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Divisão entre Daniel Vilela e Caiado em 2018 pode beneficiar José Eliton

[caption id="attachment_46672" align="alignleft" width="620"]Marconi, Aécio e José Eliton durante o evento | Foto: Wilder Barbosa Marconi, Aécio e José Eliton: trio para 2018 | Foto: Wilder Barbosa[/caption] Um pesquisador experimentado tem feitos levantamentos sobre a disputa para governador em 2018. Ele admite que está cedo para fazer pesquisas, exceto para orientação de possíveis candidatos, mas afirma que os dados são reveladores. O quadro de 2018, se configurado como se apresenta hoje, pode repetir o de 1994—prejudicando as oposições. Em 1994, a divisão entre Lúcia Vânia e Ronaldo Caiado, que faziam oposição ao PMDB, contribui para a vitória de Maguito Vilela. Caiado e Lúcia Vânia chegaram a figurar em primeiro e segundo lugares, mas acabaram derrotados pelo terceiro colocado, Maguito Vilela. Em 2018, com o DEM bancando Ronaldo Caiado e o PMDB lançando Daniel Vilela para o governo, pode se repetir o quadro de 1994? É possível. Ronaldo Caiado e Daniel Vilela dividirão a oposição e o beneficiado pode ser José Eliton, do PSDB, que, em 2018, possivelmente estará no governo, disputando a reeleição.

Dois marqueteiros teriam se recusado a fazer a campanha de Iris Rezende para prefeito de Goiânia

Hamilton Carneiro Dois marqueteiros experimentados, supostamente procurados por integrantes da família de Iris Rezende, em 2015, teriam dito que não têm interesse em fazer a campanha do decano peemedebista para prefeito de Goiânia na eleição de 2 de outubro. Os nomes? Peemedebistas dizem que são Hamilton Carneiro (foto acima) e Luiz Felipe Gabriel. Eles já trabalharam para o ex-prefeito. Luiz Felipe Gabriel, profissional experimentado, é conhecido como "marqueteiro do PMDB" (o que não procede. Ele é um profissional). Qual é o problema-chave? Primeiro, é muito difícil receber dinheiro de candidatos peemedebistas. Segundo, Iris Rezende, nas campanhas, não costuma respeitar as táticas formuladas pelos marqueteiros. Ele costuma seguir sua própria intuição, dando pouca importância às pesquisas e às orientação de marqueteiros experimentados.

Por vingança, Iris Rezende pode desistir de disputar a Prefeitura de Goiânia, diz irista

maguito-vilela-iris-rezende-reproducao-internet De um irista juramentado: “Quero ver o que os adeptos de Daniel Vilela vão fazer se Iris Rezende não disputar a Prefeitura de Goiânia e o PMDB não conseguir eleger o próximo gestor da capital. Sem Goiânia, e só com Aparecida de Goiânia e Jataí, o próximo candidato a governador de Goiás pelo partido terá pouca musculatura”. Por que Iris Rezende desistiria da disputa, contrariando de políticos a cientistas políticos, que apostam que vai concorrer? “Por vingança”, afirma o irista. “Iris foi traído por políticos que, durante anos, ajudou com cargos”.

Apoiador sugere que Anselmo Pereira está curtindo lua de mel na terra de Tolstói

Anselmo Pereira De um dos articuladores do nome do presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira, para a disputa da prefeitura da capital: “Não há a menor dúvida de que Anselmo é político competente e conhece a cidade como poucos. Mas, com sua pré-candidatura posta, o homem vai curtir lua de mel na Rússia! Assim, ninguém vira candidato a nada”.

Maguito não impede Daniel Vilela de fazer oposição mas cobra discurso mais moderado

Daniel Vilela no Jornal Opção O prefeito de Aparecida de Goiânia, o moderado Maguito Vilela, pode contribuir para amortecer as críticas de Daniel Vilela, seu filho, ao governador Marconi Perillo. Na verdade, o veterano político não vai impedi-lo de fazer oposição, mas vai orientá-lo a fazer uma oposição mais qualitativa e, diferentemente de Iris Rezende, sem ranço raivoso.

