Por Sarah Teófilo

Afirmação levanta possibilidade de Vanderlan, que já garantiu que não irá disputar eleições na 3ª via, voltar ao PMDB para renovação da legenda

Em evento de posse da nova diretoria, Pedro Alves garantiu que como líder da federação, irá lutar para o País supere problemas financeiros

A menos de 200 km de casa, parlamentares de Goiás criticam benefício aprovado pela Mesa Diretora da Câmara e se dizem contrários à benesse. Veja opiniões

Mais influente revista do mundo põe o Brasil na capa, garante que o governo petista está paralisando a economia do país e frisa que o ministro Joaquim Levy é um sopro de esperança

PT e Caiado podem ficar juntos em um só palanque nas eleições de Goiânia, mas só se a chapa do PMDB for puro-sangue

Com a revolução sexual, a mulher aprende a gozar e o homem passa a amar. Ocorre que o amor é um jogo que pode ser muito mal jogado — e no qual o ser masculino é apenas aprendiz
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer encerrar aquilo que chama de “guerra fiscal”; se isso ocorrer, as regiões menos desenvolvidas do País precisarão se movimentar para manter o crescimento econômico
O mais importante jornal de economia do país, o “Valor Econômico”, demitiu nove profissionais na semana passada e um jornalista, Rodrigo Pedroso, pediu parar sair. Ele vai estudar no Chile, um dos países que mais crescem na América do Sul. A cúpula do jornal alega que o passaralho não tem a ver com crise financeira, e sim é produto de uma micro reestruturação editorial. A área de “Finanças”, que trabalhava com duas estruturas, jornalismo impresso e digital, agora será apenas uma. O objetivo é reduzir custos. O jornal revelou que novas contratações serão feitas. Suzi Yumi Katzumata foi recontratada para “Mercados Internacionais”. Lista dos que saíram: 1 — Adauri Antunes (editor-assistente de “Política” no ValorPRO 2 — Ana Cristina Dib — Internacional (digital) 3 — Camila Dias — Editora do Valor PRO 4 — Carine Ferreira — Repórter de Agronegócio 5 — Gabriel Bueno 6 — Gabrielle Moreira 7 — Juliana Elias — Repórter de Brasil 8 — Ligia Tuon — Repórter de S. A. 9 — Mônica Izaguirre — Coordenadora de produção em Brasília 10 — Rodrigo Pedroso

Prefeitura de Goiânia tem feito uma série de intervenções para melhorar a mobilidade urbana da cidade, como a implantação de faixas preferenciais de ônibus em avenidas de grande circulação. Tais medidas são bem-vindas, porém falta planejamento

Professor da UFG diz que a capital tem problemas relativamente menores a outras cidades do mesmo porte ou até maiores, mas falta gestão e vontade política

Do diretor e bailarino da Quasar, o mineiro João Paulo Gross, “O Crivo” reflete os vazios das relações e essência humanas

