Em busca de um partido sem dono, o senador Wilder Morais prepara filiação ao PP de José Eliton

03 agosto 2015 às 19h01
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Não convide os senadores do DEM Ronaldo Caiado e Wilder Morais para o mesmo Romanée-Conti. Pode sair sangue… parecido com o vinho
Não convidem os senadores Ronaldo Caiado e Wilder Morais, ambos filiados ao DEM (chamado em Brasília de “o fantasma que não anda”), para o mesmo Romanée-Conti. Pode sair sangue e, claro, o “líquido” certamente não será do vinho-celebridade. E a garrafa do Conti, óbvio, não é de plástico.
O motivo da querela é prosaico: Wilder Morais está fazendo consultas a vários advogados, aos quais só faz uma pergunta: “Se sair do DEM perde ou não o mandato?” Ele sempre cita como exemplo a senadora Lúcia Vânia, que está trocando o PSDB pelo PPS e ninguém, sobretudo os tucanos, fala em tomar-lhe o mandato.
Nas conversas com amigos e aliados, Wilder Morais tem sugerido que quer se filiar a um partido “democrata”, “sem dono” — como o PP do vice-governador-supersecretário José Eliton.