Por Euler de França Belém
Do ponto de vista corporativista do sindicalismo, o “Estadão” cometeu uma heresia na semana passada: demitiu um jornalista, Alessandro Giannini, editor assistente de internacional, que integra a diretoria do Conselho de Diretores do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Teoricamente, o “Estadão” não poderia afastá-lo — porque diretores de sindicatos têm estabilidade no emprego — e agora terá de enfrentar o sindicato e a Justiça Trabalhista, que certamente cobrará a reintegração do profissional. O “Estadão” está demitindo, mas não em massa. São demissões pontuais. Segundo o Portal dos Jornalistas, as demissões seguem a “tendência que vem se consolidando em alguns veículos de comunicação de evitar cortes em escala, a fim de, entre outras razões, não ter que negociar compensações com o sindicato”.
O grupo político denominado de G-3, encabeçado pelas siglas (PSD, PHS e PEN), ganha mais um aliado na composição do quadro partidário do movimento. Na quarta-feira, 25, o PPS, sinalizou aos líderes do movimento que vai aderir à sigla — formatando o G-4, como será chamado daqui pra frente.
O movimento que nasceu com a proposta de fazer política de uma forma diferenciada, cujo principal objetivo é colocar em pauta as questões sociopolíticas não apenas nas vésperas da eleição, chamou atenção do presidente do PPS, André Almeida (foto), que, na última reunião, firmou aliança com o grupo. Para os fundadores do G-3, a vinda do PPS ao movimento, possibilita ganho de força e qualidade na conjuntura política do município.
A formação do grupo, em Anápolis, representa o crescimento da terceira via que aos poucos está ganhando força e espaço para discutir as propostas políticas de 2016. Por enquanto, não é de interesse do G-4 apontar nomes que possa compor a chapa majoritária no próximo pleito. O grupo se mantém focado no projeto de dialogar com a sociedade.
O G-4 não descarta a possibilidade de expansão do grupo e ressalta que está de portas abertas para todos os partidos que pensam da mesma forma e pretendem se unir ao movimento. O grupo que ganhou notória visibilidade no cenário político, em Anápolis, tem sido procurado assiduamente por partidos que já estão de olho em 2016.
Lançado oficialmente no dia 29 de janeiro deste ano, o grupo é liderado pelos presidentes municipais: Thiago Sousa (PSD), Pastor Elismar (PHS) e Domingos do Cedro (PEN) juntamente com a militância da três siglas. No entanto, a intenção é buscar ainda mais adesão de outros partidos interessados em abraçar o projeto.
A soma das siglas possibilitou ao grupo intitulado de Anápolis Melhor elaborar um projeto diferenciado que promete dialogar de perto com a sociedade. A intenção é ministrar mensalmente seminários nas regiões de Anápolis com temas que agregam a participação popular, como educação, saneamento, segurança, saúde, mobilidade urbana, juventude, desenvolvimento socioeconômico, drogas e sustentabilidade.
O grupo começa em março um ciclo de 10 debates, cuja finalidade é elaborar um documento que será chamado de Carta Anápolis, onde serão anotadas todas as reivindicações da população. O primeiro encontro está marcado para quinta-feira, 5, no bairro Calixtolândia, às 19h30, na Rua Roque Moreira, quadra 10, lote 16, Residencial Itatiaia.
Um deputado da base governista garante que José Nelto “chegou à Assembleia Legislativa cantando de galo, mas, nesta semana, acabou piando como um franguinho. Santana Gomes deu uma enquadrada geral no novo paladino da ética”.
Santana Gomes frisou que José Nelto foi cassado e que viajou em avião público, sem nenhum pudor. “Só faltou lembrar a história de como jogou pedras no caixão da menina Leide das Neves, que morreu em decorrência do césio. Zé Nelto queria impedir que fosse enterrada no Cemitério Parque”, afirma um deputado. “Zé Nelto esquece rápido seus próprios problemas.”
Recebi a fotografia acima e, como humor não faz mal a ninguém, divulgo-a. Para deixar o espírito mais leve e descontraído. Divertida, não é, leitor, a criatividade dos brasileiros?
Um juiz "confiscou" um Porsche e um piano do ex-empresário bilionário Eike Batista. Aí alguém, esperto e rápido, criou o "quadro" acima.
Um deputado estadual garante que o advogado Leon Deniz vai deixar a presidência da Comissão de Ética e Disciplina do PMDB.
Leon Deniz queria sair agora, mas, a pedido do presidente regional do PMDB, Samuel Belchior, e do deputado estadual José Nelto, vai esperar mais alguns dias.