Adelto Gonçalves
Especial para o Jornal Opção
[caption id="attachment_29567" align="alignleft" width="620"] A professora Dirce Lorimier destaca o papel da mulher na história em seu novo livro, Rainhas da Antiguidade[/caption]
I
A História do Brasil, como a de tantos países, até hoje tem sido escrita sob uma ótica masculina. Neste país, quando se lê livros da época colonial, é como se as mulheres sempre tivessem vivido numa penumbra social, limitando-se a reproduzir. Até mesmo nesta função sua presença tem sido relativizada. Basta ver que os chamados bandeirantes até hoje são idealizados em gravuras e estátuas como se fossem brancos, bem vestidos, embora nos séculos XVII e XVIII a presença de mulheres brancas na América portuguesa fosse insignificante. Na imensa maioria, os bandeirantes seriam filhos de indígenas, de africanas ou de miscigenadas, pois poucas mulheres brancas enfrentaram o desafio de atravessar o Atlântico.
Foi preciso que o historiador Luciano Figueiredo, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), escrevesse dois livros basilares sobre o assunto –– O avesso da memória: cotidiano e trabalho da mulher em Minas Gerais no século XVIII (Rio de Janeiro, José Olympio, 1993) e Barrocas famílias: vida familiar em Minas Gerais no século XVIII (São Paulo, Hucitec, 1997) para que se descobrisse que, no século XVIII em Minas Gerais, parte significativa das mulheres negras e mestiças atuou no comércio, contribuindo decisivamente para o crescimento da economia da capitania.
Muitas dessas mulheres eram conhecidas como as negras de tabuleiro, enquanto outras eram proprietárias de vendas, as vendeiras. Neste caso, sua importância foi inegável para o abastecimento das zonas mineradoras. Outras se envolveram com ofícios mecânicos, sozinhas ou, às vezes, lado a lado com seus maridos ou concubinos em padarias, tecelagens ou alfaiatarias. Se assim foi em Minas Gerais, com predominância de mulheres negras, em outras regiões, como em Goiás, a presença maior teria sido das indígenas e miscigenadas.
Nenhuma delas, porém, ao que se saiba, chegou a se afirmar em patamar de igualdade no jogo do poder, embora muitas tenham tido papel relevante nas questiúnculas palacianas, valendo-se provavelmente da atração física para barganhar favores junto a governadores e outras autoridades. Na Antiguidade, porém, há alguns exemplos de mulheres que se celebrizaram em épocas, espaços e sociedades distintas, exibindo em comum a força e a ousadia do enfrentamento com os homens e o poder instituído, de que a Rainha de Sabá, talvez, seja o exemplo mais clássico, até porque aparece na Bíblia (I Reis, 10:1-13). Mas há também os casos de Elisa, Cleópatra e Zenóbia, que se destacaram na História por sua sagacidade e inteligência, personagens do livro Rainhas da Antiguidade: sedução e majestade, ensaio de História do mundo antigo da professora Dirce Lorimier Fernandes, doutora em História Social pela USP, que acaba de ser lançado pela editora Letra Selvagem, de Taubaté-SP.
II
A princesa fenícia Elisa é a Dido, a imortal musa de Virgílio (70 a.C-19 a.C), aquele que foi escolhido por Dante Alighieri (1265-1321) para descer ao Inferno em A divina comédia. No livro II da Eneida, Dido acolhe Eneias em Cartago e lhe pede que conte a tragédia da derrocada de Troia. Tornam-se amantes e o idílio vai até o livro V, quando o destino obriga Eneias a seguir viagem para fundar o reino da Itália. Amargurada, a rainha africana atira-se a uma pira funerária.
A segunda personagem deste livro é a rainha egípcia Cleópatra (69 a.C-30 a.C), aquela que subjugou pela paixão os imperadores romanos César (62 a.C-14 d.C) e Marco Antônio (82 a.C-30 a.C). Era descendente de Ptolomeu (366-283 a.C), general de Alexandre, o Grande (356 a.C-323 a.C), que depois da morte do comandante macedônio, resolveu criar um império no Egito. Cleópatra não desempenhou apenas o papel de princesa romântica, lasciva e pérfida que as lendas e o cinema lhe impuseram, mas foi uma militante política, obcecada pela restauração do reinado ptolomaico.
Já Zenóbia (século III d.C), a Rainha do Deserto, três séculos adiante das duas personagens anteriores, tornou-se soberana absoluta na pequena Síria, então reino de Palmira. Apoiou o judaísmo, patrocinou poetas e pesquisadores e lançou-se a uma aventura expansionista, desafiando o poder de Roma. Proclamando-se parente de Cleópatra, conquistou o Egito, mas sucumbiu diante do exército de Aureliano (214-275).
III
A escolha dessas três mulheres incomuns pela historiadora Dirce Lorimier Fernandes para personagens de seu livro mostra, segundo Joaquim Maria Botelho, autor do texto de apresentação publicado nas “orelhas”, a admiração da autora “pelas mulheres fortes – mesmo as que pereceram, vitimadas pelas próprias fraquezas”. Para Botelho, “este livro é uma composição narrativa de verdades e mitos, descortinando informações que ultrapassam a frieza histórica”.
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Rainhas da Antiguidade: sedução e majestade (Elisa, Cleópatra e Zenóbia) / Autora: Dirce Lorimier Fernandes / Preço: R$ 25 Letra Selvagem[/caption]
Na introdução, a historiadora explica que o enfoque do trabalho é “o papel dessas mulheres na História, especialmente na vida pública, fora da oika (casa), ambiente que as mulheres do entorno da nobreza continuavam dirigindo, ao mesmo tempo em que algumas privilegiadas atuavam em vários setores do saber”. Ela lembra que foram raras as civilizações antigas, com exceção do Egito, em que a mulher alcançou postos sociais importantes.
Fora do círculo de Elisa e de Cleópatra, diz, na Grécia, a situação feminina era ainda mais degradante, pois, não tendo personalidade jurídica nem política, sempre estava à sombra da figura masculina que se encarregava de tratá-la como uma possessão em todos os sentidos. “Esta dependência gerava o analfabetismo e, em muitos casos, as mulheres deviam se conformar com a educação recebida de sua mãe”, acrescenta.
Segundo a professora, quanto ao matrimônio, a mulher era objeto de troca, não somente do possuidor senão que, geralmente, se dotava com propriedades por parte do pai ao prometido para assegurar o acordo matrimonial, mais parecido a uma transação econômica. Aliás, um comportamento que ainda valia para o século XVIII em Portugal e suas possessões ultramarinas, pois foi só com o Romantismo que o casamento passou a ganhar outro foro com a valorização do amor, da fé, do sonho, da paixão e da intuição.
IV
Dirce Lorimier Fernandes é professora universitária, licenciada e pós-graduada em Letras pela Universidade São Judas Tadeu (USJT) e doutora em História Social pela USP. Além de crítica literária e ensaísta, membro da diretoria da União Brasileira de Escritores (UBE) e da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Dirce é coautora dos livros: Meu Nome é Zé (São Paulo, Ideograma Técnica e Cultura), Antologia de Contos da UBE (São Paulo, Editora Global, 2009) e Inquisição Portuguesa –– Tempo, Razão e Circunstância (Lisboa, Prefácio, 2007). É, ainda, organizadora e coautora do livro Religiões e Religiosidades –– Leituras e abordagens (Arké, 2008).
É também autora de A literatura infantil (Edições Loyola, 2003), A Inquisição na América Latina (Editora Arké, 2004) e Rainhas da Antiguidade: entre a realidade e a imagem do poder – Teodora, a imperatriz de Constantinopla, Urraca e Teresa, duas rainhas obstinadas (São Paulo, Clube dos Autores, 2012), entre outros.
Adelto Gonçalves é doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de Os vira-latas da madrugada (Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1981), Gonzaga, um poeta do Iluminismo (Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999), Barcelona brasileira (Lisboa, Nova Arrancada, 1999; São Paulo, Publisher Brasil, 2002), Bocage – o perfil perdido (Lisboa, Caminho, 2003) e Tomás Antônio Gonzaga (Academia Brasileira de Letras/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2012), entre outros.

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