Por Euler de França Belém

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Jornalista da Reuters, de 34 anos, morre no Afeganistão. Não se sabe a causa

A jornalista Maria Golovnina [foto acima], de 34 anos, diretora de redação da agência Reuters para o Paquistão e o Afeganistão, morreu na segunda-feira, 23, em Islamabad. Colegas a encontraram desmaiada, na redação, e a levaram a um hospital da capital do Paquistão. Ainda não se sabe a causa. Maria Golovnina trabalhava havia dez anos na Reuters e era considerada uma profissional experimentada. Escreveu reportagens sobre conflitos no Uzbequistão, no Tadjiquistão e na Rússia. A correspondente da agência no Paquistão, Katharine Houreld, lamentou a morte da colega: “Ela era ótima chefe. Calorosa, com um coração enorme. Uma pessoa que realmente se importava”. O editor-chefe da Reuters News, Stephen Adler, corrobora a opinião de Houreld: “Todos nós da Reuters choramos a morte prematura de nossa querida colega Maria. Ela era uma de nossas melhores jornalistas, combinando destemor com um entusiasmo contagiante que inspirava confiança, respeito e afeição de todos ao seu redor. Ela deixará muita saudade”.

Parte 2 de Cinquenta Tons de Cinza vai atrasar porque autora quer escrever roteiro e provoca crise

E. L. James, autora do romance “Cinquenta Tons de Cinza”, quer escrever o roteiro, ou pelo menos ser a autoridade final na elaboração, da segunda parte do filme homônimo. A notícia na “Variety”. A Universal, dona dos direitos de filmagem da trilogia escrita por E. L. James, ainda não decidiu o que fazer, mas não aprova a excessiva intromissão da autora. Porém, a Universal assinou um contrato que beneficia a autora. O texto assinado garante o controle da história. A diretora Sam Taylor-Johnson não aprova a interferência da autora e, por isso, não sabe se vai dirigir os dois próximos filmes. Na primeira versão, E. L. James decidiu sobre a transcrição fiel dos diálogos e exigiu que as cenas de sexo fossem mais tórridas — o que certamente não desagradou Hollywood nem os espectadores. Dada a posição intransigente de E. L. James, a sequência de “50 Tons de Cinza” deve atrasar. Deve chegar, se chegar, aos cinemas apenas no final de 2016 ou no começo de 2017. Hollywood está em polvorosa, porque o filme está rendendo uma bilheteria sensacional — com mais de 220 milhões de euros, num único fim de semana, em termos mundiais. A única coisa certa: o filme será feito. Porque ninguém abandona uma mina de ouro devido a princípios.

Editora Nova Fronteira lança dois livros com um capítulo idêntico. Escritor plagiou filósofo?

O problema está nos livros “Prazeres Ilimitados”, do filósofo Fernando Muniz, e “Pecar e Perdoar”, do escritor Leandro Karnal

Virmondes Cruvinel tem reunião com ministro Afif para discutir lei sobre pequenas empresas

[Virmondes Cruvinel, Vilmar Rocha, Afif Domingos e Igor Montenegro, do Sebrae-Goiás] O deputado Virmondes Cruvinel (PSD) passa esta manhã em Brasília para uma audiência com o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. Ele acompanha o secretário de Cidades, Vilmar Rocha, também do PSD. O encontro será agora, às 11h desta terça-feira, 24, no ministério. Segundo Virmondes, seu objetivo na visita é registrar apoio ao esforço do ministro na redução da burocracia para o empreendedorismo. “Também levaremos para a Assembleia as recomendações do ministério para melhorar a legislação estadual no que concerne ao tratamento dado às empresas de pequeno porte”, afirma Virmondes. O jovem deputado preside a Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas na Assembleia Legislativa de Goiás. Há alguns dias, foi recebido pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton, para defender o segmento.

Doleiro Alberto Youssef diz que subsidiária de estatal pagou 3 milhões de reais para Fernando Collor