O grupo de Leon Deniz, que faz oposição ao grupo que comanda a OAB-Goiás, critica o fato de Henrique Tibúrcio ter deixado a presidência da Ordem para assumir o cargo de secretário de Governo na equipe do governador Marconi Perillo (PSDB). Chega a criticar até a filiação de Tibúrcio ao PSDB. Porém, tudo aquilo que condenam em Tibúrcio “perdoam” em Leon Deniz. Este, além de filiado ao PMDB, preside sua Comissão de Ética. Se Iris Rezende tivesse sido eleito, possivelmente faria parte de sua equipe.
Leon Deniz está de olho na disputa pela presidência da OAB em novembro deste ano. Pode ser candidato ou pode apoiar Lúcio Flávio ou Paulo Teles para presidente.
[Frederico Jayme e Júnior Friboi: na linha de fogo de Iris Rezende e do deputado José Nelto]
A Comissão de Ética e Disciplina do PMDB deu 15 dias de prazo — a partir da notificação — para o empresário Júnior Friboi, o ex-deputado Frederico Jayme e Emival de Oliveira Santos se explicarem sobre a “denúncia” de suposta infidelidade partidária. Os três, embora filiados ao PMDB, não apoiaram Iris Rezende para governador, nas eleições de 2014, e optaram por apoiar a candidatura do governador Marconi Perillo, do PSDB.
Os três políticos serão notificados por Dorival (Dori) Mocó nos próximos dias.
O ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende, o deputado estadual José Nelto e o presidente do PMDB, Samuel Belchior, são os três políticos mais empenhados em expulsar Friboi, Frederico Jayme e Emival de Oliveira Santos.
Na edição de domingo, 22, de "O Popular" constava o nome de Luiz Fernando Rocha Lima como diretor editorial, logo abaixo do nome do diretor superintendente, Tasso Câmara. Na edição de segunda-feira, 23, o nome do executivo desapareceu do espaço que sinalizava que dirigia a redação do jornal, acima da editora-chefe, Cileide Alves.
A partir de agora, Cileide Alves responde diretamente ao vice-presidente do Grupo Jaime Câmara, Maurício Duarte, o principal executivo da empresa, abaixo apenas do presidente do Conselho de Administração, Jaime Câmara Júnior, e do presidente, Cristiano Roriz Câmara.
Embora tenha perdido o comando da redação, Luiz Fernando Rocha Lima, o Nandão, permanece no GJC, como diretor. Ele, que cumprirá "missões especiais", pertence ao grupo de Júnior Câmara, mas não ao de Cristiano Câmara. A velha geração está definitivamente fora do comando executivo dos empreendimentos. Ronaldo Borges Ferrante é apontado como o último dos moicanos.

[caption id="attachment_27139" align="aligncenter" width="620"] Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR[/caption]
- Política: "Para um presidente brasileiro ser cassado, ele deve fazer algo flagrantemente errado. Mas muitos fazem isso e sobrevivem", começa o autor [Jonathan Wheatley]. Para ele, entretanto, o que realmente conta é a perda de apoio no Congresso.
- Petrobras: Com todos os escândalos envolvendo a estatal, o pessimismo do mercado diante do governo apenas aumenta e pressiona ainda mais a presidente. Ele destaca que, se em algum momento o Congresso decidir fazer algo para um impeachment, "a Petrobras forneceria o pecado flagrante". "Dilma foi presidente do conselho de administração, quando a maior parte da suposta corrupção aconteceu", ponderou.
- Confiança do consumidor: "Os consumidores estão extremamente saturados", diz o jornal, ao mencionar um estudo da FGV que aponta a queda no índice de confiança do consumidor para o menor nível desde 2005.
- Inflação: A publicação reitera que há 20 anos a inflação no Brasil já foi de cerca de 3000% ao ano. "Muitos são jovens demais para lembrar, mas outros não", diz o texto, complementando que "alguns temem que o governo abandone a meta de inflação", que está em 4,5% ao ano.
- Desemprego: Segundo o Financial, a perda de 26 mil empregos em janeiro, além da recente greve de caminhoneiros pelo país, apontam que "o desemprego é um grande desafio de popularidade para Dilma".
- Confiança do investidor: O texto diz também que o governo está sendo forçado a vender cada vez mais títulos de contratos de dívida de curta duração, por conta da preocupação dos investidores com a capacidade do governo em cumprir metas orçamentárias.
