Por Euler de França Belém
A frente suprapartidária pró-Eduardo Campos em Goiás conta com a adesão de quatro vereadores da capital: Mizair Lemes Jr., Djalma Araújo, Paulo Magalhães e Elias Vaz. Na salada suprapartidária já tem líderes dos seguintes partidos: PPS, SDD, PMDB, REDE, PSB, PPL, PTB, PSL, PV, PR. Vem mais por aí. Já foram realizadas duas reuniões pra tratar da criação do nome e da logomarca da frente suprapartidária.
Na semana passada, vários peemedebistas disseram: “No início, a gente achava que Thiago Peixoto, ao migrar para o lado do governador Marconi Perillo (PSDB), havia traído o PMDB e se tornara um mero adesista. Agora, é possível perceber que estava apenas se livrando da camisa de força do irismo”.
A alguns amigos e aliados, Júnior Friboi tem dito que, ao renunciar à pré-candidatura a governador de Goiás pelo PMDB, tirou um peso das costas. A pressão demasiada, as críticas duras nos bastidores ou na imprensa, estava deixando o empresário abatido, até adoentado. Ele sofria pressões do irismo, que não o aceita como candidato a governador, e dos aliados, que, quando veem o empresário, começam a pensar em cifrões (US$ e R$). Agora, aliados de Friboi sustentam que está sendo mais procurado e não tem sido preciso procurar ninguém. As bases do PMDB, dolarizadas ou não, permanecem dizendo que querem o empresário como candidato a governador em 5 de outubro deste ano.
Candidatos a deputado estadual e federal do PMDB estão em pânico. A quatro meses das eleições, se o empresário Júnior Friboi desaparecer de Goiás, eles avaliam que estarão completamente perdidos, no mato e sem cachorro, gato e, pior, boi. Alguns chegam a dizer que podem não disputar eleição em 5 de outubro deste ano. Eles estavam confiados na estrutura sugerida por Júnior Friboi.
No domingo, 25, um repórter do Jornal Opção conversou com três adeptos do friboizismo. No início, pensou que estariam muito desanimados. Por incrível que pareça, não estavam. Os friboizistas, que não querem ser iristas – porque avaliam que Iris Rezende não ajuda a bancar candidaturas a deputado estadual e federal –, acreditam piamente que, apesar da renúncia recente, Friboi será o candidato do PMDB a governador de Goiás em 5 de outubro deste ano. Os friboizistas sugerem que Iris Rezende não vai conseguir viabilizar sua campanha financeira e eleitoralmente – porque, a quatro meses das eleições, o líder histórico do PMDB não estaria se movimentando a contento – e, por isso, Friboi vai acabar sendo convocado para a disputa. “Não duvido nada de Iris Rezende bater à porta de Júnior e pedir para que seja o candidato do PMDB a governador”, afirma um deputado friboizista. O Jornal Opção ouviu de um irista: “Não procede que Iris tenha se definido como candidato, mas, depois do que disse de Júnior e do que este disse de Iris em sua carta de renúncia, dificilmente o principal líder do PMDB em Goiás terá condições morais de apoiar o empresário para governador”.
Dois deputados estaduais conversavam animadamente na semana passada, no saguão da Assembleia Legislativa, quando foram interrompidos por uma repórter, que perguntou, a sério: – Por que Iris Rezende, com escassa estrutura financeira, devorou Júnior Friboi e deve ser candidato a governador de Goiás este ano? O deputado olhou para o colega e para a repórter e tascou: – Ora, Iris Rezende devorou Friboi porque não é vegetariano. Os dois parlamentares, um deles do PMDB, e a repórter riram tanto que os passantes pararam para perguntar o que estava acontecendo e de que riam tanto. No final da conversa, havia pelo menos 20 pessoas rindo da história.
A turma de Iris Rezende ficou assustada com a renúncia de Júnior Friboi. Ela não queria a sua exclusão, só queria enquadrá-lo. Iris Rezende avalia que Friboi, com o apoio de Michel Temer e Valdir Raupp, tentou atropelá-lo, mas ele mostrou quem manda no PMDB de Goiás. Friboi entende do meio empresarial e parece ter pensado que a política não era diferente. Era e é. No mundo empresarial, Friboi e seus irmãos “jantaram” muitos adversários duros. Na política, Friboi foi “devorado” por Iris Rezende.
O secretário da Cultura do governo de Goiás, Gilvane Felipe (PSDB), vai apoiar o ex-prefeito de Luziânia Célio Silveira (PSDB) para deputado federal. Na sexta-feira, 23, Célio Silveira disse ao Jornal Opção: “O professor Gilvane Felipe é um apoio altamente qualitativo à minha pré-candidatura”. Quando prefeito de Luziânia, Célio Silveira deu apoio decisivo à cultura.
O advogado Reginaldo Martins, virtual candidato a presidente da OAB-Goiás pelo grupo OAB Forte, está percorrendo todo o interior do Estado. Antes, em 2014, deve ser candidato a deputado pelo PP, com o apoio do presidente do partido, vice-governador José Eliton. Reginaldo Martins tem conquistando apoios importantes. Mais: apoios espontâneos, porque não tem arestas.
A oposição vai arrolar os nomes de Paulo Teles, desembargador aposentado, e de Lúcio Flávio, mas, no final, o candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás deve ser mesmo Leon Deniz. Advogados dizem que, como estava afastado da profissão, por atuar como desembargador, Paulo Teles não pode ser candidato. Lúcio Flávio não é apontado pela categoria como advogado atuante e por isso dificilmente agregaria. Leon Deniz, embora tenha sido derrotado nos últimos três pleitos, é um nome consolidado e sempre consegue articular uma estrutura poderosa. Por isso tende a ser candidato a presidente da OAB. Em 2015.
O experimentado advogado Felicíssimo Sena tem sugerido a amigos e aliados que tem vontade de disputar o comando da OAB. Aliados de Felicíssimo Sena afirmam que ele estaria se afastando do grupo de Miguel Cançado e Henrique Tibúrcio. Alguns advogados acreditam que, no final, o experimentado advogado compõe com Cançado e Tibúrcio. Dividir o grupo não é visto como uma boa ideia. Porque fortalece a oposição.
Dirigentes do Sintego estão mais preocupados com questões político-partidárias do que com questões reais da educação
Stanislaw “Shlomo” Szmajzner escapou do campo da morte na Polônia, lutou contra os nazistas como partisan soviético e morou em Goiás. Ele era amigo do fundador da capital goiana, Pedro Ludovico Teixeira
O livro “Inferno em Sobibor — A Tragédia de um Adolescente Judeu” (Edições Bloch, 1968), de Stanislaw Szmajzner, é, na opinião do escritor Richard Rashke, “o mais bem acabado relato da história e desenvolvimento de Sobibor por um sobrevivente que esteve no campo desde o início do seu funcionamento até o levante. Também se trata de um dos poucos relatos escritos por um membro-chave da Organização. Metade do livro relata a vida do autor antes de Sobibor; a outra metade trata do campo, do levante e da fuga. O livro é bastante correto quando o autor escreve sobre os eventos que ele viu, mas não é completamente acurado quanto aos acontecimentos dos quais o autor não foi testemunha ocular”.
Até sexta-feira, 23, o portal Estante Virtual (www.estantevirtual.com.br) oferecia 18 exemplares do livro de Shlomo. O preço varia de 10 a 70 reais.
A Editora Companhia das Letras lança o polêmico “O Réu e o Rei — Minha História com Roberto Carlos, em Detalhes”, que, se não for censurado, deve se tornar um dos best sellers deste ano

