Por Euler de França Belém

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Dirigente de tevê fica impressionado com o conhecimento que Marconi Perillo tem de vinhos

O dirigente de uma rede de televisão ficou impressionado com o conhecimento que o governador de Goiás, Marconi Perillo, tem de vinhos. Não é conhecimento de leigo. É conhecimento científico, articulado mesmo, devida e meticulosamente estudado. O dirigente confidenciou ao presidente do PHS, Eduardo Machado, que Marconi Perillo sabe tudo, literalmente tudo, sobre vinhos. Fala de safras, uvas, com pleno conhecimento de causa. De enófilo, é bem possível que já possa ser chamado de enólogo, frisa o executivo.

Escolas militares de Goiás são vítimas de jornalismo do segundo time da TV Globo

[caption id="attachment_21900" align="alignright" width="620"]Reprodução/ Rede Globo Reprodução/ Rede Globo[/caption] A ditadura civil-militar instalada em 1964 plantou no inconsciente coletivo dos brasileiros o sentimento de que autoridade e autoritarismo são a mesma coisa. O em geral equilibrado “Profissão Repórter”, da TV Globo, ao mostrar como funcionam as escolas militares de Goiás, pode ter reproduzido o equívoco. Paradoxalmente, as escolas foram mais uma vítima da ditadura. Nas escolas militares, há uma disciplina férrea? É provável que a palavra “férrea” deva ser retirada, pois o que há, e falta em muitos lugares, é disciplina — sem adjetivos. Apresentado por um dos mais categorizados repórteres patropis, Caco Barcellos, o “Profissão Repórter” pode ter incorrido a erro ao informar, baseado em depoimentos suspeitos, que nas escolas militares os professores de história são proibidos de falar em “ditadura militar” e são obrigados a nominar o “golpe de Estado” de 1964 de “revolução”. O depoimento de alunos e ex-alunos, explicitado na reportagem “Profissão Repórter sobre colégios militares de Goiás é criticado nas redes sociais”, de Alexandre Parrode — mais preciso e justo do que o programa global e dando voz às pessoas que sabem das coisas que ocorrem lá —, indica que não há “censura” e “dirigismo” histórico-cultural. ode ser que, algum dia, um militar comentou que, ao falar do período, seria “mais adequado” chamar o golpe de revolução? É possível, mas não há uma orientação educacional específica — uma espécie de “correção” — e os livros indicados para os colégios não distorcem os fatos. Embora, se apresentassem a nuance de que a esquerda chama o que aconteceu entre março e abril de 1964 de “golpe” e a direita denomina de “revolução”, os livros não estariam errados. Pelo contrário, estariam contemplando a contradição que existe na sociedade. Outra questão merece registro. Se os colégios militares contribuem para alta aprovação nos vestibulares — se as notas de seus alunos são superiores às de muitos colégios, até particulares, no Enem —, é sinal de que os professores e diretores militares não estão distorcendo os livros e a história “oficial” (que é a cristalizada nos livros didáticos). Como não há nenhuma informação de que os alunos dos colégios militares estão sendo “reprovados” nas provas de história, nos vestibulares e no Enem, isto significa que estão aprendendo aquilo que se ensina nas salas de aula. Os livros de história e as provas dos exames são feitos, em regra, por pesquisadores mais afeitos ao pensamento das esquerdas. Neles, portanto, não há registro de que o golpe de 64 é apontado como revolução e, sublinhamos, não há informação de que alunos dos colégios militares estejam contestando as provas externas (vestibulares e Enem) e repetindo o que “aprenderam” nos supostos livros “dirigidos” ou em salas de aula. A turma de Cacos Barcellos nem mesmo percebeu a contradição do material que expôs. O que concluir? Que na intenção de fazer jornalismo crítico, praxe no “Profissão Repórter”, a Globo equivocou-se. Mera bola fora de um programa muito bom e de um profissional, Caco Barcellos, que merece o respeito dos colegas e dos telespectadores. E mais: talvez tenha chegado a hora de admitir que todos os males do Brasil não são resultado da ditadura iniciada em 1964 e extinta em 1985, com a transição para o regime civil. Todos os problemas do País — que tem mais de 500 anos, a se contar a partir da chegada dos portugueses — não foram gerados por 21 anos de ditadura.

