Por Felipe Cardoso

Encontramos 2880 resultados
Tecnologia de startup goiana substitui agrotóxico no controle de pragas da lavoura

Projeto tem o apoio Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG [caption id="attachment_124392" align="aligncenter" width="620"] Foto: Divulgação /Agência Brasil[/caption] Uma startup goiana desenvolveu uma arma quase invisível, porém muito eficiente contra pragas de lavouras, e está ajudando a reduzir o uso de agrotóxicos. O sistema consiste em colocar pequenas cartelas contendo ovos parasitados com microvespas chamadas Trichogrammas na plantação, que, ao deixarem as cartelas e depositarem seus ovos dentro dos ovos das pragas, interrompem o seu ciclo de desenvolvimento, eliminando o uso do inseticidas. A engenheira agrônoma, Rizia Andrade, conheceu o controle biológico de pragas quando cursava mestrado na USP de Piracicaba, em São Paulo. Hoje, doutoranda da Universidade Federal de Goiás (UFG), é sócia da startup junto com a irmã, Gláubia Cavalcante, e Janaína Moura, que também engenheira agrônoma. Apoio O projeto surgiu em 2015 com o apoio da Escola de Agronomia da UFG, Embrapa Arroz e Feijão e do Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (CEI UFG), onde funciona o laboratório. A startup é incubada no CEI, a única incubadora de Goiás certificada pelo CERNE, selo de qualificação conferido pelo Sebrae e Anprotec a ambientes inovadores. E tem como benefícios, espaço físico, cursos e palestras nas áreas de gestão, finanças e mercado , que, segundo Rizia, são fundamentais para a gestão do projeto, bem como para agregar valor ao produto que a startup oferece”, conclui. Alcance A Startup já atende dois produtores de milho e quatro produtores de tomate de mesa. “Isso é resultado do esforço para que o controle biológico se torne uma ferramenta acessível no combate de pragas indesejáveis. Muitos produtores já sabem disso e nosso trabalho é levar esses conhecimentos para mais longe”, observa Rizia.

Veja o que se sabe sobre a tragédia em Brumadinho

Cerca de 100 homens do Corpo de Bombeiros trabalham nas buscas. Porém, a previsão é de que o local receba o dobro de profissionais para intensificar as buscas. [caption id="attachment_160703" align="aligncenter" width="620"] Foto: Carolina Ricardi[/caption] O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou que o rompimento da barragem da Mina Feijão, em Brumadinho, registra, até o momento, 9 mortos. Centenas de profissionais foram mobilizados e trabalham em busca de sobreviventes. Ao todo, quase 200 pessoas atingidas pelo desastre foram resgatadas pelos bombeiros. 23 já foram resgatadas e encaminhadas para unidades de saúde. A primeira vítima já foi identificada. Trata-se da médica Marcelle Porto Cangussu, funcionária da Vale — empresa responsável pela mina. Segundo informações do presidente da Vale, Fábio Schvartsman, ainda é muito cedo para dizer o que realmente ocorreu e que acabou desencadeando toda a tragédia. O governo do Estado de Minas Gerais divulgou, com base em informações prestadas pela empresa, que 427 trabalhadores estavam no local no momento do acidente. Destes, ainda não se tem noticias de aproximadamente 150. O Corpo de Bombeiros divulgou que, no total, mais de 300 pessoas estão desaparecidas. O governador do Estado, Romeu Zema, foi até o município onde segue acompanhando os trabalhos das equipes de socorro e demais envolvidos que prestam, neste momento, apoio à região. Equipes trabalham também para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para as residências afetadas com o rompimento. Cerca de 100 homens do Corpo de Bombeiros trabalham nas buscas. Porém, a previsão é de que o local receba o dobro de profissionais para intensificar as buscas. A tragédia se assemelha ao ocorrido em Mariana, também no estado de Minas Gerais, onde o rompimento da barragem fundão, no final de 2015, resultou na morte de 19 pessoas e entrou para a lista dos maiores desastres ambientais do Brasil.

Goiás Turismo declara apoio ao projeto Trem Turístico que passará por mais de 10 cidades

