Por Cezar Santos

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De tornozeleira, Zé Dirceu volta a “formular” o PT

Condenado por corrupção mostra que não perdeu o ânimo para continuar sendo a eminência parda (e branca e preta e colorida) do partido

Quanto mais demorar, mais dura será a reforma da Previdência

[caption id="attachment_83499" align="aligncenter" width="620"] Presidente Michel Temer enfrenta dificuldades políticas, mas vai fazendo as reformas | Foto: Foto: Marcos Corrêa/PR[/caption] O presidente Michel Temer vem fazenda as reformas estruturais necessárias, mesmo com dificuldades políticas que aumentam a cada dia. Na quarta-feira, 3, a comissão especial da reforma da Previdência aprovou o relatório do deputado Arthur Maia (PPS¬-BA), com algumas concessões à proposta original. As atividades da comissão serão retomadas na próxima terça-feira, 9, para que a matéria seja mandada a votação no plenário. Foi uma vitória do governo. A propaganda contra as reformas tem levado muitos brasileiros a pensar que o governo de Michel Temer está empenhado em fazer essas mudanças puramente por maldade, para tirar direitos. Especial­mente dedicado a essa ofensiva antirreformas está o PT, que até poucos dias, no poder, propagava a necessidade de fazê-las, mas não levou adiante por medo do desgaste político que elas implicam e, consequentemente, perder eleições. Ocorre que o reordenamento de sistemas como o previdenciário e trabalhista é um imperativo sem escapatória, face às mudanças que o mundo moderno impõe. As legislações nessas e noutras áreas são de um tempo em que não havia a tecnologia atual, pré-internet. Mudou tudo, e mudar essas legislações também é preciso. Há 15 ou 20 anos, por exemplo, nenhum trabalhador fazia seu serviço de casa, o que agora é uma realidade para muitas categorias profissionais. Michel Temer está enfrentado desgaste por tentar fazer o que é preciso. Até dentro de sua base e em seu partido, o PMDB, as vozes dissonantes estão cada dia mais altas. Exemplo é o líder de seu partido no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se voltou contra o governo numa estratégia para conseguir a reeleição em seu Estado. O presidente manifestou-se sobre o assunto, na quinta-feira, 4, quando disse que são os poderosos que resistem a mudar Previdência, não os pobres. “Parece que quem está fazendo campanha contra são os mais vulneráveis. Não é verdade. Quem está fazendo campanha são aqueles que ganham R$ 20 mil, R$ 15 mil, R$ 16 mil, que tinham cinco anos a menos para se aposentar”, afirmou em entrevista ao programa RedeTV! News, reportado pelo “Estadão“. e“Quem faz a campanha dos chamados pobres na verdade está fazendo a campanha dos poderosos, porque são eles que têm capacidade de mobilização e agitação”, afirmou Temer. Anota o jornal que o principal ponto da reforma proposta pelo governo, o texto pretende acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição. Todos deverão trabalhar no mínimo 25 anos, e a idade mínima para a aposentadoria será de 65 anos para homens e 62 para mulheres. A proposta também muda o sistema dos trabalhadores rurais: hoje eles podem se aposentar comprovando o exercício da atividade por 15 anos, com 55 anos de idade para as mulheres e 60 anos para os homens – a alteração proposta é de que 60 e 57 anos (homens e mulheres), com um mínimo de 15 anos de contribuição para o INSS. Para o presidente, no entanto, a grande resistência surge porque a reforma equipara as aposentadorias de servidores públicos e da “classe política” às do sistema geral. Michel Temer não quis dizer quantos votos o governo já conta no plenário da Câmara para aprovar o texto, também não assegurou que ela será aprovada. “Eu farei o possível para passar, e estarei obediente às decisões da Câmara e do Senado.” O presidente informou ainda que até o fim de maio o governo deve enviar ao Congresso a proposta que altera o regime previdenciário dos militares, que ficaram fora da primeira etapa da reforma. E voltou a afirmar que, se a reforma não for feita hoje, “amanhã não vai haver 10% [do Orçamento] para investimento e, se for depois de amanhã, não vai ter como pagar aposentadoria e salário”. Temer está certo. A Grécia caiu nesse buraco, quando quebrou a tal ponto de ficar sem recursos para pagar as aposentadorias. Daí, teve de fazer a reforma previdenciária “na marra”. Países mais ricos que o Brasil mexeram em seus sistemas previdenciários. França, Alemanha, Suécia, Japão, Espanha, por exemplo, tomaram medidas como alteração da idade mínima para a aposentadoria, alongamento do prazo de contribuição e até mesmo diminuição do valor do benefício. Na entrevista à RedeTV! News, Temer reconheceu que o enfrentamento do líder de seu partido no Senado, Renan Calheiros, é um problema para sua administração, mas disse que ele não consegue tirar votos do governo. “Conseguir votos ele não consegue.” Ex-ministro Delfim Netto considera boa a proposta do governo [caption id="attachment_21970" align="aligncenter" width="620"] Ex-ministro Delfim Netto l Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr[/caption] O ex-ministro Delfim Netto falou sobre a reforma da Previdência em entrevista à Agência Estado, na semana passada. Delfim, que é economista e foi um dos conselheiros dos governos petistas (pelo menos dos governos Lula), não goza da simpatia de muita gente, mas não se pode negar que ele sabe do que está falando. Destaco quatro perguntas respondidas pelo ex-ministro: A reforma da Previdência proposta pelo governo é correta? Eu acho que foi uma boa pro­posta. Está sendo corrigida no Congresso e aqui é preciso dizer o seguinte. Quando o Congresso corrige uma proposta do Executivo, não significa que o Exe­cutivo está perdendo, que está cedendo. O poder supremo de legislação está no Congresso. Portanto, o Legislativo, que foi eleito legitimamente, representa a sociedade na formulação destas reformas. O que o Legislativo decidir é o máximo que a sociedade quer. A reforma da Previdência nos moldes que ficou vai contribuir para melhorar as contas fiscais? Sim, sem dúvida. É claro que não terá o mesmo efeito que teria a reforma original. Mas é aqui que eu digo, a reforma que vai sair é a reforma consistente com a vontade da sociedade e mais do que isso, se a sociedade disser, "não quero reforma", não há o que reclamar, é esperar o precipício. Depois não se queixa na hora que cair. Sem o ajuste fiscal, vai juntar pé com cabeça, vai destruir tudo, no final nem as aposentadorias serão pagas. Como já vem acontecendo no Rio. Vamos continuar desregrados e caminhar para a insolvência. Ou seja, o final de tudo é que a defesa intransigente de uma Previdência generosa é a morte da Previdência. Se houver muitas concessões na reforma da Previdência, vai ser preciso ser feita outra nos próximos anos? Mesmo com esta reforma, se sair agora como está, daqui a 5 anos vai precisar de outra. Aqui eu queria chamar atenção para um fato. A aprovação não vai dar nenhuma bônus para o Temer, pelo contrário, o Temer só vai levar o ônus. O bônus quem vai levar são os próximos governos e nossos filhos e netos. Você teve que acomodar a regra de transição, o que é natural, é normal. A regra feita pelo burocrata era muito dura. Qual o principal ponto da reforma? A idade mínima é fundamental. É difícil você entender a histeria do combate à reforma, porque ela esconde uma única coisa, o interesse dos histéricos. A oposição é o estamento estatal que se apropriou do poder no Brasil. Pode observar, a maioria dos opositores são funcionários públicos, bem acomodados e que não compreendem uma coisa elementar, que aliás o Brasil esqueceu. Para ser funcionário público você tem que passar por um teste de honestidade, tem um concurso. Depois do concurso você tem a garantia da estabilidade, dos salários, a irredutibilidade dos salários, tem a aposentadoria integral. Por que em todo lugar do mundo é proibida a greve do funcionalismo público? Ele não tem o que reivindicar. A sociedade deu pra ele tudo o que era preciso.

