Por Euler de França Belém

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TV Record de Goiás é a quinta em faturamento da rede em todo o país

Iúri Rincon Godinho Repórteres e apresentadores da Record Goiás têm sido requisitados pela Rede, casos de Manoela Queiróz (“Fala Brasil”), Téo Taveira (correspondente na Europa), Tom Bueno (repórter do “Domingo da Gente”), Alysson Lima (na Record Rio) e Silvyê Alves (que participa diariamente do programa “Cidade Alerta”). Luciano Ribeiro Neto, diretor da Record Goiás, concedeu entrevista à revista “Marketing em Goiás”. Na medida em que eles vão, a emissora consegue profissionais aptos no mercado goiano para substituição? O mercado de jornalismo está superaquecido. Nós nos últimos meses mandamos cinco pessoas para o nacional, como você disse. A dificuldade é encontrar pessoas da região para substituir. Não quer dizer que não vamos conseguir. Por exemplo, o repórter Téo Taveira quando chegou era desconhecido, então, todos eles cresceram dentro da empresa. É uma questão de procurar e garimpar. Como o sr. vê o mercado publicitário em Goiás? É um mercado forte, somos a quinta praça do Brasil em faturamento. Enquanto o Estado é o nono PIB (Produto Interno Bruto) do país, nós somos o quinto maior faturamento do Brasil entre as emissoras da Record. É um número considerável. É um mercado aquecido, forte, as agências são profissionais, temos grandes empresas anunciantes. Temos empresas que exportam mídia, um polo farmacêutico e um governo estável. Nosso principal fator é essa estabilidade. O ano de 2014 é o que a Record esperava? Foi um ano bom em relação a 2013 e 2012. Especificando, o primeiro semestre de 2012 foi ótimo, o ano de 2013 foi ruim, e, em 2014, voltamos aos patamares esperados de uma empresa de comunicação. Iúri Rincon Godinho é publisher da Contato Comunicação.

Ibope mostra Rollemberg cacifado como favorito para o 2º turno. Arrudista e Agnelo disputam 2ª vaga  

A transferência de votos em política existe, mas às vezes não é decisiva. Com a saída de José Roberto Arruda (PR) da disputa pelo governo do Distrito Federal, seu candidato, Jofran Frejat (PR), aparece em segundo lugar — empatado com o governador Agnelo Queiroz, do PT. A intenção de voto de Frejat não é ruim — o que significa que Arruda está “transferindo” votos para ele, mas não em condições de transformá-lo em líder. Quando candidato, Arruda era o líder, com 37%. O primeiro colocado, sete pontos à frente, é o senador Rodrigo Rollemberg, do PSB, considerado hoje como favorito para ser o próximo governador. Luiz Pitiman, do PSDB, tem 5%. Toninho, do PSOL, aparece com 3%. Perci Marrara, do PCO, não recebeu indicação. Votos nulos e brancos são 12%. 10% dos entrevistados não souberam responder. Agnelo tem uma rejeição que especialistas avaliam como intransponível — 45%. Rollemberg tem a rejeição mais baixa, 6%, o que o fortalece ainda mais. Jofran tem 13% de rejeição. Perci e Toninho aparecem com 12%, Pitiman tem 11%. O segundo turno sinaliza para um confronto entre Rollemberg, apoiado por Marina Silva, e Jofran, bancado por Arruda. Porém, apesar da rejeição gigante, Agnelo não está morto politicamente, dada sua estrutura poderosa. A pesquisa, feita entre os dias 13 e 18 de setembro, ouviu 1.204 eleitores. Está registrada no TRE-DF (DF-00043/2014). Marcelo Melo profético Numa entrevista concedida ao Jornal Opção, o ex-deputado federal Marcelo Melo, do PMDB, disse, há mais de um mês, que Rollemberg “será eleito” governador do Distrito Federal. Na época, o senador era o terceiro colocado, distante tanto de Arruda quanto de Agnelo.

Carlos Cachoeira prepara série de artigos com o título de “Falta Alguém no Cepaigo”

Comenta-se que um peemedebista, espécie de mandachuva, vai tremer nas bases com o teor dos artigos e com as fotografias. Há também gravações explosivas O repórter Ulisses Aesse, titular da coluna “Café da Manhã”, do jornal “Diário da Manhã”, revela que o empresário Carlos Cachoeira “está escrevendo uma série de artigos” — seis já estão prontos — sob o título geral de “Falta Alguém no Cepaigo” (referência ao célebre livro “Falta Alguém em Nuremberg”, do jornalista David Nasser. O “alguém” era Filinto Müller, chefe de polícia do governo de Getúlio Vargas). “Os textos, segundo fonte próxima a Cachoeira, já está em revisão. Vixe! Pelo jeito, vem nitroglicerina pura”, afirma o bem informado Ulisses Aesse. Consta que Carlos Cachoeira vai publicar um livro com o título “Falta Alguém no Cepaigo”. Um “político do PMDB vai tremer nas bases”, sustenta uma fonte, sobretudo com as fotografias e as gravações (que podem ser acopladas à obra em CDs). Há editoras nacionais interessadas na coletânea de artigos.

