Resultados do marcador: Opinião
Um dia o povo foi iludido e permitiu que este tomate podre permanecesse na prateleira junto com os demais e se passaram 14 anos
Ao contrário de outros políticos, o candidato do PSL não muda de posição e é contra o aborto e favorável a uma segurança pública mais dura contra os bandidos
Brunno Falcão* Nestas eleições marcadas pela polarização e pela agressividade, a pauta LGBT é utilizada por ambos os lados que seguem na disputa pela presidência da República para atacar um ao outro. De um lado, apontam o partido rival como promotor da homossexualidade e do assim chamado “kit gay”. Do outro, acusam o candidato concorrente de homofóbico e de estimular o ódio às minorias. Enquanto isso, os ânimos se exaltam e propostas reais sobre o grave problema da LGBTfobia no Brasil ficam de fora das discussões. Mas qual a importância de políticas públicas sobre o assunto? Comecemos do início. A LGBTfobia ocorre quando uma pessoa sofre algum tipo de discriminação, constrangimento ou qualquer tipo de violência por ser julgada lésbica, gay, bissexual, transgênero, travesti etc., mesmo que não seja, como no caso de pai e filho que foram brutalmente agredidos por um grupo de cerca de 20 pessoas, apenas por se abraçarem, no interior de São Paulo, em 2011. A fobia pode se manifestar de diversas formas, como, por exemplo, palavras ofensivas, diferença/recusa de tratamento, recusa de emprego, assédio moral, bulliyng, violência verbal e física em diversos graus, até o assassinato. No ano passado, segundo o relatório da organização não governamental Human Rights, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos recebeu 725 denúncias de violência, discriminação e outros abusos contra a população LGBT somente no primeiro semestre. Também em 2017, o Brasil bateu recorde: de acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), houve 445 mortes por LGBTfobia no país. O número representa uma vítima a cada 19 horas. [relacionadas artigos="141382,141543"] Ainda de acordo com o relatório 2017 do GGB, as mortes dos 445 LGBTs foram assim: 136 episódios envolveram o uso de armas de fogo, 111 foram com armas brancas, 58 foram suicídios, 32 ocorreram após espancamento e 22 foram mortos por asfixia. Há ainda registro de violências como o apedrejamento, degolamento e desfiguração do rosto. Esses dados alarmantes são prova da LGBTfobia que assola o País em todos os níveis, reforçando com sangue as relações de poder que identificam a heteronormatividade como regra que jamais deve ser quebrada. Mas por que os suicídios são considerados nas estimativas de morte por LGBTfobia? Um estudo realizado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, em 2012, mostrou que jovens gays são cinco vezes mais propensos a tentar o suicídio, quando comparado a jovens heterossexuais. O mesmo estudo também aponta que cerca 30% dos suicídios de jovens são cometidos por gays. A pesquisa da Universidade de Columbia concluiu que o convívio social é determinante: quando a família, a escola e outros ambientes em que o indivíduo esteve inserido receberam de forma natural sua orientação sexual, foram registrados menos casos de suicídio. Fica claro, assim, que não é a homossexualidade que leva ao suicídio, mas a maneira como ela é encarada pela sociedade e o convívio em ambientes opressores. Outro argumento comum para tentar descreditar os dados sobre LGBTfobia é o de que os crimes não passam de “briga de gay em boteco”. Aqui, tomo como exemplo o caso de João Donati, jovem de 18 anos que foi encontrado morto em um terreno baldio de Inhumas-GO, em 9 de setembro de 2014. A morte ganhou repercussão internacional, sendo tratada como mais um