Por Redação

As influências do Essência passam por Clube da Esquina, Quinteto Violado, Lenine, Beatles, Yes e outros

Por Paulo Sérgio*
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Muito se tem dito sobre a nova Reforma da Previdência. Nos últimos 20 anos, nosso País já passou por duas reformas, em 1998 e 2003, apresentadas sob a justificativa de serem urgentes e necessárias para resolver o problema de sobrevivência do sistema.
Como se sabe, foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados o texto que introduz alterações na no sistema de Previdência Social, excluindo Estados e Municípios e retirando a previsão de eventual contribuição extra para seus servidores. As atuais regras do BPC e do Trabalho Rural, profundamente atingidos na proposta original do governo, foram preservados. Foi ainda abortada, no âmbito da União, a chamada desconstitucionalização, que atribui à lei complementar a definição de regras previdenciárias, como idade mínima e tempo de contribuição. Além disto, a pretensão do governo de instituir o famigerado regime de capitalização, onde o trabalhador, exclusivamente, faria a sua própria poupança, foi sepultada. Estes pontos, em especial, caso mantidos pelo legislativo, representariam um duro golpe na segurança dos trabalhadores brasileiros em geral, ao vulnerabilizar a rede de proteção social estabelecida na Constituição de 1988.
No âmbito dos Estados, todavia, mudanças nas regras para seus respectivos regimes próprios poderão ser feitas por meio lei complementar, exigindo quórum menor para a sua aprovação. Manter as regras de aposentadoria no âmbito constitucional significa a necessidade de um debate, em tese, mais profundo, amplo e qualificado, requerendo maior composição de forças, mitigando o risco de injustiças. A Constituição, neste caso, opera como um freio à ganância e a afronta aos princípios e objetivos nela positivados.
No caso goiano, somente nos últimos 6 anos, a alíquota de contribuição foi majorada duas vezes, ambas ilegalmente, pela falta de cálculo atuarial que as justificassem. Em razão disso, o servidor goiano contribui hoje com a 2ª maior alíquota de contribuição previdenciária do Brasil, no percentual de 14,25% sobre o seu rendimento bruto total, diferente dos trabalhadores da iniciativa privada, cuja alíquota, além de ser muito menor (varia de 8 a 11%), incide sobre remuneração-base máxima de R$5.839,45 (teto do RGPS).
Apesar das intervenções feitas pelo parlamento, a proposta da Nova Previdência continua sendo injusta com os trabalhadores da iniciativa privada, pois cerca de 90% da economia pretendida virá destes que ganham em média 2 salários mínimos. Ela também cria um profundo ambiente de insegurança para os servidores públicos estaduais e municipais, ao remeter à lei a definição de regras fundamentais de seus regimes de previdência.
“O que está sendo praticado é um total desrespeito à Constituição de 1988.”
*Presidente do Sindifisco-GO

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“A Última Fábula — Contos” é o mais novo lançamento do jornalista Francisco Costa
O jornalista Francisco Costa — repórter do Jornal Opção — lança sua quarta história em quadrinhos. “A Última Fábula — Contos” é uma sequência indireta da primeira obra do autor, “A Última Fábula”, que mostra um mundo de fantasia medieval onde existe magia e seres mágicos. Diferentemente dos lançamentos anteriores, esta não saiu em formato físico, mas como webcomics gratuita (https://tapas.io/episode/1440413).
Nessa nova HQ, ambientada em meio à Guerra dos Cem Anos, um cavaleiro com hanseníase tem uma última missão: destruir um demônio que caminha pela Europa medieval. No caminho, ele encontrará uma médica em uma vila desolada pela peste negra. Ela perdeu tudo. Dois pecadores que seguirão pelo mesmo caminho.
Mais detalhes
A trama, que traz um traço cartunesco e cores vivas, funciona como “start” para novas histórias, ambientadas nesse universo fantasioso, que mistura elementos de história e ficção. Existe magia, mas essa é difícil de encontrar e parece estar se dissipando.
São 16 páginas de história, divididas em dois capítulos (Pecadores I e II), que encerram a mini-trama, mas deixam espaço para uma sequência, já em produção. Por ser uma webcomics gratuita, ainda não periodicidade definida.
Outras HQs
As outras duas HQs de Francisco Costa são: Louis de Dampierre e Insurreição. Ambas ambientadas no mesmo universo de A Última Fábula e A Última Fábula: Contos e também durante a Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453).
Em Louis de Dampierre acompanhamos o personagem que dá nome ao título, o filho de uma druida, que o criou até os 5 anos, e um senhor feudal, que assumiu a guarda da criança após o falecimento da maga da floresta.
O senhor feudal da França tem obrigações com a guerra e por isso prepara seu filho para a batalha (ele completa 18 anos, perto da Batalha de Callais). Porém, Louis é bastardo e vai ter que lidar com o ódio da madrasta e a inveja do irmão e herdeiro legítimo.
A HQ “Louis de Dampierre”, em paralelo, apresenta como subtrama a história do Padre Albert, o último sobrevivente de uma vila arrasada pela guerra entre Inglaterra e França, que precisa lidar com difícil exorcismo.
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Francisco Costa: um craque dos quadrinhos | Foto: Layza Vasconcelos[/caption]
Insurreição
Já em “Insurreição”, o leitor acompanha a personagem Lara, camponesa assassinada com sua família durante a Revolta dos Jacques (Revolta Camponesa). Porém, o mundo dos mortos não é seu lugar e sua alma brilha forte.
Capaz de voltar, quantas vezes necessário, Lara vai fazer de tudo para se vingar do nobre que ordenou a destruição de sua vila, que era, por acaso, a mesma do líder camponês Guillaume Cale.
Detalhe: Francisco Costa é um excelente crítico de quadrinhos. Ele escreve muito bem sobre o assunto, inclusive porque é um autor competente de quadrinhos. A redação cobra um texto e, minutos depois, o repórter aparece e o mostra ao editor. Parece mágica, mas não é. Trata-se de conhecimento. Francisco é um jornalista múltiplo, desses que escrevem bem sobre qualquer assunto. Na redação, é um dos mais bem-humorados. Sua capacidade de produção impressiona os colegas. Os repórteres brincam quando ele volta para a redação: “Chegou o Chico Produção”.
Céleblo Comics
As HQs de Francisco Costa podem ser adquiridas pelo selo independente quadrinhos, Céleblo Comics.
A Última Fábula (https://www.celeblo.com.br/a-ultima-fabula?fbclid=IwAR2ShcT7s9U1h68_vCss5qxMift4RO1IQX-0UbUBYLJA3rFrkneYIRQbxxU)
Louis de Dampierre (https://www.celeblo.com.br/louis-de-dampierre?fbclid=IwAR3vIacThB-lAq0EeCWb_nNRiYN3baP2du4SHdRtnCAxT9GWw7Q0c5ti6pQ)
Insurreição (https://www.celeblo.com.br/insurreicao?fbclid=IwAR36aFnTga4ZFTjpK4YmTFH_KFJl4IhTbKB2UgXgSCvnSENI4zg3BA1aQq0)

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