- Orçamento: O FT menciona o primeiro déficit orçamentário primário em mais de uma década em 2014, "efetivamente levando o país de volta aos dias sombrios antes de começar a implementar pelo menos uma aparência de disciplina fiscal".
- Economia: Os investidores esperavam que a nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda iria mudar, diz. "Mas a tarefa parece cada vez mais difícil". "Levy tem aparecido como uma figura solitária", completa.
- Água: A seca na região Sudeste também é apontada como um motivo para o impeachment de Dilma: "a sensação de aproximação do apocalipse no Brasil é sublinhada por uma escassez de água que atinge a cidade de São Paulo", diz.
- Eletricidade: O FT cita a derrota do PSDB para o PT em 2002, dizendo que, "na última vez em que um governo foi derrubado (embora nas urnas, e não por impeachment), a principal causa foi o racionamento de energia elétrica".
Em menos de um mês, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, já se reuniu duas vezes com o supersecretário de Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás, Vilmar Rocha, para tratar de assuntos administrativos.
No início do mês, Kassab esteve em Goiânia, na posse de Vilmar — e depois se reuniu com o secretário e com o governador Marconi Perillo —, e nesta semana o ministro recebeu o secretário em seu gabinete, em Brasília, para novamente receber pleitos do governo.
As duas reuniões num curto espaço de tempo comprovam que Vilmar tem as portas não só abertas, mas escancaradas no Ministério das Cidades.
Kassab e Vilmar são amigos de longa data e companheiros de PSD. Nos bastidores, dizem, este foi um dos motivos de Marconi escolher Vilmar para a pasta. A escolha parece ter sido acertada.
“O tratamento que estamos recebendo no Ministério das Cidades tem sido especial e diferenciado”, diz Vilmar. “Essa é a vantagem de termos um ministro amigo e companheiro e que tem um ótimo relacionamento também com o governador Marconi Perillo”, acrescenta.
[A fotografia registra o clima positivo entre Marconi Perillo com empresários e políticos]
O senador Ronaldo Caiado é apontado como um político civilizado e, apesar do discurso contundente, diplomático e respeitoso. No entanto, na posse da direção do Sebrae, recentemente, faltou compostura ou diplomacia ao presidente do Democratas. Quando o governador de Goiás, Marconi Perillo, concluiu seu discurso, o líder do DEM não se levantou para cumprimentá-lo. Todos os integrantes da mesa, exceto o senador, cumprimentaram o tucano-chefe. Ronaldo Caiado e Marconi Perillo eram as duas principais autoridades políticas presentes e é praxe o respeito mútuo — o que se chama em geral de liturgia do poder —, mesmo quando há divergências políticas acirradas.
O presidente da Assembleia Legislativa, Helio de Souza, também filiado ao DEM, cumprimentou o governador de maneira efusiva.
O superintendente do Sebrae, Igor Montenegro, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves de Oliveira, elogiaram o governador Marconi Perillo, em seus discursos, de maneira ampla, indicando que contribui de forma decisiva para o crescimento e o desenvolvimento do Estado. Mencionado de modo episódico mas respeitoso por Montenegro e Alves de Oliveira, Caiado teria ficado furioso, segundo um dos presentes à solenidade.
Assessoria de Ronaldo Caiado contesta
A assessoria do senador Ronaldo Caiado apresenta outra versão: "No seu discurso, o governador Marconi Perillo mencionou nominalmente todos os que estavam na mesa, mas não citou o senador Ronaldo Caiado".
Um tucano contesta a assessoria do senador: "O governador Marconi Perillo mencionou os empossados e sublinhou que estava cumprimentando todos em nome deles".
O presidente do Grupo Jaime Câmara, Cristiano Roriz Câmara, indicou Maurício Duarte, vice-presidente, para ser o principal responsável pela área de jornalismo de seus empreendimentos. O executivo assume as funções que cabia ao diretor de Jornalismo, Luiz Fernando Rocha Lima. Ele já se tornou interlocutor junto ao maior anunciante do GJC, o governo do Estado de Goiás. Luiz Fernando Rocha Lima permanece no GJC e vai cuidar de missões especiais. A cúpula sublinhou que a editora-chefe, Cileide Alves, ao contrário do que sugerem especulações, permanece prestigiada.
O analista de política, mesmo se entortar o cérebro, terá dificuldade para entender a atual fase do PMDB. De longe, fica-se com a impressão de que Iris Rezende é seu líder máximo. Porém, examinando de perto, fica-se com a impressão de que o verdadeiro líder é o senador Ronaldo Caiado. “Mas como?!”, certamente perguntará o analista, com interrogação e exclamação juntas, uma exigindo a outra.
