Por Nielton Soares dos Santos

Encontramos 2275 resultados
Furgão foi parar em faixa de domínio da rodovia | Foto: PRF
Carga perigosa
Veículo com material radioativo tomba na BR-153 em Morrinhos

Motorista perdeu o controle da direção e o furgão foi parar em uma área de mata às margens da rodovia

Banda goiana Black Drawing Chalks | Foto: divulgação
Record Store Day terá edição em Goiânia promovida pela Monstro Discos

O evento celebra o dia das lojas de discos, com lançamentos exclusivos, descontos e festas, no próximo sábado, 22

CEI da Câmara deve pedir busca e apreensão na Comurg, diz presidente

Diretor de logística da Companhia foi ouvido pelos vereadores nesta segunda-feira, 17

Cartão de créditio é o vilão do endividamento | Foto: Agência Brasil
Consultor dá dicas de como evitar o endividamento familiar; confira

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o cartão de crédito é o vilão dos consumidores inadimplentes

Estudantes secundaristas protestam pedindo a revogação do Novo Ensino Médio, na Avenida Paulista. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Enem 2024: professores e estudantes goianos avaliam suspensão do Novo Ensino Médio

Desde o último dia 4, o cronograma de implementação do Novo Ensino Médio está suspenso (inicialmente por 60 dias) enquanto durar a consulta pública sobre o tema. Um dos impactos mais imediatos é a paralisação das discussões sobre um novo Enem em 2024 - o que levou à interpretação de que o exame continuaria seguindo os moldes atuais na edição do próximo ano.

Nesta semana, o ministro da Educação Camilo Santana foi questionado sobre como a realização de um Enem convencional poderia prejudicar os estudantes que já estão inseridos no formato do Novo Ensino Médio. Essa preocupação é a mesma da Fenep, federação que representa escolas particulares e ameaçou entrar na Justiça contra a paralisação do cronograma de implementação da reforma.

Em declaração na Câmara dos Deputados, o ministro disse: "nosso objetivo será não prejudicar nenhum estudante que já estava no Novo Ensino Médio, porque aí você tem realidades diferentes. Tem estado mais avançado na implantação. Tem estado menos avançado. Se houver necessidade, no final dessa discussão, de ter que fazer dois Enems, nós vamos fazer", afirmou.

Para a professora do ensino público, Elis Cristyen Silva, a suspensão é uma boa oportunidade de se montar uma plataforma abrangente e inclusiva, sobretudo para quem está na escola pública. “O conceito do Novo Ensino Médio é muito bom. É uma estrutura muito bem feita. Ao pé da letra é muito bonito, é muito planejado e é muito estruturado”, opina. “As dificuldades de aplicação do Novo Ensino Médio englobam tanto a parte estrutural escolar no que diz respeito à estrutura física, quanto também à estrutura pedagógica”, pontua a professora.

Essas mudanças não levaram em consideração que o Enem (que é para o que nós estamos nos preparando) continua o mesmo

Estudante Beatriz Moreira


Em relação à preparação dos docentes, Elis Cristyen Silva salienta que não foi adequada. “Os professores até foram preparados, mas de uma forma que não foi o que deveria ser, porque deveríamos ter mais formação prática para poder entender o que é a reforma e o que eles querem que nós proponhamos. Precisa reforçar a formação e os recursos tecnológicos para que os professores entendam qual é a verdadeira proposta e coloquem em prática”, acrescenta.  

A professora de educação física da rede estadual de ensino, Manu Jacob, relatou que como a disciplina dela teve redução de carga horária, para atender a nova grade extracurricular, ela precisou se reinventar. Isso porque, a nova modalidade exige profissionais multidisciplinares. “Existe um núcleo diversificado. Nesse núcleo há disciplinas que são chamadas de disciplinas eletivas, essas disciplinas os professores que montam. Então pode ser disciplina de RPG ou como fazer brigadeiro; ou disciplina mundo Pet”, exemplifica.

