Por Euler de França Belém
Mas é provável que, com mais tempo para refletir, o pensamento do jovem economista se torne mais pujante
Carlos Sambrana, da “Status”, substitui Clayton Netz como editor-chefe da “IstoÉ Dinheiro”
Apontado como um profissional “competente”, o repórter diz que está “aberto” a propostas de outras emissoras
A operação de aquisição foi comandada pelo padre Robson de Oliveira

O grupo do empresário Joesley Batista fatura mais de 100 bilhões de reais por ano. E ele é tão humano quanto qualquer outro homem
O ideal é que as organizações, em vez de apenas “realizarem” ações ou campanhas durante o mês de outubro, se engajem e apoiem instituições que durante todo o ano auxiliam pessoas que estão lutando contra a doença
Rodrigo Freitas
O Outubro Rosa, campanha de conscientização no combate ao câncer de mama, tem ganhado destaque nas organizações, empresas e órgãos públicos. O movimento que nasceu nos Estados Unidos, na década de 90, ganhou repercussão no Brasil e em vários países ao redor do mundo.
Todo ano, diversos locais são iluminados com a cor rosa. Empresas e instituições realizam palestras, eventos e campanhas com intuito de alertar as mulheres sobre a importância da realização de exames preventivos que detectem e previnam o câncer de mama.
Conforme dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o câncer de mama mata mais de 500 mil mulheres por ano.
Segundo a especialista em gênero e professora da Universidade Mackenzie Campinas, Nereida Salette Paulo da Silveira [foto acima], embora a campanha seja importante, principalmente no que se refere a saúde e a sensibilização da opinião pública para a doença, a exploração mercadológica do tema constitui-se um aspecto negativo.
“Em outubro, parece que toda grande empresa, não importa se vende carros, iogurte, geladeiras ou cosméticos, realiza uma campanha de marketing rosa. Estudos nos Estados Unidos apontam que as organizações que se engajam em estratégias de marketing relacionadas às causas sociais, muitas vezes desfrutam de ganhos desproporcionais ao seu comprometimento com a causa”.
A professora ainda ressalta que o uso estereotipado da cor rosa, também é um grande erro. Para especialista, a cor remete a roupa de pequenas e adoráveis meninas, e desta forma não transmite a mensagem correta.
“O câncer pode matar se não reconhecido precocemente. Uma fita cor de rosa sobre uma mulher é um apelo que diz: Por favor, não se esqueçam: eu sou menina! Muitos tratamentos para o câncer de mama são traumáticos, invasivos e visíveis. Além do trauma físico, o câncer de mama é frequentemente associado com uma variedade de questões psicossociais em torno de relacionamentos, sexualidade e identidade feminina. Não existe nada de romântico e feminino” – afirma.
Para a professora, embora a campanha seja uma alternativa de conscientização, o ideal é que as organizações, em vez de apenas “realizarem” ações ou campanhas durante o mês de outubro, se engajem e apoiem instituições que durante todo o ano auxiliam pessoas que estão lutando contra a doença.
Rodrigo Freitas integra a área de imprensa da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Petistas dizem que “a invasão é uma afronta à liberdade de expressão e mais uma amostra da tentativa de criminalizar o PT”
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem dito a aliados políticos e a auxiliares que está no quarto mandato, mas que seu pique é maior do que no primeiro, o de 1999 a 2002.

O plenário da Assembleia Legislativa de Goiás não pode ser visto como um octógono de lutas de MMA

O petista nasceu no Rio de Janeiro mas militava politicamente em Sergipe
Esquenta na mesa do presidente da Assembleia de Goiás, Helio de Sousa, um pedido de nomeação para um cargo comissionado que, pelo inusitado, chamou a atenção de deputados e auxiliares do líder do DEM.
Um deputado do PMDB pede uma vaga na Assembleia para a filha de uma das mais combativas promotoras de justiça de Goiás.
O governador de São Paulo pode convidar Ronaldo Caiado para vice. Mas uma chapa ultraconservadora não agrada o eleitorado
Durante almoço com o governador de Goiás, Marconi Perillo, e as bancadas de deputados e vereadores da base governista, na semana passada, o empresário Júnior Friboi, dono da JBJ, pediu desculpas aos integrantes da base aliada pelas críticas contundentes que fez ao governo tucano na pré-campanha para governador, em 2014. Júnior Friboi fez questão de fazer o mea culpa publicamente. O empresário avalia que Marconi Perillo tem sido decisivo para modernizar Goiás. Ele percebeu que o PMDB irista lidera a vanguarda do atraso no Estado.

[caption id="attachment_47534" align="aligncenter" width="620"] Júnior Friboi: expurgado pelo PMDB de Iris Rezende, vai para o ninho dos tucanos goianos | Foto: Eduardo Ferreira[/caption]
Expurgado do PMDB pelas tropas iristas, capitaneadas por José Nelto — que assim avaliou que ganharia o comando do partido —, o empresário Júnior Friboi vai se filiar ao PSDB.
Júnior do Friboi está de olho mais nas eleições de 2018, quando pode disputar mandato de governador ou de senador. Ou até de deputado federal. No momento, está organizando a JBJ, seu frigorífico, e investimentos no setor imobiliário.

[caption id="attachment_45416" align="aligncenter" width="620"] Iris Rezende está bem e seus adversários “podem ficar intranquilos” | Foto: Alexandre Parrode[/caption]
Na semana passada, depois de ouvir de um político e de um marqueteiro que Iris Rezende, possível candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, estaria doente, tendo inclusive viajado para São Paulo para fazer exames médicos, um repórter do Jornal Opção foi a campo conferir a “informação”. “Iris está doente e não vai disputar a eleição”, sublinhou o marqueteiro. “Iris não tem condições físicas de disputar uma eleição altamente competitiva”, frisou o político.
O Jornal Opção ouviu três políticos ligados a Iris Rezende. Todos são habitués de seu escritório político e, eventualmente, de seu apartamento no Setor Marista. Eles dizem que o ex-prefeito de Goiânia “está muito bem de saúde”. Um dos iristas disse: “A saúde de Iris é tão boa que ele ainda vai ‘enterrar’ muita gente boa”.
Um peemedebista histórico corroborou: “Iris Rezende só fica ‘mal’, quando fica, se não está fazendo política. Seu oxigênio e seu alimento mais importante são a política — não há outros. O ex-governador rejuvenesce quando disputa eleições ou mesmo quando apenas discute política”.
O ex-deputado estadual Lívio Luciano, um dos políticos mais ligados a Iris Rezende, é peremptório: “Iris doente? Nada disso. Só se o ‘adoeceram’ por ‘medo’ de enfrentá-lo nas eleições de 2016. Estivemos juntos a alguns minutos e o ex-prefeito de Goiânia estava muito bem. Está mais sadio do que eu, e com uma memória excepcional”.
Lívio Luciano frisa que a “energia de Iris é impressionante”. O ex-deputado garante que ele faz política, ouvindo as pessoas e orientando-as, cerca de 15 horas por dia. “É sua vocação. Iris não para e aprecia conversar com as pessoas.”
Mas Iris Rezende esteve ou não em São Paulo para, discretamente, fazer alguns exames? “Não esteve”, assegura Lívio Luciano. “Seus adversários políticos podem ficar intranquilos”, ironiza o ex-deputado.