fruto da homofobia. Ao concluir o inquérito, o delegado responsável pelas investigações, Humberto Teófilo, afirmou que o lavrador Andrie Ferreira da Silva, de 20 anos, entrou em luta corporal com João porque não queria ser passivo durante a relação sexual que os dois mantiveram. Em seguida, Andrie preencheu a boca da vítima com sacolas plásticas. João morreu por asfixia. À polícia, Andrie negou ser gay ou ter ódio a homossexuais, mas que já havia se relacionado com outros homens. Esta é uma das piores faces da LGBTfobia: aquela que é internalizada e faz com que os próprios membros da comunidade neguem a livre expressão de suas sexualidades, por medo do preconceito e como modo de se auto afirmar numa sociedade estruturalmente LGBTfóbica, como é a brasileira. Fomos, todos, por meio de elementos sociais e culturais, criados para acreditar e reforçar que apenas as relações tradicionais entre os papéis de homem e mulher são válidas. Por outro lado, também fomos ensinados a negar e repudiar relações e/ou manifestações que fujam à “regra”. Isso tudo foi cristalizado por meio de representações midiáticas estereotipadas, que apenas reforçam essas relações de poder; e discursos perigosos, como o propagados mais comumente entre as camadas mais conservadoras da sociedade, que clamam coisas como “se vir dois homens se beijando na rua, vou bater”, ou que “o filho começa a ficar assim, meio gayzinho, leva um couro e muda o comportamento dele”, ou, ainda, que prefere “que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”. Discursos como esses reforçam o preconceito; o intensificam e validam. Especialmente quando partem de figuras representativas, como, por exemplo, um pai de família, um artista ou candidato à presidência, legitimam o preconceito implantado naqueles que são seus seguidores. As consequências são avassaladoras. Agressões que muitas vezes terminam em morte. E, de morte, já estamos cheios. Ao contrário do que afirma o texto “Quem está em pânico com Bolsonaro?”, publicado neste mesmo veículo, a LGBTfobia não é um mito. É uma realidade dolorosa para quem a vive. Agora, precisamos reconhecer o problema, que não é individual, mas coletivo e arraigado em nossa sociedade. A partir daí, discutir: o que fazer para evitar que mais pessoas, amparadas pela mesma Constituição que ainda nos rege, morram apenas por ser e amar diferente da maioria?
Brunno Falcão é jornalista, com MBA em Comunicação Empresarial e Gestão do Conteúdo Transmídia. Atualmente, trabalha como assessor de imprensa.
A humanidade jamais se livrará do retorno, ou da presença, da tendência de destruição que, neste momento em que vivemos, se assoma nas pesquisas eleitorais
Presidente dos Estados Unidos reclama de práticas que ele próprio adota
Modelo implantado pelo secretário municipal de Finanças colocou a casa em ordem e possibilitou acompanhamento das necessidades da população
Uma bomba explodiu na capital do Tocantins, Palmas, na manhã de sexta-feira, 3/9. A Polícia Civil amanheceu na captura de três vereadores e um suplente, além de vários servidores da Câmara Municipal e da Fundação Fundesportes. Os parlamentares são o ex-presidente da casa legislativa, Rogério Freitas (MDB), o atual presidente, Folha Filho (PSD), o vereador Major Negreiros (PSB) e o suplente Waldson da Agesp (PCd B). A segunda fase da operação foi realizada simultaneamente nas cidades de Goiânia, Fortaleza do Tabocão e Aparecida do Rio Negro. Há sérios indícios, entretanto, que muitos investigados sabiam que a operação ocorreria, uma vez que apenas o vereador Rogério Freitas foi detido. Os outros dois parlamentares já são considerados foragidos pela polícia. Segundo fontes, Folha Filho