Por Euler de França Belém
O ser humano parece que não fica satisfeito nunca. Num primeiro momento, por falta de dinheiro em caixa, o prefeito Paulo Garcia deixou a desejar. Agora, que acelerou sua administração, com obras em vários bairros de Goiânia, inclusive na área de sustentabilidade — como as ciclovias e, sim, os corredores de ônibus (em ritmo acelerado) —, há quem reclame do prefeito que “trabalhar sem parar”. O petista-chefe está fazendo intervenções nas ruas para melhorar não apenas a vida dos motoristas, como muitos pensam, e sim a vida de todos os goianienses. Já é consenso, entre os que observam a cidade de maneira isenta, que o prefeito trabalha muito e, por isso, começa a recuperar sua imagem política.
O presidente do Conselho de Administração do Grupo Jaime Câmara, Jaime Câmara Júnior — mais conhecido como Júnior Câmara —, passará por uma cirurgia na próstata na quarta-feira, 21. O presidente do GJC, Cristiano Roriz Câmara, volta ao Brasil — está em Barcelona — na segunda-feira para acompanhar o tratamento do pai. Júnior Câmara, apontado como executivo eficiente e principal responsável pela modernização do GJC, passou o comando das empresas para Cristiano Câmara.
O senador Wilder Morais relatou a dois aliados que o deputado federal Sandes Júnior vai assumir o comando do PP de Goiânia. O presidente regional do partido chegou a dizer que, se ele estiver disposto, deve bancá-lo para prefeito da capital.
Definitivo: o deputado federal Daniel Vilela foi vetado por Iris Rezende e pelos iristas, que não o querem, nem que a vaca tussa euros, como presidente regional do PMDB. Iris Rezende estaria cada vez mais irritado com a ligação do prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, do ex-deputado federal Leandro Vilela e do prefeito de Jataí, Humberto Machado, com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB. Iristas dizem que Maguito Vilela, Leandro Vilela e Humberto Machado são marconistas e tucanos que só por acaso ou conveniência estão no PMDB. Eles ecoam o que pensa Iris Rezende, que insiste em tratar Marconi Perillo não como adversário, e sim como inimigo político. A ligação de Maguito Vilela e Daniel Vilela com o bilionário Júnior Friboi também irrita os iristas e, sobretudo, Iris Rezende e sua mulher, Iris Araújo. Com o veto a Daniel Vilela, o deputado José Nelto acaba ganhando pontos com o irismo, sobretudo com Iris Araújo. Parte do irismo prefere Nailton Oliveira, que é mais manipulável, mas sugere que ele não tem o tutano de José Nelto.
A turma de Nailton Oliveira diz que José Nelto vai renunciar. E a turma de José Nelto garante que Nailton Oliveira vai renunciar para apoiá-lo para presidente do PMDB. O fato é que Nailton e Nelto, a dupla do “N”, podem se unir contra Daniel Vilela, a pedido de Iris Rezende.
Todos que conversam com Jayme Rincón saem com uma convicção: deve ser candidato a prefeito de Goiânia. Mas suas articulações vão ficar mesmo para o início de 2016. Marqueteiros e pesquisadores profissionais sugerem que, como não é muito conhecido, não pode “mergulhar”. Marqueteiros e pesquisadores indicam que o único que pode “mergulhar” de fato é Iris Rezende, que é conhecidíssimo do eleitorado de Goiânia. Ele não precisa se expor, porque, se o fizer, desgasta-se. É consensual que, por ser gestor, ter discurso e vontade, Jayme Rincón é o candidato de mais densidade da base em Goiânia. Noutras palavras, saiu na frente e, por isso, tem de continuar se posicionando, sem “mergulhar”.
Integrante da CPI do BNDES, o deputado federal Alexandre Baldy sublinha que, nos próximos dias, se terá notícias apimentadas sobre os negócios poucos católicos do banco com empreiteiros e políticos. “Nós, a partir da próxima semana, teremos acesso a documentos importantes e, possivelmente, reveladores sobre as ligações do ex-presidente Lula da Silva e do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, com empreiteiros. Há, por exemplo, informações de que faturas de um cartão de crédito de Fernando Pimentel podem sido pagas por empresas que mantinham contratos de financiamento com o BNDES”, firma Baldy. Sobre Lula da Silva, Baldy afirma que verifica-se sobretudo tráfico de influência nas relações com as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Baldy frisa que os deputados querem convocar os irmãos Joesley e Wesley Batista, mas não é fácil. Os Batista, financiadores de campanhas eleitorais, inclusive em Goiás, estão blindados pelo PMDB e pelo PT. Um dos protetores dos donos do JBS é o deputado goiano Daniel Vilela, do PMDB.
