Por Euler de França Belém
O governador Marconi Perillo pode fazer uma ampla reforma no secretariado em dezembro. O tucano-chefe pode até remover peças importantes, as chamadas vacas sagradas, até então imexíveis na equipe. A ideia é dar uma boa sacudida no governo. Raquel Teixeira, por exemplo, é respeitadíssima. Mas tende a não conseguir implementar as OSs na Educação.
Se indicado, missão do ex-secretário da Fazenda será tornar o órgão mais proativo e menos burocrático
José Nelto teria sido iludido pelo irismo, inclusive por Iris Araújo
“É o amor, não tem motivação maior”, diz Andressa Mendonça. Cachoeira concorda: “É verdade”

Um dos relatos de “Contos de Kolimá”, o brilhante registro literário da vida no Gulag, esclarece os últimos dias do poeta que ridicularizou o ditador Stálin e seu bigode de barata

[caption id="attachment_48774" align="alignleft" width="620"] Varlam Chalámov: autor dos magistrais relatos dos “Contos de Kolimá”, um retrato fidedigno do que ocorria no Gulag comunista[/caption]
“Contos de Kolimá” (Editora 34, 303 páginas, tradução de Denise Sales e Elena Vasilevich), do poeta e prosador Varlam Chalámov (1907-1982), é uma obra-prima da literatura russa. São relatos literários, nos quais a história subordina-se à vida cotidiana — os homens, mais do que heróis, são vítimas do sistema comunista —, muito bem escritos. Não há melodrama algum, às vezes há aquela secura típica de Graciliano Ramos. No geral, dadas a vivacidade da narrativa e a apresentação dos fatos como coisas vivas, a secura cede à riqueza e ao ritmo da vida. Não há espaço para romantismo.
Chalámov não conta a partir daquilo que outro viu. Relata o que viu, o que aconteceu nos campos nos quais esteve como prisioneiro-pária. Suas histórias são vívidas e dolorosas. Historiadores, como Anne Applebaum, usam-nas como documentos históricos. “É necessário e possível escrever um conto que seja indistinguível de um documento”, escreveu o autor de “Contos de Kolimá”. A intensidade da dor parece retirar a vitalidade da literatura. Só parece. Porque a força da literatura do autor é tal que a dor pode ser percebida de maneira mais intensa.
Nos campos de trabalhos forçados, Chalámov quase morreu de fome. Mas resistiu. E, tendo resistido, impôs-se uma missão: contar o que viu e viveu. Não há o didatismo dos autores de certos romances históricos e a preocupação documental do historiador acadêmico. A literatura, com sua elasticidade para capturar o cotidiano, é, por assim dizer, o instrumento perfeito para Chalámov registrar a barbárie dos campos de Stálin — tão terríveis, embora menos comentados, quanto os campos de concentração e extermínio do nazismo de Adolf Hitler. O leitor percebe homens de carne e ossos, vivendo em condições subumanas, e, ao mergulhar nos contos, dialoga e sofre com eles.
Acusado de distribuir cópias de um texto no qual Lênin criticara Stálin, portanto era um “elemento socialmente perigoso”, Chalámov foi preso pela primeira vez em 1929. A base era o artigo 58 do Código Penal, que tipificava ações “contrarrevolucionárias” como grave crime político. Em 1937, quando Stálin comandou uma repressão feroz aos “inimigos” — inclusive comunistas que participaram da Revolução Russa de 1917 —, o escritor foi condenado pela segunda vez e enviado para Kolimá, na Sibéria. Lá viveu, em condições aterradoras, mais (de) 17 anos. Mesmo quando doente, era forçado a trabalhar. Uma vez, o supervisor, tendo Chalámov avisado que estava doente, sem energia para trabalhar, só mandou um enfermeiro atendê-lo três dias depois. Antes, o supervisor o havia chamado de “canalha”.
Ao deixar Kolimá, em novembro de 1953, Chalámov pôs-se a escrever os “Contos de Kolimá”. Demorou 20 anos para conclui-los. A Rússia publicou os primeiros livros com os contos apenas em 1989. O autor já estava morto.