A “Folha de S. Paulo” publicou uma reportagem, “Subsidiária de estatal pagou R$ 3 mi a Collor, diz doleiro”, assinada por Estelita Hass Carazzai e Flávio Ferreira, na terça-feira, 24. O jornal afirma que não conseguiu ouvir o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB). Porém, quando da primeira denúncia, de que Alberto Youssef teria mandado entregar-lhe R$ 50 mil, Collor contestou-a. O depoimento de um dos chefes do esquema corrupto que assolou a Petrobrás foi concedido à Procuradoria-Geral da República. Segundo a “Folha”, a propina de R$ 3 milhões resulta “de negócio da BR-Distribuidora, subsidiária” da Petrobrás. “Segundo o doleiro, a operação com a BR Distribuidora foi intermediada por um emissário de Collor e do PTB, o empresário e consultor do setor de energia Pedro Paulo Leoni Ramos. Nessa ocasião, segundo Youssef, Ramos trabalhou como um operador do esquema, intermediando suborno”. Youssef, beneficiário de delação premiada, sustenta, de acordo a “Folha”, que “a propina resultou de um contrato no valor de R$ 300 milhões assinado em 2012 entre uma rede de postos de combustíveis de São Paulo e a BR Distribuidora. O negócio era para que a rede deixasse uma marca de combustíveis e passasse a integrar o grupo de revendedores da BR Distribuidora. (...) Em 2012, foi nesse tipo de operação que teria negociada a propina no valor de 1% do total do contrato, o que corresponde a R$ 3 milhões. O valor, segundo Youssef, foi arrecadado nos postos em dinheiro vivo, em três parcelas de R$ 1 milhão, e depois repassado a Leoni. O dinheiro era destinado a Collor, afirma o doleiro”. O doleiro garante que “todos sabiam que Leoni era um emissário do senador”. “O empresário Pedro Paulo Leoni Ramos afirmou que desconhece o depoimento de Youssef e ‘nega qualquer envolvimento em esquema na BR Distribuidora’”, relata a “Folha”. Sem avaliar o mérito da denúncia — por que o doleiro mentiria? —, há um problema na reportagem. A “Folha” diz que contatou a assessoria de Fernando Collor na segunda-feira, 23, e foi informada que “o ex-presidente ‘estava em deslocamento para Brasília”, por isso, “impossibilitado de atender a ligações telefônicas’”. É provável que tenha sido assim. Mas o jornal não teria o número de celular do senador ou não deveria ter insistido mais vezes, até o fechamento da edição? Fernando Collor costuma apresentar-se como “vítima de uma campanha difamatória” da imprensa. Por certo não há uma campanha difamatória. Há, porém, uma certa má vontade da imprensa e do senador.

Elite política de Goiás recebe prêmio Políticos Mais Influentes de Goiás na quinta-feira

Entre os vencedores estão Marconi Perillo, Lúcia Vânia e Maguito Vilela

Morre a dentista Cristiane Diógenes, filha do jornalista Ary Diógenes. A jovem de 38 anos teve um AVC

Cristiane Diógenes trabalhava no Ministério Público, no Sesi e era auditoria do Ipasgo

Almiro Marcos deve trocar o Correio Braziliense pela chefia da comunicação setorial da Segplan

O jornalista Almiro Marcos está trocando a redação do “Correio Braziliense” pela chefia de comunicação setorial da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) do governo de Goiás. Almiro Marcos foi repórter de “O Popular”. Almiro Marcos é tido como um profissional brilhante.

Pezão vira Sacão de Pancada e precisa se aposentar urgentemente. Para preservar sua saúde

Se não se aposentar, Antonio Silva deixa, em definitivo, de ser Pezão para se tornar, para-oficialmente, Sacão de Pancada do UFC. Se tem alguém precisando retornar, não aos bons tempos, mas aos tempos medianos, basta chamar o Sacão, opa, Pezão. Ele se aposentou? Oficialmente, não. Porém, se for esperto o suficiente, o fará agora, antes que se machuque gravemente ou seja defenestrado pelo poderoso chefão do UFC, Dana Write. As derrotas para Andrei Arlovski — recém-saído do túnel do tempo dos lutadores dráculas — e Frank Mir, dois atletas em franca decadência, mas absolutamente charmosos (“lendas”, como gostam de dizer os palavrosos, divertidos e imprecisos comentaristas-torcedores do canal Combate), foram vexatórias sobretudo porque Sacão-Pezão não lutou. Entrou no octógono como se fosse o personagem K., do romance “O Processo”, do tcheco Franz Kafka. Não sabia o que estava acontecendo e, depois do nocautaço, saiu do octógono sem saber se havia sido atropelado por uma Scânia ou por um trator. Havia sido atropelado por um Fusca, talvez da década de 1970, mas ainda com força nas mãos. Frank Mir, experimentado, percebeu que estava diante de um lutador que não reagia, que não queria luta. Há um truísmo: nas lutas de MMA quem fica parado, inteiramente na defensiva, se torna, em poucos minutos, amigo preferencial da lona. Em menos de 2 minutos, Pezão estava no chão, meio desmaiado, sendo socado por Frank Mir. Desculpe, leitor, a linguagem algo grosseira, mas Pezão se tornou uma espécie de Viagra dos lutadores decadentes sem elegância do UFC. Agora só falta ser nocauteado por Roy Nelson. A luta, se o termo apropriado é luta — passeio talvez seja menos impreciso —, entre Pezão e Frank Mir ocorreu, em Porto Alegre, na madrugada de domingo, 22, para segunda-feira, 23. O dia não foi bom para os brasileiros, que pareciam sonados e amantes da lota.