Plano de Viabilidade Técnica terá o apoio da pasta. A estimativa é de que até o final do ano ao menos um trecho esteja em funcionamento [caption id="attachment_160550" align="aligncenter" width="620"] Presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, formaliza apoio ao projeto Trem Turístico I Foto: Goiás Turismo[/caption] Por iniciativa do presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, a pasta realizou, na tarde desta sexta-feira, 25, um encontro com representantes dos municípios da região da estrada de ferro na tentativa de estreitar os laços entre as cidades abrangidas pelo projeto e o Estado. A ideia busca proporcionar uma opção turística aos visitantes do Estado por meio de um trem que passará por diversas estações dispostas em diferentes cidades e povoados. Em arquitetura Art Déco, as ferrovias foram, em sua maioria, restauradas e já se encontram prontas para receber o maquinário. Os trilhos, além de alavancar a arrecadação do Estado, serão utilizados como instrumento fundamental na geração de emprego e renda, bem como incremento à valorização e cultura local. “É um projeto antigo que abrange cerca de 300 quilômetros de ferrovia. A nossa ideia é entender as principais dificuldades desse projeto e por quais razões ele está parado. Já me coloquei a par de algumas questões, bem como declarei apoio para que esse plano seja brevemente concretizado", explica Fabrício Amaral. [caption id="attachment_160555" align="aligncenter" width="620"] Fabrício Amaral: "O próximo passo será desenvolver o Projeto de Viabilidade Técnica e eles já contarão com o nosso apoio para isso" | Foto: Felipe Cardoso[/caption] O projeto se espelha no passeio turístico de Curitiba, promovido pela Serra Verde Express, onde os visitantes contemplam as paisagens oferecidas ao longo do trajeto e possuem acesso a elementos da cultura local. “Nas paradas os turistas terão oportunidade de comprar o artesanato da cidade, comer as comidas típicas, além, é claro de fomentar o lazer da própria capital. Por essas e outras razões este é um projeto que vamos apoiar integralmente”, reforça. Já existe uma conversação favorável quanto a aquisição dos vagões. O consórcio também já existe e conta com arrecadação financeira da maioria dos municípios envolvidos. “O próximo passo será desenvolver o Projeto de Viabilidade Técnica e eles já contarão com o nosso apoio para isso”, pontuou o presidente. [caption id="attachment_160583" align="aligncenter" width="620"] Mapa Turístico - Região Estrada de Ferro I Imagem: divulgação[/caption] De acordo com prefeito de Silvânia e presidente do consórcio intermunicipal de cultura e turismo da região da estrada de ferro, José Faleiro (PSDB), para se construir uma linha férrea os gastos são altos e a grande facilidade desse projeto é contar com uma estrutura pronta para ser operada. “Isso nenhuma outra região tem. Então por que não aproveitarmos?”, questionou. “Já conseguimos também a concessão de uso da linha férrea junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). Assim que possível poderemos utilizar esse trem duas vezes por dia. Por fim, estamos em fase de construção do Plano de Viabilidade Técnica e financeira que irá nos dizer qual trecho deve ser liberado primeiro.” Já o superintendente de economia criativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedi), André Franco, a nova atração proporcionará um resgate cultural, além de fomentar a inserção de várias atividades econômicas naquela região. “Aproveitaremos todo esse movimento para oferecer também experiências gastronômicas e culturais para que todos os embarcados possam conhecer um pouco mais de Goiás.” [caption id="attachment_160557" align="aligncenter" width="620"] Andre Franco: "Aproveitaremos todo esse movimento para oferecer também experiências gastronômicas e culturais" | Foto: Felipe Cardoso[/caption] Franco argumenta ainda que todos os setores serão impactados, em especial o artesanato. Em justificativa, o superintendente ressalta que o Estado possui 8.695 artesãos cadastrados. Porém, “só nesse trecho da estrada de ferro temos mais de mil”. Diante desses dados, a Sedi irá se colocar como parceira das prefeituras na intenção de selecionar os melhores artesanatos e artesãos que terão suas peças comercializadas na rota turística. “Isso garantirá que o turista adquira o melhor artesanato possível daquela região”, avalia. Durante o trajeto, que sairá de Senador Canedo em direção a Catalão, os passageiros poderão adquirir doces típicos, cachaça, alimentos regionais e artesanatos. Além, é claro, de poderem apreciar a arquitetura, bibliotecas, igrejas e as belezas naturais de cada região. A próxima reunião do grupo ocorrerá  no dia 28 de fevereiro na cidade de Catalão.

Diante de especulações, vereadores prometem avaliação minuciosa do Plano Diretor

Câmara Municipal aguarda chegada do projeto de revisão para início dos debates. Secretário de Planejamento acredita que discussão tende a levar no mínimo seis meses

“Quem ignora o turismo está indo contra as tendências de desenvolvimento econômico e social”

Empossado na última semana, novo presidente da Goiás Turismo não descarta possibilidade de incorporação da pasta à Industria e Comércio

[caption id="attachment_159154" align="aligncenter" width="620"] Fabrício Amaral é o novo presidente da Goiás Turismo I Foto: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption]

O governador Ronaldo Caiado (DEM) se comprometeu a montar um time de técnicos que o auxiliarão na condução de seu mandato ao longo dos próximos quatro anos. Ao que tudo indica, o democrata tem cumprido à risca sua promessa de campanha e nomeado especialistas para compor pastas do primeiro e segundo escalões do governo. Prova disso é o mais novo presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, que, por meio de abaixo assinado, teve o nome reivindicado por diversas instituições ligadas ao segmento no Estado, é advogado e possui vasta experiência no ramo.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, o mais novo presidente da pasta adiantou seus primeiros diagnósticos, algumas das prioridades a serem tratadas junto ao governador, além das efetivas parcerias que estão sendo estabelecidas na intenção de emancipar a visibilidade turística do Estado. Fabrício, apesar de defender a manutenção da pasta, não descarta a possibilidade de ela ser incorporada à Secretaria de Industria e Comércio de Wilder Morais (DEM). “Por questões administrativas, a tendência é que se extinga a Goiás Turismo.” Na ocasião, o advogado avaliou ainda a crise econômica do município de Abadiânia — afetada pela prisão do médium João de Deus. “Isso é só o começo. A situação é grave”, considera.  