está em pré-campanha pelo interior do Tocantins e Major Negreiros está em viagem pelo Chile. Questiona-se como um dos mais importantes vereadores da base do PSB [Negreiros] estaria em uma viagem internacional faltando menos de 48 horas para a convenção partidária que indicará Amastha como candidato ao governo do Estado do Tocantins. [relacionadas artigos="132140"] Já Amastha também já havia sinalizado que sabia da operação policial. O ex-prefeito postou no Twitter às 16h22 de quinta-feira, 2: “Faltando apenas 72 horas para a nossa convenção tenho certeza que o governo tem a decisão tomada de inventar alguma ação, usando as instituições do Estado para prejudicar nossa candidatura. Senhores… Não cola mais. O Tocantins conhece vocês muito bem”. A “Operação Jogo Limpo” apura desvios na ordem de R$ 7 milhões na Fundação do Esporte e Lazer de Palmas (Fundesportes) na gestão de Carlos Amastha (PSB) à frente da Prefeitura de Palmas, ainda em 2014, em pleno processo eleitoral. Para a Polícia Civil, os recursos foram canalizados para campanhas eleitorais. Segundo o titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (DRACMA), delegado Guilherme Rocha Martins, o suposto esquema criminoso de desvio de verbas públicas através da realização de convênios entre entidades do terceiro setor e a Fundação de Esportes e Lazer de Palmas (Fundesportes) e a Secretaria de Governo e Relações Institucionais (SEAGRI) irrigou campanhas eleitorais dos políticos alvos da operação. Os contratos entre poder público e ONGs foram firmados em pleno ano eleitoral. “Já a comprovação de recursos ilícitos depositados em contas de cabos eleitorais e militantes políticos”, enfatizou a autoridade policial. Quando ainda exercia o cargo de Secretário de Segurança Pública, o pré-candidato ao governo do Estado, o ex-promotor de Justiça Cesar Simoni (PSL), criou, por portaria, a Dracma, visando punir condutas dessa natureza. Em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, ele declarou: “Essa operação da Polícia Civil não me surpreende, uma vez que sei o que ocorre nas administrações públicas e exatamente por isso, criei uma Delegacia Especializada para repreender tais ações criminosas. Agi assim exatamente por considerar que faltava esse tipo de combate ao crime organizado. A ação intensiva desses policiais constatou, mais uma vez, a existência de roubalheira do dinheiro público. Pressinto que, novamente, veremos o mandatário declarar publicamente que não sabia de nada ou tentar politizar a questão e isso me faz lembrar a história do Lula, que também era ‘inocente’. Espero, ansiosamente, que Polícia continue investigando e obtenha provas contra o verdadeiro culpado, quem de fato ficou com a maior fatia do bolo. Que essa operação policial sirva de conforto para aqueles que acreditam que o Brasil ainda viável. Ainda há soluções se fortalecermos as instituições sérias.” Toda essa história se assemelha ao caso de repercussão nacional envolvendo a Operação Lava Jato. Nela, todos os asseclas de Lula, tais como José Dirceu, José Genoíno, Antonio Palloci, entre outros, acabaram presos, exceto o próprio Luiz Inácio Lula da Silva, o qual sempre alegou que não sabia de nada, não havia autorizado nada, não tinha participado de nada. A história se repete em terras tocantíneas: a ampla maioria dos “parceiros” estão presos ou foragidos com prisão decretada, enquanto o verdadeiro beneficiário do esquema alega não ter nada com isso, se comporta como vítima e induz o eleitor mais incauto a acreditar que trata-se de um complô, "covardemente armado", pela Polícia Civil. Há muita água para passar debaixo dessa ponte até o dia 7 de outubro. É aguardar para conferir.
