Bastidores

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Dilma Rousseff prega para convertidos e faz discurso de ex-presidente

A petista não fala mais para os brasileiros e aliados. Ela está se comunicando com aqueles que podem defendê-la nas redes sociais, nas ruas e nos movimentos sociais-sindicais

PP deve deixar a base de Dilma Rousseff. Ciro Nogueira admite que é preciso sair antes do PMDB

O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, afirma que defender Dilma no Rio Grande do Sul é suicídio

O ex-presidente da Odebrecht e todos os executivos vão fazer delação premiada

A descoberta de um departamento de propina na empreiteira balançou a família Odebrecht e os diretores

Olavo Noleto teve AVC, mas saiu da UTI e está fora de perigo. Ele trabalha no governo federal

O jovem petista goiano é secretário-executivo da Secretaria de Comunicação Social do Planalto

Dinheiro da Venezuela “saiu” de Goiânia para São Paulo. Quase 7 milhões de reais

Os homens que estavam com o dinheiro, que pode ter saído de Brasília, são de Goiás e foram presos

Medo de que Iris não seja candidato assombra peemedebistas

[caption id="attachment_42180" align="aligncenter" width="620"]Iris Rezende em seu escritório político | Foto: Fernando Leite Iris Rezende em seu escritório político | Foto: Fernando Leite[/caption] Para muitos a pré-candidatura de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia está sacramentada. Todas as correntes existentes dentro do PMDB -- até os danielistas -- aprovam, apoiam e trabalham pelo ex-prefeito. No entanto, embora tenha demonstrado ânimo e disposição para o 2 de outubro, Iris não estaria 100% a bordo do plano. Um vereador revelou ao Jornal Opção que, pelo menos dentro das secretarias ocupadas pelo PMDB na Prefeitura de Goiânia, o medo de que o ex-governador desista é real. A preocupação também corre na Câmara Municipal, onde os vereadores do partido já calculam que, para terem chance de se reelegerem, precisariam de pelo menos 5 mil votos -- haja vista a atual conjuntura de alianças. Sem Iris Rezende na parada, a disputa pelo Paço tornaria todos "japoneses" -- e dificultaria, ainda mais, a campanha para o PMDB. Sem um candidato forte e conhecido e uma campanha sem recursos e curta, a avaliação é que a batalha se torna ainda mais homérica. Justamente por isso alguns vereadores e secretários do PMDB se mantenham relutantes em entregar cargos e partirem para as trincheiras da oposição. Em on, todos negam a possibilidade de Iris não disputar. Aviso O prefeito Paulo Garcia (PT) já avisou -- não só aos peemedebistas, mas a todos -- que, quem tiver planos de disputar a eleição, deve entregar o cargo. O prazo é até o dia 2 de abril, segundo a regra eleitoral. Mas, Paulo não quer ser surpreendido: teria dito em uma reunião -- em tom de brincadeira, claro -- "fale agora ou cale-se para sempre".  

Para gerir uma prefeitura, o eleitor não aposta em “candidato de protesto”