Sem prova cabal, biografia de Luís Carlos Prestes afirma que senador Totó Caiado roubava e pilhava

[caption id="attachment_21895" align="alignright" width="250"]Biografia de Luís Carlos Prestes é excelente, pois se trata de uma grande análise da história do Brasil no século 20, mas pode ter exagerado ao se referir ao senador Totó Caiado Biografia de Luís Carlos Prestes é excelente, pois se trata de uma grande análise da história do Brasil no século 20, mas pode ter exagerado ao se referir ao senador Totó Caiado[/caption] Há uma biografia excelente na praça, um grande painel da história do Brasil no século 20. “Luís Carlos Prestes — Um Revolucionário Entre Dois Mundos” (Companhia das Letras, 536 páginas), de Daniel Aarão Reis, de 68 anos, professor da Universidade Federal Fluminense e doutor em História pela Universidade de São Paulo, é um livro excepcional, muito bem escrito e com rara fluência. Ao fim da leitura, não se percebe que o líder comunista ficou maior, mas também não ficou menor. Sua grandeza, que por certo há, está devidamente assentada. Com virtudes e defeitos apontados, porém nuançados. Em que pese seu equilíbrio e pesquisa rigorosa, incontestáveis, há uma citação ao senador Totó Caiado, avô do deputado federal e senador eleito por Goiás Ronaldo Caiado (DEM), que merece nuance e contraditório. Na página 78, ao apresentar a história da Coluna Prestes, Daniel Aarão escreve: “Totó Caiado, grande senhor de terra de Goiás, inauguraria um padrão que mais tarde seria retomado, em larga escala, pelos senhores do Nordeste, e da Bahia em particular, com seus ‘batalhões patrióticos’: roubava e pilhava, vendendo depois o produto do saque em mercados legais e ilegais. O próprio Bertoldo Klinger escreveria relatórios denunciando o latifundiário e solicitando a dissolução de suas ‘tropas’”. Referenciado como “grande senhor de terra” e “latifundiário”, Totó era senador e tinha influência na política de Goiás e nacional, o que não é mencionado pelo livro. Relatos da época, por amplos e oficiais que sejam, merecem contraste com outras fontes, tanto documentais quanto historiográficas. Tudo indica que a única fonte de Daniel Aarão são os “relatórios” de Bertoldo Klinger. Historiador rigoroso, Daniel Aarão poderia ter ampliado sua pesquisa com uma consulta ao livro “Poder e Paixão — A saga dos Caiado” (Cânone Editorial, de 2009), de Lena Castello Branco. A doutora pela Universidade de São Paulo escreveu um estudo criterioso e alentado (nasceu clássico), nem pró nem contra, sobre a família Caiado. Assim como a biografia de Prestes, o que se pode dizer é que se trata de uma obra nuançada, que situa, com precisão, os personagens na sua época e mostrando, com mestria, que os conflitos políticos e pessoais do tempo em que viveram podem distorcê-los, para menos ou para mais. Não há registro cabal — não politizado; inclusive a imprensa se prestou ao papel de “combatente”, quer dizer, de agente parcial — de que Totó Caiado “roubava e pilhava”. As referências da pesquisa séria e não comprometida com os conflitos da época — Caiado versus Pedro Ludovico (pós-1930) — dão conta de que se tratava de um homem decente. Na próxima edição, para recompor o equilíbrio histórico entre as “partes”, para que a história não se torne a hegemonia de uma delas, vale acrescentar a história devidamente ampliada por Lena Castello Branco. Com a distância de 90 anos, vale trocar a paixão pela razão, incorporando a versão de uma parte propositadamente esquecida e, com certa frequência, não respeitada. Um livro tão bom quanto o de Daniel Aarão não pode ficar, por uma falha mínima, “manco”. Abílio Wolney, de Dianópolis, é citado nas páginas 92 e 99.