Legado de Marconi será positivo

Ao encerrar seu 4º mandato como governador, mesmo se sair meses antes do final para se candidatar, como previsto, tucano vai deixar saldo incontestável de avanços em todas as áreas

Fora da política é o caos

Muitos que reclamam da qualidade dos nossos políticos se esquecem que votaram nos que são alvos de suas reclamações

Sem apoio no Congresso não é possível assegurar governo estável

Na campanha de 2014, em certo momento, com a candidata Marina Silva subindo nas pesquisas, o staff de campanha da petista Dilma Rousseff (comandado por João Santana, o marqueteiro corrupto que agora está na prisão e delatando as ilegalidades para eleger os governos petistas) veiculou na propaganda eleitoral mensagem da importância do apoio dos políticos para garantir um governo estável. Num dos debates, Dilma faz a pergunta a Marina sobre como ela, Marina, conseguiria governar, caso fosse eleita, sem apoio no Congresso. Dilma mesmo respondia no programete: “Candidata, sem apoio no Congresso não é possível assegurar um governo estável, sem crises institucionais.” Entra um ator: “A verdade é que Dilma reúne tudo o que um governante precisa; tem conhecimento dos problemas, sabe como construir s soluções e tem força política para realizar seus projetos, porque numa democracia ninguém governa sem partidos, ninguém governa sozinho”. Entra voz em off: “A base de apoio de Marina Silva tem hoje 33 deputados. Sabe de quantos ela precisaria para aprovar um simples projeto de lei? No mínimo 129. E uma emenda constitucional? 308. Como é que você acha que ela vai conseguir esse apoio sem fazer acordos? E será que ela quer? Será que ela tem jeito para negociar?”“Duas vezes na nossa história o Brasil elegeu salvadores da pátria (fotos de Jânio Quadros e de Fernando Collor de Mello), chefes do partido do eu sozinho. E a gente sabe como isso acabou (manchete de jornal com a palavra impeachment). Sonhar é bom, mas eleição é hora de botar o pé no chão e voltar à realidade.” O filmete é preciso: sem apoio no Congresso (ou seja, dos políticos), realmente não dá para governar. A ironia é que Dilma foi reeleita e não soube negociar com o Congresso, sofrendo impeachment tal como Collor de Mello. l

