Por Ton Paulo

De acordo com o parlamentar, os deputados não têm "o poder de retirar a concessão da Enel"

Neto destacou que Wilder Morais vem trabalhando fortemente na estruturação dos diretórios do Pros nos interiores e também em sua pré-campanha
[caption id="attachment_221998" align="alignnone" width="598"] Wagner Neto, deputado pelo Pros / Foto: Divulgação[/caption]
O deputado estadual Wagner Neto (Pros) revelou recentemente seu apoio aos nomes do atual secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Wilder Morais, e do deputado Vinícius Cirqueira para o pleito da Prefeitura de Goiânia.
O parlamentar afirmou considerar ambos como pessoas com potencial para serem prefeitos de Goiânia, enfatizando que Wilder Morais vem estruturando os diretórios do Pros no interior do estado e já trabalha fortemente em sua pré-campanha.
Para o município de Aparecida de Goiânia, Wagner Neto citou Caio Salim como um bom nome para disputar o cargo de prefeito, que também tem Gustavo Mendanha como candidato à reeleição.
Neto também falou sobre a PEC da Previdência estadual que tramita na Assembleia Legislativa. Conforme o deputado, a discussão da proposta deve ser feita com cautela para prevenir frustrações. "Não adianta a gente debater e aprovar o projeto aqui dentro da Assembleia Legislativa sendo que no Congresso ele pode ser aprovado de forma diferente", disse.
Já quanto à questão da Enel, que tem ganhado espaço de discussões acaloradas na Alego, Wagner Neto avaliou que, com a privatização da Enel, "a qualidade da energia no estado caiu", e não descartou a possibilidade de uma nova licitação para a entrada de uma empresa, como ele classificou, "com mais credibilidade".
Entretanto, o deputado do Pros ponderou que o "erro talvez não tenha sido a privatização, mas sim a forma como o governo anterior fez os contratos de investimentos para a Enel.

Deputado disse que ainda se sentará com o presidente da Casa para discutir as atribuições de seu novo cargo
[caption id="attachment_221939" align="alignnone" width="581"] O deputado Henrique César disse que para ele ainda é "tudo novo" o cargo para o qual foi eleito. / Foto: Divulgação[/caption]
O deputado Henrique César (PSC) demonstrou satisfação com a articulação feita no Plenário da Assembleia Legislativa em prol de sua candidatura à 3ª vice-presidência, movimento este que surtiu efeito e o elevou ao cargo da Mesa Diretora na última terça-feira,19.
O parlamentar foi o único candidato ao cargo recém-criado, uma vez que a Delegada Adriana Accorsi (PT), que disputava com Henrique César, aceitou retirar seu nome da corrida após negociar com o líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), sobre a possibilidade de, a partir de 2021, ser criada uma vaga definitiva destinada às mulheres na Mesa da Casa.
Eleito para o cargo por unanimidade, 33 votos, Henrique César demonstrou estar satisfeito com o resultado e felicitou o clima de companheirismo que encontrou na Casa para eleger seu nome. "Isso [sua eleição como 3º vice-presidente] demonstra a unidade e amizade que há dentro desta Casa. Fui conversando com os amigos e colocando o meu ponto, sobre a oportunidade que eu queria, de ajudar a Mesa, contribuir com a Casa, e todos foram chegando num consenso de me dar essa oportunidade", declarou.
"Pra mim é tudo novo", comentou Henrique César sobre o cargo que passa a ocupar
Perguntando sobre as atribuição do cargo de 3º vice-presidente, visto que ele acaba de ser criado, Henrique César disse que ainda conversará com o presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSB) para se inteirar de suas responsabilidades. "Pra mim é tudo novo. Vou sentar com o presidente para discutir quais vão ser as demandas que vão ser de responsabilidade nossa, quais vão ser as atribuições, e estudar o que for preciso trabalhar para somar com a Casa", finalizou.
Caberá ao prefeito de Goiânia adotar as providências pertinentes contra o gestor ou secretário em questão, decretando afastamento ou até mesmo exoneração
[caption id="attachment_221762" align="alignnone" width="620"] Vereador Cabo Senna, autor do projeto, diz que a proposta vai explicitar a insatisfação com incompetência de gestores | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Um projeto de emenda à Lei Orgânica propondo a repreensão pública de secretários e gestores de empresas públicas de Goiânia que demonstrem ineficiência ou descaso dentro de suas funções foi aprovado, em primeira votação, na última quinta-feira, 21, pela Câmara Municipal. O projeto determina que deve haver voto favorável de 2/3 dos membros da Casa para a realização de Moção de Censura Pública às figuras escolhidas.
O projeto é de autoria do vereador Cabo Senna (Patriota), e traz como justificativa o fato de que a moção de censura expressará o sentimento da Casa Legislativa de insatisfação para com secretários municipais e presidentes de autarquias de empresa pública cujo "desempenho seja sofrível ou péssimo, com consequências nefastas aos interesses da população de Goiânia".
Ainda conforme a justificativa da matéria, sendo aprovada a moção pelo quórum especificado, caberá ao prefeito de Goiânia adotar as providências pertinentes contra o gestor ou secretário em questão, decretando afastamento ou até mesmo exoneração do mesmo.
Para o vereador Cabo Senna, na mesma lógica da moção de aplausos mas em sentido oposto, a Moção de Censura Pública busca explicitar o aborrecimento com o má execução das funções do servidor ou gestor escolhido. Senna ainda esclarece que o projeto representa um entendimento de que a Câmara Municipal está atenta às atividades e atos dos funcionários públicos de Goiânia.
"A pessoa fez um trabalho bem feito, se destacou: moção de aplausos. E aquele que faz um trabalho que dificulta a vida do cidadão? [...] Se algum comete algum ato que o desabone, tem que ter uma moção de censura! Isso quer dizer que a Câmara Municipal está de olho", explica.
A matéria deve retornar ao Plenário da Casa dentro de 10 dias para passar pela segunda e última votação. Se aprovada, a proposta é promulgada pela Mesa Diretora e a Moção de Censura Pública passa a fazer parte da Lei Orgânica do Município.