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Medida é em resposta a pedido da Viação Reunidas, que possui contratos com a Prefeitura de Goiânia desde 2008 para exploração da linha
Com isso, carga de setembro será um pouco menor. Pagamento antes era feito até o décimo dia útil. "É a correção de um erro de programação financeira que prejudicava os estudantes", disse o secretário
Parlamentar diz que vai destinar emenda no valor R$ 150 mil, para promover a melhoria da infraestrutura local, construído há 40 anos
Presidente do PSDB em Goiás avalia que 'esse é o momento' para deixar Câmara Deliberativa e pontua que distanciamento será positivo para tomada de decisões pelo Governo e Alego
Justificativa do projeto é de proteção de segmento vulnerável e garantir direitos a jovens estudantes goianos
Investimento no local é de R$ 1,5 milhão, para alargamento do aterro, mudança no traçado de curvas e aumento do raio da pista de rolamento

O governador do Tocantins, Mauro Carlesse (DEM), vistoriou na segunda-feira, 1º de julho, as obras de alteração no traçado da TO-387, conhecido como “apertado da hora” ou “curva da morte”, em Palmeirópolis. A obra é uma antiga reivindicação dos moradores da região, em virtude dos muitos acidentes ocorridos no trecho em que a rodovia passa pela Serra Dourada. "Esse é um compromisso que fizemos com essa comunidade e agora estamos dando andamento. É meu jeito de trabalhar, acompanhando o serviço de perto para ver a qualidade e também para cobrar a agilidade que a população espera de nós", disse Carlesse.
Já o prefeito de Palmeirópolis, Fábio Vaz (PSD), comemorou: "Nós agradecemos ao governador pela atenção que tem dado à nossa região e a todo o Estado. Essa obra é um resgate da dignidade da nossa gente, que agora vai passar com segurança nessa estrada".
No local da TO-387 está sendo realizado o alargamento do aterro, a mudança de traçado de um conjunto de curvas e o aumento do raio da pista de rolamento dentro da curva. Investimento de cerca de R$ 1,5 milhão.
TO-141
Outra obra em andamento na região é o asfaltamento da TO-141, que teve início há cerca de 60 dias. Nesta fase estão sendo construídas as obras de arte, bueiros celulares, em seguida serão construídos os bueiros tubulares e uma ponte. Também estão previstos serviços de terraplenagem e a pavimentação do trecho 26,25 quilômetros.
A estrada terá pista simples de mão dupla com faixa de domínio de 80 metros. Os recursos são provenientes do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS), na modalidade pavimentação, financiada pelo Banco Mundial.
Operadora está pronta para fazer o transporte de cargas industrializadas entre Anápolis (GO) e Porto Nacional (TO), num trecho de 800 km

O início das operações no Tocantins, pela operadora ferroviária Rumo Logística e pela subsidiária Brado, foi iniciado com a visita dos executivos que vieram estudar uma área para a instalação de terminais de captação de cargas no estado.
Na quarta-feira, 26, os executivos da Rumo e da Brado estiveram reunidos com o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ridoval Chiareloto, para tratar do início da operação da companhia. Na ocasião, eles anunciaram que a operadora está pronta para fazer o transporte de cargas industrializadas entre Anápolis, GO e Porto Nacional, TO, num trecho de 800 quilômetros.
A empresa Rumo venceu o leilão do trecho de 1,5 mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, entre Porto Nacional a Estrela d'Oeste, em São Paulo, com investimentos de R$ 2,7 bilhões. A ferrovia é tida como um dos principais projetos para escoamento da produção agrícola do país. A previsão é de 24 meses para o início total das operações. “Nosso objetivo principal é nos apresentarmos ao Tocantins, após vencer o leilão da Ferrovia Norte-Sul e esta ferrovia, para nós, nasce aqui na região de Porto Nacional/Palmas, então, temos planos bastante arrojados de crescimento da nossa operação, e queremos o Tocantins como parceiro nesse desenvolvimento, já que acreditamos bastante no transporte ferroviário para promover o desenvolvimento da economia do Estado”, destacou o diretor comercial da Rumo, Pedro Palma.
A companhia pretende trabalhar com o transporte de produtos industrializados em contêineres para atender as indústrias, como as de grãos e fertilizantes destinados à exportação e a rede atacadista e de bens de consumo, trazendo produtos de São Paulo para atender os mercados consumidores da Região.
Segundo o diretor de operações da Brado Logística, Marcelo Saraiva, empresa responsável pela logística dos contêineres, o Tocantins é importante e estratégico para a companhia desbravar e encontrar novos parceiros deste novo negócio que está sendo implantado.
”Desde 2015 estudamos a região, mesmo sem saber se iríamos ganhar a concessão, mas concluímos ser um ponto muito interessante de consumo e de produção para a companhia, por isso, estamos buscando um local de captação de carga que atenda toda a região”, afirmou.
Segundo o diretor comercial da Brado, Gurupi é um dos principais polos a serem estudados pela operadora para poder captar o algodão que é produzido na Bahia para ter acesso ao Porto de Santos.
Na ocasião, o secretário Chiareloto, apresentou os centros logísticos do estado que estão se formando e se colocou à disposição da companhia para atender as necessidades da empresa para que ela inicie a operação total da forma mais rápida possível, para poder acelerar a industrialização do Estado.
Entretanto, critério social é mantido. Ainda não há previsão para retorno da matéria à Assembleia Legislativa
Comissão de Negociação vai aguardar resposta do Governo sobre uma proposta conciliatória feita. Se aceita, paralisação estará extinta
Líder do Governo apresentou alteração para que esses estudantes sejam contemplados, ao contrário do que propõe o projeto original
Sessão no Plenário que discutia matéria teve presença de estudantes. Após protestos, sessão foi suspensa. Item que prevê renda máxima de 3 salários mínimos segue mantida
Rota facilita ligação do Estado à região Nordeste e, a partir daí, a outros países como Europa e Estado Unidos

