Por Carlos César Higa

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As eleições estaduais de 65 definiram rumos da ditadura civil-militar

Os militares vieram para ficar enquanto Carlos Lacerda não fazia o seu sucessor na Guanabara e não realizaria seu sonho de ser o Presidente do Brasil

Com Itamar Franco, Minas Gerais volta à presidência da República

No dia 02 de outubro de 1992, os brasileiros começaram a ver o Presidente com seu topete característico em contraposição ao Presidente quase impeachado que passava gel no cabelo.

A morte de Machado de Assis, o maior das nossas letras

Era madrugada de 29 de setembro de 1908. Há 115 anos, morreu, na casa 18 da rua Cosme Velho, Joaquim Maria Machado de Assis. O escritor, com 69 anos e castigado pela epilepsia, foi levado por um câncer.

Antes de ser da Universal, TV Record já teve as estrelas da nossa música

Nos Festivais da Record consolidaram dois importantes gêneros musicais brasileiros na década de 1960: as canções de protesto e o tropicalismo.

A frente ampla: quando os opostos se atraem como Carlos Lacerda e João Goulart

A Frente Ampla foi uma tentativa de articulação política de enfrentamento à ditadura militar e de abertura democrática por parte de Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek (JK) e João Goulart (Jango) em 1966.

Ary Barroso, o homem da aquarela do Brasil

Ary foi locutor esportivo apaixonado pelo Flamengo e comemorava cada gol rubro negro. Em sua homenagem, hoje é dia do radialista

O doce rebelde brigadeiro Eduardo Gomes

Eduardo Gomes apoiou Getúlio Vargas na Revolução de 1930, atuou na criação do Correio Aéreo Militar e em 1941, com a formação do Ministério da Aeronáutica, foi promovido a Brigadeiro.

Como a televisão mudou a política

A política mudou com o surgimento da televisão. Todo mundo já deve ter ouvido falar no famoso debate entre John Kennedy e Richard Nixon nas eleições norte americanas de 1960. Há quem diga que foi ali que Kennedy ganhou a eleição. Ele estava bem a vontade, sorridente, enquanto Nixon nervoso e sisudo não parava de tirar o lenço para enxugar o suor. Veja a última fala de Mário Covas no debate da Band contra Paulo Maluf na disputa pelo governo paulista em 1998. Foi ali que Covas virou o jogo contra Maluf.

Carlos Lacerda foi o primeiro cara a entender a televisão como um instrumento político. No segundo governo Vargas, Lacerda usava o espaço na TV Tupi para atacar o governo (Chateaubriand e Vargas eram inimigos), denunciar o acordo entre o Banco do Brasil e o "Última Hora" de Samuel Wainer. Em 1961, Jânio Quadros apresentou sua renúncia um dia depois de Lacerda fazer um pronunciamento na televisão. No governo Castelo Branco, em 1964, Lacerda soltou o verbo na TV contra o Roberto Campos e o Plano de Ação Econômica do Governo. Mesmo sendo amigo de Juscelino Kubitschek nos anos 1970, Lacerda o cutucava porque fora impedido de falar na televisão durante o governo do ex-presidente. Se tivéssemos eleição presidencial direta em 1965 , provavelmente os dois participariam de debates televisivos, pois eram candidatos à Presidência.

Com o fim da ditadura e o retorno das eleições diretas, a televisão começou a fazer debates entre candidatos. Eles oscilavam em momentos de seriedade, de ira mortal e de humor. A Bandeirantes foi a primeira a fazer um debate, quando colocou frente a frente Franco Montoro e Jânio Quadros. As eleições de 1989 são lembradas pela edição do debate entre Collor e Lula. O caçador de marajá teria sido beneficiado quando a edição passou no Jornal Nacional.

Nas campanhas de hoje conta muito a imagem que o candidato. Cada um tem seu marqueteiro. Até mesmo nas redes sociais. As roupas, os gestos, as falas. Tudo para impressionar o eleitor e ganhar o voto.

As letras ressignificaram a vida de Carlos Lacerda

Com a literatura, Lacerda ressignificou sua vida depois da sua marginalização política e cassação dos direitos políticos

O dia que o país do carnaval quis ir para a guerra

O Brasil é o país do carnaval, do ziriguidum, mas não pisa no nosso calo e nem afunde navio nosso que a gente fica com o sangue nos olhos.

O brilho azul do Césio 137 era o brilho da morte

As vitimas ficaram em barracas montadas no gramado do Estádio Olímpico. Seus pertences, tudo que construíram durante décadas virou lixo radioativo armazenado em contêineres

De Diamantina a Brasília: saiba a trajetória de JK, aniversariante de hoje

Juscelino foi telegrafista e médico, mas a sua vocação era a política. Por mais que tentasse se afastar do chamado, ele não resistiu.

11 de setembro de 2001: o dia que inaugurou o século XXI

Eram quase nove horas da manhã do dia 11 de setembro de 2001. A princípio, acreditava-se em um acidente.

Di Cavalcanti: o pintor das mulatas e do Carnaval

Di Cavalcanti foi um dos melhores pintores brasileiros de todos os tempos; a convite de Oscar Niemeyer, pintou as estações da via sacra para a Catedral de Brasília.

Ao voltar a sediar uma Olimpíada, os alemães encaram o terror

Correio da Manhã publicou um editorial a respeito deste dia triste na história olímpica: "tanto em 1936 como em 1972, o espírito olímpico foi ofuscado pelo sangue, a tristeza e o medo".