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O festival foi um dos primeiros alvos do ataque contra Israel, na manhã de 7 de outubro

Publicações de rua são jornais e revistas que se dedicam ao combate da desigualdade social de forma direta, utilizando a comunicação e a cultura como ferramentas. No termo original, Street Papers, são produzidas e/ou vendidas por pessoas em situação de rua. O projeto, iniciado em 1989, desde o início faz referência a veículos de comunicação que servem como forma de enfrentamento ao desemprego e contribuem na geração de renda para pessoas extremamente vulneráveis, em alguns países são imigrantes ou refugiados da guerra.
Esses veículos não possuem as mesmas linhas editoriais, nem fontes de recurso, ou organização interna. Entretanto, eles se apoiam e compartilham matérias e informações para o uso dos demais membros do grupo, a partir da rede internacional de publicações de rua (INSP). A organização internacional está presente em mais de 30 países ao redor do mundo; e são atualmente 86 publicações de rua ativas e filiadas na rede. Para ser considerado uma publicação de rua é necessário que pelo menos 50% do valor de capa fique diretamente para o vendedor no momento da venda.
No cenário brasileiro, entre os anos de 2021 e 2022, houve um aumento de 16% no número de pessoas em situação de rua. Entre as cidades do país, quatro capitais lideram esse ranking: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. Dentre estas cidades, apenas Belo Horizonte não possui a iniciativa das publicações de rua. Um estudo recente se propôs a falar sobre a presença das publicações de rua no Brasil, hoje existem quatro nomes que se destacam em cinco cidades diferentes do país.

A revista Ocas é bimestral, localizada em São Paulo, e conta com diagramação e fotografia profissionais, além de escritos jornalísticos. Entretanto, eles também reservam um espaço da revista para produções literárias ou artísticas dos seus vendedores. O projeto existe desde 2002 e já esteve também no Rio de Janeiro.

Boca de Rua é um jornal em formato de publicação de rua que existe em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, desde 2000, sendo o mais antigo do Brasil. Ele se destaca por não apenas ser vendido por pessoas em situação de rua, mas também produzido por elas. E Aurora da Rua é a publicação de rua nordestina, localizada em Salvador, na Bahia, desde 2007.

A mais nova entre as “irmãs” é a Revista Traços, que se destaca por ter um editorial completamente focado na cultura de cada Estado em que se encontra. Hoje, Rio de Janeiro e Distrito Federal tem revistas distintas, com versão digital e física, cada versão conta com uma sessão dedicada para um tipo de arte: música, visuais, conto, poesia, gastronomia. Além das histórias contadas, de artistas locais e vendedores.

Inclusive, outra informação interessante sobre a Revista Traços é o processo de ressignificação social que seus vendedores passam. Começa por não chamá-los de vendedores, eles são os Porta-Vozes da Cultura. Mensalmente se encontram para conhecer a nova edição, fazem a leitura da revista, escutam a partir dos jornalistas sobre o processo de construção das matérias e isso os capacita, não apenas despejando conhecimentos, mas também aprimora a interpretação de texto e autoconfiança.
A iniciativa funciona de modo que além da geração de emprego, essas pessoas possam receber uma profissionalização adequada, se adaptem e reinsiram na sociedade. Geralmente, como acontece na Revista Traços, com ajuda de uma equipe social, composta por psicólogos e assistentes sociais, essas pessoas são capazes de alcançar autonomia e passam a escolher as próprias metas de vida e construí-las, seja o reestabelecimento de vínculos familiares ou dar prosseguimento aos estudos, por exemplo.
Estudos de 2014 apontam que as publicações de rua chegaram a ter 140 veículos, a redução dos números para 86 se deve à dificuldade de se estabelecer financeiramente que essas instituições enfrentam. Porém, durante o mesmo período em que a atividade parece desacelerar globalmente, o cenário brasileiro expande. A Revista Traços, por exemplo, surge no Distrito Federal em 2015 e ainda expande suas atividades para o Rio de Janeiro em 2021.