Na quinta-feira, 11, o Governo do Tocantins assinou um Termo de Acordo de Regime Especial (Tare) com a Azul Linhas Aéreas para a abertura de uma rota direta entre Palmas a Recife. Assim, o Tocantins passa a contar com um novo corredor aéreo logístico, ligando o Estado à região Nordeste, e a partir daí, a outros países como Europa e Estado Unidos.
A medida é resultado da concessão de benefícios fiscais concedidos pelo governador Mauro Carlesse (PHS), que reduziu de 14% para até 3% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis para aviação. Com a assinatura do Tare, a nova linha ligando as duas capitais começa a ser operada pela companhia a partir de 6 de julho.
Comércio atacadista
Além do transporte de passageiros, a companhia vai oferecer também o serviço de transporte de cargas, atendendo a uma demanda crescente de empresas instaladas no Estado que trabalham com produtos com alto valor agregado ou que buscam a região para investir. Segundo a Empresa Azul, com o incentivo que o Estado oferece na área do comércio atacadista de medicamentos, por exemplo, há uma demanda muito forte destas empresas para o Nordeste. Contudo, hoje essas mercadorias são embarcadas em Palmas e seguem para Goiânia, Campinas, Brasília e São Paulo e só depois é remetida para o Nordeste.
O novo corredor logístico vai fomentar também a área do agronegócio, permitindo a exportação de alimentos perecíveis, como o abacaxi, que pode ser beneficiado para exportação. Outra cadeia que poderá ser atendida com a nova rota aérea é a piscicultura, com a produção de alevinos de tilápia e tampaqui, que passa a ganhar mais uma rota de exportação. Além das empresas de produção de óculos e lentes.
Segundo o diretor da empresa Azul, Marcelo Bento Ribeiro, Recife é um centro de conexões relevantes da Azul, sendo a terceira maior operação da empresa em um aeroporto brasileiro, totalizando 50 voos por dia, que se conectam com todas as cidades do Nordeste e outras regiões. “Além disso, tem as conexões internacionais, tanto com voos da própria Azul para os Estados Unidos como de parceiros da empresa, como a TAP para Lisboa e outras companhias aéreas que operam na capital”, explicou.
A expectativa agora é de que outras companhias também ampliem sua oferta de voos intermunicipais e interestaduais. Para o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SICS), Ridoval Darci Chiareloto, o lançamento desta linha, ligando Palmas a Recife, significa a abertura de um novo corredor, tanto para trazer turistas ao Jalapão e a outros atrativos, como também para atrair novos empresários para investir na região.
Para Alysson Lima, é necessário um órgão forte de fiscalização; Eduardo Prado defende rescisão de contrato, se contrapartidas não forem cumpridas
Decisão foi tomada em reunião entre presidente da CDTC, prefeito de Goiânia e promotora do MPGO