Fachin causa medo em parlamentares

Defesas de delatados na Lava Jato alegam que o ministro não tem competência legal para investigar as citações

Lista do fim do mundo é risco para reformas

Se já estava complicada a votação de matérias polêmicas, agora é que a situação ficou ainda mais difícil

Cinema-poesia numa história de amor e de guerra

“Hiroshima, Meu Amor”, do mestre francês Alain Resnais está em cartaz no Cine Cultura em cópia restaurada e digitalizada [caption id="attachment_91835" align="alignnone" width="620"] Emmanuelle Riva e Eiji Okada: o amor impossível[/caption] O melhor filme em cartaz nos cinemas de Goiânia está sendo exibido na sala do Cine Cultura, na Praça Cívica. Trata-se do clássico “Hiroshima, Meu Amor” (Hiroshima, mon amour), obra de estreia do francês Alain Resnais (1922–2014), uma produção franco-japonesa de 1959. Um regalo a mais para quem aprecia filme adulto de qualidade: a cópia é restaurada, o que ressalta a bela fotografia em preto e branco. As imagens nos primeiros dez minutos são perturbadoras. Cenas em movimento e fotografias de escombros e de vítimas do ataque a bomba atômica desferido na cidade japonesa de Hiroshima no final de Segunda Guerra. Corpos mutilados, gente sendo operada, filas para receber atendimento médico, pessoas vagando a esmo pelas ruas... O filme mostra um tanto do horror da guerra, mas não é a guerra o foco principal, mais que isso, trata dos efeitos dessa tragédia humana na mente e no coração das pessoas. “Hiroshima, Meu Amor” é uma história de amor e de paixão, de perdas e de impossibilidades, de intolerância. O roteiro (e diálogos) da escritora Marguerite Duras ((1914–1996) é poético, mesmo tratando de uma história em que a dor é a tônica. As cenas iniciais fazem parte de um documentário que está sendo filmado na cidade. O filme em si é a história do relacionamento amoroso entre uma atriz francesa (Emmanuelle Riva) com um arquiteto local (Eiji Okada). Nos dois dias em que ficam juntos, eles vivem um romance tórrido nos planos emocional e físico. As lembranças dão o tom, especialmente por parte da mulher, ainda purgando a dor do amor proibido vivido com um soldado alemão, um inimigo, portanto. Por causa dessa relação, ela foi punida pela cidade, sendo “tosquiada”, situações que ela conta e revive, assim revivendo a dor de forma dilacerante. Os flashbacks sugerem o embaralhamento entre o presente e o passado. Os dois personagens principais são denominados apenas como Ela e Ele, o uso ousado e inovador dos flashbacks, certamente, são influência de Duras no roteiro, ela que foi um dos esteios do Nouveau roman, movimento que buscou quebrar a linearidade narrativa clássica. “Hiroshima, Meu Amor” é uma obra metacinematográfica: além de contar uma história, também trata do fazer cinema, com seu filme dentro do filme. É uma obra de sofisticação altamente elaborada. Uma ode antibelicista. Um dos mais complexos tratados artísticos sobre a construção da memória, esse tema que os franceses trabalham como ninguém – vide os escritores Marcel Proust (1871-1922), vide Patrick Modiano (1945-). Enfim, um filmaço. PS.: A cópia restaurada de “Hiroshima, Meu Amor” vem a ser uma homenagem póstuma a Emmanuelle Riva, que morreu no dia 27 de janeiro passado, aos 89 anos. Quatro anos depois de estrelar o filme “Amour”, de Michael Haneke, no qual vive uma mulher que sofre os efeitos da devastação física que a idade inflige ao ser humano. A interpretação pungente lhe deu o prêmio César de Melhor Atriz no filme que levou o Oscar de Melhor Estrangeiro em 2012.