O sr. não possui vínculos políticos, portanto, a indicação para o cargo foi estritamente técnica. Quem, afinal, é Fabrício Borges Amaral?
Sou natural de Patos de Minas (MG). Me mudei para Goiânia aos 12 anos de idade. Hoje, aos 42, me considero um goiano de coração. Me formei aqui em Direito e depois fui para Brasília, onde cheguei a ocupar o cargo de procurador do Ministério do Turismo. Depois fui contratado pela ONU para cuidar da parte de legislação do turismo no Brasil. Existe uma Lei Federal chamada Lei Geral do Turismo que é um marco regulatório de minha autoria. Participei da elaboração de planos de turismo nacional, ganhamos prêmios na Espanha da Organização Mundial de Turismo (OMT) e isso me tornou muito conhecido nessa área.

Mais tarde fui para iniciativa privada e comecei a dar aula. Sou professor com especialização em diversas áreas. Sou mestre e estou fazendo meu doutorado. Voltei para o mercado advogando dentro das principais funções do turismo no País. Tenho também um livro publicado na área de legislação e políticas públicas. Em função deste currículo e também da minha atuação nesse segmento, pude contar com reconhecimento no Brasil e fora dele.

Como o governador havia dito que indicaria técnicos para ocupar as pastas, meu nome foi ventilado entre as instituições. Aos 45 do segundo tempo acabei sendo nomeado como uma indicação estritamente técnica. Nunca fui político e mesmo assim estou aqui para desenvolver um projeto para Goiás com base na minha experiência e relacionamentos.

Ainda no período em que as discussões sobre quem ocuparia a pasta estavam mais acaloradas, o nome do sr. foi reivindicado por cerca de 40 instituições ligadas ao turismo. À época, o sr. tentou alguma aproximação com essas instituições ou elas, por si só, se prontificaram a indicar o seu nome?
De um lado temos o poder público ligado ao turismo e do outro a iniciativa privada. Em Goiás ainda é muito incipiente a aproximação e diálogo entre esses dois atores fundamentais. Por isso, minha ideia para os próximos quatro anos é colocar esse pessoal para se comunicar, tendo em vista que o mercado dita as regras e a política pública as apoia e fomenta. Praticamente todos eles conhecem meu trabalho de maneira efetiva. São pessoas que já viram minhas palestras ou receberam alguma consultoria.

Movimento pró-indicação da minha parte não houve. Liguei para duas ou três pessoas e o movimento cresceu. Quando me dei conta já haviam 40 municípios; praticamente todas as regiões turísticas e a iniciativa privada em peso, representando centenas de empresas e milhares de empregos. Independentemente de terem emplacado meu nome ou não, é importante entender que o governador acreditou nesse projeto e nós iremos mostrar resultado em cima dessa parceria. O compromisso com o governador foi: "Vocês indicam um nome técnico e cobrarei resultados". Ele cumpriu da parte dele e nós teremos de cumprir a nossa. Se eu não gerar resultados vou embora.  

Como o sr. avalia a atuação da Goiás Turismo no Estado ao longo dos últimos anos?
A Goiás Turismo sempre teve um papel muito importante. O turismo no País e no mundo é uma tendência de desenvolvimento inegável. Não há como virar as costas para o turismo tendo em vista a quantidade de empregos e distribuição de renda que ele oferece. Quem ignora o turismo está indo contra as tendências de desenvolvimento econômico e social. O Ministério do Turismo foi mantido. Essa foi uma sinalização do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A Goiás Turismo, no formato que está, é uma autarquia e tem muita autonomia administrativa, patrimonial e financeira. Isso permite convênios mais rápidos com o Ministério do Turismo e também com outros ministérios. Temos autonomia administrativa, mas na nossa avaliação ela foi utilizada de maneira equivocada. Digo no sentido de ficar promovendo shows e desenvolvendo algumas questões que não iremos fazer. Promover show não é papel do Turismo. Isso é papel da Agropecuária, Cultura, mas não do turismo. Costumamos brincar que o que tem valor é da Cultura, o que tem preço é do Turismo. O turismo é economia e geração de emprego sobretudo.

A nossa proposta para a Goiás Turismo é desenvolver um trabalho técnico de apoio aos municípios que possuem grandes dificuldades. Eles não conseguem elaborar um projeto de captação de recursos, por exemplo. Nesse sentido poderão contar com o apoio da pasta. Eles também não possuem pessoal suficiente para montar um produto turístico e comercializá-lo. Iremos apoiá-los oferecendo trabalhos técnicos de base de desenvolvimento do Estado como um todo e não só de destinos consagrados.

Um outro viés é a infraestrutura. Precisamos de uma malha rodoviária adequada em todo Estado. A Agencia Goiana de Transportes e Obras (Agetop) é um órgão específico que iremos visitar reivindicando duplicações e melhorias para o deslocamento dos turistas. Precisamos também de voos diretos saindo de Goiânia e vindo para Goiânia. Quem sabe um dia transformar o aeroporto de Goiânia em uma base de alguma companhia aérea. Seria um sonho. Trabalhar um turismo internacional, pois praticamente não temos esses turistas aqui. Buscaremos esse pessoal para que eles visitem o nosso Estado e desenvolva um turismo internacional compatível com a nossa realidade. São muitas tarefas.