Há quem acredite que, em circunstâncias difíceis, os laços de amizade são possíveis e até reforçados. Na Sibéria, sobreviver era mais importante do que fazer amigos. No conto “Medição individual”, Chalámov escreve: “Dugaiév ficou surpreso, ele e Baránov não eram amigos. Aliás, com fome, frio e sono, não se fazia amizade nenhuma, e Dugáiev, apesar de jovem, compreendia toda a falsidade do provérbio sobre amigos temperados na infelicidade e na desgraça. Para que a amizade fosse amizade era preciso uma base sólida, formada quando as condições e a vida ainda não tivessem atingido aquela última fronteira, além da qual já não há nada de humano no ser humano, a não ser desconfiança, maldade e mentira. Dugáiev lembra bem o provérbio nortista dos três mandamentos do detento: não confie, não tema e não peça”.
No conto “Ração seca”, um dos mais longos, Chalámov volta ao tema: “A amizade não nasce nem na carência nem na desgraça. As condições de vida ‘difíceis’ que, segundo nos dizem os contos da literatura de ficção, são indispensáveis para o surgimento da amizade, na verdade não são assim tão difíceis. Se a desgraça e a carência reunidas geram amizade entre as pessoas, então isso significa que a carência não é extrema e a desgraça não é grande. A tristeza que se pode dividir com amigos não é tão aguda nem profunda. Na verdadeira carência, só se reconhece a fortaleza do próprio espírito e do próprio corpo, determinam-se os limites das próprias possibilidades, da resistência física e da força moral. Todos nós entendíamos que só era possível sobreviver por acaso. (...) Sabíamos que ali [no campo de prisioneiros] não era lugar para fazer amizades”.
Com o que os prisioneiros, intelectuais ou não, sonhavam na Sibéria — sob um frio às vezes de até 60 graus negativos? “Todos nós sonhávamos com a mesma coisa: fatias de pão de centeio que flutuavam à nossa frente como bólides ou anjos”, anota Chalámov. O conto relata, ao final, o suicídio de Ivan Ivánovitch, que “enforcou-se na forquilha de uma árvore”.
No conto “Chuva”, Chalámov relata as terríveis condições de vida nos campos de trabalhos forçados na Sibéria. Milhares de pessoas morriam devido aos maus-tratos e a escassez de alimentos, mas os seres humanos eram mais resistentes do que os cavalos. “Faleciam [os cavalos] por causa do Norte, do trabalho além das forças, da comida ruim, das surras, e, embora tudo isso fosse dado a eles mil vezes menos do que às pessoas, faleciam antes. Então compreendi o principal: o ser humano tornou-se ser humano não porque é uma criatura de Deus e não porque tem um polegar em cada mão, mas sim porque é fisicamente mais forte, mais resistente do que todos os animais e, depois, porque conseguiu colocar seu princípio espiritual a serviço de seu princípio físico”.
No mesmo conto, Chalámov conta que uma vez, quando estavam extenuados, uma mulher “acenou com a mão, apontou para o céu, para um ponto no canto do firmamento e gritou: ‘Está próximo, rapazes, está próximo!’” Todos ficaram animados. A jovem “indicou que o sol imperceptível se punha no ocidente, que estava próximo o fim do dia de trabalho”. Uma “aparição” que pode ser qualificada de epifania.
No conto “A primeira morte”, a mulher descrita em “Chuva” reaparece; agora, com seu nome indicado, Anna Pávlovna. “Nossa brigada amava Anna Pávlovna. Agora ela jazia diante de nós, morta, asfixiada pelas mãos do homem de uniforme militar. (...) Era Chtemenko, agente de polícia da nossa lavra.”
Os prisioneiros agarraram Chtemenko, um homem cruel, o amarraram e o levaram à casa do chefe da lavra. “Logo condenaram Chtemenko a dez anos pelo assassinato por ciúme.”