Grupo QG lança sanduíche personalizado

Uma das empresas goianas campeãs de franquias expande com loja no Setor Marista Pode um estabelecimento comercial ganhar franqueado sem nem ter aberto a primeira unidade? Impossível? Difícil? Bem, foi o que aconteceu nessa quarta-feira (11/4), na inauguração da Bupaqê, uma lanchonete de sanduíches e pastéis do Grupo QG, uma das empresas goianas campeãs de franquias. Na inauguração da loja, o presidente do grupo, Guilherme Carvalho, anunciou o novo franqueado para o negócio que estava sendo aberto naquele momento, o que, segundo ele, atesta o nível de confiabilidade da empresa. Na Bupaqê, o consumidor escolhe os ingredientes na hora, no conceito “monte o seu”, e faz o sanduíche sempre de um jeito diferente a ao seu gosto. É esse o diferencial que a nova casa do Grupo QG coloca à disposição do público goianiense. A loja foi inaugurada na noite dessa quarta-feira, no setor Marista (Rua 144), em festa com direito a música eletrônica e conjunto de percussão ao vivo. O setor de comunicação da empresa informa que o estabelecimento promete oferecer mais de 1,4 mil combinações possíveis de sanduíches. E para não fugir do prato principal do grupo, 54 mil variações de pastéis de 15 a 18 cm. A ideia é estimular a criatividade e o paladar do cliente, possibilitando criar produtos com uma média de 50 ingredientes oferecidos, sobre base de hambúrguer bovino fabricado artesanalmente, filé de frango grelhado, quatro tipos de pão e quatro tipos de molhos quentes. A mesma variedade e personalização também vale para os pastéis, que têm recheios e temperos diversos que podem ser combinados de maneira que o cliente preferir, seja doce ou salgado. Entre as opções para recheio tanto de pastéis quanto de sanduíches estão carne seca, bacon, ovo grelhado, cebola roxa e caramelizada, provolone, tomate seco e guariroba. Presidente do Grupo QG, Guilherme Carvalho conta que a ideia de criar um fast food com burgers e pastéis, que dá ao cliente o direito de escolha dos complementos, nasceu da observação da rotina das tradicionais bancas de pastel de feira livre. “O recheio de carne com queijo, que é o meu predileto, é o primeiro a acabar no estoque e sempre tenho que escolher outra opção. Então, pensamos em criar um modelo de ‘monte o seu pastel’ para agradar aqueles que têm preferências bem específicas ou que gostam de variar”, disse. O nome Bupaqê foi inspirado na abreviação de “BUrger e PAstel de Qê?”

Presidente Vitti quer mais interatividade na Alego

Tucano amplia canais nas redes sociais para dar mais transparência na Assembleia Legislativa [caption id="attachment_89322" align="alignnone" width="620"] José Vitti, presidente da Alego[/caption] Com pouco mais de dois meses no comando da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado tucano José Vitti buscar aperfeiçoar os mecanismos de transparência na divulgação dos atos do Parlamento e de interação com a comunidade. Há poucos dias, ele anunciou que colocaria entre as prioridades de sua gestão uma atuação mais eficiente da Casa nas redes sociais. “Estamos tentando apresentar uma gestão mais eficiente, imprimindo aqui o que há de mais moderno e atual. Vemos todos os veículos de Comunicação investirem em mídias sociais e queremos acompanhar essa evolução. Nessa presidência tentaremos avançar no que tange a tecnologia e a modernidade para dar mais condições de trabalho aos servidores e àqueles que cobrem ou se interessam pelo Legislativo”, explicou o deputado. Atitude louvável do presidente da Assembleia. Transparência na divulgação dos atos do poder público é imperativo legal e importante instrumento de democracia, uma vez que facilita o acesso do cidadão às informações da administração pública.

Prisão é o pesadelo de Renan Calheiros

Enquanto o senador peemedebista ataca o governo como estratégia política, pensando em sua situação complicada em Alagoas, onde sua reeleição está ameaçada, Michel Temer pensa no Brasil e luta para fazer as reformas necessárias

Reformas afetam a (pouca) popularidade de Michel Temer

Peemedebista paga o preço por procurar fazer as medidas necessárias ao País, o que os governos petistas não tiveram coragem

Temer sanciona terceirização, que não mexe na CLT

Ao contrário do que dizem as corporações sindicais e os partidos de oposição, projeto não altera direitos do trabalhador

Aberta inscrição para quem queira disputar vaga no Congresso

Sigla tem diretório organizado no Estado e pretende lançar candidaturas no ano que vem, mesmo sem estrutura nem dinheiro

País começa a mudar de fato quando Sarney é interrogado pela PF

Interrogatório a caciques e manutenção de Lula com Moro dão alento aos brasileiros honestos para acreditar na Justiça