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Nova linha aérea entre Palmas e Recife abre novo corredor logístico

Rota facilita ligação do Estado à região Nordeste e, a partir daí, a outros países como Europa e Estado Unidos

Carlesse (à esquerda) ouve o diretor da Azul, Marcelo Bento Ribeiro | Foto: Emerson Silva
Carlesse (à esquerda) ouve o diretor da Azul, Marcelo Bento Ribeiro | Foto: Emerson Silva

Na quinta-feira, 11, o Governo do Tocantins assinou um Termo de Acordo de Regime Especial (Tare) com a Azul Linhas Aéreas  para a abertura de uma rota direta entre Palmas a Recife. Assim, o Tocantins passa a contar com um novo corredor aéreo logístico, ligando o Estado à região Nordeste, e a partir daí, a outros países como Europa e Estado Unidos.

A medida é resultado da concessão de benefícios fiscais concedidos pelo governador Mauro Carlesse (PHS), que reduziu de 14% para até 3%  o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis para aviação. Com a assinatura do Tare, a nova linha ligando as duas capitais começa a ser operada pela companhia a partir de 6 de julho.

Comércio atacadista

Além do transporte de passageiros, a companhia vai oferecer também o serviço de transporte de cargas, atendendo a uma demanda crescente de empresas instaladas no Estado  que trabalham com produtos com alto valor agregado ou que buscam a  região para investir. Segundo a Empresa Azul, com o incentivo que o Estado oferece na área do comércio atacadista de medicamentos, por exemplo, há uma demanda muito forte destas empresas para o Nordeste. Contudo, hoje essas mercadorias são embarcadas em Palmas e seguem para Goiânia, Campinas, Brasília e São Paulo e só depois é remetida para o Nordeste.

O novo corredor logístico vai fomentar também a área do agronegócio, permitindo a exportação de alimentos perecíveis, como o abacaxi, que pode ser beneficiado para exportação. Outra cadeia que poderá ser atendida com a nova rota aérea é a  piscicultura, com a produção de alevinos de tilápia e tampaqui, que passa a ganhar mais uma rota de exportação. Além das empresas de produção de óculos e lentes.

Segundo o diretor da empresa Azul, Marcelo Bento Ribeiro,  Recife é um centro de conexões relevantes da Azul, sendo a terceira maior operação da empresa em um aeroporto brasileiro,  totalizando 50 voos por dia, que se conectam com todas as cidades do Nordeste e outras regiões. “Além disso, tem as  conexões internacionais, tanto com voos da própria Azul para os Estados Unidos como de parceiros da empresa, como a TAP para Lisboa e outras companhias aéreas que operam na capital”, explicou.

A expectativa agora é de que outras companhias também ampliem sua oferta de voos intermunicipais e interestaduais. Para o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SICS), Ridoval Darci Chiareloto, o lançamento desta linha, ligando Palmas a Recife, significa a abertura de um novo corredor, tanto para  trazer turistas ao Jalapão e a outros atrativos, como também   para atrair novos empresários para investir na região.

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Reunião da CDTC, desta terça, 26, é adiada

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Eixo Anhanguera: proposta de VLT para a principal linha de Goiânia é retomada. Foto: Reprodução

Governador quer tirar o Estado da CDTC e da CMTC, enquanto o prefeito aposta na estratégia já conhecida: construir obras

Um dos fatores que mais influenciam na piora da qualidade de vida de uma pessoa é a mobilidade – ou a falta dela – nas grandes cidades. Um trânsito mal articulado, um transporte público de má qualidade, a inexistência de opções de modais, tudo isso afeta milhões de cidadãos diariamente. A não ser que se transforme em ermitão, todos, de qualquer classe social, são atingidos pelas dificuldades no ir e vir.

Goiânia é um exemplo disso. A frota atual de veículos particulares é de 1.216.646, para uma população estimada de 1.466.105. Ou seja: há quase um veículo automotor para cada morador da capital goiana. São 641 mil carros de passeio, 242 motocicletas e 103 mil caminhonetes.

Com oferta de transporte coletivo insuficiente e de baixa qualidade, além da cultura de admiração pelo carro, a frota cresce vertiginosamente. Há 20 anos, eram 276.312 veículos nas ruas de Goiânia, segundo o Detran-GO. Ou seja: de lá para cá, o aumento da frota foi de 340%. Não há estrutura física para suportar isso.

