Iris Rezende em seu escritório político | Foto: Fernando Leite
Iris Rezende em seu escritório político | Foto: Fernando Leite

Para muitos a pré-candidatura de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia está sacramentada. Todas as correntes existentes dentro do PMDB — até os danielistas — aprovam, apoiam e trabalham pelo ex-prefeito.

No entanto, embora tenha demonstrado ânimo e disposição para o 2 de outubro, Iris não estaria 100% a bordo do plano. Um vereador revelou ao Jornal Opção que, pelo menos dentro das secretarias ocupadas pelo PMDB na Prefeitura de Goiânia, o medo de que o ex-governador desista é real.

A preocupação também corre na Câmara Municipal, onde os vereadores do partido já calculam que, para terem chance de se reelegerem, precisariam de pelo menos 5 mil votos — haja vista a atual conjuntura de alianças.

Sem Iris Rezende na parada, a disputa pelo Paço tornaria todos “japoneses” — e dificultaria, ainda mais, a campanha para o PMDB. Sem um candidato forte e conhecido e uma campanha sem recursos e curta, a avaliação é que a batalha se torna ainda mais homérica.

Justamente por isso alguns vereadores e secretários do PMDB se mantenham relutantes em entregar cargos e partirem para as trincheiras da oposição.

Em on, todos negam a possibilidade de Iris não disputar.

Aviso

O prefeito Paulo Garcia (PT) já avisou — não só aos peemedebistas, mas a todos — que, quem tiver planos de disputar a eleição, deve entregar o cargo. O prazo é até o dia 2 de abril, segundo a regra eleitoral. Mas, Paulo não quer ser surpreendido: teria dito em uma reunião — em tom de brincadeira, claro — “fale agora ou cale-se para sempre”.