Por Fernanda Santos

Para presidente da Casa, deputado Lissauer Vieira, argumento é de que regimento não foi atropelado

Estruturas das pontes foram prejudicadas por correnteza da água. Corpo de Bombeiros auxilia tráfego no local
[caption id="attachment_229803" align="alignnone" width="620"] Equipe da Goinfra durante fiscalização de pontes abaladas pela corrente de água / Foto: Divulgação/Goifra[/caption]
Duas pontes em rodovias goianas foram atingidas pela correnteza decorrente do rompimento da barragem na Fazenda São Lourenço das Guarirobas, em Pontalina. É o que constatou o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transporte (Goinfra), Pedro Sales, em visita com equipe técnica. As pontes localizadas na GO-040 e GO-215 ficarão interditadas para que suas estruturas sejam reparadas.
"Com as chuvas intensas e o rompimento da barragem houve uma pressão muito forte pela passagem de corrente d’água no aterro que faz o encabeçamento dessas pontes", informou Sales. "Com isso, a água arrastou o material que dava suporte à sustentação da ponte, diminuindo a capacidade de absorção de peso nas respectivas estruturas."
A obra para o restabelecimento da ponte da rodovia GO-215 é mais simples e terá duração de dez dias. Já a passagem da rodovia GO-040 deverá permanecer interditada no prazo de 30 a 40 dias até que a segurança da ponte seja recuperada. Um desvio por meio de uma estrada vicinal foi elaborado para veículos leves e utilitários. Transportes pesados e de carga deverão transferir suas rotas para a estrada que conduz a Mairipotaba. O Corpo de Bombeiros se encontra nas interdições para auxiliar no tráfego.

Para presidente, tensão entre Estados Unidos e Oriente Médio não deve influenciar no preço do combustível

Profissionais foram aprovados em concurso realizado em 2019 e receberam treinamento de três meses no Rio Grande do Sul

Tucano Zilomar Antônio de Oliveira respondeu ao Jornal Opção e disse que pegou prefeitura em situação complicada

Documento físico se torna desnecessário e deverá ser substituído pelo aplicativo, que contém base de dados mais segura sobre o trabalhador

Declaração foi feita por meio de sua conta no Twitter, depois que presidente havia anunciado que apesar de ser contra, responsabilidade de cobrança era da Aneel

Rapaz havia desaparecido após se afogar em um acidente de canoa na última quinta-feira, 2

Corpo do segundo homem mais poderoso do Irã, será sepultado na terça-feira, 7, em Kerman

Recadastramento estará disponível até dia 31 de janeiro. Estudantes deverão apresentar comprovante de rendimento

Quem imaginaria que a maior ameaça ao ator consagrado seria um comediante nada estimado pelos bem-pensantes?
Enquanto grande parte dos espectadores do cinema apostava, em meados de outubro, que o Oscar de melhor ator seria de Joaquin Phoenix, pelo filme “Coringa”, uma outra parte esperava, desconfiada, pela promessa de atuação de Adam Sandler, em seu novo filme, “Joias Brutas”. No início de dezembro, o comediante conhecido por comédias, como “O Paizão”, “A Herança de Mr. Deeds” e “Click” – dentre outros do gênero – conquistou reconhecimento pelo National Board Review como melhor ator, consolidando aí seu caminho pelos ladrilhos dourados rumo ao mais popular prêmio do cinema.
[caption id="attachment_228837" align="aligncenter" width="620"] Adam Sandler e Joaquin Phoenix: disputa pelo Oscar| Foto: Reproduções[/caption]
Não que Sandler jamais tenha interpretado um personagem mais intenso e dramático, porque já o vimos flertar diversas vezes com uma atuação mais inflamada. Isso ocorreu em “Embriagados de Amor” ou “Reine Sobre Mim”. Ele tem lá seu pezinho no drama.
Seu papel em “Joias Brutas” não é sequer algo tão fora do que já conhecemos do ator. Na sua performance, reconhecemos aquela velha personagem inconveniente, de voz estridente e verborrágica em Howard Ratner. No filme, ele é um joalheiro popular em sua região e um viciado em apostas. Um homem de negócios disposto a enriquecer às custas de escolhas questionáveis. Um homem de palavra duvidável, decisões trágicas e uma ambição incontrolável.
“Joias Brutas” é uma película dos irmãos Josh e Ben Safdie, que descobriram sua especialidade: criar histórias que estressam. O espectador não sente conforto e não pode ser distraído pelos filmes dos irmãos. Pelo contrário, a intenção é chamar a atenção e cutucar aquela ansiedade presa na parede do pâncreas.
A trilha sonora tem o volume nas alturas. Os primeiros minutos poderiam ser confundidos com “Blade Runner”, de gênero completamente diferente. Daniel Lopatin, responsável pela produção sonora do longa-metragem, escolheu um tema oitentista, delineado por notas de teclado e loops eletrônicos. Parece que um ciborgue vai entrar em cena a qualquer momento, mas isso não acontece.
Combinado aos sons espaciais e futuristas, os diretores criam diálogos atropelados entre as personagens, que falam alto ou aos berros. Alguém está sempre nervoso, as cenas são sempre de conflitos. Nenhum personagem aguarda o outro terminar de falar para começar, sem falar nos barulhos de campainha, batidas de martelo em uma porta, vidro estilhaçando. A intenção é criar exatamente tensão e impaciência no expectador. Assim, o longa entrega o que promete.
“Joias Brutas” tem previsão de estreia na Netflix no dia 31 de janeiro, no Brasil. Nos Estados Unidos, o filme foi lançado nos cinemas e teve estreia no dia 25 de dezembro, sob distribuição da A24. Alcançou em sua primeira noite uma renda US$ 5,9 milhões e deu a A24 um recorde. Que a concorrência pela estatueta da Academia não é fácil, todos sabem. Quem imaginaria que a maior ameaça de Joaquin Phoenix seria Adam Sandler, um comediante subestimado?

