Cristiane Schmidt afirma que taxa do agro ameniza perdas fiscais

A secretária de Economia, Cristiane Schmidt, esteve na audiência pública da Comissão de Finanças na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na tarde desta quarta-feira, 12. Aos parlamentares, ela fez um balanço financeiro do Estado. Sobre a contribuição do agronegócio, a secretária foi enfática. “A taxa do agro é relevante. Ela vai dar totalidade? Não. Ela vai dar ao redor de R$ 1 bilhão ao ano. Mas já é alguma coisa, para quem vai perder R$ 5 bilhões. Já vamos passar a perder R$ 4 bilhões”, contabiliza.

Essas perdas apontadas por ela é referente a queda de arrecadação. Isso devido às reduções de alíquotas do ICMS para combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. As alterações foram promovidas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que colocou esses produtos como serviços essenciais, que, pela Constituição, não podem superar os 17% de impostos.

Outra alternativa indicada por Schmidt para amenizar o rombo nas contas é combater a sonegação. “Estamos já melhorando a nossa fiscalização, combatendo a sonegação fiscal e a concorrência desleal. A gente está correndo atrás disso”, frisa.

Ainda segundo a gestora, 2022 foi o ano de maiores investimentos em Saúde e em Educação no Estado. “É claro que, em quatro anos, não é possível resolver problemas de 20 ou 30 anos. Mas o Governo conseguiu entregar um Estado em uma situação bem melhor. Estamos com a dívida suspensa em condições muito boas. Minha sugestão é que o Estado permaneça no Regime de Recuperação Fiscal enquanto a União permitir”, resumiu.