Filha do jornalista Ary Diógenes, a dentista Cristiane do Nascimento sofre AVC. Estado é gravíssimo

A dentista Cristiane Diógenes do Nascimento, de 38 anos, filha do jornalista Ary Diógenes, sofreu um AVC e está internada em estado gravíssimo no Hospital Amparo, no Setor Bueno, em Goiânia. Cristiane do Nascimento deu à luz uma menina há 16 dias e sofreu complicações pós-parto. Ary Diógenes é o decano dos jornalistas que cobrem as ações dos governadores de Goiás. É uma referência para todos que querem saber das histórias, fantásticas ou não, do Palácio das Esmeraldas.

Baixista da primeira formação da Legião Urbana é achado morto em hotel do Guarujá

O ex-baixista da Legião Urbana Renato Rocha, o Negrete, foi achado morto no domingo, 22, num hotel do Guarujá (SP). Ele, que tinha 54 anos, teve uma parada cardiorrespiratória. O corpo foi encontrado por Silvana Melky, amiga do músico. Deixa uma filha e um filho. Dado Villa-Lobos publicou no Facebook: “Fica a melhor lembrança, encontrou a paz. E, há tempos, muita saudade”. Em 1984, a Legião Urbana era formada por Renato Russo, Marcelo Bonfá, Dado Villa Lobos e Renato Rocha. O baterista Marcelo Bonfá relatou ao UOL: “O primeiro disco era para ser gravado com o Renato como baixista. A Legião começou com essa cozinha, eu na bateria e o Renato no baixo. A gente se identificava muito bem. Mas, nesse momento, o Renato cortou os pulsos dias antes de entrar no estúdio”. Por isso Renato Rocha entrou na banda. “Ele era uma figura louca, um cara gente fina.” Renato Rocha é um dos autores de “Daniel na cova dos leões”, “Quase sem querer”, “Plantas Embaixo do Aquário” e “Acrilic on canvas”. O programa “Domingo Espetacular” encontrou Renato Rocha, em 2012, como morador de rua, em São Paulo. Entrevistado pela TV Record, sustentou que não era dependente químico. Em 2012, Renato Rocha foi assunto de reportagem do programa "Domingo Espetacular", da rede Record. O programa contava que o ex-baixista tinha virado morador de rua em São Paulo. Em entrevista, ele negou ser dependente químico e dispensou tratamento em uma clínica no Rio de Janeiro. “Ainda tenho um cérebro aqui dentro, estou lúcido, não uso drogas, não roubo, trabalho com música”, frisou.