Ronaldo Caiado, afinal, é presidente regional de uma legenda nanica, o DEM, que só tem um deputado estadual, escassos prefeitos e, claro, tem um senador (mas, no caso, a força é do político, não do partido).
Pois é assim mesmo: embora seja presidente do DEM, Ronaldo Caiado está agindo — e não por conta própria, e sim incentivado por Iris Rezende, José Nelto e Samuel Belchior — como verdadeiro presidente do PMDB. É como se presidisse dois partidos.
Por trás disso, a decadência da liderança política do PMDB, que envelheceu e não tem sucessores— ou melhor, não aceita os sucessores internos, como o deputado federal Daniel Vilela, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e o empresário Júnior Friboi. Iris aceita Caiado comandando o PMDB, ainda que informalmente, mas não passar o bastão político para o trio citado.

Ao ser informado pelo Jornal Opção que a Comissão de Ética e Disciplina do PMDB vai se reunir na quinta-feira, 26, para examinar sua expulsão, o ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Frederico Jayme (foto) disse que está esperando a oportunidade de se defender.
“A cúpula do PMDB terá de me convocar para que eu apresente minha defesa oral e por escrito. Quando for convocado, vou expor os motivos pelos quais não apoiei Iris Rezende na campanha de 2014”, afirma Frederico Jayme. O ex-deputado, líder histórico do PMDB — inclusive durante a ditadura, quando Iris Rezende estava cassado e não fazia nenhuma crítica aos generais-ditadores —, vai listar todas as razões pelas quais optou por apoiar o governador Marconi Perillo. Um dos motivos tem a ver com o patrimônio de Iris Rezende.
Por trás da tentativa de expulsão de Frederico Jayme está o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende. José Nelto, um dos principais defensores da expulsão, estaria sendo monitorado por Iris Rezende. Numa reunião, José Nelto teria dito que expulsar Frederico Jayme será um recado para outros peemedebistas.
Na quinta-feira, 26, a Comissão de Ética e Disciplina do PMDB vai se reunir para analisar os pedidos de expulsão de Emival de Oliveira Santos, Frederico Jayme e Júnior Friboi (foto).
Um advogado ligado ao presidente da Comissão de Ética, Leon Deniz, diz que a maioria, orientada por Iris Rezende, tende a concluir pela expulsão, mas há resistência de pelo menos três integrantes. O presidente só vota em caso de empate.
É a Comissão de Ética que recomenda ou não a expulsão de integrantes do partido.
Uma visitante que percorreu a unidade do Campus da Universidade Federal de Goiás, nesta semana, ficou impressionado com a quantidade de alunos bebendo cerveja — e durante o período das aulas. O uso de álcool pode prejudicar o aprendizado e, ao mesmo tempo, piorar as relações entre professores e estudantes.
Sem contestação alguma dos funcionários e vigilantes da UFG, um jovem vendia cervejas para os estudantes — "estupidamente geladas", disse ao indicar uma caixa de isopor — com a maior tranquilidade e sem demonstrar qualquer receio. "Faço isso sempre", frisou, ao ser inquirido.
O reitor da UFG, Orlando Afonso Valle do Amaral, tomou medidas drásticas para combater o tráfico de drogas — maconha e cocaína — dentro do Campus. Vale a pena investigar o consumo de bebida alcoólica.
(A fotografia acima é ilustrativa, não tem a ver com os fatos.)
Vale a pena ler, abaixo, o depoimento da professora Tânia Rezende, do curso de Letras da UFG, postado no Facebook.
Post da professora Tânia Rezende, da UFG, no Facebook
“Há algum tempo, o uso desregrado de drogas e álcool vem me chamando atenção na universidade, não só entre os/as alunos/as, entre docentes também. Temos casos de professores/as que vão bêbados/as pras suas aulas e para reuniões.
“Os/As adolescentes e jovens deixam de viver para estudar e entrar para a universidade, uma vez na universidade sentem-se liberados/as para viver.
“O consumo de drogas e bebidas alcoólicas é um problema social geral, temos de encarar isso. Por outro lado, o consumo de drogas e álcool em centros de excelência como USP e Unicamp é muitas vezes maior que na periférica UFG. Não é o consumo de drogas e álcool que faz o merecimento e o conceito de uma universidade. Nosso falso moralismo e nossa hipocrisia irremediável contribuem muito para a manutenção desse quadro, somos todos/as responsáveis por isso.”