Por Euler de França Belém
O intelectual inglês Anthony Giddens se tornou famoso com o livro sobre a terceira via. Agora, de sua autoria, a Unesp lança “Continente Turbulento e Poderoso — Qual o Futuro da Europa?” (280 páginas, tradução de Gilson Cesar Cardoso de Sousa). Sinopse da editora e da Livraria Cultura: “Este livro trata do futuro da Europa e das possibilidades da socialdemocracia europeia no mundo moderno. Defensor convicto da União Europeia, o autor situa o debate no contexto de uma economia global em intensa transformação, sendo fundamental que se faça uma reflexão profunda de todo o projeto europeu, cuja existência e poder de influência correm o risco de naufragar em meio à atual crise, juntamente com a moeda única. Se o euro sobreviver em boa forma, porém, a UE seria um ator-chave na reconstrução, juntamente com EUA e particularmente China, da teoria econômica que embasa a desregulamentação, hoje submetida a uma estrutura intelectual mais ou menos em ruínas”. Vale ler o livro de Anthony Giddens comparando com outros dois livros: “Os Últimos Dias da Europa” (Odisseia, 208 páginas, tradução de André Pereira da Costa), de Walter Laqueur, e “ A Grande Degeneração — A Decadência do Mundo Ocidental (Planeta do Brasil, 128 páginas, tradução de Janaína Marcoantonio), de Niall Ferguson.

[caption id="attachment_26768" align="alignleft" width="620"] Melck Aquino é jornalista, radialista e produtor cultural[/caption]
O consultor político Melck Aquino foi nomeado pelo governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), para o cargo de subsecretário de Comunicação. Trata-se de um profissional experimentado. Ele é jornalista, radialista e produtor cultural. Mora em Palmas há 15 anos. Assessorou, na áreas de comunicação e marketing, três senadores.
O jornalista participou de mais de 20 campanhas eleitorais em Goiás, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins. Produziu o Bar Feitiço Mineiro e o Monumental (atual Bar Brahma), em Brasília. Fundou a Casa do Melck, uma casa noturna, em Palmas. Atuou como produtor cultural das bandas Impacto Latino, Mestre Kuca, Albion e Véiétu e de vários shows. Melck Aquino produziu um show da cantora Alcione, na capital do Tocantins. É poeta e letrista.
Melck é irmão da jornalista Tacilda Aquino, ex-repórter de “O Popular”, crítica de cinema refinada e colaboradora do Jornal Opção.
Não resta dúvida: é um cracaço.
A Polícia Militar do Paraná prendeu, na manhã dessa terça-feira (20.jan.2015), o repórter Iverson Vaz, da CNT. Iverson narrava ao vivo a ação de policiais após o ataque a um caixa eletrônico em Curitiba e invadiu um cordão de isolamento. A pedido dos agentes, mas protestando, o repórter deixou a área restrita. Em resposta, recebeu voz de prisão sob alegação de desacato à autoridade em cena transmitida ao vivo no programa 190. Depois, em entrevista a um colega de programa, Iverson Vaz declarou ter sido agredido enquanto esteve preso. Embora repulsivo por si só, o episódio não é um caso isolado e pode constituir uma escalada de animosidade entre PM e imprensa no Paraná. O próprio secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Francischini, está envolvido em uma discussão pública com o colunista da Gazeta do Povo Celso Nascimento. A altercação começou na semana passada, quando, na quinta-feira (15.jan.2015), Nascimento foi flagrado pela polícia trafegando na contramão. Segundo o jornalista, ele telefonou a um coronel aposentado da PM para relatar a truculência dos agentes que fizeram a abordagem e a demora na sua liberação – foram 2h30 de espera no total. O coronel Eliseo Furquim confirma a versão do colunista e acrescenta que, na tarde daquele mesmo dia –antes da abordagem, portanto – havia dado uma entrevista a Nascimento relatando a adoção do que chamou de “cultura da violência” pelas tropas. A coluna com essas informações saiu no domingo seguinte (18.jan.2015). Em resposta à coluna, o secretário publicou nota em uma rede social acusando o colunista de ter tentado uma “carteirada” para evitar a autuação e de ter cumprido sua ameaça usando o espaço no jornal para criticar a ação da Polícia. Tanto o jornalista quanto o Coronel Furquim negam essa versão. A Abraji repudia a ação da PM no caso de Iverson Vaz e se solidariza com o repórter detido. Embora estivesse fora da área reservada para a imprensa, o repórter atendeu ao pedido dos agentes e as imagens da TV mostram que não houve desacato. A Abraji também lamenta a forma como o próprio Secretário de Segurança Pública atacou o colunista Celso Nascimento. Ao acusá-lo publicamente e tentar minar-lhe a credibilidade, o comandante da tropa transmite uma mensagem perigosa à corporação – tal e qual anunciado na coluna de Celso Nascimento. Diretoria da Abraji, 23 de janeiro de 2015