Caiado vai apoiar Iris para prefeito e Iris vai apoiar Caiado para governador

[caption id="attachment_29068" align="aligncenter" width="620"]Iris Rezende e Ronaldo Caiado: o “velho” e o “novo” se oxigenando em Goiânia e em Goiás. Uma aliança para 2016 e para 2018 Iris Rezende e Ronaldo Caiado: o “velho” e o “novo” se oxigenando em Goiânia e em Goiás. Uma aliança para 2016 e para 2018[/caption] Publicamente, o senador Ronaldo Caiado é um dos maiores críticos de o DEM fundir-se com outro partido. Já criticou a possibilidade de fusão com o PSDB — aliado histórico. Agora, com a hipótese de o partido se unir ao PTB, com o objetivo de se livrar da pecha de partido tipicamente nanico, o democrata não tem se manifestado de maneira radical. Por quê? Porque, com seu faro político privilegiado, Ronaldo Caiado percebeu que o PMDB se tornou uma casa sem dono, com um líder que, de regional, se tornou apenas municipal, quer dizer, de Goiânia. Iris Rezende não tem mais planos para disputar o governo de Goiás. Cansou-se de perder e agora planeja apostar num nome consistente e, apesar de que terá 69 anos em 2018, relativamente novo. O jogo é simples: como Iris Rezende sabe que não pode contar com o PT para “renová-lo” na disputa pela Prefeitura de Goiânia — hoje, se mantida a aliança que deu certo em 2008 e 2012, o PT o “suja” —, precisa de Ronaldo Caiado para torná-lo mais palatável e menos encanecido. Como o DEM não existe em Goiânia — e talvez não exista no Estado —, Ronaldo Caiado nada tem a perder se apoiar Iris Rezende, ou outro candidato do PMDB para prefeito. Pelo contrário, só tem a ganhar: poderá ser o candidato do partido a governador de Goiás em 2018. Para tanto, tem de se filiar ao partido? Não necessariamente. Mas, se houver a fusão entre PTB e DEM, o senador terá ganhado o pretexto adequado para migrar para o PMDB. Há outro ponto: hoje, Iris Rezende não tem prestígio algum no PMDB nacional, porque nenhum dos deputados federais — Daniel Vilela e Pedro Chaves — pertence ao seu grupo político. E o partido não tem nenhum senador. Porém, pelas regras de Brasília, um senador vale mais do que dois deputados federais. E aí, se Ronaldo Caiado se filiar ao PMDB, Iris volta a se fortalecer. Porém, se é adversário figadal do governo do PT, que é apoiado pelo PMDB, como ficará Ronaldo Caiado em termos de posicionamento político? É provável que, se se filiar mesmo ao partido, adotará um comportamento parecido com o do ex-senador Pedro Simon. Não custa ressaltar que o projeto eleitoral prioritário do democrata é mesmo em Goiás. Está cedo para a tomada de decisões? Se estivesse, Iris Rezende e Ronaldo Caiado não estariam amarrando acordos e marcando encontros e convidando a imprensa para registrá-los.

Pesquisadores, marqueteiro e político avaliam que Jayme Rincón pode ser eleito prefeito de Goiânia

[caption id="attachment_29069" align="aligncenter" width="620"]Mário Rodrigues, Gean Carvalho e Bráulio Morais: chances de Jayme Rincón ser eleito prefeito de Goiânia são altas Mário Rodrigues, Gean Carvalho e Bráulio Morais: chances de Jayme Rincón ser eleito prefeito de Goiânia são altas[/caption] O Jornal Opção ouviu pesquisadores, como Gean Carvalho, do Instituto Fortiori, e Mário Rodrigues, do Instituto Grupom, um marqueteiro e um político e pediu para que avaliassem uma possível candidatura de Jayme Rincón, do PSDB, a prefeito de Goiânia, em 2016. Todos admitiram que um governador, sobretudo um tão atilado politicamente como o tucano-chefe Marconi Perillo, não trabalha com apenas um caminho no período pré-eleitoral. Porque, se uma hipótese naufragar, tem outras opções. Porém, no momento, “o candidato” — ou pré-candidato ou quase pré-candidato — é mesmo Jayme Rincón. Primeiro, porque é o nome que Marconi Perillo prioriza como mais viável e, como sugeriu recentemente, é o que demonstra mais vontade de disputar. Segundo, não tem receio de enfrentar qualquer candidato — nem uma “vaca sagrada” como Iris Rezende. Terceiro, consagrou-se, nos últimos quatro anos, como o gestor que consegue transformar projetos em obras de qualidade — e com extrema agilidade. Bráulio Morais, ex-vereador em Goiânia e articulador político do primeiro time — atuando quase sempre nos bastidores, ao lado do governador Marconi Perillo —, é peremptório: “Jayme Rincón tem plenas condições de ser eleito prefeito, e derrotando figuras tradicionais, como Iris Rezende. O apoio de Marconi é decisivo, sobretudo porque está bem avaliado como gestor. Mas é preciso admitir que Jayme tem seu próprio valor. Ele é ousado, ágil, hábil, inteligente, não tem preguiça e debate com conhecimento de causa, e de maneira enfática, os problemas de Goiânia. As pessoas que o ouvem percebem que tem vontade de governar a capital, que é proativo, não meramente reativo”. “Mas candidato do governo não ganha em Goiânia”, reza o lugar comum. Gean Carvalho pondera: “Com um candidato consistente, como Jayme Rincón, e depois de uma administração problemática como a de Paulo Garcia, mal avaliada pela população, não resta a menor dúvida: o eleitor vai apostar num candidato com a imagem de gestor e de renovador. O próximo prefeito de Goiânia terá a imagem oposta à de Paulo Garcia. O perfil é o de Jayme, que é ‘leve’, tem conteúdo e pode ser trabalhado de maneira inteligente pelo marketing político-eleitoral”. O marqueteiro entrevistado, que preferiu não se identificar — porque deve fazer uma das campanhas —, corrobora a tese de Gean Carvalho: “A história de que candidato do governo não ganha em Goiânia precisa ser relativizada. Um candidato propositivo, com a imagem cristalizada de gestor e que consiga criar expectativas positivas nos eleitores, pode ser eleito, independentemente se tem o apoio do governo do Estado ou não. Pesquisas e o discurso das pessoas nas ruas sugerem que a eleição de 2016 vai ter uma dinâmica diferente das últimas eleições. Uma coisa é certa: Goiânia não quer a permanência do PT no poder e pode rejeitar o PMDB de Iris Rezende devido à ligação com Paulo Garcia”. Mário Rodrigues frisa que “o candidato tem de ser dinâmico, não pode ter a pecha de preguiçoso. É o que em aparecido nos nossos levantamentos. Jayme Rincón ainda é um ponto de interrogação. Ele ainda não é muito conhecido, o que, a rigor, não é um problema sério. Porque pode construir sua imagem. Acrescento que só tem 16 meses para construir, ante os olhos dos eleitores, o perfil de um político dinâmico e gestor capaz. Jayme precisa ser discutido pela sociedade, não necessariamente pela imprensa. Ele precisa ‘entrar’ na pauta das pessoas. Dos nomes postos, é um dos que mais tem potencial”.

