Por Euler de França Belém

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Vanderlan Cardoso rompe com Misael Oliveira mas quer manter cargos na Prefeitura de Senador Canedo

[caption id="attachment_44724" align="aligncenter" width="620"]Misael Oliveira: Vanderlan Cardoso agora encontrou um páreo duro para enfrentar | Foto: Fernando Leite Misael Oliveira: Vanderlan Cardoso agora encontrou um páreo duro para enfrentar | Foto: Fernando Leite[/caption] O quadro político em Senador Canedo começa a se definir. O empresário Zélio Cândido, incentivado pelo pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, Vanderlan Cardoso, decidiu disputar a prefeitura do município. Vanderlan Cardoso disse, para várias pessoas, que vai “ensinar” o prefeito Misael Oliveira a fazer política, ignorando, por certo, que o líder do PDT participa da vida política do Estado há muito mais tempo. O que o ex-prefeito não percebeu é que Misael Oliveira, a partir de agora, vai se tornar um osso duro de roer no seu caminho. Será uma pedra drummondiana. Curiosamente, embora diga que rompeu politicamente com Misael Oliveira, Vanderlan Cardoso mantém vários parentes na prefeitura, em cargos comissionados. A maioria dos comissionados, aliás, é indicada pelo ex-prefeito. Um dos principais aliados do ex-prefeito mantém a mulher como chefe de gabinete na prefeitura. Noutras palavras, Vanderlan Cardoso traiu Misael Oliveira, mas quer manter as regalias na prefeitura.

Luis Cesar Bueno planeja disputar a Prefeitura de Goiânia ou ser vice de Iris Rezende

[caption id="attachment_32041" align="aligncenter" width="620"]luis cesar bueno - marcos kennedy Luis César Bueno | Foto: Marcos Kennedy[/caption] O deputado Luis Cesar Bueno está conversando com os principais integrantes das tendências do PT. A todos está dizendo, de maneira explícita, que, se não houver acordo com o PMDB para a disputa da Prefeitura de Goiânia, seu nome está à disposição do partido. O parlamentar avalia que chegou a hora de pensar num projeto majoritário. Se não for eleito, acredita, cacifa-se para deputado federal em 2018. É fato que Luis Cesar Bueno quer disputar a Pre­fei­tura de Goiânia e disse isto ao prefeito Paulo Garcia. En­tre­tanto, aos aliados mais próximos, admitiu que, dada a reaproximação nacional entre o PMDB e o PT, aceitaria, de bom grado, ser vice de Iris Rezende. Porém, para ser vice do peemedebista-chefe, antes é preciso sugerir que se vai disputar a prefeitura. É o jogo.

Se quiser, Jayme Rincón será candidato; se não quiser, o governo vai apostar em Giuseppe Vecci

[caption id="attachment_38237" align="aligncenter" width="620"]Jayme Rincón (da Agetop) , gestor  arrojado e não-burocrático, é o  nome chave da base tucana | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Jayme Rincón (da Agetop) , gestor arrojado e não-burocrático, é o nome chave da base tucana | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Pelas regras eleitorais, não se pode dizer, no momento, que o po­lítico “x” ou “y” é candidato a prefeito. Deve-se usar pré-candidato, embora, às vezes, ele nem mesmo pode ser considerado assim. O fato é que, se quiser, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, será o candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB, em 2016. É definitivo: trata-se do nome preferido do governador de Goiás, Marconi Perillo. Pode-se dizer que Jayme Rincón, dada sua capacidade como gestor e de escapar aos tentáculos da burocracia, é o nome que o tucano-chefe avalia como capaz de “revolucionar” Goiânia. Trata-se do plano “a”. Porém, como políticos experimentados não trabalham apenas com um plano, Marconi Perillo, embora não discuta isto abertamente, tem pelo menos mais dois ou três. O plano “b” seria o deputado federal Giuseppe Vecci — um gestor experimentado e criativo. Marconi Perillo prefere que o candidato a prefeito seja do PSDB. Mas os planos “c” e “d” incluem integrantes de sua base política — Thiago Peixoto e Virmondes Cruvinel, ambos do PSD. O deputado Waldir Soares, do PSDB ou do PDW (Partido do Delegado Waldir), é outra alternativa — o plano “e”.

Daniel Vilela acredita que, se não for eleito presidente do PMDB, não será candidato a governador

[caption id="attachment_45577" align="aligncenter" width="620"]daniel-vilela-alexandre-parrode Deputado Daniel Vilela | Foto: Alexandre Parrode[/caption] O deputado federal Daniel Vilela pôs uma ideia na cabeça: só disputará o governo de Goiás em 2018 se for eleito presidente do PMDB. Se o eleito for um irista, e se Iris Rezende for eleito prefeito de Goiânia, o candidato do partido ao governo, ao menos na sua crença, será o senador Ronaldo Caiado. Os iristas menos radicais dizem mais ou menos o seguinte: “Daniel é um garoto do bem, mas enfrenta uma resistência muito grande, porque só beneficia seu próprio grupo — esquecendo os demais correligionários”. O irismo afiança que José Nelto “tenta agradar todo mundo”. “Se a disputa polarizar entre Zé Nelto e Daniel Vilela, nós ficaremos com o primeiro. Inclusive, ele tem o apoio da bancada peemedebista”, diz um irista. Um grupo de iristas percebe Nailton Oliveira como o nome ideal. “Ele não será candidato em 2018 e mantém forte vínculo com os prefeitos e líderes do interior”, afirma um irista.