Temos muita autonomia e muito trabalho a ser feito. A grande vantagem do nosso segmento  é a capacidade de geração de emprego, renda e desenvolvimento social, que é justamente o que o governador quer e tem precisado bastante em função das questões fiscais que foram apresentadas.   

O que poderia ser feito para chamar atenção e atrair os turistas internacionais especificamente?
São várias vertentes e ações. Primeiramente precisamos trabalhar um banco de dados que hoje não se tem. Não temos imagens, por exemplo. Se me pedirem imagens de Goiás entregarei coisas antigas. Precisamos trabalhar esses banco para poder "vender" o nosso Estado. Precisamos mostrar o que Goiás pode oferecer em termos de turismo e negócios. O nosso perímetro de compras está praticamente empatado com São Paulo. Vamos ultrapassar o turismo de compras que movimenta milhões.

O que precisamos fazer é um estudo que mostre quem é o turista internacional que se interessaria por Goiás. Como não temos praia, temos um público específico e precisamos saber quem é esse pessoal. Há algo mais ou menos mapeado. O Observatório do Turismo de Goiás é considerado o melhor estudo e o melhor departamento de pesquisa do turismo do Brasil. Vamos fortalecer esse movimento e aprimorar esses levantamentos. Baseado nessas informações iremos elaborar nosso planejamento e buscar esse público.  

Foram mencionados muitos pontos a serem implantados e aprimorados, mas o que o sr. prevê de dificuldade? Quais seriam os possíveis empecilhos que poderiam dificultar todo esse processo?
Estamos montando um time bacana de técnicos. Esse time será consultor em muitos pontos em que enxergo uma solução. As maiores dificuldades são de caráter financeiro. Muitas das nossas ações demandam recursos. Mas, de modo geral, não vejo nenhuma dificuldade como empecilho para que nós deixemos de apresentar soluções. Vamos apresentar soluções por meio de parcerias com o Sistema S; como disse, o turismo não tem conversado com outras áreas. Por isso, já estamos estabelecendo parcerias também com a Cultura e Esporte, por exemplo.

Ainda tenho uma relação muito boa com Brasília e isso permitirá que eu trabalhe para trazer recursos de todos os programas federais possíveis. Estou montando uma equipe voltada exclusivamente para a captação de recursos e projetos. Teremos uma gerência voltada unicamente a desenvolver essa atividade. Se existe um núcleo como esse no Brasil, particularmente desconheço.

Quero tornar a Goiás Turismo uma referência nacional de identificação, utilização e acesso a recursos públicos federais. Estamos do lado de Brasília e isso é muito importante para nós. Farei visitas aos ministérios e órgãos públicos quinzenalmente em busca de oportunidades. Por essas e outras questões não vejo nada como dificuldade e sim como desafio.

Há alguns meses o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi privatizado. Uma das promessas é de que ele receberá grandes investimentos voltados principalmente à infraestrutura. Como o sr. avalia essa privatização?
Vejo com bons olhos. Não conheço o modelo de negócio da concessão, mas já estou procurando me colocar a par dessa questão. O fato é que tem que saber privatizar. Tem que saber chamar a iniciativa privada para explorar. O jogo deve ser de ganha-ganha. O Estado não pode pensar que pelo fato de estar em condição inoperante e não conseguir fazer gestão deve simplesmente entregar à iniciativa privada. Tem que ser uma coisa boa para a iniciativa privada, no sentido de ter viabilidade econômica e, consequentemente, o poder público manter suas bases de sustentabilidade ambiental, da fauna, flora, cultura e outros.

Outro fator importante é ouvir a sociedade e saber se esse desenvolvimento é mesmo bem-vindo. Antes de se fazer um processo como esse há diversos aspectos que precisam ser avaliados. Na minha opinião tem que se privatizar sim, porém o poder público deve trabalhar para fiscalizar e saber se o contrato está sendo cumprido; se os investimentos estão sendo bem aplicados e, caso necessário, fazer os devidos ajustes.

Ainda a respeito dessa privatização, qual a expectativa da Goiás Turismo para os próximos anos?
Há aspectos ligados ao Estado no que diz respeito ao cumprimento do contrato, pagamento de tributos, manutenção do espaço público em consonância com as normas ambientais em respeito a fauna e flora. Esse é um viés. O outro é que os turistas terão mais acesso à informação, segurança, alimentação. O turista poderá fazer suas atividades de maneira muito mais tranquila, a qualidade do serviço vai melhorar.

A tendência é aumentar cada vez mais e aí entra o papel da Goiás Turismo. Trabalharemos na divulgação do espaço no cenário internacional. Se aumenta a circulação de turistas, melhora as condições do Estado, dos hotéis, dos comerciantes, artesãos, guias, vira uma cadeia produtiva convergente. Avalio que seja bem interessante nesse sentido.

Por questões administrativas, a tendência é que a Goiás Turismo seja extinta”

[caption id="attachment_159158" align="alignright" width="350"] Fotos: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption]

Além da exploração dos recursos naturais do Estado, também temos uma gama de turistas que se deslocam até Goiás por questões religiosas, como é o caso de Trindade. Tendo em vista esse segmento, o que tem sido planejado para a região?
Trindade enfrenta um grave problema que é a baixa temporada fora da festa. Precisamos nos aproximar ainda mais das associações da fé, dos carreteiros de bois e entender onde o Estado, por meio da Goiás Turismo, poderá contribuir de maneira técnica e eficiente para melhorar a oferta turística. Vamos estudar as possibilidades para entender o que pode ser feito exatamente na baixa temporada. A sazonalidade de Trindade é muito agressiva. Você chega a 100% e chega a 20% em outros períodos, acaba que os empresários não sobrevivem.