[caption id="attachment_61652" align="alignleft" width="620"]Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Vanderlan Cardoso: políticos que também são gestores qualificados. Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Giuseppe Vecci, Luiz Bittencourt e Vanderlan Cardoso: políticos que também são gestores qualificados.[/caption] Por que é muito difícil que um político com fama de inconstante e folclórico seja eleito prefeito de Goiânia? Não se trata de desabonar indivíduos, e sim de entender que os eleitores, por mais que avaliem que a política está avacalhada, têm bom senso. Para o Parlamento, elegem qualquer um, às vezes pelo simples desejo de protestar, de sugerir que as coisas não estão funcionando. No entanto, quando se trata de administrar uma prefeitura, os eleitores raramente elegem o chamado “candidato de protesto”, por vezes sem conteúdo e que termina tendo voo de pato (o cemitério está lotado de políticos de uma só eleição). Para administrar uma cidade, para não deixá-la piorar, os eleitores preferem candidatos que demonstram ter capacidade administrativa. Pensa-se mais ou menos assim: “Não posso votar num doido, pois pode acabar com minha cidade”. Pesquisadores sugerem que há um padrão: os eleitores eventualmente “brincam” com um candidato, sugerindo que pode levar a eleição, mas, quando começa a campanha de fato, começam a examinar as propostas e, também, se o candidato tem credibilidade, técnica e moral, para colocá-las em prática. O resultado é que o candidato “adoidado”, fora do padrão, acaba sendo trucidado nas urnas, no 1º ou no 2º turno. Celso Russomanno talvez seja o caso exemplar. Em São Paulo, começou com amplo destaque, na disputa de 2012, mas acabou derrotado e nem foi para o 2º turno. O 2º turno foi disputado entre petista Fernando Haddad, o eleito, e o tucano José Serra. Pesquisas sugerem que em Goiânia, este ano, o eleitor está tateando, mas sabe mais ou menos o quer: um Nion Albernaz ou um Iris Rezende modernizado. Noutras palavras, um político-gestor que entenda a cidade, seu caráter cosmopolita e metropolitano. Precisa pensar em transporte, trânsito, educação, saúde, mas deve criar pautas alternativas, atendendo às aspirações de seus moradores. Goiânia poderá, abertas as urnas, tanto no 1º quanto no 2º turno, apresentar surpresas. Os superfavoritos da pré-campanha, quando se apresenta nomes, mas não ideias, podem se desidratar durante a campanha, por não conseguirem identificação com os eleitores modernos da capital — e eleitores modernos estão em todas as classes sociais —, e saírem do páreo mais cedo do que se imagina. Candidatos monotemáticos e milagrosos tendem a ser atropelados pela modernidade dos eleitores. Em Goiânia, a tendência é que os eleitores apostem em políticos como Francisco Júnior, Vanderlan Cardoso, Luiz Bittencourt, Adriana Accorsi e Giuseppe Vecci. Por que são jovens? Não tem a ver com idade. Mas com o fato de que demonstram entender a cidade na qual vivem, são contemporâneos de seus moradores, e têm ideias precisas sobre gestão pública. O candidato que forçar a barra, que propor mais violência para acabar com a violência, será esquecido. Goiânia não quer barbárie — cobra, isto, mais modernidade e, no caso da segurança pública, mais inteligência e eficiência do que truculência.

Lucia Vânia disse em Cristalina que o PSB vai lançar candidato a governador em 2018

[caption id="attachment_61649" align="alignleft" width="620"]Lúcia Vânia, Vanderlan Cardoso, Marcos Abrão e Virmondes Cruvinel: um dos deles pode ser candidato a governador de Goiás em 2018 pela coligação PSB-PPS. Blefe? Pode não ser Lúcia Vânia, Vanderlan Cardoso, Marcos Abrão e Virmondes Cruvinel: um dos deles pode ser candidato a governador de Goiás em 2018 pela coligação PSB-PPS. Blefe? Pode não ser[/caption] Analistas avaliam que a senadora Lúcia Vânia está montando uma estrutura política gigante no interior — a partir de dois partidos, o PSB, presidido por ela, e o PPS, presidido pelo deputado Marcos Abrão, seu aliado e sobrinho. Os dois estão bancando candidatos a prefeito em várias regiões do Estado. Em Rio Verde, decidiram lançar a candidatura do deputado Lissauer Vieira. Em Goiânia, cidade com maior eleitorado do Estado, bancam Vanderlan Cardoso, um político com grande aceitação na capital, ainda que esteja em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. Em Cristalina, uma das cidades mais prósperas do Entorno do Distrito Federal — onde o agronegócio é muito forte —, a aposta é em Daniel do Sindicato, o preferido dos setores produtivos. Acredita-se que, depois de duas gestões apontadas como ruins pelos eleitores locais, Daniel do Sindicato poderá recuperar as finanças da prefeitura e, ao mesmo tempo, a autoestima da população. As pessoas comentam que se precisa de um prefeito que more e pense exclusivamente no município — e não em seus negócios em Brasília e no exterior. Há quem acredite que Lúcia Vânia está montando uma megaestrutura unicamente como uma maneira de garantir sua candidatura ao Senado em 2018. Pode ser que isto seja uma parte da verdade. Mas a verdade toda é outra: a senadora está articulando uma estrutura política para que possa disputar o Senado, com chance de ser reeleita, mas também com a possibilidade de lançar um candidato a governador — que tanto pode ser ela quanto Marcos Abrão, Vanderlan Cardoso (PSB) ou Virmondes Cruvinel (PPS). Na semana passada, em Cristalina, a líder foi enfática: o PSB vai lançar candidato a governador em 2018. A tese principal dos líderes do PSB e do PPS é que o pós-Marconi Perillo, que deixa o governo possivelmente em abril de 2018 — para ser candidato a senador, presidente da República ou vice-presidente —, abrirá um “vácuo político extraordinário” na política de Goiás e quem quiser ocupá-lo precisa pôr o bloco na rua desde já.