Projetos de lei, como o aprovado essa semana pela deputada Erika Hilton, que trata das pessoas em situação de rua, são necessários e admiráveis. Entretanto, serão utópicos se não apoiarem projetos e ideias já estruturadas e existentes, que funcionam globalmente há mais de 30 anos.
*A pesquisa citada no artigo referente aos Street Papers foi realizada pela repórter Bárbara Noleto
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Governador goiano ainda tratou sobre a estruturação de uma linha aérea entre Brasil e Líbano e a ampliação das relações comerciais entre os dois países

Durante seminário, governador falou sobre potencialidades de Goiás a autoridades e ministros libaneses
[caption id="attachment_88747" align="alignright" width="620"] Marconi em entrevista à TV libanesa ANB, uma das maiores do país | Divulgação[/caption]
O governador Marconi Perillo (PSDB) foi recebido em Beirute, neste final de semana, por empresários e autoridades do Líbano em seminário de negócios em que apresentou as potencialidades e perspectivas de investimentos da economia de Goiás. Da reunião, realizada no Royal Hotel, participaram, entre mais de 100 representantes do governo, do parlamento e de companhias libaneses, o ministro da Defesa, Yaacoub El Saraf, e o chairman da General Mediterranean Holding (GMH), Nadhmi Auchi, presidente de conglomerado de mais 120 empresas instaladas ao redor do mundo.
Durante o encontro, Marconi foi citado como líder político de uma das principais economias do Brasil e possível candidato a presidente da República em 2018. O governador também recebeu os agradecimentos das autoridades e empresários libeneses por sua relação de amizade com a comunidade da nação que vive em Goiás -- o Estado tem uma das maiores populações de libaneses e descendentes do Brasil.
Na plateia estavam os ministros Yaacoub El Saraf (Defesa), Michel Faraon (Planejamento) e Nicolas Tweini; o comandante-geral do Exército do Líbano, Jean Kahwaji, e o Inspetor-Geral do Exército Samir El Hage; o deputado federal pelo país Ibraim Kanaan; e os ex-ministros de Estado Mohammad Zoghbi, Adnan Al Kassar e Ali Abdallah - além de empresários de diversos setores do País.
Acompanharam o governador o embaixador do Brasil no Líbano, Jorge Kadri, a primeira-dama Valéria Perillo, o secretário de Assuntos Internacionais, Isanulfo Cordeiro, o vice-presidente da Saneago, Elie Chidiac, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves, o empresário José Augusto, o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, e o jornalista João Bosco Bittencourt.
As medidas econômicas e na área fiscal adotadas pelo governador para conter os efeitos da crise econômica nacional sobre as contas do governo de Goiás, mencionadas por empresários locais com intercâmbio comercial com o Brasil, levaram Marconi a ser mencionado no evento como nome cotado para a disputa para o Palácio do Planalto em 2018.
A imprensa local indagou o governador sobre a disputa presidencial durante o evento. Marconi afirmou ficar honrado com a lembrança, mas disse estar focado na administração, na aceleração do crescimento da economia goiana e na melhoria dos serviços públicos. "A eleição presidencial é no ano que vem. Até lá, todos nós temos muito a fazer por nossos Estados e pelo Brasil", disse à emissora de TV libanesa ANB, uma das maiores do país.
O chairman da General Mediterranean Holding (GMH), Nadhmi Auchi, discursou representando a plateia de empresários e afirmou que o governador Marconi Perillo lidera uma das economias mais robustas e arrojadas do Brasil, em pleno crescimento e com grandes oportunidades e potencial para novos investimentos. Auchi disse que Marconi não tem medido esforços para diversificar a economia de Goiás, com especial atenção à industrialização e em prol da promoção da inovação científica e tecnológica.
Representando o governo do Líbano, o ministro da Defesa, Yaacoub El Saraf, agradeceu a presença de Marconi e da delegação de Goiás e afirmou que a nação é amiga do Brasil não apenas em função das relações culturais entre os dois países mantidas através da comunidade libanesa, mas pelo espírito de crescimento econômico e humano, que, segundo ele, une os dois países.
"Comunidade libanesa nos ajuda a levar Goiás para frente"
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No sábado, 4 de março, o governador Marconi vai se encontrar com o presidente do Líbano, Michel Aoun