Gustavo Sebba lidera carreata gigante no Sudeste de Goiás

A carreata-gigante do governador Marconi Perillo e do candidato a deputado estadual Gustavo Sebba está em Davinópolis (nesta quinta, 18), no Sudeste de Goiás. Sebba é aclamado como “a voz renovadora da região Sudeste de Goiás”. O vice-governador de Goiás, José Eliton, e o pai do governador, Marconi Ferreira Perillo, também estão na carreata. Participam do comboio mais de 400 veículos.

Padre Ferreira erra ao não implantar a expansão do Eixo Anhanguera para Trindade e Senador Canedo

Os desgastes que o governador Marconi Perillo teve com a demora na expansão do eixo Anhanguera para Trindade e Senador Canedo devem ser debitados na conta do presidente da Metrobus, Padre Ferreira. Desde fevereiro, o tucano cobra do presidente da estatal a implementação do benefício, mas o projeto não saiu do papel por falta de ação da Metrobus. Padre Ferreira deixou sua marca também no Vapt Vupt. Durante sua passagem pelo órgão, que é uma das principais vitrines da administração de Marconi Perillo,  o atendimento das agências caíram de qualidade e o assunto ganhou as capas dos jornais e manchetes dos telejornais. Bastou mudar o comando que a situação se normalizou e o Vapt Vupt voltou ao padrão de excelência que o notabilizou como uma das principais vedetes do governo. A propósito do Padre Ferreira, causa estranheza sua decisão de não assumir o mandato de deputado estadual com a saída de Helder Valin para o TCE. Ele preferiu ficar na presidência da Metrobus e abriu caminho para Vitor Priori assumir a cadeira. Estranho, muito estranho.

Vilmar Rocha visita interior em busca de maior empenho da base aliada

Exibindo goianésia2.JPG Com a campanha descolada da agenda do governador Marconi Perillo, o senadoriável Vilmar Rocha tem visitado em média cinco cidades por dia para se reunir com prefeitos, vereadores e lideranças, além de comícios públicos, e buscar um maior empenho da base aliada para sua candidatura. “No começo foi importante estar colado com o governador para reforçar que sou o único candidato da base aliada e aproveitar para me tornar mais conhecido, mas agora trabalho uma agenda paralela, também com comícios carreatas e encontros em todo o Estado”, explicou o candidato ao senado pela coligação A Garantia de um Futuro Melhor para Goiás. Só nos últimos dias Vilmar Rocha já esteve em Inhumas, São Luiz de Montes Belos, Anicuns, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Jussara, Bom Jardim, Iporá, Cezarina, Guapó, Goianésia, Rio Verde, Cachoeira Dourada, Itumbiara e Pires do Rio. Em todas as cidades, o candidato participa de reuniões com cerca de 300 pessoas e pede maior empenho de todos com a eleição majoritária. Em Goianésia, por exemplo, estavam presentes lideranças de 34 municípios do Vale do São Patrício e do meio Norte goiano. “É comum, no começo da campanha, vocês ficarem preocupados em trabalhar para seus deputados”, afirmou Vilmar aos presentes. “Mas nessa reta final, é hora de focar o trabalho na eleição da chapa majoritária. É de extrema importância elegermos o governador, mas ele também precisa da minha eleição, principalmente se houver segundo turno”, completou. Vilmar acredita que a virada em sua campanha se dará nos próximos dias e usa as recentes pesquisas como prova disso. Nos últimos levantamentos feitos por institutos como Ibope, Veritá e Serpes, o candidato da Base Aliada aparece em curva de crescimento, enquanto seu principal adversário chegou a cair até 5 pontos percentuais em uma delas. “O voto para senador é o último a ser decidido pelo eleitor. Só nesses últimos dias é que as pessoas começam a prestar mais atenção nos candidatos”, ponderou Vilmar Rocha. “Nossa campanha tem sido sem ataques e com propostas concretas e realizáveis. O eleitor tem percebido isso e, aos poucos, está abraçando o nosso projeto”, concluiu o candidato.