Todos esses fatores implicam na queda da qualidade do serviço, em desligamentos tendo em vista que as pessoas não possuem trabalho o ano todo. Esse será um desafio a quatro mãos. Buscaremos identificar as oportunidades em baixa temporada. E claro, na época da festa, pretendemos melhorar a segurança, trazer mais qualidade para os romeiros, aumentar a promoção da festa no cenário internacional. Ideias não nos faltam.  

Ainda sobre o turismo religioso, temos visto os reflexos negativos da prisão de João de Deus no município de Abadiânia. Comerciantes estão fechando as portas, números de visitantes caíram drasticamente, pouco dinheiro está circulando. A cidade entrou em colapso. O que o sr. tem planejado para reverter a situação?
O Estado tem por obrigação apoiar o município de Abadiânia. Sem entrar no mérito dos atos do João de Deus, isso é uma questão que cabe à Justiça debater, não é o papel do Estado. Porém, do ponto de vista dos negócios, o que posso fazer, e farei isso o mais breve possível, é chamar o Sebrae-GO, o sistema S, o pessoal do Banco do Povo, que já é nosso parceiro, e mostrar caminhos a curto, médio e longo prazo aos empresários. Não só aqueles ligados ao turismo, pois o impacto recai sobre a cidade inteira. O impacto ainda será muito sentido. Na minha visão, isso é só o começo. A situação é grave.

A solução será montar uma força tarefa de forma muito profissional e propositiva. Temos ali o lago do Corumbá que conta com algumas centenas de ranchos. Precisamos estudar o que podemos fazer para melhorar aquele espaço. Fazendo isso iremos gerar emprego, trazer estrutura, benefícios fiscais. Temos mecanismos permitidos pela legislação de serem usados em momentos de crise. Temos também uma produção muito interessante de artesanato e alimentação naquela região, podemos expandir esse comércio. E, claro, focar nas pessoas que estão em Abadiânia.

Na questão do turismo religioso, acho que o Estado tem que se colocar à disposição no sentido de ajudar na formatação do desenvolvimento econômico e social. Se as pessoas de lá entenderem que ainda há espaço para o turismo religioso, será muito bem-vindo. Mas não creio que seja o foco do Estado interferir neste aspecto. A questão é criar alternativas de emprego e renda, e apresentar soluções a curto e médio prazo para o pessoal.

Se a situação é grave em Abadiânia, as medidas a serem tomadas para inibir o impacto devem ser feitas em caráter de urgência. Sendo assim, pode-se considerar que essa será a primeira das grandes atuações de sua gestão frente a Goiás Turismo?
Um dos prioritários, pelo menos. Nós precisamos ouvir as pessoas que ali estão. Precisamos de uma aproximação com o município e oferecer a eles a nossa ajuda. É uma questão municipal, mas o Estado pode entrar em contato com o prefeito, com os secretários e traçar um planejamento juntos. Precisamos entender como podemos ajudar essas pessoas a se recolocar no mercado, aumentar sua qualificação para ter mais oportunidades. A Goiás Turismo se coloca à disposição, fora dos aspectos religiosos e de fé, que não nos cabe julgar ou entrar no mérito, mas de acolher todo e qualquer problema social. Creio que o Estado pode contribuir.

O que em Goiânia pode ser aproveitado para de atrair mais turistas?
Temos alguns vieses interessantes em Goiânia. Aproximadamente 70% das pessoas que descem dos aviões em Goiânia, chegam à capital para reuniões de trabalho ou para desempenhar alguma atividade ligada aos negócios. Essas pessoas chegam à capital para eventos, para visitar empresas e acabam dormindo em hotéis, comendo em restaurantes, usando servidos de transporte e outros. A partir desse entendimento, a primeira coisa a ser feita é um trabalho, que eu já participava enquanto consultor, de melhorar a baixa temporada.

Essa semana tivemos uma reunião com a prefeitura na intenção de baixar o tributo na área de eventos do ISS, estamos perdendo eventos porque o tributo está alto. O prefeito se mostrou sensível a isso e irá montar um grupo de trabalho sobre o Imposto Sobre Serviços (ISS) da área de eventos. Assim ficaremos mais competitivos. Outro ponto diz respeito ao turismo de compras. Precisamos melhorar a Rua 44. Apesar de ser atribuição municipal, isso gera um impacto nos negócios e na tributação de todo o Estado. Podemos colaborar com apoio à comercialização e divulgação das feiras. Hoje a 44 é referência internacional.

O nosso desafio é deixar as pessoas que nos visitam por mais dois ou três dias no Estado. Assim, elas irão conhecer Caldas Novas, Trindade, Pirenópolis e outros municípios interessantes da região. Inclusive, há outro projeto relacionado ao trem turístico que envolve muitos municípios. A ideia é que a região da estrada de ferro, que contempla mais de doze municípios, tenha esse trem que sai de Senador Canedo e retorna cerca de três horas depois. Com isso, o turista passa por cada uma das cidades, consome comidas típicas. O projeto já foi iniciado pelos municípios e na semana que vem nos reuniremos para desatarmos os nós do processo.

