Por Redação

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Série Contos da Pandemia (1): A espera e a eternidade, de Lêda Selma

Susete recebe uma notícia devastadora e desespera-se. Seu pai. Desmaio. Ambulância. Hospital. É a Covid-19. Deus o socorra

Palestra de botânico francês marca lançamento de livro sobre bicentenário de Saint-Hilaire em Goiás

O projeto, concebido e desenvolvido por Lenora Barbo, envolveu um grupo de pesquisadores por dois anos

Polícia investiga envolvimento de outros suspeitos em crimes de Lázaro Barbosa

Fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, 74, preso na quinta-feira (24/6) por suspeita de ajudar Lázaro é dos alvos nessa nova etapa das investigações

[caption id="attachment_335617" align="alignnone" width="593"] Lázaro Barbosa| Foto: divulgação[/caption]

A forças policiais vão focar, agora, no possível envolvimento de outras pessoas nos crimes cometidos por Lázaro Barbosa. A avaliação é que uma quadrilha pode ter ajudado o criminoso.

O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, 74, preso na quinta-feira (24/6) por suspeita de ajudar Lázaro é dos alvos nessa nova etapa das investigações. “Ele (Lázaro) é um psicopata, mas não cometia crimes só por causa da psicopatia. Agia para acobertar ou beneficiar alguém. Sabemos que, em alguns desses crimes, ele não agiu sozinho”, disse em entrevista coletiva o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda.

Ele disse que outras pessoas serão pessoas serão investigadas e presas. “Mas o principal, que seria o empresário (Elmi), um do líderes da organização, (e Lázaro) não são mais problemas para esta comunidade”, disse.

Lázaro é investigado em, ao menos, oito inquéritos policiais envolvendo latrocínios — roubo seguido de morte — e homicídios. A megaoperação de busca por ele começou em 9 de junho, quando a polícia começou a investigar um triplo homicídio no Incra 9. As vítimas eram Cláudio Vidal de Oliveira, 48, assim como os filhos dele, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Casada com o empresário, a mãe dos jovens, Cleonice Marques, 43, havia desaparecido. Os investigadores suspeitaram de sequestro.

Mais de 82 mil doses foram aplicadas em moradores do Distrito Federal

Destas, 64.666 referentes à primeira aplicação, 17.360 ao reforço e 77 receberam imunizante de uma única dose.

Goiás aplicou 82.103 vacinas contra a Covid-19 em pessoas com endereço do Distrito Federal (DF). Destas, 64.666 referentes à primeira aplicação, 17.360 ao reforço e 77 receberam imunizante de uma única dose. Para esse levantamento, foram consideradas as informações inscritas no Cartão Nacional de Saúde.

O registro de moradores ocorre em todo o Estado, entretanto, pela proximidade com Brasília, as Regiões de Saúde do Entorno Norte e Sul são as com mais casos de imunização de brasilienses. De acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial o da universalidade, as pessoas podem se vacinar fora das cidades de origem.

Balanço
O Governo de Goiás, em parceria com as prefeituras municipais, já imunizou 244.802 pessoas no Entorno do Distrito Federal com a primeira dose das vacinas contra a Covid-19. Em relação ao reforço, 71.297 receberam a aplicação. Ao todo, foram distribuídos 434.034 imunizantes aos 15 municípios que contornam a capital federal e as cidades-satélites.

A Região de Saúde do Entorno Sul, que abrange os municípios de Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás, teve 226.836 vacinas aplicadas contra a Covid-19, das quais 173.760 para primeira dose e 52.970 para reforço.

No Entorno Norte, constituído pelos municípios de Água Fria de Goiás, Alto Paraíso, Cabeceiras, Flores de Goiás, Formosa, Planaltina, São João D’Aliança e Vila Boa, foram aplicados 94.461 imunizantes, sendo 75.756 para a primeira aplicação e 18.705 para segunda.