Leia sobre a morte do poeta Óssip Mandelstam em:
https://jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/conto-requiem-de-varlam-chalamov-resgata-historia-de-como-morreu-o-poeta-russo-ossip-mandelstam-48775/

[caption id="attachment_48771" align="alignleft" width="620"] Reprodução[/caption]
Consagrado pelas biografias dos presidentes Getúlio Vargas e Castello Branco e do escritor José de Alencar — todas de alta qualidade —, Lira Neto está escrevendo uma história do samba para a Editora Companhia das Letras. O jornalista consegue unir pesquisa exaustiva com uma exposição precisa, sem chatice, dos assuntos sobre os quais escreve.
Espera-se que o livro de Lira Neto tenha o mesmo nível do excelente “Chega de Saudade — A História e as Histórias da Bossa Nova”, de Ruy Castro. Afinal, o samba influenciou e influencia praticamente todos os estilos musicais do país. A bossa nova, por exemplo, dificilmente teria existido sem o samba e, claro, sem o jazz.
A Companhia das Letras lança “Benjamin Franklin — Uma Vida Americana” (592 páginas, tradução de Pedro Maia Soares), de Walter Isaacson. Trata-se de uma das personalidades mais importantes dos Estados Unidos. Benjamin Franklin (1706-1790) era múltiplo, como os filósofos gregos da antiguidade. Era jornalista, escritor, cientista, diplomata e político.
Ao lado de George Washington e Thomas Jefferson, Benjamin Franklin é um dos chamados pais fundadores dos Estados Unidos. Era um homem de gênio e, ao mesmo tempo, pragmático.
Walter Isaacson é mais conhecido como biógrafo de Steve Jobs, o criador da Apple.
O programa “Frutos da Terra”, apresentado pelo publicitário Hamilton Carneiro, volta à televisão no domingo, 18, às 10 horas, na TV Serra Dourada. O “Frutos da Terra”, com uma hora, exibirá música sertaneja, de raiz, popular e terá a participação dos humoristas Nilton Pinto e Tom Carvalho. Hamilton Carneiro vai reservar um espaço do programa para a defesa do meio ambiente. Ele vai mostrar, no domingo, a soltura de araras pelo Ibama, com a presença da artista plástica Graça Estrela, também conhecida como Graça das Araras, porque pinta os pássaros. O violeiro Marcos Biancardini, que toca do sertanejo ao erudito, estará no programa deste domingo. O “Frutos da Terra” ficou quase 32 anos no ar na TV Anhanguera. O programa é bem-visto pelos artistas, como Amauri Garcia, Sérgio Pato e Cláudia Vieira.

[caption id="attachment_48766" align="alignleft" width="620"] Daniel Vilela e Ronaldo Caiado: eleição para o diretório começa a escolher qual candidato será apoiado pelo PMDB em 2018[/caption]
O PMDB elege seu próximo Diretório Estadual no sábado, 24. A impressão que se tem, lendo os jornais, é que se trata de uma mera disputa, envolvendo o deputado federal Daniel Vilela, o deputado José Nelto e o ex-prefeito Nailton Oliveira, para, escolhido os integrantes do Diretório, definir a executiva e, daí, o político que vai assumir a presidência do partido. Isto é a árvore, mas é preciso ver algo mais na obscuridade da floresta.
Não está em jogo apenas a disputa pelo comando do Diretório e os políticos que querem controlá-lo sabem disso. Há uma guerra, por vezes sutil, entre dois grupos que, embora rivais, eventualmente se unem para disputas eleitorais. De um lado, está Iris Rezende, que até pode ser eleito prefeito de Goiânia, mas é um político em franca decadência, no sentido de que, se tem um presente, não tem futuro. Em 2016, quando deve postular mandato na capital, terá 83 anos. De outro lado, está Maguito Vilela, de 66 anos.
Ao contrário de Iris, Maguito é um líder relutante, que fez opção preferencial pela conciliação. Há momentos em que parece que vai confrontar o peemedebista-chefe, mas, de repente, recua, postando-se num confortável segundo plano. Isto faz com que não se torne o líder que todos esperam para substituir Iris.
