigo contra mim. Cinco pessoas do PSDB me atacaram pela imprensa.” Waldir admite que conversou com o governador Marconi Perillo, do PSDB. “Foi uma conversa franca. Nós temos respeito um pelo outro. No gabinete do senador Wilder Morais, em Brasília, Marconi me disse que há ‘fila’ no PSDB e que ela precisa ser obedecida e sugeriu que, por isso, seria difícil eu ser candidato a prefeito pelo partido. Sugeriu que eu entrasse na ‘fila’. Mas meu eleitorado quer que eu dispute a prefeitura agora.”

Waldir Soares e Iris planejam se apresentar como oposicionistas a Paulo Garcia e Marconi Perillo

[caption id="attachment_58642" align="alignleft" width="326"]Divulgação Divulgação[/caption] Dois pré-candidatos a prefeito de Goiânia, Iris Rezende, do PMDB, e o deputado federal Waldir Soares, praticamente sem partido, estão traçando estratégias semelhantes. Tanto um como o outro vão criticar duramente o prefeito da capital, Paulo Garcia, do PT, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB. Eles querem se apresentar aos eleitores como “oposicionistas totais” e como “políticos independentes, sem amarras”. Waldir já começou a criticar as organizações sociais da área de saúde. O fato é que, passada a fase dos salamaleques, Waldir Soares e Iris Rezende se atacarão com selvageria política. Como nomes fortes, polarizados, vão lutar, com unhas, dentes e cutículas, para chegarem em primeiro lugar no segundo turno. O peemedebista vai trabalhar para descolar e Waldir vai desencadear ações para se aproximar e superar Iris Rezende. No processo, os dois acabarão se atacando.

Lúcia Vânia diz que Vanderlan é racional e deve disputar a Prefeitura de Goiânia

[caption id="attachment_58640" align="alignright" width="319"]Lúcia Vânia: “Não adianta ser candidato por ser candidato” Lúcia Vânia: “Não adianta ser candidato por ser candidato”[/caption] A presidente do PSB em Goiás, senadora Lúcia Vânia, afirma que, ao contrário das especulações do meio político e da imprensa, o empresário Vanderlan Cardoso deve disputar a Prefeitura de Goiânia. “Trata-se um político sério e que tem consistência. É um administrador experimentado tanto no setor público quanto no setor privado.” Lúcia Vânia sublinha que Vanderlan fez uma opção política e, por isso, deve disputar a prefeitura. “Porém, como o quadro não está inteiramente definido — parte dos partidos, como o PSDB do governador Marconi Perillo e o PMDB de Iris Rezende, não definiu sequer seus candidatos —, é natural a cautela de Vanderlan. Ele está com os pés no chão, pois é realista e não quer se precipitar.” A senadora frisa que ainda não é possível definir o quadro de alianças. Porque os partidos estão se movimentando para, em seguida, abrir espaço para as articulações políticas. “Vanderlan está fazendo muitas reuniões em Goiânia. Entretanto, político racional e nada dado a entusiasmos populistas, confunde as pessoas.” Vanderlan Cardoso, na verdade, “quer e planeja ser candidato a prefeito. Mas, como político calejado, não é adepto da tese de que se deve ser candidato apenas para ser candidato. É preciso ser candidato com expectativa de vitória. Ele tem discurso, é gestor e seu perfil é aprovado pelo eleitorado de Goiânia”. A senadora assegura que não há pesquisa em que o eleitor o avalie mal e sem condições de administrar a capital. Na semana passada, Vanderlan Cardoso estava na Alemanha, com a família. Ao final da conversa com o Jornal Opção, Lúcia Vânia, que raramente comenta sobre políticos de outros partidos, falou sobre o deputado Waldir Soares, que deve trocar de partido nas próximas semanas: “O delegado corre o risco de obter um resultado eleitoral semelhante ao de Demóstenes Torres na disputa pela governo de Goiás em 2006”. O ex-senador obteve uma votação pífia, com menos de 100 mil votos, atrás de Alcides Rodrigues (o eleito), então no PP, Maguito Vilela, do PMDB, e até de Barbosa Neto, do PSB.