Governador quer tirar o Estado da CDTC e da CMTC, enquanto o prefeito aposta na estratégia já conhecida: construir obras
Um dos fatores que mais influenciam na piora da qualidade de vida de uma pessoa é a mobilidade – ou a falta dela – nas grandes cidades. Um trânsito mal articulado, um transporte público de má qualidade, a inexistência de opções de modais, tudo isso afeta milhões de cidadãos diariamente. A não ser que se transforme em ermitão, todos, de qualquer classe social, são atingidos pelas dificuldades no ir e vir.
Goiânia é um exemplo disso. A frota atual de veículos particulares é de 1.216.646, para uma população estimada de 1.466.105. Ou seja: há quase um veículo automotor para cada morador da capital goiana. São 641 mil carros de passeio, 242 motocicletas e 103 mil caminhonetes.
Com oferta de transporte coletivo insuficiente e de baixa qualidade, além da cultura de admiração pelo carro, a frota cresce vertiginosamente. Há 20 anos, eram 276.312 veículos nas ruas de Goiânia, segundo o Detran-GO. Ou seja: de lá para cá, o aumento da frota foi de 340%. Não há estrutura física para suportar isso.
A falta de mobilidade causa problemas de saúde (o motorista fica exposto ao estresse, todos ficam expostos à poluição) e prejudica a economia em geral. Ano passado, segundo a Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT), 68 morreram vítimas de acidentes de trânsito em Goiânia. De acordo com pesquisa da Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan), em 2013, o tempo perdido por um trabalhador goianiense no trânsito representou 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

BRT
Os números mensuram um problema complexo. Por isso, as iniciativas para melhorar a mobilidade em Goiânia (como em todas as cidades brasileiras, especialmente as maiores) deveriam ser prioridade para qualquer administração pública. E, nesse aspecto, os gestores têm falhado ao longo dos anos.
Salta aos olhos a situação das obras do BRT Norte-Sul, que andam em ritmo de tartaruga desde o seu início. A entrega da linha está atrasada há mais de 800 dias. Causou transtornos para o trânsito e poluição visual; transformou uma das principais avenidas da capital, a Goiás Norte, em um cenário de abandono.
Ali, há de tudo: vendedor ambulante, corredor de rua, patinadores, estacionamento... só não há ônibus, que têm de usar as pistas laterais, concorrendo pelo espaço e colocando em risco os usuários dos demais modais. Conforme demonstrou reportagem do Jornal Opção, mais de 93 milhões de passageiros já poderiam ter usado o BRT, caso as obras tivessem sido entregues no prazo estipulado.
"Rasgar dinheiro público"

Recentemente, o prefeito Iris Rezente (MDB) prometeu retomar a obra. Mas deu uma notícia preocupante. Afirmou que só concluirá as extremidades, na região da Goiás Norte e na região que chega à Aparecida de Goiânia. Dessa forma, o eixo central não será construído. Nas palavras da urbanista Regina de Faria Brito, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, isso é “rasgar dinheiro público”.
VLT
O governador Ronaldo Caiado, por sua vez, esteve na quinta-feira, 21, com representantes da chinesa BYD (Build Your Dreams). Em um trocadilho ruim, a proposta da empresa parece ser mesmo um sonho: instalar o VLT no Eixo Anhanguera, com veículos elétricos, possibilidade de fornecimento de internet rápida para passageiros, etc.
Caiado demonstrou entusiasmo com a ideia de colocar nos trilhos uma promessa que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) nunca conseguiu tirar do papel. Porém, o atual governador não adiantou muitos detalhes, até porque a conversa com os chineses foi apenas embrionária - e um projeto desses, necessariamente passará por licitação.
Caso consiga construir o VLT, Caiado marcará seu nome na história. O Veículo Leve sobre Trilhos é, hoje, uma das melhores alternativas para o transporte coletivo. De quebra, seria possível revitalizar a Avenida Anhanguera.
Privatização
Em reunião recente com Iris, Caiado reforçou a ideia de privatizar o Eixo Anhanguera. Para isso, antes, tem de devolver a concessão da linha para a Prefeitura. A proposta reforça a impressão de que o governador não tem interesse em participar ativamente do transporte coletivo na Região Metropolitana da capital.
O democrata já propôs a saída do Governo da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC). A ideia é criticada, porque, sem o Governo do Estado, fica mais difícil pensar o transporte conjuntamente para toda a Região Metropolitana – e hoje é impensável isolar os municípios que a compõem.
Fariam bem, portanto, Caiado e Iris se se preocupassem mais com a questão da mobilidade em Goiânia – assim como os demais prefeitos da Região Metropolitana. Mas, enquanto Caiado demonstra querer distanciamento do assunto, Iris propõe sempre as mesmas soluções. Ao invés de se inspirar em soluções criativas da iniciativa privada (como os aplicativos de transporte individual, bicicletas e patinetes compartilhados, City Bus 2.0), o prefeito se prende às velhas “soluções” de sempre, como viadutos, obras e nada mais.