No entanto, como são atividades novas na escola, os profissionais tendem a ter dificuldades. “Os professores que perderam carga horária, como os professores de Educação Física, de História, de Sociologia, de Filosofia, eles estão tendo que elaborar essas disciplinas que são semestrais. Essa elaboração é sem uma grade curricular, sem uma orientação, a qual ele não tem formação para isso”, acentua Jacob, que tem pesquisado o tempo do Novo Ensino Médio para o doutorado.

Em março, a professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), Miriam Fábia Alves, afirmou ao Jornal Opção “que o Novo Ensino Médio é pior ainda do que prevíamos, com uma fragmentação curricular muito grave, onde não há uma boa formação geral e nem profissional”.

Estudante do Ensino Médio | Foto: arquivo pessoal
Estudante do Ensino Médio | Foto: arquivo pessoal

Pelo lado dos estudantes, a proposta do NEM também é rejeitada. A estudante da 3ª série do Ensino Médio, Beatriz Moreira Chaves, de 16 anos, disse que desaprova totalmente a medida. “Essas mudanças não levaram em consideração que o Enem (que é para o que nós estamos nos preparando) continua o mesmo”, lamentou.

Para ela, a mudança não centrou no aprendizado dos alunos em disciplinas importantes para a vida. “Muitos conteúdos importantíssimos foram excluídos da grade curricular. São três anos perdidos em que os estudantes se sentem mais pressionados, cansados e forçados a estudarem muito mais fora da escola”, pontuou. A reclamação dela é corroborada por Felipe Lacerda de Lima, também na 3ª Série do Ensino Médio.

Estudante do Ensino Médio | Foto: arquivo pessoal
Estudante do Ensino Médio | Foto: arquivo pessoal

“Desaprovo, estou tendo uma experiência ruim com esse novo ensino médio. Essas mudanças na grade curricular não ajudam na preparação para o Enem que é para o que a maioria dos estudantes estão se preparando. Não acrescentaram nada que ajude a fazer redações, o principal do Enem. Precisamos de aulas para conseguir fazer uma boa redação e tirar 900 pontos ou mais”, cobra.

Ensino particular

Por outro lado, Jacob denuncia que nas escolas particulares as direções burlam a proposta do NEM e seguem com disciplinas que preparam seus alunos para os vestibulares e para o Enem. “Essa reforma do Ensino Médio continua aumentando o abismo entre a educação pública e particular, porque na escola particular, o que eles estão fazendo? Estão mudando só o nome da disciplina, mas mantendo os conteúdos que preparam os estudantes para passar nos vestibulares das universidades públicas”, destaca.

Para a professora, a reforma da Educação para as escolas públicas se transformou no “Nem, Nem”. “Porque essas disciplinas, assim como o itinerário informativo profissional, não tem credencial para entregar o estudante ao mercado de trabalho, como tem os institutos federais – grande referência para o formato, e nem formam os estudantes para entrarem na faculdade”. Segundo ela, as disciplinas do núcleo diversificado não “caem no Enem”.

A docente ressalta ainda que com a adoção do NEM houve mais evasão escolar na Educação pública. “Outra justificativa para se fazer esta reforma foi tornar o Ensino Médio mais atraente para os estudantes. Porém, muitos deles estão abandonando o Ensino Médio e indo para o EJA [Educação de Jovens e Adultos]. Porque o Ensino Médio na maioria das escolas públicas se tornaram integral. Os filhos dos trabalhadores muitos precisam trabalhar e estudar e não estão tendo vagas para eles”, lamenta.

Sala de aula em Goiás | Foto: Secom/Gov. de Goiás
Ataques em escolas: juíza decreta internação provisória de adolescentes em Trindade

Jovens respondem por atos infracionais, sendo obrigados a excluir redes sociais por um ano e a prestação de serviços sociais

Rogério Cruz e Sandro Mabel | Foto: Jackson Rodrigues
Rogério Cruz defende “Reforma Tributária que preserve autonomia financeira dos municípios”

Prefeito se reuniu com bancada de deputados federais na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) nesta sexta-feira, 14

Taxa do agro: Fundeinfra | Foto: Secom/Gov. de Goiás
Taxa do agro: voto de Fachin e jurisprudência do STF favorece Estado de Goiás