Michel Temer não quer expulsões no PMDB e sugere que problemas locais devem ser resolvidos localmente

[caption id="attachment_29060" align="alignright" width="300"]Friboi, Michel Temer e Pedro Chaves Friboi, Michel Temer e Pedro Chaves: vice-presidente e dois de seus aliados em Goiás | Foto: reprodução[/caption]   Um peemedebista manteve, recentemente, uma longa conversa com o vice-presidente da República, Michel Temer, a respeito de assuntos afeitos à política de Goiás. Temer foi sincero: a política de Goiás, ante o quadro caótico do país — até com a hipótese do impeachment da presidente Dilma Rousseff —, não está entre suas prioridades. O vice-presidente frisou, porém, que não ficou satisfeito com o resultado eleitoral do PMDB nas eleições de 2014. “Não adianta discutir: Goiás enviou apenas dois deputados federais para Brasília. Antes tinha cinco. Temer, como qualquer líder, não aprecia o esfacelamento gerado pela liderança equivocada de Iris Rezende.” Mesmo sugerindo que não falaria “mal” de Iris Rezende, e que não se sentiria confortável para pedir intervenção no PMDB goiano com objetivo de enfraquecer o líder octogenário, porque se trata de integrante histórico do partido, Temer admitiu que é preciso mudar a conduta política das lideranças locais. Sublinhou, também, que é contra a expulsão de Júnior Friboi. No diálogo, Temer frisou que se política se faz somando, atraindo, convidando, mas não expurgando. O vice-presidente garantiu que tem simpatia pelo grupo liderado por Friboi e Maguito Vilela, que inclui os deputados federais Daniel Vilela e Pedro Chaves, além de vários prefeitos. Temer não disse, mas insinuou que os problemas locais devem ser resolvidos localmente. Porém, sugeriu que o PMDB precisa voltar a eleger uma maior bancada de deputados federais e pelo menos um senador. É que, em Brasília, o que vale não são prefeitos, até mesmo de capitais, mas deputados e senadores. A força do PMDB é concentrada no Congresso Nacional — por isso se passa a impressão de que o Brasil tem um sistema presidencial meio parlamentarista. Dilma Rousseff é a presidente e, portanto, governa, manda. Entretanto, a partir do Parlamento, o PMDB exerce um certo controle do governo. É quase um governo paralelo.  

Tucano duvida de apoio de Marconi Perillo a Vanderlan Cardoso

Um tucano de bico erado e grande disse ao Jornal Opção: “Noto que Vanderlan Cardoso está tentando se aproximar do governador Marconi Perillo para conquistar seu apoio para disputar a Prefeitura de Goiânia. Mas há um problema a ser considerado. Quando terminou o primeiro turno, em 2014, o governador enviou emissários para pedir o apoio de Vanderlan para a disputa do segundo turno. No entanto, o presidente do PSB decidiu não apoiá-lo. Quem fica neutro pode, depois, cobrar ou pedir apoio? Não pode, é claro”. O tucano afirma que Marconi Perillo é um político pragmático e, pensando na disputa de 2018, pode “sacrificar” a disputa de 2016. “Mas acredito que, ao perceber que pode eleger um candidato em Goiânia, Jayme Rincón, Marconi não vai apoiar Vanderlan. Ninguém ‘doa’ poder.”