Para presidente, tensão entre Estados Unidos e Oriente Médio não deve influenciar no preço do combustível

Presidente Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada / Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Na primeira passagem do presidente da República, Jair Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada para os seus corriqueiros despachos nesta segunda-feira, 6, ele declarou que o clima de tensão entre os Estados Unidos e o Irã não devem interferir muito no preço da gasolina. “Eu reconheço que o preço está alto na bomba. Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá, o impacto não foi grande”, afirmou.

Apesar do petróleo ter encerrado o pregão, em Londres, com uma alta de 3,70% na última sexta-feira, 3, o presidente acredita que o preço nas bombas brasileiras deve voltar ao normal. “Não sei quanto está hoje a diferença em relação ao dia do ataque, mas a tendência é estabilizar”, falou aos jornalistas.

Ainda, manteve posição defensiva, quando pressionado sobre os altos preços nos postos. “Cai tudo no meu colo e parece que sou responsável por tudo. Querem que eu tabele. Não tem como tabelar. Nossa política não é essa”, argumentou.

De acordo com Jair Bolsonaro, o Ministério de Minas e Energia irá se reunir na tarde desta segunda com entidades do petróleo e autoridades do setor, a incluir Bento Albuquerque. “Está prevista hoje por volta de 16h. Se eu tiver a oportunidade, vou ver com o Bento se é o caso até de eu aparecer, dada a gravidade do assunto”, disse.