Por Euler de França Belém

[caption id="attachment_72660" align="alignright" width="620"] Iris Rezende e Marconi Perillo: sob a batuta de Michel Temer, quase passaram a andar juntos[/caption]
Iris Rezende confidenciou a dois aliados graúdos, um jovem e um histórico, que arrependeu-se de ter dado ouvidos a Iris Araújo — conhecida em Brasília como Maquiavel da culinária — e a Ronaldo Caiado, hoje seus guias políticos, e não ter aceitado o apoio do governador de Goiás, Marconi Perillo. Até o presidente Michel Temer queria a aliança.
Na conversa, entabulada no seu escritório, Iris Rezende admitiu que seus aliados subestimaram a capacidade de o governador Marconi Perillo rearticular-se e, rapidamente, montar outro jogo político. Ao colocar o PSDB e outros partidos de sua base política para apoiar Vanderlan Cardoso, candidato do PSB a prefeito de Goiânia, o tucano-chefe surpreendeu o irismo.
O irismo considerava Vanderlan Cardoso, que não tinha estrutura política adequada para um embate duro na capital, uma espécie de “frango de granja quase morto”. Com o apoio da base governista, o postulante do PSB se tornou um dos galos mais robustos da rinha política. Sem querer, por articular mal, o irismo fortaleceu o líder socialista.

[caption id="attachment_66014" align="alignright" width="620"] Giuseppe Vecci | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção[/caption]
Quem ouviu o deputado federal e economista Giuseppe Vecci (PSDB) criticar o PSD na semana passada ficou com a impressão — errada, por certo — de que o adversário a ser enfrentado, no dia 2 de outubro deste ano, é Francisco Júnior, deste partido, e não Iris Rezende, do PMDB, e Waldir Soares, do PR. Como outros políticos, escolheu o alvo errado.
O Doutor Óbvio manda dizer que, para ganhar a eleição para prefeito de Goiânia, o candidato bancado por Giuseppe Vecci, Vanderlan Cardoso, precisa “remover” Iris Rezende e Waldir Soares — e não Francisco Júnior. Este, ao menos até agora, parece que já foi “removido” pelos eleitores.
Um pedido de abertura de CPI para investigar a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Rio Verde está em fase de coleta de assinaturas na Câmara Municipal. É necessário um mínimo de sete assinaturas para se abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito. Na sexta-feira, 12, a notícia que corria nos corredores do Legislativo da cidade é que oito vereadores já tinham se manifestado a favor do requerimento. A CPI, se for aberta, deverá investigar as gestões do ex-secretários Danilo Moraes e Lissauer Vieira (PSD), com base em denúncias de favorecimento no encaminhamento de verbas. Vereadores sugerem que o Ministério Público contribua com uma investigação a respeito dos recursos da comunicação.

[caption id="attachment_72612" align="alignleft" width="221"] Reprodução[/caption]
Consta que o presidente dos Estados Unidos é um leitor infatigável (não perde livros de Jonathan Franzen). Na sexta-feira, 12, a Casa Branca liberou para a imprensa a lista de leituras de Barack Obama para as férias de verão. São cinco livros: “Barbarian Days: A Surfing Life”, de William Finnegan, "The Underground Railroad", de Colson Whitehead, "F de Falcão", de Helen Macdonald, "A Garota no Trem", de Paula Hawkins, e "Seveneves", de Neal Stephenson.
“Barbarian Days”, autobiografia de um surfista, rendeu um Pulitzer, em 2016, a William Finnegan. O “New York Times” avaliza a obra: “Não há uma linha sequer que o temido crítico pudesse destacar como ridícula”. Barack Obama, principal cabo eleitoral de Hillary Clinton, na disputa contra o Pato Donald Trump, da direita não iluminista, passa férias na ilha de Martha’s Vineyard.
“The Underground Railroad” é a história de uma escrava, Cora, que trabalha numa plantação de algodão na Geórgia e luta pela liberdade (vale ler, quem sabe, com o notável romance “Amada”, de Toni Morrison, ao lado). O influente (produz best sellers) clube de leitura de Oprah Winfrey selecionou o livro de Colson Whitehead.
“F de Falcão”, de Helen Macdonald, saiu no Brasil, este ano, e é um belo livro sobre o luto (tem a ver com a morte do pai da escritora britânica), talvez de sua escapada e, claro, sobre falcões, como Mabel, uma açor. Sua prosa é de alto nível. A ficção científica “Seveneves” relata a história da luta para preservar os humanos num mundo cada vez mais apocalíptico
A Casa Branca divulgou na quinta-feira, 11, a playlist do líder Barack Obama. A AP informa que há “uma canção conhecida na voz de Caetano Veloso”.

Um dos mais importantes escritores ingleses fala de terrorismo, afirma que o Brexit pode perder força, sugere que o Reino Unido não deve sair da União Europeia e garante que não é leitor das críticas sobre seus livros
[caption id="attachment_72604" align="alignleft" width="231"] Reprodução[/caption]
O Instituto Verificador de Comunicação (IVC) revela que a circulação da “Folha de S. Paulo”, “O Globo”, “Super Notícia”, “Estadão” e “Zero Hora”, principais jornais do país, caiu no primeiro semestre de 2016 (comparando com o 1º semestre de 2015). A queda média variou de 8 a 15%.
O Portal dos Jornalistas registra que, “na ‘Folha’, a média diária caiu de 352.925 exemplares para 304.594; em ‘O Globo’, de 317.954 para 291.909; no ‘Super Notícia’, de 310.422 para 267.234; no ‘Estadão’, de 247.605 para 210.314; e no ‘Zero Hora’, de 234.911 para 214.950

Pesquisa da Nielsen, divulgada no sábado, 13, pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, na coluna Babel, “mostra que foram 6 meses difíceis para o mercado editorial, que perdeu 15% de seu faturamento”. Qualidade, literária e em temos de pesquisa rigorosa, não é o forte da lista

A informação foi divulgada pela coluna “Babel”, de “O Estado de S. Paulo”

Uma história de paixão à primeira vista. Uma história que é o próprio edifício da existência, erguido a despeito das tempestades e a despeito da mesquinharia de um povo. Rafaela Silva e o seu “cala a boca” ao Brasil coxinha. Ou uma história de amor

O poeta, escritor e desembargador derrotou Antônio Almeida, dono da Editora Kelps, por 26 votos a oito

Prêmio Esso de Jornalismo, o jornalista morreu, aos 56 anos, de falência múltipla dos órgãos, em decorrência de uma pancreatite aguda

O colunista Leandro Mazzini diz que a ex-presidente, se definitivamente cassada, “irá dedicar sua agenda livre a causas nacionais e internacionais”

O PSD entregou documentação incompleta e fora do prazo legal à Justiça Eleitoral

O deputado afirma que não vai deixar o PPS, vai bancar vários prefeitos do partido no interior, mas não tem como deixar de apoiar o projeto de sua mãe

Homens passaram de carro e atiraram no gabinete do prefeito, que despachava com o secretário César da PC