Joaquim Roriz é candidato a deputado federal no Distrito Federal

[Joaquim Roriz Neto, de camisa preta, tem 22 anos e quer ser o sucessor do avô] O título não está errado, mas não está inteiramente correto. O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz está doente, faz hemodiálise com frequência, e praticamente não anda mais. Está sempre numa cadeiras de rodas. Portanto, não será candidato a nenhum cargo eletivo este ano. Na verdade, como Jaqueline Roriz, filha do político de 79 anos, teve seu registro impugnado pela Ficha Limpa, o clã decidiu lançar para deputado federal Joaquim Roriz Neto. É provável que clã também queira confundir o eleitorado menos informado. A maioria certamente vai pensar que se trata de Joaquim Roriz, o avô, que ainda tem seu capital eleitoral em Brasília. Joaquim Roriz Neto é filho de Jaqueline Roriz.

Daniel Castro diz que nova apresentadora do Fantástico, Poliana Abritta, é rejeitada por colegas

[Ernesto Paglia e Poliana Abritta: os dois profissionais trabalharam juntos] A saída de Patrícia Poeta do “Jornal Nacional” e a indicação de Poliana Abritta para apresentar o “Fantástico” continuam provocando polêmica. Patrícia Poeta diz que está de saída, em novembro, porque vai apresentar um programa de variedade a partir de 2015. Sua irmã, Paloma Poeta, diz que ela quer apenas ser “feliz”. Julio Hungria, editor do site “Blue Bus”, sugere que William Bonner, editor-chefe e apresentador do “JN”, puxou-lhe o tapete. O clima cordial entre os apresentadores sugere que não há desavença. Um dos mais bem informados jornalistas que cobrem televisão, Daniel Castro, do UOL e ex-“folha de S. Paulo”, publicou um texto, “Jornalistas da Globo bombardeiam nova apresentadora do ‘Fantástico’”, no qual se critica Poliana Abritta. “Os profissionais mais críticos dizem reservadamente que Poliana só foi indicada para a vaga de Renata Vasconcelos, que em novembro vai para o ‘Jornal Nacional’, porque é amiga íntima de Silvia Faria, diretora da Central Globo de Jornalismo, segundo nome mais forte dos noticiários da emissora”, escreve o repórter. Segundo Daniel Castro, “a principal reclamação é que Poliana é ‘crua’ como apresentadora e até corre risco de se queimar em um programa sob forte pressão por audiência e em crise criativa, caso do ‘Fantástico’. Vista como ‘sem carisma’, Poliana furou uma fila de profissionais com muito mais experiência em bancada do que ela, como Ana Paula Araújo, Mariana Ferrão, Christiane Pelajo e Flávia Freire”. Pode até ser que as fontes do jornalista estejam corretas, mas Renata Vasconcelos, quando foi indicada para o jornalismo da Globo, vinha de escassa experiência no Globo News. Deu-se bem e, agora, vai apresentar o “Jornal Nacional”, carro-chefe do jornalismo global. E, aparentemente, não há segredo algum em apresentar o “Fantástico”, um programa de entretenimento. Poliana Abritta não é nenhuma amadora, pois, como diz Daniel Castro, “sempre foi repórter” — a profissão mais nobre do jornalismo (editor é cargo, não é profissão). Isto significa que sabe distinguir fatos importantes de fatos corriqueiros e isto pode melhorar, de certo modo, a qualidade da apresentação do “Fantástico”. “Como apresentadora, atuou no ‘Globo Mar’, dividindo externas com Ernesto Paglia e substituiu outras apresentadoras em telejornais durante as férias delas, com atuação avaliadas apenas como medianas”, anota Daniel Castro. “Avaliadas” por quem? O jornalista não diz. Porém depreende-se do que escreve que tem alguma experiência como apresentadora. As informações de Daniel Castro podem ser verdadeiras, pois se trata de um profissional qualificado, com boas fontes na televisão, mas poderia, para tornar o texto mais verdadeiro, entrevistar, sem “off”, algumas das pessoas que trabalharam com Poliana Abritta. O que Ernesto Paglia, um dos mais experimentados repórteres da tevê brasileira, teria a dizer sobre a jovem repórter? Não dá para acreditar que a Globo escolheu uma “amadora” única e exclusivamente porque se trata de amiga de Silvia Faria. A própria Silvia Faria não bancaria uma pessoa incompetente, sem experiência, porque, além de profissional experiente, isto poderia comprometê-la. O texto de Daniel Castro soa como lobby? Não digo lobby feito pelo jornalista, e sim de profissionais insatisfeitos...