P. D. James, autora inglesa, elevou o romance policial à categoria de arte de primeira linha

Phyllis Dorothy James, que a Inglaterra e o mundo conhecem como P. D. James, morreu na quinta-feira, 27, aos 94 anos. A escritora inglesa, com seu detetive Adam Dalgliesh, personagem de 14 dos seus 20 romances policiais, se tornou uma grande dama da literatura policial. Porém, era um pouco mais do que isto. Era uma escritora notável, de primeira linha e, tecnicamente, irrepreensível. P. D. James escrevia muito bem e com uma imaginação poderosa. Seus livros têm uma arquitetura impecável, sem arestas. É capaz de segurar o leitor, da primeira à última linha, e sempre surpreendendo-o. Há por trás das histórias, às vezes aparentemente simples — sobretudo quando se termina a leitura —, uma inteligência fina, matemática, psicológica e filosoficamente competente. Ela tinha uma percepção sólida de como funciona a mente do homem. Algumas de suas obras lembram, aqui e ali, sólidas sessões de análise, nas quais se escava fundo, por associações livres ou não, como pensam e agem os criminosos e, ao mesmo tempo, os investigadores dos assassinatos. Um detetive escolado precisa, antes de tudo, pensar como perito, criminoso e, às vezes, criminalista. Sua imaginação costuma estar colada à dos marginais, para entendê-los e, claro, prendê-los. Não contente em escrever romances policiais refinados, e eventualmente até maliciosos — se o editor arrancar a capa do livro, retirando o nome P. D. James, o leitor poderá pensar muito bem que se trata de um prosador masculino —, P. D. James publicou um livrinho delicioso e perspicaz, “Segredos do Romance Policial” (Três Estrelas, tradução de José Rubens Siqueira). Em escassas 184 páginas — o leitor fica pedindo mais —, explica, com mestria, o que move os romances policiais e como os gênios do ramo montam suas histórias. “O Enigma de Sally”, de 1962, é seu primeiro romance. Atualmente, seus livros são publicados no Brasil pela Companhia das Letras, com traduções de qualidade. P. D. James sempre vendeu bem, porque a literatura policial é, no geral, aquela que impulsiona as demais literaturas, atraindo e formando novos leitores. Mas a independência financeira só foi alcançada mesmo com “Sangue Inocente”, da década de 1980, pelo qual ganhou uma fortuna, para os padrões ingleses e da época: 380 mil libras pelos direitos vendidos a uma editora e mais 145 mil libras do cinema. Era, P. D. James, superior a outras estrelas do romance policial, como Agatha Christie, Ruth Rendell e Patricia Highsmith? Difícil dizer; as quatro são excelentes. Para o meu gosto, P. D. James fica um tantinho acima de Agatha Christie, a pioneira, e é um par de Raymond Chandler, Dashiell Hammett e Georges Simenon (que é brilhantíssimo). Alguns livros de P. D. James publicados no Brasil: “Causas Nada Naturais”, “Uma Certa Justiça”, “O Crânio Sob a Pele”, “O Farol”, “Mente Assassina”, “Mortalha para uma Enfermeira”, “Morte de um Perito”, “Morte em Pemberley”, “Morte no Seminário”, “Paciente Particular”, “O Pecado Original”, “Sala dos Homicídios”, “A Torre Negra”, “Trabalho Impróprio para uma Mulher”. O leitor por certo perceberá, na literatura da autora, uma certa qualidade uniforme. Não há quedas bruscas de qualidade. Escritores iniciantes deveriam ler seus livros para aprender (ou aperfeiçoar) como se estrutura um romance com tudo no lugar.

O ex-governador de Goiás Mauro Borges foi vítima do golpe de 64 ou da ditadura militar?

