Por Rodrigo Hirose

Encontramos 349 resultados
Cristiano Cunha pode ser o candidato do PV a prefeito de Goiânia

Presidente da legenda pode frustrar os planos do deputado Eduardo Prado, que há meses se coloca como pré-candidato na capital

PTB acerta aliança com o Progressistas e pode lançar vice em Morrinhos

Partido do atual prefeito, Rogério Troncoso, é o primeiro a acertar aliança com o PP para apoiar a candidatura do sindicalista Vinicius Cândido

Thiago do Atacadão do Piso pode enfrentar Divino Lemes e Vanderlan em Senador Canedo

Empresário já foi sondado pelo vice-governador Lincoln Tejota e pelo deputado Elias Vaz, que o querem na disputa para prefeito

Mais próximo de Iris, Romário Policarpo deve desistir de disputar a Prefeitura de Goiânia

Pessoas do círculo mais próximo do presidente da Câmara dizem que houve uma nítida mudança de comportamento do prefeito em relação a ele

Avante pode bancar Elber Carlos Dias para prefeito na cidade de Goiás

Advogado nunca disputou uma eleição e, por isso, legenda acredita que ele não tem os desgastes de políticos tradicionais da antiga capital

Sem Iris, todo mundo é japonês na eleição em Goiânia; mas há quem seja menos japonês que outros

Ao novamente deixar no ar a possibilidade de não disputar a reeleição, prefeito provoca movimentação entre os pré-candidatos

Marconi Perillo ainda acredita na permanência de Jânio Darrot na presidência do PSDB

Líder tucano, que está em São Paulo, deve se encontrar pessoalmente com o prefeito de Trindade ainda esta semana, em Goiânia

Exemplos pelo País mostram que Caiado acertou ao fazer a reforma da Previdência

Ao aprovar as mudanças nas aposentadorias dos servidores públicos, mesmo a contragosto deles, governador garante salários em dia no Estado e nos municípios

Crescimento da indústria goiana enfraquece discurso de empresários na defesa dos incentivos fiscais

Dados do IBGE e do Caged mostram que o setor cresceu e gerou empregos acima da média brasileira em 2019, mesmo com revisão dos benefícios

Ao atacar evangélicos, esquerda pavimenta a manutenção da direita no poder

Imbuído do discurso do Estado laico, esquerdistas se esquecem de que o segmento religioso que mais cresce no País tem direito de estar na arena política

Prêmio Nacional de Artes, anunciado por Alvim, lembra a exposição de “Arte Degenerada” de Hitler

Além do discurso à lá Goebbles, ministro da Propaganda do nazismo, o agora ex-secretário especial de Cultura quer domesticar a produção artística

Licitação da Goinfra para suceder contratos da Agetop gira em R$ 300 milhões

Agência de Infraestrutura contatará menos empreiteiras para fazer a manutenção das rodovias e terá empresa para fiscalizar o andamento das obras