Técnicos do governo federal vieram a Goiânia para avaliar a situação fiscal do Estado. A ideia do governador é que Goiás ingresse no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Caso isso ocorra, quais seriam os reflexos para o turismo goiano?
O plano de recuperação afeta todo o Estado pois são normas de uma lei federal e temos que acompanhar isso, além de atuar como um parceiro nesse momento delicado. O meu perfil é de inovação. Não pensei sobre isso ainda, mas a minha preocupação é o que pode ser feito sem dinheiro e sem incentivos fiscais. Não podemos ficar lamentando, vamos criar alternativas. Estou criando uma escola de gestão para ensinar os municípios a buscarem dinheiro em Brasília, por exemplo, para ensinar a participarem de uma feira para venderem seus produtos, de modo que não fiquem esperando apenas o dinheiro do Estado.

Do ponto de vista de investimentos, não temos um histórico de incentivos fiscais para o turismo, isso está muito mais ligado à indústria, tendo em vista o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) envolvido. Porém, a vinda de indústrias para o Estado gera renda, gera emprego e afeta o turismo de maneira positiva. Vejo com preocupação pelo Estado, mas penso que não irá afetar tanto a nossa atuação, tendo em vista que o turismo já tem pouco dinheiro e entrega muito resultado. É uma questão de adaptação. Mas, obviamente, teremos restrições no orçamento. É natural. Mas vejo como novos desafios para que possamos criar alternativas e soluções.

Sobre a possível extinção ou readequação da Goiás Turismo por parte do governador Ronaldo Caiado, o que, de fato, foi conversado?
Não tive uma posição concreta em relação à extinção da Goiás Turismo. Temos autonomia administrativa. Seria interessante que a pasta permanecesse como uma autarquia. Mas o plano B de se agregar à Secretaria de Indústria e Comércio também é bem-vindo pelo perfil do senador Wilder Morais, que irá assumir a pasta. Estive com o senador e percebi que se interessou muito pelos nossos projetos. Wilder entende que indústria, comércio e turismo podem montar um tripé bem interessante de desenvolvimento. Sem contar que Wilder tem um perfil empreendedor e tende a aprovar praticamente todos os nossos projetos.

Teremos um pouco mais de demora em relação aos procedimentos administrativos e decisões, mas em função da parceria com o senador Wilder não vejo que haverão grandes prejuízos para o desenvolvimento. Não me interessa cadeira de presidente, ser subsecretário ou qualquer outro cargo. Isso para mim não tem importância. O importante é colocarmos as coisas no lugar e entregar resultados.

Por questões administrativas, a tendência é que se extinga a Goiás Turismo. Já fiz a defesa da manutenção da pasta como também coloquei que se for se transformar em Indústria, Comércio e Turismo, precisaremos de x atenção, de x orçamento e de x pessoas para desempenharmos um papel satisfatório. Afinal, seremos cobrados por isso. De um formato ou de outro, nossos projetos não vão parar.