O general Castello Branco comandou a derrubada do presidente João Goulart, entre 31 de março e 1º de abril de 1964, e, em 26 de novembro do mesmo ano, operou a retirada de Mauro Borges, do PSD, do governo de Goiás. Eram amigos e, apesar das pressões da linha dura do general Costa e Silva, tentou protegê-lo. Mas Castello Branco optou por ficar com os militares e afastou o líder goiano. A reportagem “Há 50 anos, Mauro era deposto”, de Sara Queiroz, jornalista do “Pop” (quarta-feira, 26), é confusa e contém pelo menos três erros. Diz que “Castelo” Branco era coronel. Era general (marechal) e a grafia correta do nome é Castello. Pelas regras estabelecidas pela cúpula das Forças Armadas, o presidente precisava ser general, não podia ser coronel. O nome é Almir Turisco, não “Turísco” (não tem acento), vice-governador do marechal Ribas Júnior. Há um trecho confuso: “Algumas semanas depois [da queda] os apoiadores negociaram a retirada das acusações criminais contra Mauro na própria Assembleia em troca do então presidente da Casa, Iris Rezende, não se tornar o governador nos anos restantes”. Será que a repórter crê mesmo que os militares, ao derrubar um político que era coronel do Exército, iriam permitir que outro civil, de matiz populista, assumisse o poder? Não deve acreditar. Talvez saiba que, para evitar que Iris Rezende disputasse o governo adiante, decidiram cassá-lo. Numa entrevista a Renato Dias, do “Diário da Manhã”, o presidente da Associação dos Anistiados de Goiás (Anigo), Marcantonio Dela Côrte, assinala: “Mauro Borges tentou entrar para a história como vítima do golpe de 1964, mas ele apoiou os militares e queria permanecer no poder”. No artigo “Por Goiás, pelo Brasil”, Mauro Borges Teixeira Neto, num texto respeitoso mas incisivo, contesta Dela Côrte. Mas é fato que, depois de ter apoiado a posse de João Goulart, em 1961, Mauro Borges passou a se opor ao presidente, se aliou aos militares e apoiou o golpe de 1964, que deve ser considerado civil-militar. Como não deixou o governo, em abril de 64, e nem ameaçou renunciar depois, antes conquistando um habeas corpus para tentar manter-se no poder, é plausível, como sublinha Dela Côrte, que Mauro Borges queria continuar, apesar do regime militar. Um trecho da fala de Dela Côrte — “Mauro tentou entrar para a história como vítima do golpe de 1964” — é interessantíssimo e merece, de fato, uma discussão mais ampla. Talvez, no lugar de golpe, fosse menos impreciso sugerir “regime civil-militar” ou “ditadura civil-militar”. Da ditadura, mas não do golpe em si, foi mesmo “vítima”. Foi cassado. O apoio ao golpe não diminui a estatura de Mauro Borges como político e gestor. Ele ficará na história como o administrador que, no estilo de Getúlio Vargas, trabalhou para organizar o Estado, para criar mecanismos públicos de incentivo ao crescimento econômico e ao desenvolvimento. Era um político excepcional, mas, de fato, apoiou o golpe de 64 e só “contestou” os militares depois de afastado.

Sai biografia de Abelardo Chacrinha

Denilson Monteiro e Eduardo Nassife lançam, pela Editora Casa da Palavra, o livro "Chacrinha — A Biografia". O curioso é que, antes, Chacrinha era o nome de seu programa. "O Cassino da Chacrinha" era o nome do programa. Porque a rádio em que trabalhava ficava numa chácara, ou seja, numa chacrinha. Por isso "da" e não "do" Chacrinha. Em seguida, Abelardo Barbosa passou a ser chamado de Chacrinha e o nome pegou, tornando-se sua marca.

O latrocínio que virou ‘laticínio’ numa reportagem do jornal Diário da Manhã

O corretor de imóveis Cláudio Martins da Silva foi assassinado, na semana passada, por Jefferson Alves Neves, Luiz Henrique Pires de Oliveira e Angela Cristina de Oliveira. Não se sabe, com precisão, qual a participação de cada um no crime. Cláudio Martins foi morto com 25 facadas. Jefferson Alves, Luiz Henrique e Angela Cristina têm passagem pela polícia por roubo e furto, segundo o “Pop”, ou, segundo “O Hoje”, “por roubo, receptação e tráfico de drogas”. Cláudio Martins, Jefferson Alves, Luiz Henrique e Angela Cristina saíram para usar crack. Para roubar o automóvel, os três criminosos decidiram matar Cláudio Martins. A nota cômica, em meio a uma notícia trágica, ficou por conta do repórter Saulo Humberto, do “Diário da Manhã” (quinta-feira, 27), que escreveu: “Os três [criminosos] foram enquadrados por laticínio (roubo seguido de morte)”. Você leu bem, “não” é latrocínio, e sim, segundo o “DM”, laticínio. Os jornais apresentam pequenas contradições. O “Pop” anota que o nome do morto é Cláudio Martins da Silva, que teria 31 anos. “O Hoje” e o “Diário da Manhã” dizem que é Cláudio Martins Silva, sem o “da”, e asseguram que tinha 33 anos. O “Pop” relata que os criminosos estavam num automóvel C4 preto, mas não esclarece que era da vítima. “O Hoje” revela que o Citröen C-4 era de Cláudio Martins.