Entretanto, depois de relutar tanto, de ceder às pressões, Maguito agora terá de enfrentar Iris. Porque sabe que, se não o fizer, e desde já, o veterano político continuará dando as cartas, inclusive em 2018.
O projeto que está em jogo, quando se disputar o comando do PMDB, é o do governo do Estado, em 2018. O grupo que eleger o presidente agora possivelmente conseguirá bancar o candidato a governador daqui a três anos.
Se fizer o presidente do partido — está jogando com dois nomes, Nailton, seu preferido, e Nelto — e se for eleito prefeito de Goiânia, Iris terá grande chance de bancar o próximo candidato a governador.
Para 2018, Iris quer apostar num candidato que seja visceralmente antimarconista — daí sua aproximação com Ronaldo Caiado, não importando se é filiado a outro partido, o DEM, e não ao PMDB. Mas precisa ter poder para bancá-lo.
Daniel pretende disputar o governo já em 2018, tentando repetir o fenômeno Marconi Perillo de 1998. Se conseguir se tornar presidente do PMDB, derrotando os candidatos de Iris, terá dado meio passo para ser o postulante do partido.
Com o apoio de um deputado federal, Pedro Chaves, e possivelmente com os prefeitos de Aparecida de Goiânia e Jataí, para citar dois municípios emblemáticos — além de Maguito Vilela, Humberto Machado, que não estarão mais no poder, e do ex-deputado federal Leandro Vilela —, se estiver na presidência do partido, Daniel Vilela tende a ser o próprio candidato a governador do PMDB.
Entretanto, se perder o comando do PMDB para um irista, Nailton, e um quase-irista, Nelto, a situação de Daniel ficará complicada. Mas os peemedebistas estão numa encruzilhada. Um caminho, com Daniel, sinaliza para a renovação. O outro caminho é o da tradição, o do irismo.

[caption id="attachment_48764" align="alignleft" width="620"] Vilmar Rocha e João Gomes: no PSD, avalia o secretário, o prefeito de Anápolis não será julgado pelos graves equívocos nacionais do PT[/caption]
O secretário das Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás, ex-deputado federal Vilmar Rocha, disse ao Jornal Opção na sexta-feira, 16, que o prefeito de Anápolis, João Gomes, do PT, será bem recebido no PSD.
Vilmar Rocha frisa que, em Anápolis, o PSD pode coligar-se, na eleição de 2016, tanto com o PT de João Gomes quanto com o PSDB de Alexandre Baldy. “O PSD está na base da presidente Dilma Rousseff em Brasília e na base do PSDB do governador Marconi Perillo em Goiás. Por isso as duas alianças são justificáveis.”
“Fica-se com a impressão de que o empresário João Gomes não é um quadro orgânico tradicional do PT. Não sei se procede, mas comenta-se no meio político que suas relações com o ex-prefeito Antônio Gomide estariam desgastadas. Por isso a hipótese de troca de partido — do PT para o PSD. A mudança partidária pode ser feita em março e insisto que o PSD está ‘aberto’ para conversar com o gestor anapolino. Esclareço, porém, que não conversei a respeito com ele. O que estou dizendo é que será bem acolhido por nosso partido”, afirma Vilmar Rocha. “Sem o desgaste do PT, que tende a contaminar todos os candidatos do partido no país, João Gomes evidentemente teria mais chances de ser reeleito.”
O quadro de Anápolis, na avaliação de Vilmar Rocha, é o mais “aberto” possível. “Fala-se que o favorito é o deputado estadual Carlos Antônio, do Solidariedade. Mas ainda é cedo para se mencionar ‘favoritos’. Há políticos que são muito bons de ‘largada’, como Iris Rezende, mas não são bons de ‘chegada’. Não estou comentando especificamente o caso de Carlos Antônio, e sim de um aspecto da política: os que saem em primeiro às vezes não são aqueles que são eleitos.”