Ascensão de Daniel Vilela pode acabar com a política do ódio entre PMDB e PSDB

[caption id="attachment_58021" align="alignleft" width="620"]Foto: Alexandre Parrode/Jornal Opção Daniel Vilela: novo líder do PMDB Foto: Alexandre Parrode/Jornal Opção[/caption] Os formuladores da linha política do marconismo avaliam que a eleição de Daniel Vilela para presidente do PMDB é positiva. Primeiro, porque o deputado federal, ao contrário de Iris Rezende, não tem ódio pelo governador Marconi Perillo (PSDB). Segundo, porque é um político tido como moderno, com o qual dá para dialogar. A decadência do irismo pode acabar com o ódio extremado na política de Goiás.

Marconi visita na Austrália o frigorífico dos goianos da família Batista

O governador Marconi Perillo visita, na Austrália, um dos maiores exportadores de carne do mundo. Lá, um dos grupos dominantes é o brasileiro (na verdade, uma multinacional) JBS — exportador para a China e a Malásia. Os restaurantes australianos “prestigiam” a carne do Friboi.

Ao se omitir, Caiado foi decisivo para a derrota de Lúcia Vânia na disputa de 1994

A senadora Lúcia Vânia não esquece que, em 1994, quando precisou do apoio de Ronaldo Caiado, no segundo turno, o democrata, na época no PFL, desapareceu do mapa — contribuindo para a vitória do peemedebista Maguito Vilela para o governo de Goiás.

Sem Daniel Vilela, em 2018, Caiado pode se tornar o Demóstenes Torres de 2016

ronaldo_caiado (6) Analistas políticos e luas pretas dos partidos avaliam que três forças vão disputar o governo do Estado em 2018: José Eliton, pela base governista; Daniel Vilela, pelo PMDB; e Ronaldo Caiado, pelo DEM. Mas, se ficar sozinho no páreo, o líder do Democratas pode acabar desistindo da disputa para se não se tornar o Demóstenes Torres de 2006.

Peemedebista diz que Ronaldo Caiado torceu contra a eleição de Daniel Vilela pra presidente do PMDB

Ronaldo Caiado e Iris REzende Iris-Rezende-Ronaldo-Caiado-prejudicam-Goiás- De um peemedebista dos mais heterodoxos: “O senador Ronaldo Caiado torceu e trabalhou contra a eleição do deputado federal Daniel Vilela para presidente do PMDB. O líder do DEM sabe que a ascensão do jovem peemedebista tende a barrar sua candidatura a governador em 2018”. Um integrante do DEM afirma que Caiado ficou fora do processo. Segundo o mesmo peemedebista, Iris Rezende teria prometido a Ronaldo Caiado que, se se filiar ao PMDB, seria o candidato do partido a governador de Goiás em 2018. No entanto, com a indicação de Daniel Vilela para presidente do PMDB, a jogada foi para o espaço. O candidato a governador tende a ser o jovem parlamentar. Caiado sempre diz que a aliança do DEM é com o PMDB. Porém, se definido que Daniel Vilela será o candidato a governador do PMDB em 2018, a tendência é que permaneça no Senado. Mas também há a possibilidade de ele ser candidato a vice de um candidato a presidente, talvez Aécio Neves, se este não for detonado pelos delatores da Operação Lava Jato.

Fernando Cunha Neto pode ser o vice de João Gomes na disputa pela Prefeitura de Anápolis?

[caption id="attachment_54032" align="alignleft" width="620"]Marconi e João Gomes Governador Marconi Perillo e o prefeito de Anápolis, João Gomes[/caption] Aliados do prefeito de Anápolis, João Gomes, do PT, admitem que não está descartada a hipótese de seu vice ser o vereador Fernando Cunha Neto, do PSDB. Este não concorda com a tese e garante que vai disputar a prefeitura. O PT não quer aliança com o PSDB. Porém, em nome da realpolitik, tudo é aceitável. Desde que o PT mantenha a cabeça de chapa.

Baldy banca Fernando Cunha em Anápolis e pensa na disputa do governo em 2018

Alexandre Baldy psdb-600x400 O deputado federal Alexandre Baldy (PSDB) disse ao Jornal Opção que realmente saiu do páreo, abrindo espaço para o aliado Fernando Cunha Neto, e garante que não há nenhuma grande jogada para, adiante, voltar a postular a Prefeitura de Anápolis. Ele é, desde já, o principal conselheiro político do vereador Cunha Neto. Alexandre Baldy vai se concentrar na Câmara dos Deputados. Pretende ser um dos parlamentares mais atuantes do país, contribuindo para o velório, o enterro e a missa de sétimo dia do PT. Depois, vai pensar na disputa pelo governo do Estado. Em 2018? É possível.

