Por Euler de França Belém
Antes apontada como estrela de “O Popular”, a repórter estaria escanteada na redação e estaria prestes a "voar"
Comenta-se que, na redação de “O Popular”, os únicos que não estão descontentes são os três “interventores”. A redação, que funcionava no piloto automático, agora começa a cumprir regras bem definidas, de acordo com os interesses do Grupo Jaime Câmara. Entre os principais insatisfeitos estaria a repórter Fabiana Pulcineli, antes apontada como a principal estrela da redação.
O GJC certamente não será pego de surpresa se Fabiana Pulcineli anunciar que vai trabalhar na assessoria do senador Ronaldo Caiado (DEM) ou na pré-campanha de Iris Rezende para prefeito de Goiânia.
Fabiana Pulcineli, repórter competente e séria, também foi convidada para dirigir a comunicação de um candidato a presidente da OAB de Goiás.
A jornalista não bateu o martelo, pois “adora” o jornalismo diário. Mas o quadro de crise — e até de terror — na redação do “Pop” não a agrada. Dorme-se “prestigiado” e acorda-se “demitido”.

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Salma Saddi é apontada como uma força da natureza, ousada, competente e íntegra, no comando do Iphan em Goiás. Apesar disso, e de ter um apoio multipartidário, o deputado federal Rubens Otoni, do PT, estaria jogando duro, em tempo integral, para derrubá-la com o objetivo de colocar um aliado no seu lugar.
Salma Saddi [foto acima, de seu Facebook] tem o apoio de setores da esquerda, do governador Marconi Perillo, da presidente Iphan nacional. Sobretudo, não há nenhum setor ligado à preservação do patrimônio histórico que defenda sua saída. Aliás, todos dizem o mesmo: “Fica, Salma Saddi. O patrimônio histórico agradece”.
Rubens Otoni, que não trabalhou para emplacar Edvard Madureira num cargo federal, pode não conseguir aplicar um pequeno golpe de Estado no Iphan.