Liminar do ministro Dias Toffoli tenha considerou inconstitucional contribuição do agronegócio para Fundo de infraestrutura

Ricardo Lewandowski | Foto: Leo Iran
Após deixar STF, Lewandowski vai trabalhar para J&F contra Paper Excellence, cita revista

Ministro se aposentou do Supremo há menos de uma semana e atuar contra Temer e João Doria, do outro lado

Vereadora mostra dentro para colega | Foto: reprodução/vídeo
Vereadora mostra dedo médio para colega após bate-boca em Valparaíso de Goiás

O gesto da parlamentar é considerado um insulto para diversas culturas, principalmente no Ocidente

Ocupação Alto da Boa Vista, no município de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital de Goiás. Foto reprodução do instagram @altodaboavista.go
TJ-GO faz primeiras visitas a assentamentos de Itaberaí e Aparecida de Goiânia

Colegiados de Conflitos Fundiários foram instituídos pela STF para servir de apoio aos magistrados nas tomadas de decisões de desocupações coletivas de imóveis urbanos e rurais

Daniel Vilela e Simone Tebet | Foto: André Costa
Reforma Tributária: Daniel Vilela e comitiva goiana se reúnem com Tebet

O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), se reuniu com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em Brasília (DF), nessa quarta-feira, 12. Na comitiva goiana estavam também os representantes do setor lácteo. Eles discutiram com o governo federal preocupações com as atuais discussões acerca da Reforma Tributária, que está tramitando no Congresso Nacional.

Os empresários ponderaram a possível “penalização” com a mudança do regime tributário para os pequenos produtores de leite. Segundo eles, as propostas atuais cobrariam mais impostos do segmento. O que pode afetar toda a cadeia produtiva. O grupo externou ainda preocupação com a demora na restituição dos créditos tributários.

“Trata-se de um segmento de extrema importância para nossa economia, sobretudo na geração de empregos. Temos que fortalecê-lo e garantir-lhe competitividade. Por isso a relevância deste diálogo com a ministra”, defende Daniel Vilela.

Cesta básica

Reforma Tributária: Daniel Vilela, Simone Tebet e setor lácteo | Foto: André Costa
Reforma Tributária: Daniel Vilela, Simone Tebet e setor lácteo | Foto: André Costa

Os produtores alegaram que mais tributos podem onerar a cesta básica. De acordo com eles, o leite é um item consumido pelas famílias de todas as classes sociais. A comitiva goiana questionou como funcionaria o “cash back”, que a partir do aumento da arrecadação sendo repassados para pessoas vulneráveis.

Outra preocupação é com a redução do consumo de produtos por famílias mais pobres.Por fim, a ministra recebeu um estudo da Associação Brasileira de Laticínios embasando os argumentos dos representantes deste segmento. Tebet sinalizou que técnicos de sua equipe mantêm diálogo com especialistas e consultores do setor lácteo.

“Por mais que saibamos que o processo da Reforma Tributária não seja algo a ser concluído no curto prazo, todas as informações que vocês trouxeram aqui são valiosas e os agradeço por isso. Nós, do Planejamento, daremos todo o suporte ao Ministério da Fazenda na formatação deste projeto”, acenou.

Cristiane Schmidt | Foto: divulgação/Gov. de Goiás
Cristiane Schmidt afirma que taxa do agro ameniza perdas fiscais

Secretaria da Economia destaca ainda que governo estadual irá melhorar fiscalização tributária

Ricardo Furtunato
Fortunato diz que na SRI pretende resolver emendas e destravar obras  

Ex-prefeito de Trindade e terceiro suplente de deputado do Republicanos assume a Secretaria de Relações Institucionais da Prefeitura de Goiânia

Adriano Ferreto | Foto: reprodução/vídeo
Rogério Cruz nomeia Adriano Ferreto para Superintendência LGBTQIA+ em Goiânia

Novo superintendente é publicitário e ativista, com atuação como assessor especial na Diversidade Sexual da Prefeitura, em 2013