João Gomes nunca disse, ao menos publicamente, que vai deixar o PT. Mas, de fato, mantém relação estreita, em termos administrativos e laços de amizade, com o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB. Os dois estão juntos na Alemanha, terra de Goethe.

As relações administrativas entre o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), são apontadas pelos dois como “excelentes”. Com frequência, trocam amabilidades. São “republicanos” — na palavra de um e de outro. O peemedebista avança e sugere que o tucano-chefe, como gestor, age como “estadista”. O que poucos sabem é que aquilo que parece tão-somente laços administrativos pode-se tornar, já em 2016, uma aliança política. Procede que o tucanato está preparando nomes para a disputa da Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Pode ser, nesta ordem, o vice-prefeito do município, Ozair José; o comandante da Polícia Militar de Goiás, Silvio Benedito; ou o empresário Alcides Ribeiro. Os três não são garnisés políticos mortos. Pelo contrário, têm apelo popular. Este é, por assim dizer, o “texto”. Mas há um “subtexto”. Aparecida pode ser uma espécie de laboratório para se testar uma aliança, agora política, entre o PSDB e o PMDB. O peemedebismo lançaria o candidato a prefeito e o tucanato, o vice. Há quem aposte que Euler Morais (ou Gustavo Mendanha), do PMDB, pode ter Ozair José como vice. Se entabulada a aliança, o PT, se não aceitá-la, bancará candidato próprio.

Há indícios de que parte da imprensa não está entendendo com precisão o que o tucano Giuseppe Vecci está sugerindo sobre a disputa da Prefeitura de Goiânia, em 2016. O deputado federal e economista não está dizendo que não será candidato ou que não quer ser candidato. Sim, com certa nuance, ele pode ser o postulante do PSDB. “No momento, três nomes se destacam pelo PSDB — Jayme Rincón, Waldir Soares e Fábio Sousa. São os nomes colocados e o que posso dizer é que são consistentes. É uma fila. Pode-se ‘furá-la’? Não estou fugindo da raia, mas não estou colocando meu nome, até porque não pretendo contribuir para ‘exaurir’ os três pré-candidatos. Agora, se por um motivo ou por outros, eles se exaurirem, posso disputar. Insisto, porém, que não estou me lançando nem vou me lançar”, explica-se o tucano. Vecci sugere que o PSDB, junto com os pré-candidatos, elabore um plano de governo que possa aglutinar a base governista, não apenas o tucanato.

[caption id="" align="alignleft" width="266"] Foto: Renan Accioly / Jornal Opção[/caption]
Há sempre histórias dando conta de que o sogro do deputado federal Alexandre Baldy, Marcelo Limírio, estaria dizendo que o genro não será candidato a prefeito de Anápolis. “Meu sogro não se interessa por política, mas sempre me apoia”, sublinha o tucano. “O que posso dizer, mais uma vez, é que, sim, pretendo disputar a Prefeitura de Anápolis, em 2016, e estou começando a organizar uma equipe e a pensar na formatação de uma ampla aliança. Se o governador de Goiás, Marconi Perillo, quiser, serei candidato. Ele é a única pessoa interfere na minha candidatura, ou minha não-candidatura. Nenhuma outra pessoa interfere.”
A conversa com o repórter do Jornal Opção continuou, mas Baldy, que estava em São Paulo, voltou ao assunto: “Minha pré-candidatura está mantida. Só retiro minha candidatura se Marconi quiser”. A mulher de Baldy, Luana, o apoia integralmente. “Em 2014, ela coordenou minha campanha.” O deputado frisa que não tem receio de enfrentar o prefeito João Gomes ou o deputado Carlos Antônio.
Um jovem empresário, filho de um político nacional, comprou uma fazenda que pertencia a Célio da Cunha Bastos — falecido há alguns meses —, na região de São Luís de Montes Belos, em Goiás, e pretende produzir energia eólica. O projeto, que ainda não está em execução, supostamente terá financiamento do BNDES. O empresário, que ficou rico de uma hora para outra, esteve no local e conversou com algumas pessoas. Mas a fazenda, adquirida dos herdeiros, não estaria em seu nome.