"O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros", afirmou o presidente estadunidense sobre general iraniano morto
[caption id="attachment_67043" align="alignnone" width="620"] Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump / Reprodução[/caption]
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez na tarde desta sexta-feira, 3, seu primeiro pronunciamento sobre a morte do general Qassem Soleimani. "Nós atuamos para parar uma guerra, não para começar uma guerra", declarou o chefe de Estado estadunidense.
Soleimani era considerado o segundo homem mais importante no Irã, quando morreu em um ataque de drone autorizado por Trump. O presidente norte-americano ainda acrescentou que "Soleimani perpetuou atos de terror para desestabilizar o Oriente Médio. O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros", afirmou.
O Pentágono já havia comunicado em nota que o líder iraniano tinha planos de atacar norte-americanos e que a ação era uma maneira de deter a concretização desses atentados.
Para Trump, os Estados Unidos não tem intenções de interferir na política do Irã e que o futuro pertence a eles. No entanto, afirmou que "não irá medir esforços para proteger os americanos."

https://www.youtube.com/watch?v=jQMAIBXaYzU

Para o deputado estadual, a Comissão Parlamentar de Inquérito é uma das mais importantes que já passou pela Assembleia e já apresentou resultados
[caption id="attachment_173727" align="alignnone" width="620"] Deputado Vinícius Cirqueira (Pros) | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O deputado estadual Vinicius Cirqueira (Pros) conversou com Jornal Opção nesta sexta-feira, 03, e falou sobre as expectativas em relação à CPI dos Incentivos Fiscais. Para o parlamentar, a batalha no ano de 2019 foi dura. "Considero a CPI uma das mais importantes da história da Assembleia. Por meio dela, encontramos distorções do benefício em alguns setores, corrigimos alguns e vimos outros setores sem quase nada", disse.
"A CPI continua, teremos novas convocações para oitivas e a apresentação do relatório do deputado Álvaro Guimarães, neste ano", afirmou. Para ele, a Comissão Parlamentar de Inquérito já cumpriu com um papel muito importante, mas ainda tem novos objetivos a serem alcançados.
"Defendo a taxação dos grãos. Legislações como a Lei Kandir, que isenta da cobrança de ICMS pela exportação dos grãos, e o Governo Federal sequer indeniza os estados", pontua o deputado. "Eu defendo que pelo menos 50% dos grãos goianos permaneçam em Goiás, para agregar valor ao que é produzido no Estado. Defendo que 50% da soja e milho fiquem no estado para fornecer, por exemplo, à industria do biodiesel. Grande reclamação desse seguimento, é que os produtores não querem fornecer para o Estado, mas para a China. E nada é pago pela exportação, além de não gerar benefícios e empregos para o Estado", destacou.
Pautas do ano
Para Cirqueira, 2020 deve ser mais tranquilo que o ano passado na Assembleia. "Todos os deputados estarão envolvidos nas eleições e na formação de alianças. Creio que o ano será produtivo na Alego, mas menos técnico do 2019", afirmou. Pautas como a encampação da Enel, Pró-Goiás e Incentivos Fiscais continuarão seus andamentos na Casa. Sobre o primeiro tema, o parlamentar acredita que "a tendência é ser aprovada." "Entretanto, não vejo como solução da grande questão e do problema. O projeto tem algumas questões não convergentes, mas é um caminho que a Assembleia encontrou de dar resposta ao povo goiano", disse o parlamentar. "A única questão pacífica entre os deputados da oposição e da base é a concordar que é péssimo o serviço prestado pela empresa." Para ele, o processo que tramita na Casa para suspender o contrato com a Enel é "uma medida que visa a melhoria do serviço."
Para Edward Madureira, nova proposta não está muito distante do projeto que já havia sido apresentado e rejeitado anteriormente
[caption id="attachment_19635" align="alignnone" width="620"] Reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira / Foto: Divulgação[/caption]
Após a divulgação da nova proposta do Ministério da Educação sobre alterações no Programa Future-se, o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira, falou ao Jornal Opção sobre as mudanças.
"Ainda há uma semelhança muito grande com as versões anteriores apresentadas do Programa e rejeitadas. Imagino que teremos uma discussão longa, e espero que profícua, para que a gente consiga ter uma proposta, uma legislação que contemple a realidade das universidades hoje", afirmou.
O programa busca um entrelaçamento das gestões de universidades federais com iniciativas privadas para uma maior independência financeira das instituições de ensino superior em relação ao Governo Federal. Para Madureira, as propostas apresentadas até hoje não contemplam a realidade das universidades. "Há um desconhecimento quando propõem isso, além do que [o Governo] fere a autonomia das universidades", pontua.
Para o reitor ainda é cedo para avaliar. "O que tem aí é uma consulta pública, que depois irá para o Congresso como Projeto de Lei. Lá acontecerá a verdadeira discussão sobre isso", disse Madureira, que lembrou que é preciso confiar no processo democrático que avaliará a questão.