Leandro Mazzini insiste que suas informações são verdadeiras e garante que Lula procurou o médico João de Deus, de Abadiânia (GO), para “tratá-lo” da suposta reincidência do câncer
O fotógrafo Nilo Bueno, que trabalhou durante vários anos no jornal “Diário da Manhã”, morreu na quinta-feira, 22. Ele estava internado há mais de um mês. Ele estava se recuperando de um infarto. Nilo Bueno é apontado pelos colegas como “profissional competente, exemplar”. Trabalhei com ele no “Diário da Manhã”. De fato, era um repórter-fotográfico que não enjeitava trabalhos complicados. Não tinha medo de nada. Estava sempre disposto a cumprir as pautas mais difíceis. Era o tipo de repórter-fotográfico com o qual todo repórter quer sair e trabalhar. Não raro, nas pautas mais complexas, que exigia convencer alguém a falar, Nilo Bueno ajudava os repórteres. Era discreto, tolerante e perspicaz. Ele estava aposentado da Polícia Técnico-Científico do governo de Goiás. Dois filhos de Nilo Bueno, Ricardo Rafael e Danilo Bueno, são repórteres-fotográficos. O primeiro é subeditor do jornal "O Popular". São tão talentosos quanto o pai. Velório e enterro O corpo será velado a partir das 17 horas de quinta-feira, 22, e sepultado às 10 horas de sexta-feira, 23, no Cemitério Parque Memorial, na rodovia GO-020.
O jornal satírico, que mostra o profeta Maomé dizendo “Je suis Charlie”, e com a frase “Tudo será perdoado”, será vendido em livrarias e bancas
Madonna, o fenômeno que chegou a impressionar a intelectual americana Camille Paglia (autora de platitudes sobre a cantora), depois do vazamento de parte do novo álbum “Rebel Heart” na internet, decidiu liberou seis músicas. Segundo texto de “O Globo”, a artista avalia a ação dos “ratos cibernéticos” de “terrorista”. Depois da repercussão do caso, a polícia prendeu um israelense, de 39 anos, que teria invadido o computador da cantora.
A identidade do israelense não foi divulgada, porque as acusações ainda “não foram formalizadas”, segundo a Reuters. “O suspeito invadiu os computadores de uma série de artistas internacionais, roubou demos e vendeu as músicas na internet”, relatou à BBC um policial.
Músicas de “Rebel Heart” serão apresentadas no Grammy, em fevereiro deste ano.
O colunista do UOL Flávio Ricco diz que a jornalista Patrícia Poeta, ex-apresentadora do “Jornal Nacional”, não vai apresentar um programa de entretenimento na TV Globo este ano. Se o programa sair, será para 2016. Se a informação for verdadeira, ela corre o risco de ser esquecida.
Flávio Ricco escreveu que a prioridade da Globo para 2015, segundo registro do Portal Imprensa, “são os produtos que serão exibidos durante a comemoração dos 50 anos da emissora, e a programação do primeiro semestre de 2015 está fechada sem” a jornalista. “O novo programa de Patrícia também não é cogitado para o segundo semestre porque ainda não existe. O colunista explica que a Comunicação da Globo declara que a jornalista está dando ‘os primeiros passos’ no desenvolvimento da atração, mas não diz nada sobre data de estreia.”
Pode ser impressão, e não estribada em fatos, mas parece que há uma certa torcida para que Patrícia Poeta não emplaque um programa na TV Globo em 2015, em 2016. Talvez nunca. A torcida talvez seja mais externa do que interna. Os motivos? Não se sabe. Quem sabe por ser bonita — a beleza às vezes é discriminada — ou por ser casada com um diretor da rede, Amauri Soares.
[Fotografia da TV Globo]
Hugo Goldfeld, presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), produtor rural e sócio da concessionária Govesa, foi operado na terça-feira, 20, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para a retirada de um tumor no intestino. A cirurgia foi bem-sucedida.