Romilton Moraes pode ser candidato a prefeito de Jataí pelo PMDB

romildo Como o ex-deputado Leandro Vilela (PMDB) curte sua aposentadoria política — dedicando-se a atividades privadas, como executivo do grupo empresarial criado por Júnior Friboi, dono do frigorífico Mataboi e da JFG Incorporações —, o prefeito de Jataí, Humberto Machado, pode “desaposentar” o ex-deputado estadual Romilton Moraes e torná-lo candidato a prefeito do município pelo PMDB. Trata-se de um político e gestor experimentado. Ele foi secretário da Fazenda do governo do Estado e domina bem questões técnicas. Resta saber se, com a vida tranquila — é criador de gado de corte em duas fazendas da região de Jataí —, o ex-parlamentar aceitará a incumbência. Com o apoio de Humberto Machado, de Maguito Vilela e de Daniel Vilela, será um candidato forte.

PSDB de Goiás perdeu três deputados federais e preocupa cúpula nacional

[caption id="attachment_61644" align="alignleft" width="620"]baldy-joao-campos-waldir-soares-foto-jornal-opcao Ex-tucanos: Delegado Waldir, Alexandre Baldy e João Campos[/caption] Nas eleições de 2014, o PSDB elegeu seis deputados federais: Alexandre Baldy, Célio Silveira, Fábio Sousa, Giuseppe Vecci, João Campos e Delegado Waldir Soares. Pouco mais de um ano depois, a bancada reduziu-se à metade: Célio Silveira, Fábio Sousa e Giuseppe Vecci. Fábio Sousa, por sinal, está com muita vontade de sair — o que deve acontecer entre 2017 e 2018. Waldir Soares foi para o PR, Alexandre Baldy para o PTN e João Campos para o PRB. “Éramos seis; se brincar, o partido fica só com um, Giuseppe Vecci”, diz um dos deputados. Um líder nacional ligou para um dos deputados que saíram e perguntou: “Qual é o motivo da debandada?” “Falta de espaço político” — eis a resposta padrão. Waldir Soares queria ser candidato a prefeito de Goiânia, mas, como não conseguiu, optou por sair e disputar por outro partido. Tornou-se, de imediato, adversário renhido do tucanato. Alexandre Baldy sentiu-se menosprezado na disputa política em Anápolis. João Campos disse a um aliado que no PSDB não tem condições de disputar uma eleição majoritária. Seria um cidadão tipicamente de segunda classe no tucanato — assim como Fábio Sousa.

Marconi busca equilíbrio de forças ao bancar Carlos Antônio para prefeito de Anápolis

[caption id="attachment_57121" align="alignleft" width="620"]Carlos Antonio: articulando muito | Foto: Assembleia Carlos Antonio: articulando muito | Foto: Assembleia[/caption] O principal patrono da filiação do deputado estadual Carlos Antônio ao PSDB, com a finalidade de disputar a Prefeitura de Anápolis, é o governador Marconi Perillo. Por que o tucano retirou o parlamentar do Solidariedade e se empenha tanto em remontar o PSDB do município? Primeiro, porque Carlos Antônio, o favorito da pré-campanha, é um nome eleitoralmente consistente e, com uma estrutura política e financeira adequada, tem condições de se eleger prefeito. Segundo, como Marconi pensa de modo estratégico, ao conquistar o deputado, popular no município, se está retirando dos braços da oposição um aliado para a disputa de 2018. Anápolis é um dos municípios, e não só por ter o terceiro maior eleitorado do Estado, o que desequilibra uma eleição, mas também por sua história. Terceiro, a busca por um candidato competitivo em Anápolis tem a ver com o fato de que o PSDB terá dificuldade para eleger tanto o prefeito de Goiânia quanto o de Aparecida de Goiânia. Marconi está em busca de um equilíbrio de forças.

