Por Marcello Dantas

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Prefeitura de Goiânia dá descontos de 80% em impostos e multas atrasadas

Projeto tramita na Câmara de Vereadores, que não apreciou a matéria nesta quarta-feira por falta de quórum. Reduções serão aplicadas durante Semana de Conciliação

Malkon Merzian será o quarto empresário a ser ouvido

Empreiteiro presta depoimento à comissão que investiga supostas irregularidades na emissão de alvarás de construção durante a gestão do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB)

Clima seco mantém focos de incêndio em parque estadual

Altamiro de Moura Pacheco é atingido por queimada desde o dia 18. Novos indícios mantém umidade relativa do ar baixa -- hoje bate em 24%

Secretária diz que não há OSs para gerir escolas até o momento

De acordo com Raquel Teixeira, não é possível estimar número de entidades interessadas na administração de unidades no Estado

Raquel Teixeira avalia Base Nacional Curricular Comum como prioridade para 2015

Campanha estadual será lançada na próxima semana, com a participação de autoridades da Educação. Toda a rede nacional, pública e particular, deve participar

Projeto quer instituir bandeira 2 em todo o mês de dezembro

Segundo autor da matéria, Edson Automóveis (PMN), os valores arrecadados pelos taxistas funcionariam como 13º salário. Proposta foi contestada pela oposição

Ônibus destruídos em protestos causam prejuízos de R$ 8 mi

Estatal que comanda o Eixo Anhanguera divulgou dado nesta terça-feira e diz que CMTC é responsável pelos transtornos

Daniel Vilela oficializa candidatura à presidência do PMDB e rebate críticas de José Nelto

Deputado federal direcionou falas ao concorrente, que ocupa vaga na Assembleia. “Brasília fica no meio de Goiás. Não há que se falar em falta de tempo”, resume

Deputado diz que “nem vê” base de Dilma para votar CPMF

Marcos Abrão diz que não há clima político para aprovar retorno do imposto sobre movimentações bancárias. PEC deve chegar nesta semana no Congresso

Prefeito de Caldas Novas decreta luto após queda de avião em Pirenópolis

Evandro Magal postou mensagem nas redes sociais lamentando a morte dos amigos Guilherme Lima e Erik Rigonato. Monomotor caiu na noite do último domingo (20)

Focos de incêndio insistem no Parque Altamiro de Moura Pacheco

Chamas na unidade de conservação do estado se iniciaram na última sexta-feira. Corpo de Bombeiros faz monitoramento em sobrevoo nesta segunda-feira

Balestra diz que não veta Wilder no PP e sugere que Dilma Rousseff pode sofrer impeachment

