Por Redação

RMTC e Secretaria de Segurança Pública do Estado lançam na quarta-feira (18) campanha contra uso indevido dos cartões de acesso

Vereador respondeu o deputado estadual Humberto Aidar, que havia afirmado que o vice-prefeito Agenor Mariano deveria renunciar após críticas ao reajuste do IPTU

[caption id="attachment_51707" align="alignright" width="620"] A jornalista engasgou e precisou conter as lágrimas | Foto: divulgação/ Rede Globo[/caption]
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A jornalista Sandra Annenberg, da Rede Globo, se emocionou neste sábado (14/11) durante o plantão de notícias sobre os atentados terroristas em Paris, na França, na última sexta-feira (13). Annenberg participou com várias entradas ao vivo no programa "É de Casa", e teve que conter as lágrimas ao falar sobre as 128 mortes que estavam sendo confirmadas no momento.
Esta não é a primeira vez que a jornalista não consegue conter a tristeza ao vivo. Este ano, a âncora do Jornal Hoje chorou pela morte da jornalista Beatriz Thilmann, que faleceu em março. Na ocasião, o telejornal exibia uma reportagem sobre a jornalista e, ao voltar para a bancada, Sandra Annenberg se mostrou emocionada.
Paris foi alvo de atentados, que já foram reivindicados pelo grupo radical Estado Islâmico, na última sexta-feira. Até o momento, foram confirmadas 129 mortes, 352 pessoas feridas, sendo que destas 99 estão em estado grave.
O dono do passaporte sírio que foi encontrado próximo ao corpo de um dos terroristas morto na sexta-feira (13/11), em Paris, é de um refugiado que passou pela Grécia, segundo o governo grego. As informações foram divulgadas neste sábado (14/11) pela Reuters. De acordo com o ministro grego para assuntos de polícia, Nikos Toskas, o dono do passaporte passou pela Grécia no dia 3 de outubro. "O dono do passaporte passou pela ilha Leros, onde foi identificado de acordo com as regras da União Europeia", disse Nikos. Uma fonte da polícia grega disse à Reuters que houve um pedido para que os países europeus checassem o dono do passaporte para ver se foi registrada a entrada do homem. De acordo com a Reuters, uma fonte também disse que o proprietário do passaporte chegou à Grécia com um grupo de 69 refugiados. (Com informações do The Guardian e do Estadão)

Condutor transitou pela contramão da BR-060, passou por cima de canteiros centrais e perdeu o controle da motocicleta, caindo no canteiro divisor de pista

Nomes de outras dois mortos não foram divulgados até o momento. Identificação dos corpos será feita apenas por exame de DNA

No total, 37 prefeituras estão com tarifas atrasadas, somando dívida de R$ 350 milhões. No ano passado, sete cidades tiveram cortes de energia

Conforme investigações, município sofreu danos contra erário público pela contratação de obras não realizadas no aterro sanitário, entre 2006 e 2009

De diversas partes do mundo, os longas têm debatido gênero e sexualidade – tema tabu diante do conservadorismo e preconceitos enraizados na cultura

Homem avisou caso que aconteceu na terça-feira (3) à PRF. Mãe e filho morreram em saída de pista quando voltavam de São Simão

Chamas só foram apagadas com a ajuda de funcionários de uma usina que fica próxima ao local. Motoristas tiveram queimaduras de primeiro e segundo grau

Força das águas atingiu rede de drenagem pluvial do Setor Faiçalville. Pistas de ciclismo e caminhada foram danificadas

Além da retirada de CNH, IPVA e CPF também serão oferecidos serviços de saúde e vacinação na cidade de Padre Bernardo

Desembargador do DF e ex-repórter do semanário – que completa 40 anos de existência em dezembro – fala de seu tempo como jornalista em Goiânia e destaca papel pioneiro desempenhado pelo veículo fundado por Herbert de Moraes
Altair Sales Barbosa A antropologia nos ensinou coisas interessantes. Uma delas foi diferenciar o êmico e o ético. Uma análise êmica da realidade é uma análise realizada de dentro para fora. O observador é como se fosse parte dessa realidade, não sendo obrigado necessariamente a aceitá-la totalmente. A análise ética ocorre quando o observador enxerga e analisa a mesma realidade, mas de fora para dentro. Há um diferencial marcante entre as duas análises. Na perspectiva êmica, mesmo percebendo as coisas erradas, o observador se veste de um escudo protetor, pensando estar protegendo a coletividade à qual pertence. Na realidade, sua atitude demonstra tão somente a busca de uma proteção pessoal. Já na perspectiva ética, a postura do observador não é a busca da proteção pessoal, mas a busca da proteção da instituição ou da coletividade. Neste sentido, a presente crônica procura apresentar de forma bem sucinta um dos aspectos que hoje caracteriza não a instituição, mas, alguns dirigentes (não todos) que compõem a cúpula diretiva da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Já houve uma época, na hoje conhecida Pontifícia Universidade Católica de Goiás, em que as ideias, qual água potável correndo livremente sobre a superfície da terra, fluíam pelos cantos e corredores da então Universidade Católica de Goiás (UCG). Era uma época em que a universidade fazia jus a seu nome – o “universo dentro da diversidade” – e o pluralismo respeitoso das ideias fazia a antiga UCG crescer nos conceitos mais altos da educação brasileira. Mesmo assim, naquela época alguns intelectuais que preenchiam os espaços da universidade estavam sempre criticando ou descontentes com algumas coisas, buscando a perfeição. Aliás, a crítica é algo próprio dos intelectuais. Mas os novos tempos trouxeram obstáculos para a crítica consciente, responsável e construtiva. Esses novos tempos estão sendo marcados por uma administração descomprometida com a história da UCG. Implantou-se uma ditadura e uma ruptura com os valores tradicionais da instituição. Hoje aqueles intelectuais devem estar pensando: “Só existe valor na alegria quando a tristeza se implanta de vez. Foi isso que aconteceu com a UCG, tiraram dela tudo que era bonito.” A ambição, a vaidade e o personalismo derrotaram os ideais bonitos da universidade, sua missão e os elementos essenciais do cristianismo, pois substituíram o amor, o diálogo, a competência e o respeito por ódio, arrogância e ignorância. Nunca na bonita história desta universidade as trevas campearam tão soltas pelo ensino e pela pesquisa. Você sabia que parece existir uma força-tarefa para não deixar circular os boletins da Associação de Professores e do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás? Mesmo no auge da ditadura militar havia mais respeito. Quando uma autoridade não gostava de alguns textos ou os considerava inconvenientes, convocava o autor para um diálogo, depois o comunicava a decisão de liberar ou não tal texto. Hoje, nem isto acontece na PUC; os impressos são recolhidos imediatamente para que alguma semente da contradição não se espalhe entre professores, funcionários e alunos. Portanto, nesta época em que se comemora a fundação da antiga Universidade Católica de Goiás, em outubro de 1959, não há nada que comemorar, pois os atuais dirigentes querem apagar a história da UCG. Por isso, ao invés de se comemorar 56 anos, deveriam comemorar somente os 13 anos dessa reitoria. Porque a história daquela universidade era outra. (texto dedicado a Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, pela sabedoria, serenidade e coerência cristã). Altair Sales Barbosa, doutor em Antropologia, pesquisador do CNPq, foi professor na PUC Goiás por 46 anos E-mail: [email protected]