Condomínios se empenham para incentivar a prática de exercícios físicos

Taxa de inatividade no País cresceu em 15%. Fator preocupante e, ao mesmo tempo, estimulante ao ramo imobiliário [caption id="attachment_158234" align="aligncenter" width="620"] Foto: divulgação[/caption] Com a tecnologia o tempo ficou ainda mais corrido. Há tempos, pessoas buscavam academias com funcionamento 24 horas na tentativa de conciliar seus treinos com trabalho e lazer. Hoje, a comodidade, em parceria com os diferentes modos de planejamento, permite aos interessados evitar a fadiga. O mercado imobiliário tem facilitado a vida de muitos. Hoje é possível evitar deslocamentos e poupar tempo na hora de se exercitar. As incorporadoras estão se adaptando às exigências de mercado. O número de academias em condomínios tem crescido e contato com espaços cada vez mais otimizados. Por meio dessa nova tendência de mercado, ambientes voltados ao lazer promovem uma interação mista entre famílias, crianças e idosos. Já os compradores não ficam à margem dessa transformação, se colocando cada vez mais atentos na hora de aderir um imóvel. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2002 e 2016, a taxa de inatividade no País deu um salto de 15%. Um fator preocupante e, ao mesmo tempo, estimulante ao ramo imobiliário. O estudo aponta ainda que 47% dos brasileiros não se exercitam o suficiente. De olho nestes números, o mercado imobiliário tem se preocupado em oferecer uma válvula de escape aos brasileiros que, apesar da correria,  permanecem preocupados com a saúde. Graças ao número crescente de academias em condomínios, as pessoas podem se exercitar sem se submeter ao trânsito, sem perder tempo, sem exposição à insegurança, enfim, sem sair de casa. Espaço Kids Se antes a entrada de criança em academias era proibida, hoje já se pode encontrar espaços voltados aos atletas e baixinhos. Isso facilita, inclusive, a vida de mães que deixam de praticar atividades físicas por não terem com quem deixar a criança. Este, muitas vezes é o grande impasse da vida de inúmeras mulheres que não deixam de adiar, cada dia mais, o retorno à pratica esportiva. Especialistas asseguram que voltar a se exercitar depois da gravidez traz benefícios a saúde pois proporciona a tonificação e recomposição de músculos abdominais e pélvicos, extremamente exigidos na hora do parto, por exemplo. Além destes fatores, os exercícios também proporcionam maior qualidade do sono, força, evita dores e traz disposição. Para resolver esse problema, a Elmo Incorporadora desenvolveu no projeto do Lux Flamboyant uma academia integrada ao espaço kids para que, dessa maneira, as mães possam treinar e observar as crianças brincando. Para a arquiteta Ana Gabriela Lins, que assina o projeto, o Espaço Kids é integrado à academia para que mulheres com crianças pequenas possam se exercitar. “A mulher, depois da maternidade, costuma ter menos tempo e algumas limitações como de não ter com quem deixar a criança. É isso que a academia e o espaço kids são separados apenas por uma parede de vidro para que a mãe que está se exercitando possa observar seu filho”, explica. A arquiteta pontua ainda que as academias estão presentes, como exigência de uma grande parte do público moderno, por ser uma facilidade para o morador. “Há uma tendência na arquitetura moderna em trazer bem estar e comodidade aos moradores integrando espaços, que anteriormente eles deveriam buscar em outros locais, à área residencial. As academias de alta performance em condomínios residenciais fazem parte dessa tendência, que surge graças a mudança de perfil da população”, explica. De acordo com Sócrates Diniz, gerente comercial da Elmo Incorporadora, o Lux Flamboyant traz academia acoplada com a área infantil para atender a necessidade de mercado de dar conforto e comodidade a mães que têm filhos pequenos e que buscam um estilo de vida saudável. “É a busca por estilo de vida compacto, onde todas as coisas podem ser feitas em casa ou próximo de casa”, destaca. Projeto em andamento Outro exemplo é o projeto do Horizonte Flamboyant, empreendimento de luxo que será construído em Goiânia, no Jardim Goiás, entre o Parque Flamboyant e a Praça das Artes e que contará com um andar inteiro voltado para a prática de exercícios físicos. O Sky Club funcionará no 35º pavimento da torre residencial e terá cerca de 190 metros quadrados dedicados ao bem-estar e à saúde física e mental dos moradores. O espaço será entregue mobiliado com equipamentos de ponta. Segundo Alexandre Leite, arquiteto que assina o projeto arquitetônico do empreendimento, o projeto da academia  irá aproveitar a vista aérea que será oferecida do 35º andar da torre residencial. “O público-alvo do Horizonte Flamboyant são famílias com filhos. Pensando nisso, levamos em consideração uma academia que oferecesse além da prática esportiva um momento de relaxamento. Ver o horizonte da cidade, não só ajuda a espairecer como relaxa”, explica o arquiteto. Ele destaca ainda a extensa área dedicada à academia, na grande maioria dos residenciais esses espaços chegam no máximo a 120 metros quadrados. O profissional, que assina o projeto de vários outros residenciais de alto padrão na capital, avalia que os espaços dedicados ao bem-estar e lazer têm recebido cada vez mais prioridade nos modernos empreendimentos residenciais, pois, segundo ele, exercem grande peso na decisão de compra. “A academia é, juntamente com a piscina, item obrigatório em qualquer residencial, dos mais simples aos mais sofisticados”, destaca. A constatação do arquiteto é compartilhada pelo especialista em mercado imobiliário e diretor da URBS RT Lançamentos Imobiliários, Ricardo Teixeira. De acordo com ele, nos últimos dez anos, com a entrada de uma nova geração ao perfil ativo de compradores de imóvel, novos valores e necessidades passaram a ser vistos como prioritários. “A academias, quadras esportivas, piscinas com raia estão se tornando itens obrigatórios. Ou seja, as pessoas hoje em dia querem quase tudo do que precisam por perto, e o lazer é uma dessas necessidades”, explica.

Após quitação da folha, Estado tende a enfrentar desafios ainda maiores. Entenda

Regime de Recuperação Fiscal prevê duras medidas. Dentre elas, proibição de concessão e ampliação de incentivos e benefícios fiscais

Mesmo podendo prorrogar mandato, Daniel Vilela antecipa eleições do MDB

Diretoria Nacional determinou que emedebistas poderiam manter lideranças até junho, mas deputado federal, mesmo sob críticas, convocou pleito já para o próximo sábado, 19