José Eliton* O amadurecimento da democracia fortaleceu a cidadania e fez surgir uma geração de brasileiros consciente de seus direitos e deveres e mais atenta à direção dada ao País por seus representantes políticos. As manifestações de junho de 2013 demarcaram essa mudança de posicionamento e as ruas foram inundadas pela expressão desse sentimento de mudança, pouco menos de 30 anos após o movimento das Diretas-Já. Se em 1984 e 1985 os brasileiros foram às ruas para reivindicar o restabelecimento do voto direto para a presidente da República, em 2013 os gritos de protesto pediam a revisão da representação e o restabelecimento da conexão perdida entre representantes e representados. Em outras palavras, mais ética, mais transparência e mais moralidade. Uma nova política. O forte desejo de mudança e restabelecimento de uma nova política esbarrou no maior processo de depuração ética e moral da história do Brasil. Não há dúvidas de que saímos maiores desses dois momentos, na verdade complementares. O esclarecimento dos fatos está contribuindo na tomada de decisões na definição dos seus representantes. A nova política surge desse novo conjunto de valores construídos a partir dessas reflexões e das luzes jogadas sobre a classe política. A mensagem e o aprendizado mais importante é a disposição para restabelecer a conexão direta com o cidadão, discutindo, diretamente com ele, o atendimento das demandas. Fazer do diálogo a ferramenta fundamental do entendimento. Numa sociedade plural, a disposição para o bom debate de ideias, com transparência, honestidade intelectual e tolerância não são mais peça de retórica. Têm de ser item de agenda, porque o cidadão deseja participar da tomada de decisões. Os governos não podem se isolar na arrogância de sua suposta sabedoria, porque os representados exigem que a representação seja compartilhada com todos e entre todos. Os espaços para este debate estão disponíveis e são os mais diversos, dos parlamentos às entidades de representação da sociedade civil, passando pelas mídias sociais e pelos veículos de comunicação. A nova política, portanto, requer uma nova espécie de contrato social, baseada no pressuposto de que as demandas são mutáveis e de que os cidadãos querem exercer seus direitos e garantias por inteiro.
José Eliton é governador de Goiás
Com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Cláudio Mascarenhas Brandão, evento pretende desenvolver debate profundo da atuação da Justiça do Trabalho
Ivan Oliveira de Grande Às crianças, é inevitável a recorrente pergunta: “o que você será quando crescer?”. Algumas defendem que almejam se formar como médicas, engenheiras ou advogadas; outras, respondem baseadas em uma ótica subjetiva e lúdica, comum às suas condições de indivíduos em desenvolvimento moral e psicológico, querendo ser viajantes do tempo, astronautas ou até mesmo ilusionistas. Não obstante o desejo de quem está em formação, as cidades parecem também ter em seu íntimo uma força motriz que as leva a ser algo (ou alguma coisa), no futuro.Goiânia, com seus 84 anos, ainda parece estar sob essa perspectiva. Suas contínuas e rápidas transformações urbanas parecem elucidar um forte desejo de ser (logo)algo ou alguém. Comparada à idade de uma metrópole como São Paulo, a capital goianiense, proporcionalmente, teria seus apenas 18 anos. Ainda está em fase adolescente, quase se tornando uma jovem adulta. Talvez por isso suas inconstâncias urbanas e os seus novos paradigmáticosideários tão evidentes. E o que esta cidade quer ser quando crescer? No momento de sua criação, pautando-se na ideia da mudança da antiga capital de Goiás – Vila Boa – a nova capital surgiu da necessidade de localizá-la de acordo com os interesses econômicos e sociais de todos os municípios goianos. Goiânia foi planejada e construída para ser a capital de Goiás, por iniciativa do político goiano Pedro Ludovico Teixeira, em consonância com a Marcha para o Oeste – estratégia desenvolvida no final dos anos 1930, pelo governo de Getúlio Vargas, para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste:enigmático e incógnito sertão a ser desbravado. Goiânia foi oficializada capital em 1937 e o estrangeirismo adotado através do estilo Art Déco inspirou a arquitetura;os primeiros prédios de Goiânia foram erguidos entre as décadas de 1940 e 1950. A configuração urbana da nova capital, de feição irregular, surgiu de modo contrário a como se tratava a paisagem urbana no período colonial. Anteriormente ao pensamento moderno, a