Jornalista famosa complementa orçamento com prostituição de luxo à noite

Com seu estilo corrosivo, Paulo Francis comparava a profissão de jornalista à prostituição. Pois a australiana Amanda Goff, de 40, decidiu que a profissão de jornalista era pouco rentável e, para complementar o orçamento, decidiu dedicar-se à prostituição, que avalia como próspera. Amanda Goff, uma bela mulher, disse ao jornal espanhol “El Mundo” que, no período noturno, com o nome de Samantha, cobra de 800 dólares a 5 mil dólares por serviços sexuais. Ela é apontada como “famosa” — como jornalista — na Austrália. Inicialmente, Amanda ou Samantha começou a trabalhar para o bordel mais luxuoso de Sydney, na Austrália. Seus clientes eram executivos, atletas de ponta e empresários. Ela cobrava, no começo, 450 dólares por uma saída. Depois, mais experiente, passou a cobrar 800 dólares a hora e, para a noite inteira, 5 mil dólares. “Eu não estou infringindo nenhuma lei, não estou machucando ninguém. Acredito que causava mais danos quando trabalhava como jornalista de tabloides em Londres”, afirma Amanda-Samantha. Ele foi repórter dos jornais sensacionalista “Mirror” e “Sunday People”.

Eça de Queiroz diz, numa carta, que não quer tomar banho de mar em Lisboa e lamenta falta de dinheiro

  [Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz] Meu querido Ramalho Tencionava partir além de amanhã aí — mas mudei de resolução em vista destas considerações: Os médicos prescrevem-me impreterìvelmente, urgentemente, o uso dos banhos de mar. Para os nervos, para a anemia e para a vista. Ora eu não quero tomar banhos nas praias de Lisboa, que são ou de lôdo — ou de soirée dançante — coisas igualmente detestáveis. Tenho pois de tomar banhos ou aqui na Foz, ou em Espinho; por conseqüência se fosse a Lisboa tinha de voltar em Setembro, querendo Deus: só em viagens gastaria 4 ou 5 libras — o que é antieconómico. Resolvi pois ficar e ir já para a Foz. Mas, para regular a minha vida e faz cálculos, preciso que Você me diga — se tem algum dinheiro meu das nossas Farpas. Francisco entregou-me aqui 13:000 rs.; faça pois as suas contas e diga-me, se posso contar com algum dinheiro que aí tenha. Sem esta base, não posso fazer cálculos à minha embrulhada vida. Depois eu resolverei ficar — ou partir para aí, melancolicamente, e cultivar a deusa dos mares. Resposta rápida. No caso de eu ficar, trataremos de equilibrar o nosso trabalho sobre Farpas. Seu Queiroz [Nota da redação: A carta de Eça de Queiroz para Ramalho Ortigão foi transcrita do livro “Cartas de Eça de Queiroz” (Editorial Aviz, 376 páginas, edição de 1945). Está na página 17. O Jornal Opção manteve a acentuação original.]

William Bonner pode ter derrubado Patrícia Poeta do Jornal Nacional?

A apresentadora comprou um apartamento de George Sadala, no valor de 23 milhões de reais, em Ipanema. Isto teria provocado uma crise da TV Globo?

Juíza do Ceará proíbe circulação da IstoÉ com denúncia contra o governador Cid Gomes

A juíza Maria Marlene Maciel Queiroz proibiu a circulação da “IstoÉ” e mandou recolher os exemplares em circulação devido a uma denúncia de que o governador do Ceará, Cid Gomes, mantinha relações espúrias com o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Se descumprir a determinação da juíza, a publicação da Editora 3 terá de pagar multa de 5 milhões de reais. Ao decidir pró-Cid Gomes, a magistrada escreveu: “o autor [Cid Gomes] encontra-se na iminência do perigo de ver o seu nome envolvido em uma situação cuja futura ação apreciada pelo Poder Judiciário, ante ser notório que os fatos ainda estão em fase de investigação tramitando em segredo de Justiça”. A revista percebe o ato de Cid-Justiça do Ceará como censura e vai apresentar sua defesa.