Os médicos constataram que não há metástase e Hugo Goldfeld se recupera bem. Ele tem 71 anos.
(Fotografia de Fernando Leite, do Jornal Opção)
O jornalista Oswaldo Buarim Jr,. de 49 anos, morreu de infarto no sábado, 17, em Brasília. Era gerente de comunicação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
Jornalista experimentado e competente, Buarim Jr. trabalhou no “Jornal de Brasília”, no “Jornal do Brasil”, na revista “Época”, na “Folha de S. Paulo” e no “Correio Braziliense”.
Segundo o Portal dos Jornalistas, Buarim Jr. trabalhou nas campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014, como consultor.
Ele era casado com a jornalista Marina Oliveira e deixa dois filhos, David, de 9 anos, Ciro, de 23 anos, e a enteada Mila, de 16 anos.
[A fotografia é do Portal dos Jornalistas.]
A jornalista relata que pretende apresentar um programa na tevê paga e que vai estudar e viajar mais
A Fazer Comunicação Integrada assumiu a assessoria de imprensa da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança na terça-feira, 20. Entrevistas com o pessoal da Abese devem ser feitas a partir de contato com Wanderley Oliveira, por meio dos telefones (11) 3127-7226, (11) 5088-6690, cel.: (11) 99274-1012 — e pelo e-mail [email protected]. A Abese, criada em 1995, conta com 400 associados no Brasil. Seu objetivo é “fortalecer, capacitar e regulamentar o mercado de sistemas eletrônicos de segurança”.
Um trecho da reportagem de O Popular é praticamente idêntico, com ligeira adaptação, ao texto da reportagem da Folha de S. Paulo
Os primeiros volumes, em edição caprichada, saem em fevereiro, com ensaios de Silviano Santiago e Antonio Arnoni Prado e sugestões de leitura
A “Folha de S. Paulo” publicou no domingo, 18, a reportagem “Novos riscos prosperam com agronegócio, assinada por Julio Wiziack. Na primeira página, o jornal titula: “Regiões Norte e Centro-Oeste ganham mais milionários”. O foco da matéria é mostrar que “um brasileiro com espírito empreendedor tem mais chance de fazer fortuna no Norte e no Nordeste do que no eixo Sul-Sudeste”. O número de milionários mais do que dobrou em Goiás entre dez anos, entre 2003 e 2013, segundo a Receita Federal. Saltou de 319 para 688. No Tocantins pulou de 10 para 61 os milionários. Os dados da RF são baseados em informações declaradas, portanto estão subestimados. O número de milionário é bem maior, sugere a “Folha”.
De onde saem tantos milionários? Do agronegócio, conclui a reportagem. “Em 2003, o governo federal turbinou os incentivos para os produtores rurais, mirando os elevados preços das commodities agrícolas no exterior. O agronegócio, que já era forte na exportação, virou motor da economia. Os produtores de minérios também surfaram nessa onda.”
Segundo a “Folha”, consultorias estrangeiras avaliam que, “em 2007, já após o ‘efeito commodity’, o Brasil contava com 130 mil afortunados (com mais de US$ 1 milhão em aplicações financeiras). Hoje, seriam 230 mil”.
A “Folha” menciona dois milionários — um do Tocantins e um de Goiás. Gustavo Rizatti se tornou milionário com a construtora Inovatec, em Palmas, no Tocantins. Construiu um edifício e, com o dinheiro, investiu em novos imóveis e se tornou milionário.
Um dos casos mais interessantes citados pela “Folha” é o do empresário Ismael Alves de Almeida (foto acima), de 35 anos. Seu pai, quebrado pelo confisco da poupança no governo de Fernando Collor, decidiu fabricar picolé e ele mesmo decidiu vendê-los nas ruas. Clóvis, o patriarca, criou a marca Milka, no Setor Coimbra, que, rapidamente, se tornou um sucesso. Cresceu tanto que a família criou outra marca, a Frutos do Cerrado, porém, como o empreendimento ganhou o país e até o exterior, a marca teve de ser mudada para Frutos do Brasil. Em 2015, segundo estimativa, a empresa deve faturar 13 milhões de reais, com a produção saltando de 400 mil para 1 milhão de picolés. Há lojas franqueadas em 12 Estados. “Vendemos tudo o que fabricamos”, afirma Ismael Alves de Almeida.