concepção espacial dos largos das cidades coloniais brasileiras, tal qual a antiga capital do estado, tinha como princípio a valorização de um cenário urbano composto por pitorescos conjuntos arquitetônicos. Esteticamente tratados e de alta legibilidade, eles permeavam a paisagem das ruas do conjunto e das tradicionais praças coloniais, onde a fé era idealizadaatravés da materialização da arquitetura das catedrais. A cidade era o local de encontro. Para o novo plano urbanístico da capital, em negação ao passado colonial que se apoiava no traçado urbano híbrido (irregular e reticulado), Corrêa Lima adotou o partido da monumentalidade, condicionando o desenho do espaço aos prédios públicos de caráter administrativo, ao desenho das ruas e à altura dos edifícios, fazendo uso das técnicas do planejamento urbano modernista em voga naquele tempo. A nova cidade se montava como cenário alegórico de princípios estético-culturais europeus ou como um simulacro de uma nova vida que nem mesmo o cidadão sabia qual era, ou seria. Goiânia era vendida como a cidade de novas oportunidades, de enriquecimento rápido e de valorização galopante dos investimentos feitos na compra de lotes: a nova capital de Goiás recriava em si o passado do desbravamento das expedições Bandeirantes dos séculos XVIII e XIX rumo ao misterioso território sertanejo: era o eldorado reinventado do século XX através do sonho da modernidade. A lógica desse passado não tão distante parece perdurar no inconsciente coletivo da cidade, na sua vontade de ser sempre nova. A almejada modernidade (histórica do momento de sua criação) atualmente se vê traduzida nas construções em altura que compõe adensamentos incongruentes com os traçados de circulação da cidade, ainda pioneiros. Hoje, a modernidade está em ocupar ou possuir os superpostos (e valorosos) solos criados rumo ao infinito: a cidade se orgulha em ter o edifício mais alto do país, o Orion Bussiness and Health Complex, de difícil pronúncia e de brutal impacto na paisagem da cidade devido aos seus 184,43 metros de altura. Jan Gehl, urbanista dinamarquês, observa com desconfiança esse modelo internacionalmente reconhecido. Mais que edifícios, esses monumentos podem ser apreciados à distância por quem passa por eles em velocidade, dentro de um carro. E aescala que Gehl defende é a que valorize espaços menores, praças e fachadas com detalhes que as pessoas podem observar quando andam a pé. E a cidade é composta pelo dinamismo e vitalidades sociais resultantes da interação entre as características morfológicas (geométricas e topológicas) e a maneira como as pessoas interagem no espaço. Nela, o solo é o espaço mais valoroso da reprodução social. Parece que a Goiânia moderna de hoje acontece fora de si, a metros do chão. Gostaria de ser Nova York, ou talvez, a Los Angeles pós-futurista de Riddley Scott, em Blade Runner: umagigantesca megalópole de torres altamente tecnológicas que contrastam com uma outra cidade no nível do chão, onde ocorre a disputa pela sobrevivência? Goiânia pós-moderna exprime os extremos de uma sociedade de alta-tecnologia convivendo com as disputas entre velhas e novas estruturas urbanas; e observo a cidade, escrevendo do alto do 27⁰ andar de uma dessas novas estruturas. Gostaria de poder estar lá em baixo, na cidade real.
Ivan Oliveira de Grande é doutorando em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília.
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Foto: Reprodução[/caption]
Mulher do senador Ronaldo Caiado, a baiana Gracinha Caiado tem participação ativa na pré-campanha a governador do marido. A opinião dela tem peso na tomada das decisões estratégicas da campanha.
O Iraque, a Líbia ou a Palestina são uma lição de democracia, porque aprender o que convém fazer passa pelo entendimento do que não se deve fazer
Quando algo polêmico está acontecendo na política presidencial, nada melhor do que promover um agrado aos cidadãos, o reajuste mais recente do Bolsa Família é um ótimo exemplo disso
Minha atuação no Congresso incomodava a banda podre da política, cujo braço midiático fraudou áudios e os divulgou para minar meu prestígio com a população
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Superintendente executivo de Ciência e Tecnologia da SED, Danilo Ferreira Gomes[/caption]
Por Danilo Ferreira Gomes
Sérgio Antônio Cardoso de Queiroz, Sérgio Cardoso ou Sérgião... Pai de família, extremamente profissional e amigo de todos. Bacharel em Direito, secretário de Estado e bancário licenciado.
