Por Nielton Soares dos Santos
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Desde o último dia 4, o cronograma de implementação do Novo Ensino Médio está suspenso (inicialmente por 60 dias) enquanto durar a consulta pública sobre o tema. Um dos impactos mais imediatos é a paralisação das discussões sobre um novo Enem em 2024 - o que levou à interpretação de que o exame continuaria seguindo os moldes atuais na edição do próximo ano.
Nesta semana, o ministro da Educação Camilo Santana foi questionado sobre como a realização de um Enem convencional poderia prejudicar os estudantes que já estão inseridos no formato do Novo Ensino Médio. Essa preocupação é a mesma da Fenep, federação que representa escolas particulares e ameaçou entrar na Justiça contra a paralisação do cronograma de implementação da reforma.
Em declaração na Câmara dos Deputados, o ministro disse: "nosso objetivo será não prejudicar nenhum estudante que já estava no Novo Ensino Médio, porque aí você tem realidades diferentes. Tem estado mais avançado na implantação. Tem estado menos avançado. Se houver necessidade, no final dessa discussão, de ter que fazer dois Enems, nós vamos fazer", afirmou.
Para a professora do ensino público, Elis Cristyen Silva, a suspensão é uma boa oportunidade de se montar uma plataforma abrangente e inclusiva, sobretudo para quem está na escola pública. “O conceito do Novo Ensino Médio é muito bom. É uma estrutura muito bem feita. Ao pé da letra é muito bonito, é muito planejado e é muito estruturado”, opina. “As dificuldades de aplicação do Novo Ensino Médio englobam tanto a parte estrutural escolar no que diz respeito à estrutura física, quanto também à estrutura pedagógica”, pontua a professora.
Essas mudanças não levaram em consideração que o Enem (que é para o que nós estamos nos preparando) continua o mesmo
Estudante Beatriz Moreira
Em relação à preparação dos docentes, Elis Cristyen Silva salienta que não foi adequada. “Os professores até foram preparados, mas de uma forma que não foi o que deveria ser, porque deveríamos ter mais formação prática para poder entender o que é a reforma e o que eles querem que nós proponhamos. Precisa reforçar a formação e os recursos tecnológicos para que os professores entendam qual é a verdadeira proposta e coloquem em prática”, acrescenta.
A professora de educação física da rede estadual de ensino, Manu Jacob, relatou que como a disciplina dela teve redução de carga horária, para atender a nova grade extracurricular, ela precisou se reinventar. Isso porque, a nova modalidade exige profissionais multidisciplinares. “Existe um núcleo diversificado. Nesse núcleo há disciplinas que são chamadas de disciplinas eletivas, essas disciplinas os professores que montam. Então pode ser disciplina de RPG ou como fazer brigadeiro; ou disciplina mundo Pet”, exemplifica.
No entanto, como são atividades novas na escola, os profissionais tendem a ter dificuldades. “Os professores que perderam carga horária, como os professores de Educação Física, de História, de Sociologia, de Filosofia, eles estão tendo que elaborar essas disciplinas que são semestrais. Essa elaboração é sem uma grade curricular, sem uma orientação, a qual ele não tem formação para isso”, acentua Jacob, que tem pesquisado o tempo do Novo Ensino Médio para o doutorado.
Em março, a professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), Miriam Fábia Alves, afirmou ao Jornal Opção “que o Novo Ensino Médio é pior ainda do que prevíamos, com uma fragmentação curricular muito grave, onde não há uma boa formação geral e nem profissional”.

Pelo lado dos estudantes, a proposta do NEM também é rejeitada. A estudante da 3ª série do Ensino Médio, Beatriz Moreira Chaves, de 16 anos, disse que desaprova totalmente a medida. “Essas mudanças não levaram em consideração que o Enem (que é para o que nós estamos nos preparando) continua o mesmo”, lamentou.
Para ela, a mudança não centrou no aprendizado dos alunos em disciplinas importantes para a vida. “Muitos conteúdos importantíssimos foram excluídos da grade curricular. São três anos perdidos em que os estudantes se sentem mais pressionados, cansados e forçados a estudarem muito mais fora da escola”, pontuou. A reclamação dela é corroborada por Felipe Lacerda de Lima, também na 3ª Série do Ensino Médio.