Jornal Opção ganha dois prêmios pelo Sistema Fieg

[gallery type="slideshow" ids="21800,21801"] O Jornal Opção foi premiado duas vezes na 10ª edição do prêmio do Sistema da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) de Comunicação: o repórter Marcos Nunes Carreiro ficou em terceiro lugar na categoria Jornal Impresso, com a reportagem “A onda de construções que tomou Goiás pode estar com os dias contados”; e na categoria fotojornalismo, o repórter fotográfico Fernando Leite também conquistou a terceira colocação, com foto publicada na reportagem “Goiás é o novo trevo econômico do Brasil”. Com essas premiações, a equipe do Jornal Opção chega a seis prêmios conquistados em 2014.

Luciana Gimenez não recebeu 100 mil reais de Jorge Kajuru mas move outro processo contra o jornalista

Juíza autoriza citação de Jorge Kajuru por edital e anúncio em jornais. Porque oficiais de justiça não conseguem encontrá-lo

Criminalista estranha polícia não ter pedido perícia de Junta Médica da Justiça sobre serial killer

Um advogado assinala: “Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, é assassino confesso de pelo menos 29 pessoas. Mas pode ter cometido mais, talvez 39, assassinatos. A Polícia Civil garante tem provas cabais de dezesseis”. Em seguida, o criminalista pergunta: “Se é assim, por que a Polícia Civil não pediu perícia da Junta Médica do Poder Judiciário de Goiás? Como se sabe, é uma equipe, com dois psiquiatras e dois psicólogos, do Tribunal de Justiça, que fazem a perícia”.

Henrique Meirelles é filiado ao PSD de São Paulo e não pretende disputar eleição em Goiás

Ao contrário do que “O Popular” (coluna “Giro”) publicou, Henrique Meirelles não está nada disposto a disputar o governo de Goiás, em 2018 ou em qualquer outra eleição. O jornal não sabe, mas Henrique Meirelles é filiado do PSD de São Paulo, quase foi candidato a senador este ano, e não pretende transferir o título de eleitor para Goiás. “Quem plantou a nota em ‘O Popular’ possivelmente não conversa com Henrique Meirelles há pelo menos quatro anos”, diz um amigo e aliado. “Ademais”, acrescenta o aliado, “quem conhece Meirelles sabe muito bem que se trata de um homem frio e que dificilmente deixa transparecer, na face, nos olhos, seus sentimentos. Trata-se de um executivo altamente sofisticado e treinado nas melhores ‘escolas’ financeiras dos Estados Unidos”. O Popular disse que os olhos de Meirelles brilham alguém diz que pode disputar o governo de Goiás.

Liminha diz que Vanderlan Cardoso deve ficar no PSB e que é forte candidato a prefeito de Goiânia

O presidente do PSC de Goiás, Joaquim Liminha, é um dos políticos mais ligados ao empresário Vanderlan Cardoso e não concorda que vá se filiar ao PMDB para disputar a Prefeitura de Goiânia. “Vanderlan é presidente do PSB em Goiás. Trata-se de um partido bem estruturado e com peso nacional. Não dá para imaginar por qual razão iria se filiar ao PMDB. A suposta ‘informação’ não passa de ‘conversa fiada’.” Liminha diz que não tem falado com Vanderlan se vai ou não disputar a Prefeitura de Goiânia. “O que sei, pelo seu farto capital eleitoral, é que tem chance de ser eleito prefeito de Goiânia. É provável, até, que desponte como favorito.”