[caption id="attachment_46311" align="alignright" width="620"]Roberto Balestra: “Eu não veto o senador Wilder Morais no PP” | Fernando Leite/Jornal Opção Roberto Balestra: “Eu não veto o senador Wilder Morais no PP” | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Roberto Balestra, deputado federal, e Wilder Morais, senador: o primeiro diz que não há crise entre os dois, mas parece que há um certo mal-estar pelo fato de o segundo chegar num dia e já assumir a presidência. Comenta-se que o deputado federal Roberto Balestra está “chateadíssimo” com o fato de que, mal chegou ao PP, o senador Wilder Morais já vai assumir sua presidência em Goiás. Sabe-se que a ascensão do ex-integrante do DEM foi pavimentada numa reunião entre o presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira, os deputados federais Sandes Júnior e Balestra, com a presença de Wilder, em Brasília. O que há de “errado”? Na sexta-feira, 18, o Jornal Opção ouviu Balestra. “Que fique esclarecido de uma vez por todas: não estou insatisfeito com a filiação de Wilder Morais ao PP. Sou inteiramente a favor. É uma vitória do governador Marconi Perillo, pois um senador de um partido de oposição agora se tornou governista nos dois planos, o regional e o nacional. Nas últimas eleições, fui apoiado pelo pai do senador, já falecido, e por seu irmão, o prefeito de Taquaral, Willis Antônio de Mo­rais, o Ziro. Portanto, não tenho como pensar em vetá-lo no partido.” Se não está insatisfeito com a presença de Wilder no PP, sobretudo com o fato de que chegou agora e já está na “janelinha”, co­mo diria Romário, por que Ba­les­tra não compareceu à sua filiação ao PP, quando a cúpula do partido deslocou-se para Goiás para prestigiá-lo? Parece inexplicável mesmo. “Eu estava noutro compromisso, em Inhumas, e avisei ao PP que não poderia ir. Mas enviei meu sobrinho, Joãozinho Balestra, como meu representante. Isto é uma prova de que não resisto à entrada do senador no partido.” Perguntado se Wilder vai ser o presidente do PP em Goiás, Balestra respondeu: “Não sei se o senador vai assumir o comando do partido. Quem vai definir isto é o diretório nacional”. Balestra é sempre transparente, mas o repórter percebeu, aqui e ali, uma pontinha de mágoa na sua fala. Instado a falar sobre o quadro político nacional, o experimentado Balestra, com quase 30 anos na Câmara dos Deputados, optou por falar em “on”. “O cenário é confuso tanto em termos políticos quanto econômicos. Os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior entregaram o pedido de impeachment ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Cabe a ele colocá-lo ou não para apreciação do plenário. Se 344 aprovarem, começa o processo do impeachment. Daí o julgamento passa ao Senado. Se 44 senadores aprovarem, o impeachment está consumado.” Balestra sublinha que, instalada a comissão processante, Dilma Rousseff será afastada por 90 dias. “O vice Michel Temer assume o governo. Percebo que o sentimento maior na Câmara é pelo impeachment. Por isso Lula está pedindo para Eduardo Cunha evitar a votação do impedimento. À presidente falta tranquilidade, apoio e, sobretudo, credibilidade. O fato é que não tem mais respaldo político e da sociedade para governar. Hoje, ela só tem o apoio de 150 parlamentares.” Como Eduardo Cunha vai se posicionar? “Eduardo Cunha é um político frio e tem dito que vai cumprir o regimento.” Balestra frisa que “a esquerda está ‘xingando’ os críticos do governo e dizendo que as conquistas sociais resultam do trabalho dos governos do PT”. Para Balestra, o vice-presidente Michel Temer “pelo menos tem apoio político, e não apenas no PMDB. Parte significativa do PSDB compõe com ele. Trata-se de um político experimentado, tendo sido três vezes presidente da Câmara dos Deputados, é vice-presidente e é jurista. Pode ser uma espécie de novo Itamar Franco”. O momento é adequado para o país “experimentar, mais uma vez, o parlamentarismo”, afirma Balestra. “A crise seria menor se o país fosse parlamentarista. O governante já teria sido retirado e colocado outro no lugar.” A CPMF passa? “O governo de Dilma Rousseff não tem mais força e credibilidade para aprovar coisas significativas no Congresso Nacional. E é preciso ressaltar que até parte do PT é contra a volta do ‘imposto do cheque’. O PSOL e o PC do B são contrários. A presidente Dilma está cada vez mais isolada, por isso Lula não sai mais de Brasília”, destaca Balestra.

Marconi Perillo planeja base aliada com 200 prefeitos em 2016. Está jogando para a disputa de 2018

O governador Marconi Perillo (PSDB) estabeleceu uma meta. Como sabe que a eleição de 2018 será muito difícil para a base aliada, que, se eleger o governador, ficará 24 anos no poder, o tucano-chefe adotou uma estratégia ambiciosa. Marconi Perillo vai trabalhar para que o PSDB consiga ter 80 prefeitos já agora — tinha 50 — e a base aliada 170 prefeitos. O tucano planeja chegar em 2016 com 200 prefeitos — deixando apenas 46, se tanto, para as oposições. As bases destas estão quase que inteiramente desmontadas, não só pela ação do governador, e sim, sobretudo, por anos de abandono da cúpula do PMDB.