 

 

 

Inscrições para bolsas do Prouni começam dia 13 e vão até 16 de julho

Ministério da Educação publicou nesta segunda-feira editais com os prazos e critérios de inscrição nos processos seletivos do Prouni, Fies e Sisu

O Ministério da Educação publicou na noite da última segunda-feira (28) os editais com os prazos e critérios de inscrição nos processos seletivos do Programa Universidade para Todos (Prouni), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As regras são referentes à seleção do segundo semestre deste ano. 

Os critérios foram publicados na edição do Diário Oficial da União.

As inscrições para bolsas do Prouni começam no dia 13 de julho e vão até 16 de julho na página do programa. Para realizar a inscrição, o candidato precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020 e ter tirado, no mínimo, 450 pontos de média em cinco provas do exame. 

As inscrições para o Fies começam em 27 de julho e vão até 30 de julho e estarão disponíveis na página do programa na internet. Para se inscrever, a exigência é a de que o candidato tenha participado do Enem, a partir da edição de 2010, e tenha obtido média aritmética das notas nas cinco provas do exame igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 salários mínimos. 

As inscrições para o processo seletivo do Sisu serão realizadas entre 3 e 6 de agosto. É preciso ter feito o Enem de 2020 e ter obtido nota superior a zero na prova de redação, desde que não tenha participado como treineiro.

(Agência Brasil)

Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em outubro

Benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 9 poderão sacar o benefício.

[caption id="attachment_318221" align="alignnone" width="611"] Saque do auxílio emergencial[/caption]

Trabalhadores informais nascidos em outubro recebem hoje (29) a terceira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 9 poderão sacar o benefício.

No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da terceira parcela. O calendário de depósitos, que começaria no último dia 20 e terminaria em 21 de julho, foi antecipado para o período de 18 a 30 de junho.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Trabalhadores informais nascidos em outubro recebem hoje (29) a terceira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 9 poderão sacar o benefício.

No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da terceira parcela. O calendário de depósitos, que começaria no último dia 20 e terminaria em 21 de julho, foi antecipado para o período de 18 a 30 de junho.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

(Agência Brasil)

Operetas de amor à luz da Superlua no Vale da Lua

Fred  Le Blu é compositor e urbanista goiano

Especial para o Jornal Opção

Na expectativa lunática de que os sons na clave de Sol produzidos a partir da experiência "supernatural" do Cerrado em Alto Paraíso (Goiás) pudesse ecoar lá na Lua, durante sua fase mais próxima da Terra (Super Lua), nasce a ópera rock "LUA&ANA": uma ode fabulística poética-musical ao astro luminoso de prata tão presente enquanto arquétipo em vários sistemas mitológicos tradicionais (pagãos, cristãos, indígenas e indianos, por exemplo).

Com poema escrito em 2017 em São Paulo e músicas compostas em 2020 em BH, durante a pandemia, LUA&ANA é também uma busca artística por uma brasilidade musical transregionalista, desimplicando hierarquias e estigmas sociais entre regiões das múltiplas brasilidade presentes no Brasil. Entrecortado por um mosaico de elementos musicais variados, colhidos nos frutíferos pés do cancioneiro popular brasileiro, ibérico e anglo-americano, esse polivalente disco de World Music Made In Goiás é um convite para uma trilha (trans)feminista. Nela é possível desvendar e exaltar os mistérios lunares e femininos em todas as fases e faces sagradas e profanas, por incentivar o empoderamento público das minorias de direitos de gênero em ambientes naturais e urbanos (direito à cidade + direito à diferença).  