Forever 21, no Passeio das Águas, é a primeira grande concorrência ao shopping Flamboyant

Iúri Rincon Godinho Especial para o Jornal Opção Exibindo IMG_8175.JPG [A Forever 21 de um shopping de Brasília está sempre cheia. Foto de Adriana Godinho] Como todo marido de boa índole e paciência elefântica, sou uma das milhares de pessoas que deixaram horas de suas vida na Forever 21, loja que é a primeira concorrência de peso que o shopping Flamboyant enfrentará desde sua abertura nos longínquos anos 80. Em 30 anos nunca o Flamboyant conheceu uma loja âncora de grande apelo que não estivesse em seus cada vez mais vastos domínios. Mas a história acabará na inauguração da filial de 1.100 metros quadrados da Forever no Passeio das Águas, ainda sem data confirmada. Quem já foi a uma das 500 filiais da marca, principalmente nos Estados Unidos, sabe que ela é a delícia das mulheres e o purgatório dos homens. Reúne preços baixos, roupa bonita e um mix variado de produtos. Chegou em março ao Brasil, no shopping Morumbi, depois Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Brasília. Em todas, filas na porta, reunindo dois tipos de público: mulheres que conhecem a companhia nos Estados Unidos (onde nasceu, em Los Angeles) e as que ouviram a propaganda das amigas encantadas. Um mês depois de aberta no Morumbi, quem conseguia entrar na parte da tarde já encontrava as araras vazias. Isso no meio de semana. Regatas básicas eram vendidas a R$ 8,90, calças jeans a R$ 35, vestidos a R$ 44,90 e saias a R$ 21,90. O mesmo aconteceu em Brasília. No último final de semana clientes reclamavam que os preços estavam caros na capital federal. Nada disso. Simplesmente as peças de preço mais baixo acabaram e a reposição de estoque, pela voracidade das brasileiras, podia enfrentar problemas de momento, como aconteceu na capital paulista. Loja cheia não é novidade para quem conhece a Forever 21. No templo do consumo da 5ª Avenida, em Nova York, tem cinco andares e é lotada. Esperar faz parte, até porque muitas mulheres pedem aos maridos, namorados ou acompanhantes que se encaminhem à fila do caixa e avisem por celular ou mensagem a hora de pagar. Muitas compradoras com as quais conversei, na semana passada em Brasília, e que já tinham passado antes pela loja, se diziam impressionadas de como no Brasil se conseguia praticar os mesmos baixos do exterior, principalmente por causa da carga tributária. O que me transportou a um almoço em Las Vegas, durante a mega feira de tecnologia Comdex, nos anos 90. Nele o presidente da Xerox na época contava a um pequeno grupo de jornalistas que a empresa enfrentava problemas no Brasil por causa dos tributos, que ele definia como “killer tax”. E rindo completava que a vantagem, que ele não entendia, era que aqui pagava imposto quem bem entendesse. A Forever criou uma mística em torno dos preços baixos. O fundador da companhia, o imigrante sul-coreano Do Won Chang, gosta de dizer que não autoriza gastos astronômicos. Não permite que seus executivos viajem em primeira classe e nem se hospedem em hotéis de alto luxo. A propaganda não contrata celebridades mundiais e a publicidade se apoia muito no boca a boca. Chang veio ao Brasil para a inauguração em São Paulo, cortou a fita inaugural e fugiu da badalação e das entrevistas. Voou para o Chile, onde inaugurou mais uma filial. Deixou para trás duas mil pessoas na fila do Shopping Morumbi — três horas de espera. Em março, quando abriu essa primeira loja no Brasil, apenas 11 pessoas trabalhavam no escritório discreto da multinacional e o presidente no Brasil era um uruguaio desconhecido no varejo nacional. Apesar de que muitos não concordam, Goiânia é cosmopolita. Viajar para o exterior ficou fácil, parcelado e não raro mais barato do que no Brasil. O público da Forever 21 na capital é grande e formador de opinião. A marca tem mais charme do que, por exemplo, Renner e C&A. O Passeio das Águas é grande, bonito, não cobra estacionamento e reuniu muito rápido uma boa área de alimentação. Enquanto a Forever 21 for novidade e tiver estoque e bons preços, será a loja feminina de referência no Estado. Mesmo antes da primeira tripa de papel sair da maquininha de cartão de crédito. Iúri Rincon Godinho é publisher da Contato Comunicação, escritor e pesquisador da história de Goiás.