Um aliado de Adriana Accorsi sustenta que a deputada petista não está desaminada e que mantém o seu nome à disposição do PT para disputar a Prefeitura de Goiânia. Adriana Accorsi, segundo o aliado, apenas avalia que, como é deputada estadual, precisa, no lugar de ficar fazendo política extemporânea para prefeita, mostrar ao eleitor goianiense que está trabalhando.
Nas pesquisas feitas em Ipameri, Allison Rosa, de 24 anos, se destaca entre os jovens e, por isso, deve disputar mandato de vereador. Perguntados se votariam em Allison Rosa, os eleitores dizem mais ou menos seguinte: “Embora seja jovem, com pouca exposição pública, ele sempre procura ajudar a cidade, pensa no próximo e é um político simples e carismático”. Ao Jornal Opção, Allison Rosa contou que, “desde criança, sonha com a política da honestidade e voltada para” sua “cidade”. Filiou-se ao PTB aos 16 anos. Aos 18 anos, ajudou a coordenar uma campanha eleitoral, ao lado de Júlio Carneiro e Patrícia Guimarães. No seu batismo político, contribuiu para a vitória de Henrique Arantes para deputado estadual e de Jovair Arantes para deputado federal. Na Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho, Allison Rosa foi indicado para cuidar dos programas dirigidos para a juventude, como o Jovem Cidadão. Sob sua coordenação, o programa registrou o maior número de jovens beneficiados e o maior número de órgãos públicos contemplados. O Programa Pró-Jovem Trabalhador profissionalizou 75 jovens em Ipameri, com bolsas mensais do governo federal. Allison Rosa teve um papel decisivo na área. Em 2012, assumiu como delegado eleitoral partidário da coligação Ipameri Para Todos, contribuindo para a vitória eleitoral da prefeita Daniela Vaz Carneiro e de seu vice, o Dr. Beto. Em seguida, em 2013, pediu exoneração do cargo estadual para compor a equipe da prefeita Daniela Vaz Carneiro. Ele pertence ao quadro de servidores da Secretaria Municipal de Assistência e Promoção Social. Assumiu a Presidência do Conselho Municipal de Segurança Pública de Ipameri, onde vem desempenhando, com sua diretoria, atividades de combate à violência no município. Allison Rosa é presidente Partido Verde em Ipameri. Ele garante que o PV terá nomes consistentes para vereador. Em 2014, Allison Rosa coordenou a campanha do deputado estadual Lucas Calil. Com um pequeno número de aliados, contribuiu com uma votação expressiva para o jovem parlamentar. Ele é representante voluntário de Lucas Cail em Ipameri e região. Allison deve ser mesmo candidato a vereador? “Planto todos os dias algo melhor para o lugar onde vivo e amo, mas a colheita será no tempo de Deus e do povo. Não irei impor minha candidatura. Mas, se a população me aceitar, estarei pronto para fazer o que ninguém ainda fez de melhor para a minha Ipameri.” Aos 24 anos, Allison é um político jovem e, como tal, seria visto como uma pessoa amadurecida e responsável? Sua resposta: “Primeiramente, devo minha vida, o que sou, o que conquistei a Deus e a minha família, que é composta por pessoas humildes, trabalhadoras e honestas. Nunca neguei nem vou negar minhas raízes humildes”. Por que Allison Rosa se tornou político? “Estou na política por amor e não por ganância. Riqueza não traz felicidade, mas trabalhar para ajudar o próximo é a coisa mais preciosa e valiosa.” O jovem teria algum padrinho político? “Meus padrinhos serão dois: Deus e o povo. Não serei encabrestado pelos velhos caciques da política de Ipameri. Se eleito, trabalharei para a comunidade, não para grupos políticos.” Allison se define como uma pessoa que aprecia viver com simplicidade, “amando o próximo”. “Nunca serei o que realmente não sou. Tenho orgulho de minhas raízes humildes. Pois, com elas, construí o meu passado, fortaleci meu presente e buscarei meu futuro”, frisa Alisson Rosa.
O material, que está sendo catalogado pela Academia Brasileira de Letras, estava nos arquivos do crítico literário José Veríssimo, amigo do autor de “Dom Casmurro”
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