“Desaprovo, estou tendo uma experiência ruim com esse novo ensino médio. Essas mudanças na grade curricular não ajudam na preparação para o Enem que é para o que a maioria dos estudantes estão se preparando. Não acrescentaram nada que ajude a fazer redações, o principal do Enem. Precisamos de aulas para conseguir fazer uma boa redação e tirar 900 pontos ou mais”, cobra.
Ensino particular
Por outro lado, Jacob denuncia que nas escolas particulares as direções burlam a proposta do NEM e seguem com disciplinas que preparam seus alunos para os vestibulares e para o Enem. “Essa reforma do Ensino Médio continua aumentando o abismo entre a educação pública e particular, porque na escola particular, o que eles estão fazendo? Estão mudando só o nome da disciplina, mas mantendo os conteúdos que preparam os estudantes para passar nos vestibulares das universidades públicas”, destaca.
Para a professora, a reforma da Educação para as escolas públicas se transformou no “Nem, Nem”. “Porque essas disciplinas, assim como o itinerário informativo profissional, não tem credencial para entregar o estudante ao mercado de trabalho, como tem os institutos federais – grande referência para o formato, e nem formam os estudantes para entrarem na faculdade”. Segundo ela, as disciplinas do núcleo diversificado não “caem no Enem”.
A docente ressalta ainda que com a adoção do NEM houve mais evasão escolar na Educação pública. “Outra justificativa para se fazer esta reforma foi tornar o Ensino Médio mais atraente para os estudantes. Porém, muitos deles estão abandonando o Ensino Médio e indo para o EJA [Educação de Jovens e Adultos]. Porque o Ensino Médio na maioria das escolas públicas se tornaram integral. Os filhos dos trabalhadores muitos precisam trabalhar e estudar e não estão tendo vagas para eles”, lamenta.
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O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), se reuniu com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em Brasília (DF), nessa quarta-feira, 12. Na comitiva goiana estavam também os representantes do setor lácteo. Eles discutiram com o governo federal preocupações com as atuais discussões acerca da Reforma Tributária, que está tramitando no Congresso Nacional.
Os empresários ponderaram a possível “penalização” com a mudança do regime tributário para os pequenos produtores de leite. Segundo eles, as propostas atuais cobrariam mais impostos do segmento. O que pode afetar toda a cadeia produtiva. O grupo externou ainda preocupação com a demora na restituição dos créditos tributários.
“Trata-se de um segmento de extrema importância para nossa economia, sobretudo na geração de empregos. Temos que fortalecê-lo e garantir-lhe competitividade. Por isso a relevância deste diálogo com a ministra”, defende Daniel Vilela.
Cesta básica

Os produtores alegaram que mais tributos podem onerar a cesta básica. De acordo com eles, o leite é um item consumido pelas famílias de todas as classes sociais. A comitiva goiana questionou como funcionaria o “cash back”, que a partir do aumento da arrecadação sendo repassados para pessoas vulneráveis.
Outra preocupação é com a redução do consumo de produtos por famílias mais pobres.Por fim, a ministra recebeu um estudo da Associação Brasileira de Laticínios embasando os argumentos dos representantes deste segmento. Tebet sinalizou que técnicos de sua equipe mantêm diálogo com especialistas e consultores do setor lácteo.
“Por mais que saibamos que o processo da Reforma Tributária não seja algo a ser concluído no curto prazo, todas as informações que vocês trouxeram aqui são valiosas e os agradeço por isso. Nós, do Planejamento, daremos todo o suporte ao Ministério da Fazenda na formatação deste projeto”, acenou.
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