Integrante da comitiva goiana no Oriente Médio, presidente da Assembleia destacou que governo estadual está aberto a investimentos estrangeiros
Presença do governador em rodadas de negócios no exterior fortalece as negociações e aumenta as chances de sucesso em parcerias, avaliam empresários goianos O governador Marconi Perillo (PSDB) desembarcou no início desta semana na América da Norte, onde lidera missão internacional, no Canadá e Estados Unidos. A comitiva participa de quatro seminários, seguidos de rodadas de negócios com empresários, além de inúmeras reuniões. As áreas de Saúde, Inovação, Ciência e Tecnologia são destaques. A missão segue até o dia 29 de setembro, com um trabalho forte para aumentar a relação comercial com esses países. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves, avalia que a presença do governador confere maior segurança para a prospecção de negócios. “Não temos dúvida de que a presença do líder máximo do nosso Estado é um fator que aumenta as chances do negócio dar certo”, diz. Já o presidente Sindicato da Indústria da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás (Sindicel), Célio Eustáquio de Moura, explica que as rodadas de reuniões no exterior são importantes para o setor produtivo goiano: “Nós, empresários, mostramos que temos condições de ampliar os negócios; e o Estado com a futura captação de impostos e incentivos que são importantes para alavancar os negócios de qualquer empresa." Segundo ele, além de divulgar as potencialidades do Estado, essas missões servem para mostrar que Goiás é um Estado viável e preparado para receber investimentos, empreendimentos e parcerias dos mais diferentes segmentos. “Estamos aqui mostrando que temos empresários bem sucedidos, capazes de oferecer uma cooperação a empresas internacionais. O fruto disso será colhido a médio prazo”, afirma. Acompanham o governador o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela; o secretário de Assuntos Internacionais, Isanulfo Cordeiro; o presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), Heribaldo Egídio; o presidente da Fieg, Pedro Alves; e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás (Sindicel), Célio Eustáquio de Moura. Comércio bilateral As relações comerciais entre Goiás e Canadá estão em ascensão, com perspectiva de maiores incrementos para os próximos anos. A constatação é da equipe de Comércio Exterior do Governo de Goiás, com base na análise das transações recentes entre o Estado e o país da América do Norte. Apenas entre janeiro e agosto deste ano, produtores goianos já venderam para empresas canadenses 2,5 vezes mais do que todo o ano de 2015. A missão comercial liderada pelo governador Marconi Perillo tem por objetivo estreitar ainda mais esses laços comerciais para se alcançar o equilíbrio comercial a médio prazo, já que Goiás ainda importa mais do que vende para o Canadá. Em 2016, as exportações goianas para empresas canadenses somaram 34,7 milhões de dólares. No ano passado, foram 13 milhões de dólares. Os principais produtos vendidos: ouro, ferro e açúcar. Em contrapartida, Goiás importou neste ano 70 milhões de dólares e, no ano passado, 91 milhões de dólares de, principalmente, insumo farmacêuticos e peças de automóveis. "Há uma tendência de crescimento nos próximos anos das exportações de Goiás para o Canadá, justamente pelo maior interesse dos canadenses pela qualidade dos minérios e açúcar produzidos em Goiás e pelo trabalho de aproximação que vem sendo realizado. O governador Marconi Perillo acerta ao estreitar os laços comerciais, para incentivar o aumento das vendas e, com isso, gerar maiores divisas para o Estado", avalia o superintendente de Comércio Exterior do governo de Goiás, William O'Dwyer.

Segundo o governador, apesar do atraso causado por ações de cunho populista, Brasil está preparado para trilhar um novo caminho

Músicos e artistas plásticos goianos poderão se apresentar no Canadá. Goiás também receberá artistas canadenses

Ministro da Saúde, Gaétan Barrete afirmou que a província tem interesse em conhecer melhor a experiência vivida por Goiás

Em mesa de discussão política e econômica, o governador falou sobre a importância de se retomar a revisão de pontos estruturantes para superar crise