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O vereador Ronilson Reis (PMB), presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Goiânia, que investiga supostas irregularidades na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), afirmou nesta segunda-feira, 17, que a empresa está dificultando acessos dos parlamentares aos contratos de serviços. Segundo Reis, duas prorrogações de pedidos já foram feitas, mas sem sucesso. “Nos entregaram um volume grande de documentos, mas não o que insistentemente estamos requerendo”, acentua.

Ronilson informou que se o presidente da Comurg, Alisson Borges, seguir impedido o acesso de documentação importante para a Comissão será feito um pedido de busca e apreensão na empresa. “Caso eles continuem enrolando a entrega de documentos solicitados, iremos acionar a Procuradoria da Câmara para um mandato de busca e apreensão”, ressalta.

Para o parlamentar, a atitude de Borges tem obstruído os trabalhos da CEI e que ele pode sofrer um pedido de afastamento. “Podemos acioná-lo judicialmente”, salienta. Reis destaque que a oitiva de servidores e de presidentes da Comurg dos últimos cinco anos poderão ser realizadas e descarta que o prazo de 120 dias seja estendido. “Dentro do prazo queremos dar uma reposta para a sociedade sobre a Comurg”, frisa.

Diretor de logística

O diretor de Logística da companhia da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Ronaldo Macedo, foi ouvido CEI da Câmara de Goiânia, nesta segunda-feira, 17. Dentre os questionamentos, ele comentou sobre o acúmulo de funções de servidores e sobre contratos.

Ele disse que por dificuldades para contratar, devido à pandemia de Covid-19, alguns servidores eram realocados para outras funções na empresa. Acerca de contratos com pagamentos atrasados, Ronaldo Macedo confirmou que há vários casos na companhia, mas não soube detalhar. De acordo com ele, dentro de 90 dias, as empresas terceirizadas não podem interromper os serviços.