A falta de mobilidade causa problemas de saúde (o motorista fica exposto ao estresse, todos ficam expostos à poluição) e prejudica a economia em geral. Ano passado, segundo a Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT), 68 morreram vítimas de acidentes de trânsito em Goiânia. De acordo com pesquisa da Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan), em 2013, o tempo perdido por um trabalhador goianiense no trânsito representou 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

Trânsito congestionado na Avenida 85: sintoma de que as “artérias” da cidade já estão comprometidas | Fernando Leite/Jornal Opção

BRT
Os números mensuram um problema complexo. Por isso, as iniciativas para melhorar a mobilidade em Goiânia (como em todas as cidades brasileiras, especialmente as maiores) deveriam ser prioridade para qualquer administração pública. E, nesse aspecto, os gestores têm falhado ao longo dos anos.

Salta aos olhos a situação das obras do BRT Norte-Sul, que andam em ritmo de tartaruga desde o seu início. A entrega da linha está atrasada há mais de 800 dias. Causou transtornos para o trânsito e poluição visual; transformou uma das principais avenidas da capital, a Goiás Norte, em um cenário de abandono.

Ali, há de tudo: vendedor ambulante, corredor de rua, patinadores, estacionamento... só não há ônibus, que têm de usar as pistas laterais, concorrendo pelo espaço e colocando em risco os usuários dos demais modais.  Conforme demonstrou reportagem do Jornal Opção, mais de 93 milhões de passageiros já poderiam ter usado o BRT, caso as obras tivessem sido entregues no prazo estipulado.

"Rasgar dinheiro público"

BRT: entrega da obra está atrasada há mais de 800 dias. Foto: Renan Accioly

Recentemente, o prefeito Iris Rezente (MDB) prometeu retomar a obra. Mas deu uma notícia preocupante. Afirmou que só concluirá as extremidades, na região da Goiás Norte e na região que chega à Aparecida de Goiânia. Dessa forma, o eixo central não será construído. Nas palavras da urbanista Regina de Faria Brito, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, isso é “rasgar dinheiro público”.

VLT
O governador Ronaldo Caiado, por sua vez, esteve na quinta-feira, 21, com representantes da chinesa BYD (Build Your Dreams). Em um trocadilho ruim, a proposta da empresa parece ser mesmo um sonho: instalar o VLT no Eixo Anhanguera, com veículos elétricos, possibilidade de fornecimento de internet rápida para passageiros, etc.

Caiado demonstrou entusiasmo com a ideia de colocar nos trilhos uma promessa que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) nunca conseguiu tirar do papel. Porém, o atual governador não adiantou muitos detalhes, até porque a conversa com os chineses foi apenas embrionária - e um projeto desses, necessariamente passará por licitação.

Caso consiga construir o VLT, Caiado marcará seu nome na história. O Veículo Leve sobre Trilhos é, hoje, uma das melhores alternativas para o transporte coletivo. De quebra, seria possível revitalizar a Avenida Anhanguera.

Privatização

Em reunião recente com Iris, Caiado reforçou a ideia de privatizar o Eixo Anhanguera. Para isso, antes, tem de devolver a concessão da linha para a Prefeitura. A proposta reforça a impressão de que o governador não tem interesse em participar ativamente do transporte coletivo na Região Metropolitana da capital.

O democrata já propôs a saída do Governo da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC). A ideia é criticada, porque, sem o Governo do Estado, fica mais difícil pensar o transporte conjuntamente para toda a Região Metropolitana – e hoje é impensável isolar os municípios que a compõem.

Fariam bem, portanto, Caiado e Iris se se preocupassem mais com a questão da mobilidade em Goiânia – assim como os demais prefeitos da Região Metropolitana. Mas, enquanto Caiado demonstra querer distanciamento do assunto, Iris propõe sempre as mesmas soluções. Ao invés de se inspirar em soluções criativas da iniciativa privada (como os aplicativos de transporte individual, bicicletas e patinetes compartilhados, City Bus 2.0), o prefeito se prende às velhas “soluções” de sempre, como viadutos, obras e nada mais.

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Marinha inspeciona balsas para travessia em Porto Nacional

Técnicos emitirão laudo para liberação do serviço. Pedestres, ciclistas, polícias, Corpo de Bombeiros e ambulâncias serão isentos de tarifa

Agência Tocantinense de Obras (Ageto) trabalha na ponte de Porto Nacional. Foto: Ascom/TO

O início da travessia das balsas em Porto Nacional, solução paliativa em razão da interdição da ponte sobre o Rio Tocantins, depende apenas do laudo de vistoria das embarcações pelos técnicos da Marinha do Brasil, cuja vistoria foi realizada nesta quarta-feira, 27, em Porto Nacional. Com o laudo e demais documentos, a concessionária (PIPES) dará entrada no pedido de liberação dos serviços junto à Agência Tocantinense de Regulação (ATR), que, após análise, emitirá a autorização de travessia.

A Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) já está com os laudos e as autorizações de utilização dos dois portos (ancoradouros) aprovados, tanto do lado leste quanto do lado oeste do rio. Contudo, a concessão a uma empresa privada para operar a travessia do Rio Tocantins naquela localidade, por meio de duas balsas, impossibilita a gratuidade dos serviços aos usuários. Após negociações, o Governo do Estado do Tocantins conseguiu com a concessionária a isenção de pagamento da travessia para pedestres e ciclistas, bem como para os veículos oficiais das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e ambulâncias.

Ponte
Paralelamente, técnicos da Ageto e da Laboratório de Sistemas de Estruturas (LSE), empresa de consultoria especializada em pontes, continuam com levantamento acerca das condições da estrutura. Vão ser instalados, inclusive, aparelhos específicos para levantamento eletrônico dos dados e condições dos componentes da estrutura para averiguação do real comprometimento de segurança. Após a emissão do laudo, previsto para ser concluído em 60 dias, o Governo poderá, se for o caso, liberar o tráfego na para carros de pequeno porte e, em médio prazo, para veículos de porte médio.

Saiba como foi o primeiro dia de funcionamento do CityBus 2.0

O Jornal Opção testou o serviço e comprovou, pelos uso nesta segunda-feira, 11, que aplicativo funcionou com atrasos, mas de forma regular

Foto: Luiz Phillipe Araújo

Em fase de teste o CITYBUS 2.0. começou a operar nesta segunda-feira, 11, e, para saber como o aplicativo estava funcionando, o Jornal Opção decidiu utilizar o novo serviço de transporte coletivo da HP Transportes.

O primeiro passo, instalar o aplicativo, não foi difícil. O único problema foi encontrá-lo na lista de busca, mas deslizando para baixo, foi possível encontrá-lo com a seguinte logo:

Imagem: divulgação

Para poder utilizar os serviços foi preciso fazer um cadastro, que também foi uma tarefa fácil. Sem travar e sem lentidão, foi possível concluir o preenchimento das abas e, assim, poder escolher o local de destino.

Vale reforçar, porém, que o aplicativo está em fase de teste e, por isso, não atende toda a capital de Goiânia. Estão disponíveis apenas os bairros do centro estendido como o próprio centro, Setores Sul, Oeste, Marista, Bueno, Bela Vista, Serrinha, Nova Suíça, Jardim Goiás, Universitário e Aeroporto.

Na hora de selecionar, no mapa, o local de partida - setor Bueno - e de destino - setor Universitário - o aplicativo indicou um ponto disponível a poucos metros da redação.

Porém, já no local combinado para embarcar, a corrida foi cancelada e reativada três vezes, até que, na quarta vez, um motorista aceitou o caminho e o veículo chegou cerca de 19 minutos - margem de 5 minutos de atraso.

Mensagem enviada pelo aplicativo CityBus 2.0 para avisar sobre atraso do miniônibus | Imagem: luiz Phillipe Araújo

Dentro do miniônibus, o único passageiro era o estagiário do Jornal Opção. Com climatização agradável, motorista e auxiliar simpáticos a corrida demorou cerca de 20 minutos para chegar no local de destino. O trajeto custou R$ 10,00.

O mesmo trajeto feito pelo Uber, de acordo com a estimativa dada pelo aplicativo, ficaria R$ 14,40. Com o aplicativo 99Pop o preço seria R$ 11,00.

No fim, com base nesta experiência, foi possível comprovar que, para o primeiro dia, o aplicativo funcionou de forma regular. De acordo com o estagiário da redação, Luiz Phillipe Araújo, o tempo de espera e a impossibilidade de não poder falar com o motorista ou auxiliar do veículo atrapalha o serviço.

Além disso, ele considerou que para saídas em grupo, o sistema é mais válido, financeiramente falando, do que para uma única pessoa, já que o preço se aproxima tanto de outros aplicativos já existentes.

Frota e download

A frota do CityBus 2.0 conta com 14 miniônibus que funcionarão das seis da manhã às 11 da noite de segunda-feira a sábado e que poderá ser aumentada, caso haja demanda nestes seis meses de projeto piloto. O aplicativo CITYBUS 2.0 pode ser baixado nas plataformas Android e IOS.

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