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Os democratas voltaram à Casa Branca. O jovem John Kennedy foi eleito presidente dos Estados Unidos em 8 de novembro de 1960. Ele derrotou o candidato republicano Richard Nixon. A revista “Manchete”, edição 449, anunciava o novo presidente como o “novo Roosevelt” (Roosevelt, e não Theodore) e “o JK dos EUA”. John Kennedy, com 43 anos, se tornou o mais jovem morador da Casa Branca.

Kennedy foi eleito em um momento complicado, quando a Guerra Fria estava esquentando. A Cuba de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara se tornou comunista, em 1959. A ilha seria uma pedra no sapato de Kennedy. Outro campo de disputa entre norte-americanos e soviéticos foi a corrida espacial. Qual superpotência dominaria o espaço?

A eleição de Kennedy marcou um fato inédito na história dos Estados Unidos. Pela primeira vez, um presidente católico na Casa Branca. Em 1963, Kennedy visitou o Vaticano e todo mundo ficou de olho se ele beijaria o anel do pescador de Paulo VI. Se fizesse isso, Kennedy daria a impressão de subserviência à Igreja. Em uma Guerra Fria, isso era tudo que os norte-americanos não queriam. A saudação entre dois foi um simples aperto de mão.

Os anos 1960, os anos da juventude no poder, começavam com o sorriso de John Kennedy e o charme de sua bela esposa Jacqueline. Pena que o novo sonho americano inaugurado com a sua eleição tenha durado tão pouco.

John Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963, há quase 50 anos. Ele tinha apenas 46 anos.

Quem matou John Kennedy? Lee Oswald. Mas quem encomendou o assassinato? A Máfia, Cuba, a União Soviética? Apesar de dezenas de livros publicados, ainda não se sabe. Mas certamente Lee Oswald não era um mero lobo solitário, sem chefia.

Dois livros para entender a morte de Kennedy

1

“Anatomia de um Assassinato — A História Secreta da Morte de JFK”, de Philip Shenon.

2

“Os Últimos Dias de John F. Kennedy”, de Bill O’Reilly e Martin Dugard.