Paulo Garcia pode apostar no reitor Wolmir Amado para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_58637" align="alignright" width="620"]Paulo Garcia e o reitor | Reprodução Paulo Garcia e o reitor Wolmir Amado| Reprodução[/caption] O reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Wolmir Amado, é um homem do establishment da Igreja Católica. Tanto que está há anos no comando da PUC. Ao mesmo tempo em que opera a segunda mais importante unidade de ensino superior do Estado, Wolmir participa politicamente do PT. No partido, é uma figura discreta, mas está sempre em contato com seus integrantes mais importantes. Aliados sublinham que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, tem dito que o PT deve lançar um “candidato-surpresa” à sua sucessão. Especula-se muito sobre nomes. Nelcivone Melo, um dos secretários mais ligados ao prefeito, é um dos possíveis postulantes. No entanto, nos últimos tempos, Wolmir Amado estaria sendo o nome mais apontado. Por que Wolmir Amado? Por cinco motivos, pelo menos. Primeiro, é bem avaliado pela sociedade civil de Goiânia. Segundo, não tem desgaste político algum, o que o ajudaria a não atrair o desgaste do PT nacional. Terceiro, é visto como menos político do que como um personagem decisivo da educação em Goiás, não apenas em Goiânia. Quarto, por não ser um petista ortodoxo, poderia atrair, como o ex-reitor da UFG Edward Madureira, votos de não petistas. Quinto, é um nome respeitado na cúpula da Igreja Católica — o que pode atrair apoio político dos setores diversificados da sociedade goianiense.

Peemedebistas apostam que Iris Rezende pode não disputar a Prefeitura de Goiânia

Vários políticos do PMDB dizem que Iris Rezende, depois da derrota pelo controle do Diretório Estadual, mostra-se desanimado com a disputa da Prefeitura de Goiânia. “Aos 82 anos, Iris parece ter saúde num dia, e, noutro dia, parece abatido. Mas ele, no fundo, vai dar uma dura nos seus ‘aliados’. Sem ele, o PMDB dificilmente elegerá o prefeito da capital”, afirma um irista. Há um plano B? Há quem acredite que o plano B, Vanderlan Cardoso, pode se tornar, brevemente, o plano A. Se Iris continuar a fazer corpo mole, fingindo que não quer disputar, quando na verdade quer, um grupo de peemedebistas vai procurar Vanderlan para conversas mais sérias.

Debate sobre aperto tributário põe Fieg ao lado e a Adial contra posição do governo de Goiás

A representação classista dos empresários de Goiás passa por um processo de divisão. A Adial e a Fieg desentenderam-se no debate sobre os incentivos fiscais. A primeira planejava estender a todos as novas regras do aperto tributário. Mas a Fieg e o governo de Goiás posicionaram-se contra. O governo de Marconi Perillo, seguindo orientação da secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, concluiu que vários empresários foram fartamente beneficiados pelos incentivos fiscais e que é hora de darem sua contribuição ao desenvolvimento do Estado. O governo precisa arrecadar mais, para ajustar a máquina ao período de crise da economia nacional, e avalia que não é o momento de parte do empresário, em defesa de interesses puramente corporativos, posicionar-se contra as medidas que estão sendo tomadas. As ações não são contra os empresários, afirma o governo, e sim a favor de Goiás.

PHS é o primeiro partido a fechar com José Eliton para a disputa do governo de Goiás em 2018

A cúpula do PHS de Goiás almoçou na quinta-feira, 11, com o governador em exercício de Goiás, José Eliton (PSDB). Conversou-se inicialmente sobre a eleição para prefeito de Goiânia. José Eliton explicitou seu apoio ao deputado federal Giuseppe Vecci, do PSDB, e sugeriu que as pesquisas qualitativas sugerem que ele tem condições de derrotar Iris Rezende, no segundo turno, dadas sua consistência técnica e sua experiência política. Ao reticente Eduardo Machado, presidente do PHS nacional, que aponta um quadro difícil para o governismo em Goiânia, José Eliton sugeriu que pesquisas qualitativas indicam que os eleitores estão abertos ao novo e a propostas tecnicamente qualificadas e sublinhou que Vecci tem o perfil aspirado pelos goianienses. Mas o que mais surpreendeu o tucano foi a declaração de que o PHS vai apoiá-lo para governador em 2018. Trata-se do primeiro partido a apresentar, por assim dizer, sua carta de intenções. Eduardo Machado afirma que o PHS vai apoiar o governo de José Eliton — ele deve assumir em abril de 2018 — e, em seguida, sua reeleição. “José Eliton é um político jovem e qualificado. Ao apoiá-lo, estamos nos comprometendo, desde já, com o projeto do tucanato para 2018.”