Doze partidos decidiram apoiar a candidatura de Lissauer Vieira a prefeito de Rio Verde

[caption id="attachment_58885" align="alignleft" width="620"]Na foto Lissauer Vieira Lissauer Vieira despolarizou a política de Rio Verde | Na foto Lissauer Vieira[/caption] Doze partidos prontificaram-se a apoiar a candidatura do deputado estadual Lissauer Vieira, do PSB, a prefeito de Rio Verde. Eis a lista: PSB, PP, PPS, PSC, Pros, PV, PHS, PSL, SD, PTC, PSDC e PMD. Mas líderes de outros partidos permanecem conversando com o jovem parlamentar. “Estou muito animado. A pré-candidatura saiu apenas em janeiro e, mesmo assim, cresci 11 pontos de lá pra cá. Estamos montando uma chapa de candidatos a vereador a mais consistente possível. Aliás, podemos falar em chapas, dado o apoio de tantos partidos.” A entrada de Lissauer Vieira em cena “quebrou” o coro dos contentes. Ao anunciar sua pré-candidatura, o líder do PSB despolarizou a política de Rio Verde. Falava-se apenas em Paulo do Vale, do PMDB, e em Heuler Cruvinel, do PSD. Agora fala-se também em Lissauer Vieira. Ele está no jogo. Perguntado sobre a crise nacional, Lissauer disse: “Precisamos de pessoas de bem na política, para mudá-la e, daí, mudar o Brasil”.

O governador Marconi Perillo articula e o PSDB ganha mais quatro deputados estaduais

Com o troca-troca partidário, o PSDB foi o partido que mais cresceu na Assembleia Legislativa de Goiás: ganhou mais quatro deputados — Helio de Sousa, o presidente da Alego, Carlos Antônio, Talles Barreto e Francisco Oliveira. Helio de Sousa deixou o DEM. Carlos Antônio saiu do Solidariedade. Talles Barreto saiu do PTB. Francisco Oliveira migrou do PHS para o tucanato. Diego Sorgatto, sem partido, é cogitado para ser o quinto mosqueteiro.

Jânio Darrot colocou a Prefeitura de Trindade em ordem. Aventureiros podem destruir o que foi feito

[caption id="attachment_44723" align="alignleft" width="620"]Jânio Darrot quer dar continuidade ao trabalho de reestruturação de Trindade | Fernando Leite/Jornal Opção Jânio Darrot quer dar continuidade ao trabalho de reestruturação de Trindade | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O prefeito de Trindade, Jânio Darrot, é um político moderno. E é exatamente por ser moderno que não aprecia aparecer tanto. Durante três anos, o tucano impôs uma tarefa à sua equipe: organizar as contas da prefeitura e dotá-la de uma estrutura mais eficiente, com o objetivo de melhorar os serviços públicos. Agora, depois um trabalho ingente, a casa está em ordem e, por isso, tantos querem assumi-la. O eleitor de Trindade terá de fazer uma escolha, na eleição de 2 de outubro, entre o prefeito que colocou a casa em ordem — e poderá fazer uma administração revolucionária a partir de 2017 — e um aventureiro que, se eleito, vai bagunçar, mais uma vez, a prefeitura.

Alexandre Baldy pode ter saído do PSDB para disputar o governo de Goiás em 2018

[caption id="attachment_43158" align="alignleft" width="620"]Foto: Renan Accioly/Jornal Opção Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption] O deputado federal Alexandre Baldy tem projetos políticos ambiciosos. Há quem aposte que de fato queria disputar a Prefeitura de Anápolis. O fato é que, se quisesse disputar, ninguém teria condições de segurá-lo — dada sua capacidade de movimentar uma estrutura financeira poderosa, o que permitira a articulação de uma frente política ampla. Pessoas que são mais próximas do parlamentar apresentam uma versão possivelmente mais realista. Ao trocar o PSDB pelo PTN, um partido com estrutura por um partido que terá de construir uma estrutura, o jovem parlamentar estaria sinalizado que tem outro projeto para 2018: a disputa do governo de Goiás. Aliados de Alexandre Baldy sugerem que, ao deixar o governo em 2018, o governador Marconi abrirá espaço para novas lideranças políticas. O PSDB deve bancar o vice-governador, José Eliton, para o governo. O postulante governista deverá enfrentar o senador Ronaldo Caiado, do DEM, e Daniel Vilela, do PMDB. Mas os baldistas avaliam que há espaço para uma terceira via e sublinham que, como o deputado não teria chance de disputar pelo PSDB, poderá ser candidato pelo PTN. Neste partido, ninguém o vetará. Aposta-se, ainda, que a legenda poderá agasalhar os possíveis tucanos descontentes em 2018.