Ou, simplesmente como está em seu próprio perfil no Twitter, esposo da Vânia, pai da Amanda e do Paulo Sérgio. Vânia é uma mãe fantástica e exemplar servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Amanda cursa Arquitetura e Paulo Sérgio, engenheiro formado pela UNB, tem mestrado pela Universidade de Massachusetts (EUA) e hoje vive e trabalha em Nova York, além de falar, com fluência, cinco idiomas. Ressalto: a família é o retrato do próprio sucesso.
Sérgio nasceu e cresceu em Guapó. Foi o vereador mais jovem daquela cidade e até hoje o mais bem votado. Ao entrar na vida política, foi descoberto pelo então governador Henrique Santillo, de quem foi assessor. Ali conheceu Marconi Perillo, jovem aguerrido e destemido, que iniciava sua jornada no PMDB Jovem.
Nesta mesma época se torna funcionário do extinto BEG e conhece sua futura esposa, irmã de Marconi. Se apaixonam, namoram e até hoje mantêm um casamento onde a felicidade e o companheirismo se fazem sempre presente.
No rompimento entre Henrique Santillo e Iris Rezende, Sérgio se posiciona do lado dos goianos e paga um preço por isso. Como gerente do BEG, foi transferido de agências e de cidades praticamente com a mesma frequência com que Iris pagava o salário dos servidores públicos: de três em três meses.
Paralelamente à sua vida de bancário, na vida política ele continua a acompanha seu mentor Santillo e seu cunhado Marconi que, numa trajetória ascendente, em oito anos salta de deputado estadual de oposição para governador nas eleições de 1998.
Com a privatização do BEG, Sérgio se torna funcionário do Banco Itaú ao mesmo tempo em que é convidado por Marconi para assessorá-lo já a partir de janeiro de 99.
E os números estão aí para todos verem: nos últimos 20 anos Goiás saiu do completo ostracismo para destaque nacional. Multiplicamos por 10 o PIB de nosso Estado. Saltamos da 16ª economia em 1999 para a 9ª economia do país atualmente. Acertadamente, tudo isso é resultado da indiscutível liderança do governador e de sua sabedoria em compor todas suas equipes. Nos bastidores, Sérgio foi imprescindível para todos estes e outros importantes resultados.
Lideranças políticas e empresariais, vereadores, prefeitos, deputados e senadores. Sérgio conhece a todos nominalmente ao mesmo tempo em que é reconhecido por eles.
É fato que a máquina pública gira pela engrenagem daqueles que flutuam entre o técnico e político. Sérgio é um exemplo deste perfil. Inúmeras obras em todo Estado decisivamente são uma realidade por esta posição que ele ocupa.
O político representa e sente as demandas de cada região e as leva à administração pública. Com a máquina burocrática, alguns gargalos são naturais. Neste contexto de monitoramento e resolução de demandas, a Secretaria de Articulação Política, que Sérgio comanda, se tornou ponto estratégico para o Governo do Estado.
Atualmente ele está na coordenação do Programa “Goiás na Frente” que conta com obras em quase todos municípios de nosso Estado. Processos de toda ordem são ali analisados e validados para que, em seguida, os convênios sejam celebrados. Por isso 80% das obras já estão sendo concluídas.
Experiente, Sérgio foi mais que testado e está aprovado para qualquer novo desafio na administração pública. E não por acaso conta com apoio irrestrito de todos que o conhecem e que sabem da sua capacidade.
Danilo Ferreira Gomes é Superintendente Executivo de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Governo de Goiás.