Com eu-lírico feminino da obra faz uma releitura contemporânea das "canções de amigo" da cultura trovadoresca ibérica, que eram declamadas por homens sobre o platonismo do amor feminino à espera de seu vassalo cavalheiresco. Mas em "LUA&ANA" podemos chamá-las de "canções de amiga", já que quem espera é Ana, cujo objeto de desejo é a Lua, seja lá quem ela for, apontando para um caráter emancipatório (trans)feminino, demandante por mais visibilização e direitos no espaço político e público (natural, construído ou virtual), marcado pela violência e exclusão física e simbólica por parta da sistêmica cultura falocêntrica e heteronormativa. A relevância desse tema agora é máxima pois sabemos que na pandemia as mulheres e os LGBTQI+ são os cidadãos mais afetados pelo "neoconservadorismo" em relação causal com o retrocesso das políticas públicas culturais e  sexuais no país e o aumento dos casos de violência domésticas e urbanas (trans)feminicídas.

Como em um ritual de iniciação da guerreira xamânica dentro de nós, experienciar essa jornada ecoafetiva é uma forma de fortalecer uma percepção holística da diversidade cultural, sexual e biológica na Terra. Uma declaração de amor à Pacha Mama, LUA&ANA é também manifesto político em um momento de crescente aumento de desmatamentos, queimadas e poluições (sólidas, hídricas, visuais, sonoras,...) no país, estando as pautas ambientalistas e indigenistas sendo atacadas pelos  agentes econômicos e políticos antropocêntricos, que querem passar a boiada nas frentes de todos os outros seres vivos e nos obriga a preparar o terreno em outras atmosferas:. Em relação a essa questão ambiental o Le Blue considera que: 

"A realidade socioambiental da Chapada dos Veadeiros é marcada por tentativas recentes por parte do setor produtivo energético e mineral de mudanças do plano de manejo para áreas preservação ambiental (APA) junto ao Conselho da Área de Conservação Ambiental (CONAPA). O solitário contato com Alto Paraíso, em especial, me despertou gradualmente para a questão macroambiental, mas percebida e modificada na escala micro. E como é amando nosso espaço imediato que podemos desenvolver compassividade para com os outros e conosco, essa personificação artística do amor através dos entes naturais, no caso a SuperLua & Vale da Lua, surgiu como uma forma de transbordamento da possibilidade de uma harmonia universal que é também singular. Por meio dessa percepção passamos a nos sentir receptáculos das forças vitais e, por isso, responsáveis politicamente pelo futuro do planeta e do amanhã. A ópera rock rural “Lua&Ana” surgiu assim desse chamado amoroso de luta e reverência para com nossa casa comum".  

A complexidade e a simplicidade da obra se assemelha ao uso da técnica de construção narrativa leitmotiv nas obras musicais do compositor baiano Elomar. A  refundação sertão em bases geopoéticas, musicais e políticas ("Estado do Sertão") singulares, permite perceber o território em sua dimensão cultural, vivida e imaterial, Le Blue aprimorado por meio do movimento e conceito de "artetetura e humanismo". Valorizando o cor-local de sua tribo goiana, o compositor e letrista da obra, Fred Le Blue, aponta para recriação do já considerado espaço mítico do Vale da Lua e do Cerrado, mostrando a importância da arte musical e do (eco)turismo cultural virtual como potencial "artetetônico" para educação e consciência socioambiental em tempos de pandemia.Sobre isso Le Blue comenta:

"Com desmontes nas políticas públicas culturais, ambientais e sexuais após 2018, aguditizados com a pandemia global e a crise econômica a partir de 2020, temos sidos acossados em nosso campo de experimentação por uma humanidade inautêntica causadora de distúrbios psicossociais. Enquanto compositor acostumado ao confinamento criativo, percebi que seria o momento ideal para compartilhar esse infinito universo da solidão para meus interlocutores enlutados pelas inúmeras mortes por COVID-19. A experiência solitária de conhecer o Vale da Lua em uma época de grandes avanços nos direitos ambientais e humanos no Brasil (2005), havia me tornado simbolicamente um astronauta egresso de uma missão. Talvez, por ser um local que permite se ter a percepção distanciada da Terra, como se fosse mesmo uma espécie de Lua terrestre. A poesia musicada iniciada em 2017 em São Paulo, inicialmente, com objetivo de reverenciar somente a SuperLua e o universo (trans)feminista, só tomara o corpo musical e poético geoafetivo em 2020 em minha breve passagem por Belo Horizonte e sua musicalidade eclética esquineira. Na ocasião em que as músicas estavam sendo refeitas 3 astronautas se dirigiam para a Estação Espacial Internacional. Naquela época e até hoje, todos nós estamos confinadas em uma nave espacial caseira, voltando a aderir aos conselhos moralistas de mãe para não falar com estranhos e ficar na rua o dia todo. Então voltar ao Vale da Lua através da música e poesia em um momento em que não se podia viajar me pareceu a melhor vacina mental e turismo cultural para suportar aqueles primeiros meses do pandemônio da pandemia".  

O filme-making of videoclíptico que segue a trilha das canções com imagens psicodélicas caseira também artista visual Le Blue tenta trabalhar com esse desafio pandêmico de falar de lugares devolutos usando estratégias que não a filmagem descritivista in locu. Sem nenhum postal do lugar, o material aponta justamente para uma possibilidade visual menos paternalista que permite reorganizar os sentidos em prol de uma potência imaginativa sinestésica por parte de cada observador.   O lançamento dessas vídeo-operetas seresteiras de amor à luz estão sendo apresentadas no período entre as 3 Super Luas de 2021 ( 08/04 - Superlua “Rosa”; 26/05 - Superlua “Flores” e 24/06 - Superlua “Morango” ) quando nós estaremos aqui na Terra vivenciando esses fenômenos astronômicos de dilatação da percepção que temos do deslocamento lunar. Do eclipse simbólico desse ponto geopoético (Vale da Lua) e astrofísico (perigeu) de "aproximação" da Terra com a Lua será impossível não se inspirar vendo e ouvindo essa "luana cosmogoiana" cheia de mistérios em seu barroco jogo de luzes e sombras sonoras.

FRED  LE BLUE é Doutor em Planejamento Urbano e Regional IPPUR/UFRJ; mestre em Memória Social PPGMS/UNIRIO; graduado em Comunicação Social  FIC/UFG; Pesquisador associado do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC-UFRJ); Idealizador do  Movimento Artetetura e Humanismo   e do LAH-AQUI (Laboratório de Artetetura e Humanismo de Ações para Questões Urbanas Insolúveis); Editor da Editora Brasilha Teimosa e da Coleção "Artetetura e Humanismo: Olhar do artista, mãos de arquiteto" e autor de livros, filmes, músicas e WEB séries de educação política patrimonial e socioambiental

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Ciência e política das trevas para enterrar meio milhão de cadáveres

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No Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil, as mulheres não usavam decote e não mostravam as pernas. Os homens apreciavam os braços

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Depois de reportagens investigativas sobre trabalho escravo e ataques com ácido, Betina Zetser enfrenta um novo inimigo no último lançamento da série de Luciana de Gnone

Como a proposta do novo Plano Diretor pode afetar os goianienses

Exclusivo para o Jornal Opção, um guia analítico que destrincha os principais pontos das diretrizes para o futuro da capital que seguem da Prefeitura para votação na Câmara

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“Arendt — Entre o Amor e o Mal: Uma Biografia” conta a história da filósofa política, judia alemã, que abordou temas como o totalitarismo e a banalidade do mal

Em inspeção no HGP, Ministério Público constata irregularidades e ausência de medicamentos

Na Unidade de Terapia Intensiva, foi verificada a falta de dois medicamentos essenciais, como Midazolam, utilizado para sedação

Prefeita de Santa Rita torna-se ré em Ação de Improbidade proposta pelo MPTO

Ação requer que a gestora seja condenada às penas de ressarcimento integral do dano, suspensão dos direitos políticos