A senadora Lúcia Vânia e o empresário Vanderlan Cardoso se reuniram na segunda-feira, 3, em Brasília, com o presidente nacional do PSB e definiram a data da filiação da tucana ao partido. Será no dia 25 de agosto, numa terça-feira, às 9 horas, na Câmara Municipal de Goiânia.
O PSB nacional avalia que a senadora Lúcia Vânia, conhecida no Senado, como “rainha das comissões” — dado seu trabalho efetivo na proposição de coisas essenciais —, é sua maior conquista política dos últimos anos.
Já Vanderlan Cardoso está definido como candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB. O partido, em nível nacional, vai investir na sua candidatura.
Não convide os senadores do DEM para o mesmo Romanée-Conti. Pode sair sangue... parecido com o vinho
O governador de Goiás, Marconi Perillo, retornou de Brasília com prestígio em alta. A presidente Dilma Rousseff, ministros (os que contam, como Aloizio Mercadante e Joaquim Levy), jornalistas (o tucano goiano se tornou uma fonte privilegiada sobre política nacional) e tucanos deram atenção redobrada ao líder do PSDB.
Na definição da pré-pauta, em reunião com os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a estrela de Marconi Perillo brilhou. Ele foi ouvido atentamente e o que disse se tornou tema do encontro.
O tucano foi escolhido para ser o porta-voz do Centro-Oeste no encontro com Dilma Rousseff. Ao que o nominam de “moderado”, Marconi Perillo sublinha que está pensando sobretudo no país e no seu Estado.
La Fontaine conta, numa de suas fábulas, que, ao se encontrar com Ionesco e Beckett, nas proximidades do Céu e do Inferno, Kafka teria perguntado: “É verdade que Akira Kurosawa é o maior cineasta vivo do Japão?” Ionesco, teatral, teria replicado: “Do Japão, não; do mundo”. Beckett, fazendo ar de homem complicado, teria reparado: “Vivo, não sei. Mas está entre os grandes. Como cineasta, é maior, muito maior, do que eu”. Aí, percebendo Max Brod num canto, ouvindo La Fontaine, Kafka, à sua maneira sombria, teria feito uma pergunta letal: “O cineasta japonês é grande, de fato. Mas está mesmo vivo? Ou está vivo, como nós três e Flaubert, Proust e Joyce, quer dizer, artisticamente?”. C. F. Xavier de Almeida Franco, primo de Monteiro Lobato, que passava por ali, supostamente fugindo de Uberaba, esclareceu: “Pois é, segundo o jornal ‘O Popular’, de Goiânia, o diretor de ‘Ran’, ‘Kagemusha’, ‘Derzu Uzala’ e os ‘Sete Samurais’ está vivíssimo e dará uma palestra na Universidade Federal de Goiás”.
Quando C. Xavier terminou de falar, a editora de “O Popular”, Cileide Alves, acordou e descobriu que estivera sonhando. Afinal, concluiu, Akira Kurosawa nasceu em 1910 e morreu, aos 88 anos, em 1998. O diretor japonês faleceu há quase 17 anos, mas os críticos de cinema do “Pop” não informaram à editora da coluna “Giro”, a competente Márcia Abreu. Leia nota do jornal publicada na edição de segunda-feira, 3: “Seminário — O Núcleo de Estudos Globais da UFG promove no dia 6 a jornada de estudo ‘Hiroshima 70 anos’. Presença do embaixador Sérgio Duarte (MRE/ONU) e do cineasta japonês Akira Kurosawa”.
Atenção, leitor amigo dos fatos: não se trata de sessão espírita, não. Márcia Abreu [foto acima, de seu Facebook] e “O Popular” erraram. Porém, como sugerem Iúri Rincón Godinho e Cezar Santos, convém marcar “presença”. Quem sabe, não mais do que de repente, o espírito de Akira Kurosawa aparece para alegrar alguns e assustar outros, talvez a maioria.
Apostando na possibilidade de o deputado federal peemedebista Daniel Vilela disputar (e ganhar) o governo de Goiás em 2018, o jornalista Bruno Rocha Lima [foto acima, de seu Facebook] pode deixar “O Popular para assessorá-lo.
Bruno Rocha Lima estaria colidindo com o grupo de jornalistas que está dirigindo a redação de “O Popular” (Cileide Alves teria se tornado uma espécie de rainha da Inglaterra).
Profissional ético e competente, se confirmada a contratação, Bruno Rocha Lima vai fortalecer a equipe de comunicação (quase uma redação) de Daniel Vilela, que já conta com os préstimos de Pedro Palazzo e Rodrigo Czepak.
Recentemente, Bruno Rocha Lima quase deixou o jornal para assumir a assessoria do secretário de Gestão e Planejamento do governo de Goiás, Thiago Peixoto.
[O deputado Virmondes Cruvinel, do PSD, com o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, do PDT]
Político que não se recicla, que não busca informações e referências novas, está fadado a estacar na mesmice e eventualmente naufragar nas urnas. Por isso, lideranças bem-sucedidas ou realmente promissoras são aquelas que procuram (e encontram) experiências que vão enriquecer seu campo de atuação.
O jovem deputado estadual Virmondes Cruvinel (PSD) deu, mais uma vez, um bom exemplo para seus pares. Ele mostrou interesse, entrou em contato, ou seja, se articulou, e acabou sendo convidado pessoalmente para uma audiência com o governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), na quarta-feira, 22, em Cuiabá.
E não foi uma audiência qualquer. Virmondes foi ouvir diretamente de Pedro Taques suas impressões sobre o programa Transforma Mato Grosso, a principal ação de ajuste administrativo do Estado vizinho. “Na verdade, o programa é um ousado plano de metas, no qual cada secretário de governo assinou um compromisso de resultados”, destaca Virmondes.
O deputado estadual diz que a conversa com o governador fluiu muito, pois ambos têm experiências semelhantes. Taques é procurador da República licenciado e foi senador. Virmondes é procurador do Estado licenciado e agora está no Legislativo.
Outro encontro do deputado estadual no Mato Grosso foi com o secretário de Assuntos Estratégicos, Gustavo Coelho. “Ele foi vice-presidente da Federação das Indústrias e é um dos principais auxiliares do governador no acompanhamento do programa Transforma”, afirma Virmondes.
O deputado estadual já saiu de Cuiabá com outro compromisso agendado com o governador: Pedro Taques solicitou ao deputado goiano que realize uma palestra sobre o Estatuto da Microempresa — cuja minuta do projeto de lei foi apresentada por Virmondes ao vice-governador de Goiás, José Eliton (PP), que é o secretário de Desenvolvimento Econômico. “Terei o maior prazer de falar com os colegas mato-grossenses sobre essa lei.”
O deputado federal quer lançar Abelardo Vaz para prefeito. Mas o advogado não quer disputar. Calil pode ser o candidato da base aliada
Fernando Krebs pede ao papa Francisco providências contra Luiz Augusto, apontado como o “padre fantasma”
Durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, um jornalista goiano, de Ipameri, escrevia alertando o ditador alemão, Adolf Hitler. Quando o líder nazista foi derrotado, o escriba publicou um artigo no qual disse que, apesar ter avisado o governante da Alemanha (não deveria, por exemplo, ter invadido a União Soviética, em 1941), não havia sido levado em consideração (Hitler, evidentemente, nem sabia de sua existência).
Agora, noutro tempo, em que as comunicações são facilitadas pela internet, o promotor de justiça de Goiás Fernando Krebs (sobrenome de um general nazista, por sinal) escreveu um ofício-carta para o papa Francisco avisando-o de que o Ministério Público de Goiás instaurou Inquérito Civil Público contra o padre Luiz Augusto Ferreira da Silva, que seria funcionário fantasma da Assembleia de Goiás. O religioso recebeu salário do Legislativo estadual, durante anos, sem trabalhar.
Resta saber se o papa, que não é muito chegado a comportamentos típicos de Policarpo Quaresma, vai responder ao ofício do gaúcho Fernando Krebs, o promotor das ações espetaculares.
O procurador-geral de Justiça de Goiás, o competente e ponderado Lauro Machado, não teve tempo hábil para “segurar” a ação policarpoquaresmiana de Fernando Krebs.

O "linchamento" do jornalista Zeca Camargo diz mais sobre a intolerância totalitária do politicamente correto nas redes sociais
A empresa, de um brasileiro em aliança com os japoneses, recebe incentivos fiscais do governo de Goiás