Por Euler de França Belém
O prefeito de Itaberaí, Roberto Silva (PRTB), será candidato à reeleição. Mas vai enfrentar uma pedreira, o candidato da base do governador Marconi Perillo — que tanto pode ser a ex-prefeita Rita de Cássia como o deputado estadual Jean Carlo (PHS). Se quiser mesmo disputar a Prefeitura de Itaberaí, Rita de Cássia deve trocar o DEM pelo PSDB.
O ex-deputado federal Marcelo Melo (PMDB) não é um político ortodoxo. “A gestão do prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin, é ruim. Mas não torço para que piore.
Poderia até me beneficiar eleitoralmente, mas não quero que a cidade e seus habitantes sejam prejudicados.”
O peemedebista deve ser candidato a prefeito, e com o apoio do PSDB do deputado federal Célio Silveira. “Nós controlamos a Câmara Municipal e deveremos ter o apoio de dez partidos. Vamos ter uma chapa forte pra vereador.”
O deputado estadual Daniel Messac, do PSDB, tirou licença, por 120 dias. O empresário Victor Priori é o seu substituto.
O produtor rural e empresário Priori, apontado como um dos homens mais ricos do Sudoeste goiano — é o mais rico de Jataí —, deve ser candidato a prefeito de Jataí, em 2016. Ele tem sido apontado como um “perdedor nato”, pois foi derrotado quatro vezes seguidas. Um de seus equívocos é avaliar que dinheiro é o centro de tudo e não o debate político.

“O Solidariedade vai lançar candidatos a prefeito nos 60 maiores municípios de Goiás. Em algumas cidades, devemos bancar o vice. Nós temos nomes consistentes na maioria das cidades, como Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Rio Verde”, afirma Armando Vergílio. “Nós estamos fortes.” “Em Anápolis, nós temos três vereadores e o deputado estadual Carlos Antônio pode ser candidato a prefeito. Ele é popular na cidade”, sublinha o líder do Solidariedade.
Na disputa pela Prefeitura de Goiânia, o Solidariedade, afirma seu presidente, vai manter uma posição independente. “Não temos pré-disposição para fazer alinhamento automático com quem quer que seja nem para fazer oposição demolidora”, afirma Armando Vergílio. É possível que Armando Vergílio seja candidato a prefeito? Ele prefere não responder agora. Mas, sim, é provável.
Na próxima semana, ou na seguinte, a Assembleia Legislativa vai indicar o advogado e ex-deputado Joaquim de Castro para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. Joaquim de Castro vai assumir a vaga de Virmondes Cruvinel, que está se aposentando.
A Metrobus pode ser privatizada. A ideia de seu presidente, Eduardo Machado, teria agradado o governador Marconi Perillo. A estatal do transporte coletivo é dinossáurica e dispendiosa.
O presidente Nacional do Pros, o goiano Eurípedes Júnior, inverteu a lógica tradicional: é mais forte na corte do que na província. Eurípedes Júnior tem portas abertas em vários ministérios, em Brasília, mas é ignorado nos gabinetes dos secretários do governo de Goiás.
Iris Rezende impôs Gilson Roriz no comando do PMDB de Luziânia. Mas uma coisa é certa: o partido só tem chance de eleger o prefeito da cidade se bancar o ex-deputado Marcelo Melo.
De um peemedebista que conhece Iris Rezende como a palma de sua mão: “Iris não tem a mínima intenção de compor com o PT na eleição de 2016. Se tivesse não estaria tão próximo de Ronaldo Caiado. Porém, como político experimentado, vai esperar que o PT rompa a aliança”.
Antônio Gomide vai ser o coordenador da campanha do prefeito de Anápolis, João Gomes, do PT. O ex-prefeito está animado e avalia que João Gomes vai ser reeleito. Gomide deve disputar o governo em 2018 e, se for derrotado, deve disputar a Prefeitura de Anápolis em 2020.
Ás do setor de loteamentos, o presidente do PMDB de Goiás, Samuel Belchior, tem pelo menos 20 mil lotes. Os loteamentos precisam de investimentos em infraestrutura. Quando foi divulgado o suposto relacionamento de Samuel Belchior com a pastinha Luciane Hoeper, dois bancos — um deles o Bradesco — decidiu não mais financiá-lo. Júnior Friboi pegou seu jato e levou Samuel Belchior à cúpula do Bradesco, que, com um “avalista” como o ex-sócio da JBS, manteve o financiamento.
O empresário Júnior Friboi deve ser candidato a presidente do PMDB de Goiás. Ele vai enfrentar José Nelto ou Adib Elias.
De um maguitista roxo: “Daniel Vilela (PSDB) não disputa mandato de deputado federal ou senador em 2018. Ele planeja disputar o governo do Estado. Politicamente, é muito ambicioso”. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), vai priorizar, na disputa de 2018, seu filho Daniel Vilela. Se Daniel Vilela disputar o governo do Estado ou o Senado, Maguito Vilela reflui e nada disputa. Porém, se o filho não disputar eleição majoritária, é possível que o prefeito dispute mandato de senador.