Herança maldita deixada pela dupla Alcides e Braga prejudica o governo de Marconi Perillo

[caption id="attachment_26643" align="aligncenter" width="620"]alcides_rodrigues2 Ex-governador Alcides | Foto: Eduardo Ferreira[/caption] Aliados do governador Mar­coni Perillo (PSDB) apontam mais uma herança maldita da gestão dos “ex-governadores” Alcides Rodrigues e Jorcelino Braga (era uma espécie de governador-primeiro-ministro), que não pagaram a data-base por quatro anos: a Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) concedeu três mandados de injunção (processo que pede a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os poderes competentes não o fizerem) para que o governo estadual conceda a data-base dos anos de 2007 a 2010. Dois votos foram da relatoria do desembargador Kisleu Dias Maciel Filho e o segundo, do desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga. As ações foram impetradas pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Goiás (Sin­dipú­blico), Sindicato dos Trabalha­dores do Setor Público Agrícola (Sindiagri) e por um grupo livre de servidores estatutários. Alcides e Braga? Curtem as delícias da aposentadoria política.

Base governista deve bancar três candidatos a prefeito em Goiânia contra Iris Rezende

[caption id="attachment_47499" align="aligncenter" width="620"]Delegado Waldir, Jayme Rincón e Vanderlan: apostas da base | Foto: Jornal Opção Delegado Waldir, Jayme Rincón e Vanderlan: apostas da base | Foto: Jornal Opção[/caption] A base governista tende a lançar três candidatos a prefeito de Goiânia em 2016: Jayme Rincón (PSDB), Waldir Soares (PROS, ou outro partido) e Vanderlan Cardoso (PSB). E deve disputar contra Iris Rezende (PMDB) e Luis Cesar Bueno (A­dri­ana Accorsi ou Edward Madureira), do PT. A base marconista vai dividida para o 1º turno, mas, com o compromisso de não acirrar os ânimos, deve se unir no 2º turno. Acredita-se que a disputa se dará contra Iris, na 2ª etapa, em aliança com o PT.

Terceira via vai bancar Guilherme Fayad na disputa pela Prefeitura de Jaraguá

O deputado Nédio Leite e o ex-prefeito Lineu Olímpio são os coronéis de Jaraguá. Nédio banca a candidatura de Zilomar da Código Z (PSDB) e Lineu a reeleição do prefeito Ival Avelar (PTB). Bancado pe­lo PSD do secretário das Cidades, Vil­mar Rocha, surge o nome da terceira via: Guilherme Fayad. Seus alia­dos acreditam que vai romper a po­larização articulada pelo nedismo e pelo lineuísmo. É apontado como a­gregador e tem estrutura para bancar uma campanha contra duas máquinas.

Iris Rezende só veta Daniel Vilela para presidente do PMDB de Goiás

[caption id="attachment_35708" align="aligncenter" width="620"]Iris e Daniel durante campanha de 2014 | Foto: reprodução / Facebook Iris e Daniel durante campanha de 2014 | Foto: reprodução / Facebook[/caption] O ex-governador de Goiás Iris Rezende bateu o martelo e disse a um interlocutor, com pelo menos três testemunhas de alto nível, que o deputado federal Daniel Vilela jamais será presidente do PMDB enquanto ele estiver vivo e tiver influência no partido. “Nem que a vaca tussa”, teria dito, parodiando a presidente Dilma Rousseff. Iris Rezende pode não ter simpatia pessoal pelo deputado José Nelto — por sinal, bancado por Iris Araújo —, mas não o veta explicitamente. Aprecia as críticas do parlamentar ao governo de Marconi Perillo, porém desconfia de suas supostas visitas ao Palácio das Esmeraldas (“coisas do passado”, rebate o deputado). O ex-prefeito não veta Sandro Mabel, mas não sabe se o empresário milionário tem disponibilidade para dialogar com os peemedebistas do interior. Nailton Oliveira tem a simpatia do peemedebista-chefe, que o considera “leal”, mas não se sabe se tem estatura para presidir o partido num momento tão difícil.