Fernando Cunha busca formatar aliança para enfrentar os pesos pesados Carlos Antônio e João Gomes

Fernando Cunha-6 Definido como pré-candidato do PSDB a prefeito de Anápolis, o vereador Fernando Cunha Neto viajou para Miami para pedir a bênção do empresário Marcelo “Neoquímica” Limírio, sogro e padrinho do deputado federal Alexandre Baldy. Fernando Cunha Neto está fazendo o dever de casa — conversando com políticos, líderes de bairros e empresários. O tucano sabe que será muito difícil disputar com o prefeito João Gomes, do PT, que tem o controle da máquina, e com o deputado Carlos Antônio, do Solidariedade, que é popular na cidade. Mas permanece animado e buscando formatar uma aliança política forte.

Frederico Jayme pode ser aposta do PSDB em Anápolis. Se Fernando Cunha não emplacar

[caption id="attachment_33747" align="alignleft" width="620"]frederico jayme Frederico Jayme: ex-presidente do TCE e ex-deputado estadual [/caption] O chefe de gabinete do governador Marconi Perillo, ex-deputado Frederico Jayme, pode ser a grande aposta do PSDB para prefeito de Anápolis. Primeiro, porque é consistente e, nos debates, tende a dar um banho nos adversários. Segundo, por ser ligado ao governador Marconi Perillo, acabará com o mito de que o tucano-chefe apoia, por debaixo dos panos, o prefeito João Gomes, do PT. Proclamado como pré-candidato do PSDB a prefeito de Anápolis, o vereador Fernando Cunha Neto está articulando com políticos e empresários. Mas, se não emplacar, sairia do páreo tanto para o deputado federal Alexandre Baldy quanto para Frederico Jayme. Há quem o avalie com o perfil mais de vice do que de candidato a prefeito.

Abelardo Vaz diz que Vanderlan Cardoso está preocupado com falta de estrutura política e financeira

Abelardo Vaz e Vanderlan Cardoso                 O ex-prefeito de Inhumas Abelardo Vaz e o empresário Vanderlan Cardoso se tornaram amigos na política e permaneceram amigos fora da política. O primeiro pertence ao PP e o segundo, ao PSB. Vanderlan Cardoso é pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB. Para alguns, é um postulante relutante. A um político chegou a dizer que não gostaria de perder eleição pela terceira vez. Ele foi derrotado para o governo do Estado em 2010 e 2014 e teme não ser eleito em Goiânia. Abelardo Vaz o avalia como um “político de excelente nível e um gestor preparado e dos mais eficientes”. Numa conversa com Abelardo Vaz, Vanderlan Cardoso disse que pretende disputar a Prefeitura de Goiânia. Mas lamentou a falta de apoio político — não há uma frente forte na capital que o banque — e de uma estrutura financeira adequada. Ele pode não ser candidato? “Não sei. Mas as campanhas de 2010 e 2014 deram-lhe um recado: é muito difícil ganhar uma eleição sem estrutura política e sem estrutura financeira.” Vanderlan Cardoso estaria mais preocupado com Senador Canedo do que com Goiânia? Abelardo Vaz diz que não é bem assim. “Na verdade, como líder político em Senador Canedo, onde foi prefeito, não há como não participar das articulações municipais. As pessoas do município o procuram e o querem participando do processo local. Como se trata de um político com dimensão estadual, nada mais apropriado. Mas procede que, como deve disputar a Prefeitura de Goiânia, deve articular mais na capital.” Sobre o conflito entre o prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira, do PDT, e Vanderlan Cardoso, Abelardo Vaz não quis tecer maiores comentários. “O que posso dizer é que são políticos de valor, experimentados. É possível que o rompimento prejudique os dois. Se tivesse o apoio de Vanderlan, Misael estaria praticamente eleito. Se tivesse o apoio de Misael, Vanderlan poderia se concentrar mais na política de Goiânia e ainda teria o apoio de um prefeito de uma cidade importante. Em política, é sempre mais saudável agregar do que romper. Mas não tenho informações suficientes para me envolver no conflito entre os dois.”