Vilmar Rocha defende curso de medicina para Itumbiara

Exibindo itumbiara3.jpg Em grande comício realizado para a juventude, em Itumbiara, o candidato ao senado Vilmar Rocha (PSD) afirmou que, se eleito, lutará para levar um curso de medicina para a cidade. O evento, realizado domingo, 14, na Praça da Feira da Avenida Beira Rio, reuniu milhares de jovens e contou com as presenças do vice-governador José Eliton, do prefeito Chico Bala, do ex-prefeito José Gomes e de diversos candidatos a deputado federal e estadual. “Itumbiara é uma cidade importante, economicamente forte, estruturada e tem todas as condições de receber uma faculdade de medicina”, afirmou Vilmar Rocha em seu discurso. “Essa é também uma forma de interiorizar o atendimento e os serviços de saúde. Por isso, estipulei uma meta: caso seja eleito, vou lutar para trazer cinco faculdades de medicina para o interior de Goiás e Itumbiara será um local”, explicou. Vilmar ressaltou ainda que, na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) autorizou 39 novos cursos de medicina no Brasil. “Só em São Paulo serão 14. Na Bahia, seis. Minas e Paraná receberão quatro cada. E sabe quanto em Goiás? Nenhum!”, destacou Vilmar. Segundo o deputado federal, é preciso aumentar o número de cursos da área da Saúde em Goiás. Não de forma indiscriminada, mas de forma planejada, em cidades estruturadas e que já contem com campus da UFG ou da UEG. Para Vilmar Rocha, formar médicos nos locais onde eles residem faria com que eles atuassem em suas regiões de origem, mantendo-os próximos das famílias e dos amigos e aumentando a prestação de serviços de saúde no interior.  “O que acreditamos é na garantia da presença dos médicos no interior, com as faculdades regionais, com hospitais universitários locais”, afirmou. Vilmar Rocha lembrou ainda que, enquanto o Brasil importa médicos de Cuba, da Bolívia e de outros países, mais de 2 mil jovens goianos estudam medicina exatamente nesses países. “É um grande paradoxo”, afirmou. Para o candidato, o problema da falta de médicos no Brasil é crônico e ações como o Mais Médicos são apenas paliativas. “Precisamos universalizar a presença dos médicos no Brasil. O investimento em faculdades de medicina no interior atuaria nas diversas frentes de melhoria da saúde pública”, concluiu.

Dilma Rousseff terceirizou o governo para Lula e este fala da presidente ao citar Marina Silva

Lula, no seu "terceiro" governo, funciona como uma espécie de primeiro-ministro informal, sempre à mão para resolver crises

Carta a Vera Brant: Juscelino Kubitschek confidencia que deprimia-se ao visitar Brasília

Rio de Janeiro (GB), 6 de dezembro de 1973 Minha boa amiga Vera Brant, Estou no Rio, mas não se extinguiu em mim, em minha capacidade de sentir, a lembrança dos instantes admiráveis que você, com sua graça, simpatia e inteligência soube proporcionar-me em Brasília. E penso, com a larga experiência dos homens e das coisas, que nada tão precioso quanto receber bem, integrando o visitante na atmosfera que o rodeia. Na sua casa, usufruindo de uma hospitalidade tradicionalmente afamada, tive a impressão de que um pedaço de nossa Diamantina se deslocava de seus serros alcatifados e vinha ao planalto envolver Brasília, absorvendo-a na sua totalidade. As noites de estrelas iluminando as distâncias formavam o cenário de sua poesia comovente e tão delicada, às vezes tisnada de um realismo que contunde, sem ser, no entanto, o mórbido pessimismo. Humana, sensível como é, natural que a depressão a visite, mas reação vem da musa que fala no seu estro: “Não deixarei que a madrugada avance sobre o meu tédio e o meu cansaço Ela que ameaça auroras e que só traz dias iguais” A seu lado, querida amiga, minha estada em Brasília assumiu aspecto diferente e embora não seja dado a confidências, uma insisto em fazer-lhe: Brasília, nesses anos tempestuosos que o destino me impôs, deprimia-me quando aí, por uma circunstância ou outra, tive de estar. Possivelmente minha capacidade de assimilar vacilasse entre o esplendor do passado, quando então a construímos e estas horas intermináveis de borrasca. Desta vez, em sua casa, pude respirar aura de grande ternura, achando espalhada por todos os cantos a mensagem de um carinho tão sincero. E a quem devo tudo isto, senão a você, à sua bondade, à sua capacidade de ser útil, de levar a todos a alegria que mora no seu coração. Li os seus versos. Belos, fluentes e não só os aprecio como deles me envaideço. É o espírito de Diamantina que flui nas suas veias, que desce de tão alto para viver em você, tornando-a afetuosa convergência. Receba meu grande e reconhecido abraço Juscelino Kubitschek Nota da redação: A carta foi transcrita do livro "JK — O Reencontro com Brasilia" (Record, 94 páginas, de 2002), de Vera Brant.