Por Rodrigo Hirose

Com a experiência de quem acompanhou a proliferação da aids e da gripe suína, Boaventura Braz de Queiroz compara a Covid-19 à Segunda Guerra Mundial

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Uma das vítimas era uma empregada doméstica que não fez viagem ao exterior e que não teve a chance de desfrutar de benesses tecnológicas, como trabalhar home office

Até o final da noite desta terça-feira, 17, 11 voos de chegada ou partida previstos para a quarta-feira, 18, haviam sido atingidos

Quando a pandemia do HIV começou, nos anos 1980, pensava-se que ela estava restrita aos homossexuais, hemofílicos, haitianos, profissionais do sexo e heroinômanos
A pandemia de Covid-19 é acompanhada em tempo real, como nunca havia ocorrido na história da humanidade. Com a tecnologia atualmente disponível, todo mundo acompanha na palma da mão a evolução do número de casos, o impacto na economia mundial e a reação de governos e população de cada país.
Paradoxalmente, em meio a tanta informação, um termo caduco, que influenciou fortemente em como a epidemia de Aids se consolidou nos anos 1980, volta ao noticiário com possibilidade de repetir o desastre de três décadas atrás. Trata-se do conceito de “grupo de risco”, amplamente disseminado pelos meios de comunicação e replicado nas conversas informais e redes sociais.
Quando o HIV surgiu, o grupo de risco consistia, basicamente, em homossexuais, heroinômanos (usuários de heroína injetável), hemofílicos, haitianos e hookers (os profissionais do sexo, em inglês). Eram os chamados 5 H. A medida em que a doenças e seu agente infeccioso, o HIV, foram sendo desvendados, descobriu-se que todos estavam em risco. Mas, contraditoriamente, o conceito de grupo de risco se consolidou.
Isso contribuiu para que a doença fosse cercada de estigma e preconceito – impulsionando a disseminação entre pessoas que se consideravam livres, por não se enquadrarem em nenhum dos 5 H. Mesmo a pesquisa científica foi prejudicada – afinal, para que investir em uma doença que atingia grupos marginalizados?
O resultado, todos conhecemos.
Na atual pandemia de Covid-19, solidifica-se no imaginário popular que somente os mais idosos são vulneráveis. Os jovens, de acordo com esse pensamento, estão quase imunes. Assim, muita gente tem negligenciado o tamanho do perigo representado pelo vírus SARS-CoV-2, o vírus causador da doença respiratória que começou na China.
De fato, a letalidade entre os mais novos é bem menor, mas não quer dizer que eles não podem morrer da doença. Cada organismo reagirá de uma forma. Além disso, mesmo que não desenvolvam a forma grave, os jovens podem se tornar agentes disseminadores da Covid-19, que, assim, encontra a porta de entrega para chegar aos pais, tios e avós desses jovens.
Portanto, melhor esquecer essa história de grupo de risco. Para o bem individual e coletivo de todos.

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