PMDB pode apostar em Iris Rezende ou no Delegado Waldir para prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_46307" align="alignright" width="620"]Iris Rezende e Waldir Soares: os dois políticos mais populares de Goiânia podem se unir, mas o segundo pode ser atropelado pelo primeiro | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção Iris Rezende e Waldir Soares: os dois políticos mais populares de Goiânia podem se unir, mas o segundo pode ser atropelado pelo primeiro | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] O dilema shakespeariano do PMDB de Goiânia é: ser Waldir Soares ou ser Iris Rezende. Líder nas pesquisas de intenção de voto, mesmo se disser que não quer — e quer, até com certo fervor —, o peemedebista-chefe deve ser pressionado por sua base política para disputar. Primeiro, porque tem chance de ser eleito. Segundo, se candidato, fortalece os postulantes a vereador. Portanto, exceto se ocorrer um terremoto, Iris é candidatíssimo a prefeito da capital de Goiás. Até as tartarugas das rotatórias dizem isto para os semáforos das ruas. Entretanto, na avaliação de um ex-deputado peemedebista, um terremoto, “provocado” por um vulcão em erupção, de nome Waldir Soares, mais conhecido como Delegado Waldir, pode estar a caminho. O ex-deputado diz que, se filiado ao PMDB, como se espera no caso da aprovação da “janela”, o Delegado Waldir pode ser seu candidato a prefeito de Goiânia. O peemedebista, ligado a Iris, exagera? É possível. Porque dificilmente, como favorito, Iris sairá do páreo. Muitos peemedebistas foram atropelados pelo peemedebista-chefe ao longo da história — casos de Maguito Vilela, em 1998, Henrique Meirelles, em 2010, e Júnior Friboi, em 2014. O Delegado Waldir poderia ser a mais nova vítima. Na verdade, o Delegado Waldir prefere disputar a prefeitura pelo PSDB, porém, como sabe que o trânsito está congestionado, pode se filiar noutro partido. O tucano não gostaria de trocar de partido porque não quer ficar com a imagem de “vira-folha” logo no início de sua vida política. Mas, se for rifado da disputa, tende a buscar outro caminho. O PROS o espera de braços abertos; entretanto, sem janela, nada feito. O Partido Novo o quer? Por suas linhas programáticas, é complicado. Tese do Delegado Waldir: como foi eleito com votos próprios, quase 300 mil, praticamente não dependeu dos votos do PSDB. O mandato, pois, seria seu — não do partido.

Lucas Calil diz que Jayme Rincón está focado na Agetop mas que articula forte nos bastidores

lucas-calil-carlos-costa-620x350O deputado Lucas Calil (PSL) diz que políticos devem ser ousados, mas não devem dar um salto maior do que as pernas. “Até por não ser, no geral, atleta”, brinca. “Quero ser deputado federal? Sim, quero. Mas primeiro pretendo mostrar trabalho na Assembleia Legislativa, ajudar os prefeitos que represento para que, no futuro, eles decidam o que devo fazer. Não se faz política sozinho. A política é uma atividade eminentemente coletiva.” Instado a comentar a questão do deputado Roberto Balestra e do senador Wilder Morais — que chegou “ontem” ao PP e já vai assumir sua presidência regional, rifando aquele que tem oito mandatos de deputado federal —, Lucas Calil diz que não acompanha a questão. “Mas me posiciono ao lado de Balestra, que tem bons serviços prestados a Goiás e ao Brasil. Ele não chegou agora; tem história.” Sobre a disputa pela Prefeitura de Inhumas, Lucas Calil garante que não pretende disputar eleição em 2016. “Nosso candidato no município é o ex-prefeito Abelardo Vaz. Se ele quiser disputar, ninguém tem condições de derrotá-lo.” O deputado frisa que o médico João Antônio, do PSD, também deve ser candidato. Há, porém, quem aposte que será vice de Abelardo Vaz, ou, se este não quiser disputar, será o candidato a prefeito da base governista. Ele era do PMDB. A respeito de Jaime Rincón, que deve ser o candidato da base governista a prefeito de Goiânia, Lucas Calil é enfático: “Jaime é um gestor extraordinário, desses que não apreciam burocracia e gostam de concluir as obras rapidamente, mas com alta qualidade. Ele é candidatíssimo a prefeito de Goiânia. Porém, como as campanhas são onerosas e é preciso estabelecer alianças políticas nos bastidores, aparentemente está meio quieto. Na verdade, está trabalhando mais e divulgando menos. É um craque, absolutamente confiável e parceiro”. Mas qual é o ânimo verdadeiro de Jayme Rincón? “O ânimo, posso garantir, é total. O Jayme não desanima nunca. Mas, claro, está mais focado no seu trabalho como presidente da Agetop.” O delegado Waldir Arantes, frisa Lucas Calil, é um fenômeno eleitoral. “Pode ser candidato? Pode. Mas precisa entender que uma campanha majoritária é completamente diferente das campanhas proporcionais. É preciso agregar, é necessário ter em mente que a eleição possivelmente terá segundo turno, por isso não se pode desagregar.” Lucas Calil diz que está trabalhando, com atenção, na formatação de sua base política no interior. “Estou conversando com os pré-candidatos que vou apoiar tanto para prefeito quanto para vereador.”