Eternit deixa de usar amianto na produção de telhas

Empresa conclui processo de substituição do amianto por fibra sintética em sua produção industrial [caption id="attachment_158100" align="aligncenter" width="620"] Foto: Divulgação[/caption] A Eternit, empresa de destaque no mercado brasileiro de coberturas, deixou de utilizar a fibra mineral crisotila (amianto) como matéria-prima na produção de telhas de fibrocimento. A substituição pela fibra sintética foi feita gradualmente ao longo dos últimos anos e concluída ao fim de 2018, conforme a empresa havia anunciado no ano de 2017. Além das coberturas, a empresa atua também nos segmentos de louças e metais sanitários, caixas d'água e painéis cimentícios. A utilização do amianto foi interrompida em todas as cinco fábricas que produzem telhas, entre outros produtos, localizadas no Rio de Janeiro (RJ), em Colombo (PR), Simões Filho (BA), Goiânia e Anápolis (GO). A companhia ressalta que o uso e a comercialização da substância continuam sendo permitidos, por força de liminar do Superior Tribunal Federal (STF), até que uma decisão final seja tomada pela Corte. Porém, mesmo em conformidade com a legislação vigente, a fabricante decidiu dar prosseguimento às mudanças com base em um plano estratégico da empresa. O presidente da Eternit, Luis Augusto Barcelos Barbosa, explica que a decisão acompanhou uma tendência de mercado. "Como havíamos antecipado, ao longo dos últimos meses, reforçamos os investimentos necessários para a troca de máquinas e equipamentos e adaptamos o processo tecnológico e industrial para o uso da fibra sintética de polipropileno. Nossa decisão foi baseada no fato de que o mercado brasileiro vem deixando, há alguns anos, de consumir produtos que contêm amianto. Independentemente de questões jurídicas, essa redução da demanda nos levou a buscar alternativas", explica o executivo. O presidente acrescenta ainda que a fábrica localizada em Manaus, produtora de polipropileno, chega a 80% da sua capacidade e abastece todas as unidades do grupo que utilizam a fibra sintética. O polipropileno também é usado na fabricação de painéis, módulos estruturais, pisos cimentícios, entre outros produtos. SAMA A Eternit informa ainda que decidiu interromper a comercialização de fibras de amianto no mercado nacional por parte da sua controlada SAMA. A mineradora, única do país a fazer a extração da fibra mineral crisotila — representando a principal fonte econômica da cidade de Minaçu (GO) — continuará suas operações, direcionando sua produção exclusivamente para o mercado externo. A exportação atende clientes em diversos países onde o produto é permitido para aplicações industriais, tais como Estados Unidos, Alemanha, Índia, Indonésia, Malásia e outros países asiáticos.

Um mês após denúncias contra João de Deus, comerciantes de Abadiânia fecham as portas

Mas ainda há quem não tenha a fé abalada e siga frequentando a Casa Dom Inácio de Loyola

Fãs comemoram o retorno de Stranger Things

Netflix encerrou 2018 com o aviso sobre terceira temporada da série

Saiba quais foram as 12 matérias mais lidas do Jornal Opção em 2018

De entretenimento à análise crítica, juntas, as publicações somam mais de 2 milhões de acessos [caption id="attachment_155948" align="aligncenter" width="620"] Bella teve seu cabelo cortado e alisado pela madrasta, em julho deste ano. O desabafo da mãe viralizou I Foto: Divulgação[/caption] É chegado o final de 2018. De janeiro até aqui, como de costume, muitas matérias emblemaram os sites de notícias da imprensa brasileira. Pensando nisso, o Jornal Opção listou as 12 publicações mais acessadas ao decorrer deste ano.  Nesta retrospectiva tem de tudo: de entretenimento à análise crítica. Juntas, as 12 matérias que encabeçam o ranking das mais lidas somam mais de 2 milhões de acessos. Confira abaixo a lista disposta por ordem de acesso: https://jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/madrasta-alisa-cabelo-de-enteada-e-mae-desabafa-na-internet-veja-o-resultado-129672/ https://jornalopcao.com.br/entrevistas/brasil-levara-ao-menos-50-anos-para-se-livrar-da-massificacao-que-o-pt-criou-na-educacao-universitaria-75943/ https://jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/cantor-gospel-e-preso-dentro-de-igreja-por-trafico-de-drogas-118058/ https://jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/conheca-15-filmes-brasileiros-muito-mais-quentes-que-50-tons-de-cinza-28725/ https://jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/mais-de-200-juizes-devem-disputar-vaga-de-sergio-moro-na-lava-jato-148932/ https://jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/confira-os-41-deputados-estaduais-eleitos-em-goias-141901/ https://jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/28-livros-que-sao-diamantes-para-o-cerebro-de-criancas-e-adolescentes-23218/ https://jornalopcao.com.br/opcao-cultural/morre-o-cantor-sertanejo-amarai-autor-e-interprete-da-musica-saudade-de-minha-terra-131228/ https://jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/ibope-divulga-pesquisa-sobre-disputa-pela-presidencia-nesta-segunda-15-143327/ https://jornalopcao.com.br/opcao-cultural/13-maiores-duplas-sertanejas-de-todos-os-tempos-40648/ https://jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/teste-online-mede-compatibilidade-com-candidatos-a-presidente-confira-134034/ https://jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/juizes-e-procuradores-sao-vitimas-do-moralismo-da-midia-que-se-cansou-da-lava-jato-116798/

Negócio entre FGR e Helon Soares pode forçar ampliação da zona urbana entre Goiânia e Trindade

Plano Diretor prevê mudanças vantajosas aos empreendedores da região que liga Goiânia a Trindade, municípios que estão praticamente conurbados

Bird Box quebra recorde de reprodução Netflix

Filme ostenta mais de 45 milhões de reproduções em uma semana desde o lançamento

Com Maia reeleito, PSL pode perder posições de destaque na Câmara

Morosidade de integrantes do Partido Social Liberal afasta sigla dos principais cargos da Mesa Diretora montada pelo presidente que busca a reeleição