Sérgio Lucas defende candidatura de Sandes a prefeito de Goiânia e diz que PP não é legenda de aluguel

lucas O advogado Sérgio Lucas e o PP são como irmãos gêmeos — um tem a cara do outro. Muitos mudam de partido, Serjão Lucas não sai do PP. “O que nós queremos é fortalecer o partido, que precisa ter identidade e autonomia. O PP não é uma legenda de aluguel. Por isso devemos lançar candidato a prefeito em Goiânia. O deputado federal Sandes Júnior, um dos políticos mais populares de Goiás, deve ser o nosso candidato. Excluir seu nome das pesquisas chega a ser um desrespeito com o parlamentar, que já foi candidato e bem votado na capital. Agre­gador, já deveria ter disputado em 2012. Como todos nós sabemos, tirando Iris Rezende, todo mundo é japonês.”

Pesquisa mostra Waldir Soares atrás de Iris Rezende mas já na frente de Vanderlan Cardoso

Na semana passada, dois políticos exibiam números de uma pesquisa feita em Goiânia (mais para consumo interno). Iris Rezende, do PMDB, permanece em primeiro lugar, com números bem acima do segundo colocado. A surpresa é exatamente o segundo colocado — que não é mais Vanderlan Cardoso, do PSB — e sim o deputado federal-delegado Waldir Soares, do PSDB (mas a caminho de um partido pelo qual posso disputar a eleição). A pesquisa mostra Iris com o dobro de intenções de voto sobre Waldir Soares e este tem quase o dobro em relação a Vanderlan Cardoso. A ascensão do delegado talvez seja o dado mais relevante do levantamento. A deputada estadual petista Adriana Accorsi é a quarta colocada, com menos da metade das intenções de Vanderlan Cardoso. Jayme Rincón, do PSDB, é o quinto colocado. Um deputado conta que o levantamento foi feita por um professor da UFG que é especializado tanto em pesquisas qualitativas quanto quantitativas. “Suas pesquisas são muito criteriosas”, sublinha o parlamentar. Detalhe da pesquisa: mais de 30% do eleitores dizem que não vão votar em nenhum candidato. Sugerem que estão radicalizados. Pode ser uma consequência do petrolão e da desmoralização do PT.

Bomba pode estourar no colo de deputado do PMDB em Brasília

Um promissor deputado do PMDB de Goiás está chamando a atenção no Congresso Nacional pela voracidade com que tem mergulhado no mundo dos negócios em Brasília, aliando-se aos velhos profissionais da política brasileira. Logo, logo, uma bomba pode estourar. E não será traque, não.

PSD vai bancar Luiz Armando Pompêo de Pina para prefeito de Pirenópolis

Luiz Armando Pompêo de Pina deve ser candidato a prefeito de Pirenópolis pelo PSD. Já foi prefeito do município duas vezes. O prefeito Nivaldo Melo, do PP, pode apoiá-lo, segundo um líder do PSD.

Fernando Krebs vai enfrentar Benedito Torres pela presidência da Associação do Ministério Público

O procurador Benedito Torres deve ser reeleito para presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP). Apontado como um dos procuradores mais respeitados do Ministério Goiás de Goiás, Benedito Torres terá como adversário o promotor de justiça Fernando Krebs. Segundo o deputado estadual José Nelto (PMDB) — os dois são amigos íntimos —, Fernando Krebs pretende disputar mandato de senador em 2018. Não vai divulgar agora, mas, quando chegar 2018, pede licença do MP e filia-se ao PMDB para disputar mandato no Senado — é o que diz José Nelto. Ressalte-se que o promotor contrapõe, de maneira peremptória, que não será candidato. Teme-se que ele queira usar a AGMP, se eleito, como trampolim para uma carreira política. Krebs está gravando vídeos muito bem feitos — não se sabe se na produtora de Jorcelino Braga, de quem é amigo — para expor sua plataforma pela conquista da AGMP.

Líder em pesquisa não pode ser candidato e o prefeito de Piracanjuba pode ser reeleito

O prefeito de Piracanjuba, Amauri Ribeiro, do PRP, melhorou seus números nas pesquisas de intenção de voto. Ficha suja, o líder Naudiomar Elias não pode ser candidato. O PSDB deve bancar Helenísia Canedo. Wesley Borges é o nome do PSD.

Rogério Troncoso é favorito em Morrinhos, mas o subestimado Élvio Rezende pode surpreendê-lo

Élvio Rezende deve ser candidato a prefeito de Morrinhos pelo PROS. Ele, que está organizando uma ampla frente de oposição, é articulado pelo empresário e ex-prefeito Joaquim Guilherme, do PR. Até Tiago Mendonça, do PMDB, pode apoiá-lo. O prefeito Rogério Troncoso lidera as pesquisas, mas, se subestimar Élvio Rezende, pode assistir à reprise de um velho filme. No passado, subestimou um político local, tido como inexpressivo, e foi derrotado. Pode acontecer o mesmo em 2016. Tido como “reeleito”, Rogério Troncoso pode fazer uma campanha desmotivada. Ao contrário de Élvio Rezende, que está motivadíssimo.