Mudanças na rede estadual de ensino têm lógica, mas devem preservar alunos

Escolas estaduais goianas perderam 28 mil alunos em seis anos, a maior parte deles no ensino médio, segundo o Censo Escolar divulgado pelo Inep Está em andamento, no âmbito da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), o processo que a pasta chama de reordenamento da rede. Trata-se da eliminação de algumas turmas, devolução de alunos da primeira fase do ensino fundamental às prefeituras e, em alguns casos, fechamento de escolas cuja demanda está muito aquém de sua capacidade. Segundo a secretaria, 20 escolas foram fechadas para 2020. A secretária Fátima Gavioli disse, ao Jornal Opção, que o processo de fusão não elimina vagas e que o objetivo é “otimizar” o uso dos recursos públicos – enfim, algo que todo governo deve almejar. “Nenhuma criança ficará sem vagas”, afirmou. Como é uma medida que mexe com milhares de pessoas, entre alunos, pais, professores e demais profissionais da educação, houve certo ruído nessas primeiras semanas de janeiro. De fato, a rotina de algumas dessas pessoas certamente será atingida. Contudo, essa readequação não é novidade. Como a própria Gavioli afirmou ao Jornal Opção, é um processo natural feito ano a ano. Algumas escolas tradicionais deixaram de funcionar ou passaram a abrigar outras atividades. É o caso, por exemplo, do antigo Colégio Estadual José Carlos de Almeida, que fica na Rua 3, no Centro, em frente ao Jóquei Clube. O colégio foi inaugurado em 1937, como o Grupo Escolar Modelo. Em 1974, ganhou o nome do ex-aluno José Carlos. Um prédio bonito, em estilo art déco, chegou a abrigar quase 3 mil estudantes. Em 2015, com a baixa demanda, encerrou esse ciclo. Depois de receber até mesmo mostra de decoração, passou a sediar o Conselho Estadual de Educação. O reordenamento, portanto, não é uma novidade e segue uma lógica. A lotação tradicional de uma escola pública é de 40 alunos por sala. Ocorre, porém, que muitas turmas têm bem menos. Duas turmas de 20 alunos, por exemplo, demandam dois professores. Juntando as duas, basta um. Assim, o Estado gasta menos e racionaliza o gasto. Claro que essa conta não pode ser tão fria. Alunos, especialmente do turno noturno, podem ter sua rotina prejudicada a ponto de ter de abandonar os estudos. A Seduc tem procurado, nesse reordenamento, garantir opções de escolas as mais próximas possível para mitigar esse efeito colateral altamente indesejável. Além disso, 20 escolas em um universo de mais de 1 mil é uma amostra relativamente pequena. O Censo Escolar, divulgado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), comprova que a demanda pelas escolas estaduais está caindo ao longo dos anos. São vários fatores, mas o principal é que os pais têm se esforçado cada vez mais para colocar seus filhos em escolas particulares – ainda que existam escolas públicas melhores que algumas privadas, mesmo que essa não seja a regra geral. Em Goiás, o Censo Escolar de 2013 mostra que havia 456 mil matriculados na rede estadual – o número exclui o ensino especial e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O Censo de 2019, divulgado há poucas semanas, contabiliza 428 mil matrículas. São, portanto, 28 mil estudantes a menos, ou 6%. No caso do ensino médio, a queda foi mais expressiva. De 213 mil alunos no Censo de 2013 para 192 mil no de 2019. Ou seja, quase 10% a menos. Houve aumento apenas nas matrículas na segunda fase do ensino fundamental: de 212 mil para 223 mil. Por outro lado, historicamente o governo estadual tem assumido uma responsabilidade que não é sua: a primeira fase do ensino fundamental (do primeiro ao quinto ano). Essa etapa, assimo com a educação infantil, deve ser administrada pelas prefeituras, como determina a Constituição Federal. No Censo de 2013, o Estado tinha 30 mil alunos na primeira etapa do ensino fundamental. No de 2019, 12 mil. Foi um recuo expressivo, mas ainda há muito aluno que não deveria nas mãos do governo estadual. Mais uma vez, alerte-se de que essa conta não pode ser tão fria. Pessoas não são números. Por isso, a transição tem de ser paulatina, como tem sido. Há prefeituras que simplesmente não têm recursos para pagar essa conta. Mas, ao assumir mais alunos, os municípios passam a ter também direito a mais recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A reordenação da rede estadual, portanto, é racional e obedece ao princípio da economicidade. Não tem sentido manter salas vazias, o que eleva o custo per capta do aluno, em um período de escassez de recursos. O que a Seduc não pode é se esquecer de dispensar todo esforço possível parar preservar ao máximo os alunos – que são o elo mais vulnerável de toda essa cadeia.  

Com Superedição, O Popular diminui o número de páginas no fim de semana

Com a unificação das edições de sábado e domingo em uma só, jornal procura publicar reportagens mais consistentes para suprir a redução de conteúdo

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