Político que mais entende de futebol diz que atacante do Goiás deve ser a revelação da Série A

[Liminha: político que entende de futebol] O Jornal Opção fez uma pesquisa rápida com alguns jornalistas — a partir da pergunta: “Quem é o político goiano que mais entende de futebol?” — e descobriu que, mais do que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), o político goiano que mais entende de bola na rede é o presidente do PSC em Goiás, Joaquim Liminha. Ex-presidente da Câmara Municipal de Anápolis e secretário de Governo da Prefeitura de Senador Canedo, Liminha é um craque. Sabe a escalação do time do Goiás de ontem e de hoje. Sabe tudo. Nem gagueja ou titubeia quando cita os nomes dos jogadores. Falar de Lincoln, para ele, é tão fácil quanto falar de Neymar. [Erik, um garoto, é o jogador que mais tem brilhado no time do Goiás na Série A] Liminha sugere que, ao contrário do que alguns pensam, o Goiás não está fazendo feio no Campeonato Brasileiro Série A deste ano. “O atacante Erik, que não é um centroavante tradicional (“não fica fixo na área”), do tipo trombador, deve ser considerado a revelação do campeonato. Jogando num time relativamente modesto, ele já fez 10 gols. Digamos que o Goiás fique na 10ª colocação. Não pode ser considerada uma má colocação, pois o time não é poderoso como Cruzeiro, São Paulo, Internacional, Corinthians e Atlético Mineiro e tem um dos elencos mais baratos do País. Com sete jogadores formados pelo próprio clube — Erick, Murilo, Saturtino, Felipe Macedo, Pedro Henrique, Tiago Mendes, Amaral —, o Goiás é um exemplo.” O Goiás, além de um “celeiro de craques”, tem o hábito, na opinião de Liminha, de recuperar grandes jogadores e devolvê-los, com estima elevada, ao cenário nacional. “Posso citar, entre outros, Ricardo Goulart e Walter. Ricardo Goulart fez nome no Goiás, foi para o Cruzeiro e deve ser considerado o craque do campeonato. Veja-se o caso do atual goleiro do time, o Renan. Muita gente avaliou que estava em fim de carreira, mas substituiu Harlei e é considerado como um dos melhores goleiros do campeonato, indiscutivelmente.” Os craques nacionais Liminha diz que, além de Erik e Ricardo Goulart, poucos jogadores brilharam intensamente no Brasileirão deste ano. “Acrescento que o Cruzeiro vale muito pelo conjunto. O time é compacto, uniforme. O goleiro Fábio, do Cruzeiro, é muito bom. O Atlético Mineiro tem Luan. Os craques do Grêmio são Zé Roberto, que não é mais um garoto, e Barcos, que não é brasileiro. O craque do Inter é o argentino D’Alessandro. O São Paulo tem Ganso, um bom jogador, mas irregular. O Santos tem Robinho, mas acrescento que não é o mesmo Robinho de outros tempos. O Coritiba tem Alex, mas, se ele é bom, o time não é”. Na Seleção Brasileira, a do momento, Liminha diz que vale a pena citar Neymar, Thiago Silva e David Luiz. “E só. Fernandinho não é ‘bobo’, não. Mas também não está à altura de Neymar.”

Filho de apresentador da TV Globo é achado morto em Brasília

gustavo-nunes Gustavo Nunes Garcia, de 27 anos, filho do jornalista da Globo Alexandre Garcia foi achado morto no apartamento no qual vivia com a mãe, em Brasília, no domingo, 23. A família e a polícia não divulgaram a causa da morte. A notícia foi divulgada pelo UOL, mas sites de notícias sobre imprensa e jornalistas, como o Portal Imprensa e o Portal dos Jornalistas, nada divulgaram. O Comunique-se publicou, inclusive apresentando a possibilidade de suicídio. O portal de O Globo e o G1 não deram a informação.